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Cartilha PAIF
Cartilha PAIF
CADERNO DE
ORIENTAÇÕES
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Brasília, 2016
Secretaria Nacional de Assistência Social - SNAS 1 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Presidente da República Federativa do Brasil
Dilma Vana Rousseff
COORDENAÇÃO
Secretaria Nacional de Assistência Social
Departamento de Proteção Social Básica
Coordenação-Geral de Serviços Socioassistenciais às Famílias
(servicossocioassistenciais@mds.gov.br)
Coordenação-Geral de Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
(servicosdeconvivencia@mds.gov.br)
ELABORAÇÃO
Redação
Aline Guedes da Costa
Carolina de Souza Leal
Cristiana Gonçalves de Oliveira
Ester Serra Aragão Carneiro
Fabiane Macedo Borges
Fernanda Scalzavara
Júlia Simões Zamboni
Késsia Oliveira da Silva
Maria Carolina Pereira Alves
Mariana Lelis Moreira Catarina
Márcia Pádua Viana
Michelly Eustáquia do Carmo
Natalia Isis Leite Soares
Paula Oliveira Lima
Solange do Nascimento Lisboa
Raissa Santos Oliveira
Supervisão
Maria Helena Souza Tavares
Liliane Neves do Carmo
Supervisão Final
Léa Lúcia Cecílio Braga
SUMÁRIO
1 | APRESENTAÇÃO 4
4 | CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
1
APRESENTAÇÃO
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O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) e o Serviço
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) são os serviços
que, juntamente com o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio
para pessoas com deficiência e idosas, os programas, os projetos e os
benefícios socioassistenciais, materializam as ações da proteção social
básica da Política de Assistência Social.
Com esse intuito, o material está estruturado em dois eixos: a gestão territorial
e a execução dos serviços.
Já no que diz respeito à execução dos serviços, foi dada ênfase nas
especificidades de cada um e, sobretudo, no que os difere.
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2
A GESTÃO TERRITORIAL NO
PROCESSO DE ARTICULAÇÃO
ENTRE OS SERVIÇOS
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As ações de proteção social básica organizam-se em torno do Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS), uma unidade pública estatal e
descentralizada da Política de Assistência Social. Cabem aos CRAS duas
funções exclusivas: gestão territorial e execução do PAIF.
1. É importante esclarecer que família referenciada é a unidade de medida de famílias que vivem em territórios vulneráveis e são elegí-
veis ao atendimento ofertado no CRAS instalado nessas localidades (MDS, Norma Operacional Básica do SUAS, 2005). Quando falamos de
referência nos referimos ao trânsito do nível de menor complexidade para o de maior complexidade, ou seja, do encaminhamento feito
pelo CRAS a qualquer serviço socioassistencial ou a outra política setorial no seu território de abrangência. (MDS, Orientações Técnicas
do CRAS, 2009). Já a contrarreferência refere-se ao trânsito do nível de maior complexidade para o de menor complexidade, por exemplo,
os encaminhamentos feitos pelo CREAS ou por outro serviço setorial ao CRAS (MDS, Orientações Técnicas do CRAS, 2009).
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Nota-se, assim, a necessidade do referenciamento, especialmente dos serviços
executados de forma indireta, ou seja, por entidades e organizações de
assistência social.
CRAS CENTRO DE
CONVIVÊNCIA
REFERENCIAMENTO
PAIF SCFV
Compromissos, informações,
fluxos e procedimentos
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Ao coordenador do CRAS, que é responsável pela articulação da rede de
serviços de proteção social básica local, cabe:
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e usuários. Nesse sentido, é preciso ter em mente os princípios éticos para os
trabalhadores da assistência social elencados na NOB/SUAS RH (MDS, 2011,
p. 21-23), entre os quais destaca-se “a proteção à privacidade dos usuários,
observado o sigilo profissional, preservando sua privacidade e opção e
resgatando sua história de vida real”.
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3
A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
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De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais
(Resolução CNAS nº 109/2009), o PAIF consiste no trabalho social com
famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função
protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu
acesso a direitos e o usufruto deles e contribuir na melhoria de sua qualidade
de vida. O trabalho social continuado do PAIF deve utilizar ações nas áreas
culturais para o cumprimento de seus objetivos, de modo a ampliar o universo
informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço.
