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Comunicação cerebral

Conexões aferenciais e eferenciais

Feixe de Fibras de interação cerebral


1. Estria longitudinal medial 9. Trato mamilotalámico
2. Estria longitudinal lateral 10. Via amigdala ventral fugaz
3. Estria medular talámica e Comissura 11. …
habenular
12. Corpo caloso
4. Comissura anterior
13. Estria terminal
5. Lamina terminal
14. Comissura posterior
6. Cingulo
15. Fibras em feixes associados ao
7. Fórnix hipotálamo
8. Ansa e fasciculo lenticular 16. Conexões com o núcleo lentiforme

1 /2 - Estria longitudinal medial e Estria longitudinal lateral


O corpo caloso
apresenta uma fina
camada de matéria
cinzenta que reveste a
superfície superior
chamada de o
indusium griseum.
Dentro do
indusium griseum estão
encaixadas dois feixes
de fibras longitudinais
chamadas de estrias
longitudinais medial e
lateral.
Nota: as estrias estão ao nível do corpo caloso e conectam os 2 hemisférios cerebrais.
Estas estrias têm também relação com a formação do hipocampo (formada pelo
hipocampo, giro denteado e o giro parahipocampo)

3 - Estria medular talâmica e a comissura habecular


A estria medular talámica é


um feixe de fibras que se estendem
profundamente para o tálamo (ao
longo da junção das superfícies
mediana e superior do tálamo). A
estria medular talámica inicia se
perto do pólo anterior do tálamo e
versa posteriormente para alcançar
a região habenular.
Muitos feixes aferentes
direcionados aos núcleos
habenulares passam através da
estria medular talámica.
A comissura habenular é
constituída por algumas fibras da
estria medular talamica que
cruzam na lâmina superior (ou anterior) da glândula pineal para alcançar os núcleos
habenulares do lado contralateral.
Algumas das fibras que passam por esta comissura são verdadeiras fibras
comissurais que ligam o complexo amigdaloide e o córtex hipocampal dos hemisférios
cerebrais direito e esquerdo. Algumas fibras tectohabenulares também passam pela
comissura.
Estria medular talâmica (conjunto de fibras que se estendem até ao talamo,
recobrindo-o em direção há região habenular):
• É um feixe complexo de fibras
originárias da região septal e do contínuo
hipotalámico lateral.
• Estas fibras se reúnem na região
posterior da comissura anterior e passam ao longo
do tálamo para a habenula.
• O trato habenulo-interpeduncular (=
fasciculo retroflexo) desce do complexo
habenular para a região basal do mesencéfalo,
através do qual muitas de suas fibras passam para
o núcleo interpeduncular.
Nucleos Habenulares
São um pequeno grupo de neurónios situados apenas medialmente a superfície
posterior do tálamo. As fibras aferewntes são provenientes do núcleo amigdaloide no

lobo temporal através da estria medular talâmica outras fibras passam através da
formação do hipocampoatraves do fornix algumas fibras da estria medular talâmica
cruzam a linha media e alcançam o núcleo habenular do lado oposto formando a
comissura habenular os axónios do núcleo habenular passam para o núcleo
interpeduncular no teto da fossa interpeduncular no teto do mesencéfalo, no tálamo e
na formação reticular do mesencéfalo o núcleo habenular poderá ser um centro de
integração das vias aferentes olfativas, viscerais e somáticas.

4 – Comissura anterior

Situada na parede anterior do


terceiro ventrículo na extremidade
superior da lâmina terminal
A comissura anterior é ligada ao
joelho do corpo caloso través de
uma fina lâmina de fibras que
constitui o rostro do corpo caloso
Quando traçada lateralmente,
divide-se em feixes anteriores e
posteriores.
O feixe posterior passa abaixo
do núcleo lentiforme.
As fibras que atravessam a comissura interligam as regiões dos dois
hemisférios cerebrais envolvidos com a via olfactiva.
Incluem se :
• o bulbo olfatório, • a substância perfurada
• o núcleo olfatório anterior, anterior,
• o córtex pré-piriforme, • o complexo amígdaloide
• a área entorrinal, • e estruturas relacionadas.
Outras fibras interconectam o giro do parahipocampo e outras partes dos dois lobos temporais.

5 – Lâmina terminal
Algumas fibras interligam os lobos frontais de ambos os lados.

Na parede anterior do terceiro ventrículo estão a comissura anterior e a lâmina terminal.


Inferiormente a comissura anterior é continua
com a lâmina terminal, que é uma fina lâmina de
tecido nervoso.
A extremidade inferior da lâmina terminal
está ligada ao quiasma óptico.
Justamente na frente da lâmina terminal está o
giro paraterminal e o giro parófito.
O cíngulo, por fim, é um grande sistema de
fibras de associação mais curtas e mais longas.
Situado: na substância branca do giro
cingulado, seguindo esta convolução em todo o seu

6 - Cíngulo
comprimento
Anteriormente, estende se ao redor do
genu do corpo caloso para a área
subcalosa.
Posteriormente, dobra-se em torno do
esplénio do corpo caloso e continua para baixo
e para a
frente
para o
interior
do giro
parahipocampal.
As suas fibras constituintes se expandem nas
partes contiguas do lobo temporal medial.
As várias regiões do cortex cingulado são
fortemente e reciprocamente ligadas por fibras de
associação.
O
grande feixe de cíngulo, que se estende desde
o giro cingulado até o lobo temporal medial.
Os neurónios cingulados, que enviam
seus axónios através do feixe do cíngulo para o
lobo temporal medial estão orientados para
receber aferências dos vários córtices de
associação e, portanto, para fazer parte do

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grande projeção neocortico-temporo-hippocampal.

7 – Fórnix

Acima do tálamo há um feixe de fibras chamado fórnix.


Posteriormente, o fórnix está
fixo à superfície inferior do corpo
caloso, mas anteriormente
desaparece diante