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“Oficinas com Famílias”2 e as “Ações Comunitárias”3 suscitam a reflexão sobre
vulnerabilidades, riscos ou potencialidades das famílias e agregam diferentes
grupos do território a partir do estabelecimento de um objetivo comum, essas
ações passam a contribuir significativamente para o desenvolvimento de
projetos coletivos e o protagonismo da comunidade.
2. As oficinas com famílias têm por intuito suscitar reflexão sobre um tema de interesse das famílias, sobre vulnerabilidades e riscos, ou
potencialidades, identificados no território, contribuindo para o alcance de aquisições, em especial, o fortalecimento dos laços comuni-
tários, o acesso a direitos, o protagonismo, a participação social e a prevenção a riscos. (Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2)
3. São ações de caráter coletivo, voltadas para a dinamização das relações no território. Possuem escopo maior que as oficinas com
famílias, por mobilizar um número maior de participantes, e devem agregar diferentes grupos do território a partir do estabelecimento
de um objetivo comum. (Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2)
4. PAIF e PAEFI têm funções distintas, mas devem dialogar e interagir na perpectiva do fortalecimento de vínculos familiares e comuni-
tários e da superação dos ciclos de violação de direitos.
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A formação dos grupos deve respeitar as necessidades dos participantes,
levando em consideração as especificidades do seu ciclo de vida.
Dessa maneira, no serviço podem ser organizados grupos de crianças,
de adolescentes, de jovens, de adultos e de pessoas idosas, a depender
da demanda do município ou Distrito Federal (DF). É importante que a
composição desses grupos preserve a diversidade existente no âmbito
das relações sociais cotidianas, assegurando a participação de usuários de
diferentes raças/etnias, gêneros, entre outros, além de garantir a participação
das pessoas com deficiência. Vale esclarecer que a observância aos ciclos de
vida dos usuários para a formação dos grupos não impede a realização de
ações intergeracionais, quando assim for necessário.
5. A Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais apresenta orientação sobre o período de funcionamento do SCFV podendo
variar de acordo com a faixa etária e as atividades realizadas.
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considerem os eixos norteadores do serviço - convivência social, direito de ser
e participação -, a fim de que efetivamente criem situações desafiadoras para
os usuários e os estimulem, bem como os orientem, a construir e reconstruir
as suas histórias e vivências individuais e coletivas.
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aprendizado e ensino de forma igualitária: estratégia que permite
construir, nas relações, lugares de autoridade para determinadas
questões, desconstruindo a perspectiva de autoridade por hierarquias
previamente definidas;
reconhecimento e nomeação das emoções nas situações vividas:
estratégia que permite aprender e ter domínio sobre os sentimentos
e afetações, de modo a enfrentar situações que disparam sentimentos
intensos e negativos em indivíduos ou grupos;
reconhecimento e admiração da diferença: estratégia que permite
exercitar situações protegidas em que as desigualdades e diversidades
podem ser analisadas e problematizadas, permitindo que características,
condições e escolhas sejam tomados em sua raiz de diferença e não a
partir de um juízo de valor hegemônico.
Os encontros dos grupos do SCFV devem criar oportunidades para que os
usuários vivenciem as experiências anteriormente mencionadas. Isso pode ser
efetivado mediante variadas ações. Entre elas, as oficinas, que consistem na
realização de atividades de esporte, lazer, arte e cultura no âmbito do grupo
do SCFV. Essas atividades podem ser resultado, inclusive, de articulações
intersetoriais no âmbito municipal. Porém, vale destacar que as oficinas, bem
como as palestras e as confraternizações eventuais, por si só, não constituem
o SCFV, são estratégias para tornar os encontros dos grupos atrativos e, com
isso, dialogar com o planejamento do percurso, os temas transversais e os
objetivos a serem alcançados nos grupos.
PAIF SCFV
Acolhida Grupos
Ações Oficinas
Particularizadas com Famílias Ações
Oficinas Comunitárias
Ações
Encaminhamentos
Comunitárias
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É importante destacar, a partir da ilustração do quadro, que o PAIF dispõe
de ações de caráter individual e coletivo, por isso, é necessário que haja uma
sinergia entre essas duas dimensões, caso contrário, há um risco de reduzir
o serviço apenas a atendimentos individualizados, em que as atividades
cadastrais e de encaminhamentos se sobreponham aos espaços coletivos.
Assim como o PAIF prevê ações em direção à coletivização das demandas
das famílias atendidas, fundamentado no entendimento de que as questões
vivenciadas por uma família podem ser a de tantas outras que vivem no
território de abrangência do CRAS, o SCFV também desenvolve ações
nessa perspectiva. A organização do serviço em grupos também responde à
necessidade de entender a família e o território como lócus de reprodução de
desproteções e vulnerabilidades similares.
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Oficinas com famílias (PAIF)
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V - Quem pode Recomenda-se que das oficinas com famílias
participar? participem os responsáveis familiares, podendo
contemplar outros membros que não desempenham
essa função, de modo a torná-las mais heterogêneas
e diversificar os pontos de vista sobre os temas
discutidos, enriquecendo a troca de vivências e
possibilitando aos participantes o exercício de
convivência, diálogo e reflexão.
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Grupos (SCFV)
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IV - Como os Nos grupos do SCFV, são desenvolvidas atividades
grupos são planejadas, que consideram as especificidades
organizados? relacionadas aos ciclos de vida dos usuários, bem
como as suas potencialidades, as vulnerabilidades
e os riscos sociais presentes no território.
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Conforme apresentado, as Oficinas com Famílias são desenvolvidas no âmbito
do PAIF, possuem caráter coletivo e devem ser realizadas de acordo com
os objetivos desse serviço. Consistem em uma importante estratégia para
“coletivizar as demandas” do território, pois visam trabalhar questões que
afetam a dinâmica familiar e comunitária das famílias que acessam o serviço.
Para planejar e realizar essa ação, a equipe precisa articular as oficinas às
demais ações do PAIF. As demandas identificadas no processo de acolhida (no
CRAS e no domicílio), nos atendimentos individuais, nas ações comunitárias,
inclusive no deslocamento dentro do território, são também reflexos de uma
vivência coletiva, ou seja, que perpassam aspectos culturais, relacionais, entre
outros. As expressões do território se apresentam em cada uma dessas ações.
Portanto, cabe à equipe de referência traduzir essa realidade e trabalhá-la
numa perspectiva coletiva, de modo a suscitar processos de transformações
a partir da participação dos usuários.
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Em relação às informações apresentadas sobre os participantes do PAIF e
do SCFV, destacamos, em relação aos usuários do SCFV, que a Resolução
CNAS nº 1/2013 elenca crianças, adolescentes e idosos que vivenciam
algumas situações de risco social como prioritários6 para o atendimento.
Ao fazer o encaminhamento de um usuário para o SCFV, as equipes de
referência do PAIF e/ou do PAEFI devem indicar a situação de risco que
o trouxe até o atendimento Socioassistencial, assumindo a responsabilidade
pelo acompanhamento familiar. No caso das equipes de referência do PAEFI/
CREAS, o encaminhamento deve der feito ao PAIF/CRAS, respeitando
a matricialidade sociofamiliar, o fluxo no SUAS, a referência e a gestão no
território desta Unidade.
Atenção!
É importante ressaltar que as práticas religiosas não devem ser
inseridas na execução dos serviços socioassistenciais. É necessário
garantir a laicidade na oferta dos serviços socioassistenciais em todas
as regiões do Brasil, independentemente da crença dos orientadores
sociais e técnicos de referência do CRAS. Com vistas a respeitar a
individualidade dos participantes, cuidado especial deve ser tomado em
relação às propostas de orações, cânticos, entre outras manifestações,
quando vindas dos usuários. Ou seja, o método do trabalho social
com famílias não pode basear-se em práticas religiosas, sob pena de
desrespeitar a liberdade religiosa dos sujeitos e causar perdas na dimensão
ética do serviço. Inclusive, a diversidade religiosa pode ser uma questão
importante a ser discutida nas ações dos serviços.
6. De acordo com a Resolução CNAS nº 1/2013, art. 3º: em situação de isolamento; trabalho infantil; vivência de violência e/ou ne-
gligência; fora da escola ou com defasagem escolar superior a dois anos; em situação de acolhimento; em cumprimento de medida
socioeducativa em meio aberto; egressos de medidas socioeducativas; situação de abuso e/ou exploração sexual; com medidas de
proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA; crianças em adolescentes em situação de rua; vulnerabilidade que diz respei-
to às pessoas com deficiência.
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3.1.2 Oficina no SCFV
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3.1.3 Equipes de Referência
7. “Ratifica e reconhece as ocupações e as áreas de ocupações profissionais de ensino médio e fundamental do Sistema Único de Assis-
tência Social – SUAS, em consonância com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS”.
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A seguir, algumas das atribuições da equipe do SCFV, a fim de ilustrar a
execução do serviço e suas peculiariadades.
7. “Ratifica e reconhece as ocupações e as áreas de ocupações profissionais de ensino médio e fundamental do Sistema Único de Assis-
tência Social – SUAS, em consonância com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS”.
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assessorar as unidades que desenvolvem o SCFV
no território;
assessorar o(s) orientador(es) social(ais) do
SCFV;
acompanhar o desenvolvimento dos grupos
existentes nas unidades ofertantes do serviço,
acessando relatórios, participando em reuniões
de planejamento, avaliação, etc.;
manter registro do planejamento do SCFV no
CRAS;
avaliar, com as famílias, os resultados e impactos
do SCFV.
garantir que as informações sobre a oferta do
SCFV estejam sempre atualizadas no SISC e
utilizá-las como subsídios para a organização e
planejamento do serviço.
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Orientador social ou educador social (SCFV)
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3.1.4 Unidades executoras
O SCFV, por sua vez, pode ser ofertado no CRAS, quando isso não suscitar
concorrência do espaço físico com as atividades do PAIF, ou nos Centros
de Convivência. Estes podem ser unidades públicas e/ou entidades ou
organizações de assistência social. Quando o SCFV é executado no próprio
CRAS ou em Centros de Convivência da Administração Pública, diz-se que
a execução do serviço é direta; quando são os Centros de Convivência
vinculados a entidades ou organizações de assistência social que ofertam o
serviço, diz-se que a sua execução é indireta.
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Unidade executora do PAIF
9. Portaria MDS n° 303, de 8 de novembro de 2011, estabelece o cofinanciamento dos serviços de proteção social básica e ações executa-
dos por equipe volante do Centro de Referência de Assistência Social ((CRAS) por meio do Piso Básico Variável.
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3.1.5 Fluxo de encaminhamentos de usuários
A oferta dos serviços de proteção social básica tem o CRAS como porta de
entrada para os três serviços que estão na Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109/2009). O CRAS é a referência
para o cidadão acessar a rede socioassistencial. Veja, a seguir, o fluxo de
organização da PSB.
CRAS
PSB no
PAIF SCFV
Domicílio
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Para ilustrar a articulação entre PAIF e SCFV, formas de acesso a estes
serviços e as ações realizadas por ambos, segue o fluxograma de atendimento
às famílias no PAIF:
CRAS
PAIF
Estudo social
Acompanhamento Atendimento
Acompanhamento Acompanhamento
Ações do PAIF
particularizado em grupo
Ações
particularizadas
Intervenção Intervenção em
particularizada grupo de famílias
Ações
Mediações comunitárias
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Este é o fluxo de encaminhamentos para o SCFV:
CREAS CRAS
Trabalho social
com famílias
PAEFI PAIF
SCFV
Unidade Executora
Legenda
Referenciamento ao CRAS:
Serviço
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4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Conforme apresentado ao longo do documento, a proteção social
prestada pela assistência social deve ser ofertada com base nos princípios
de organização do SUAS e conforme as seguranças a serem afiançadas.
À proteção social básica cabe garantir as seguranças de acolhida, convívio
familiar e comunitário, desenvolvimento da autonomia renda e sobrevivência
e promover os princípios da organização do SUAS em caráter preventivo, ou
seja, deve ocupar-se do fortalecimento de vínculos, de promover aquisições
e de desenvolver as potencialidades dos usuários.
Bom trabalho!
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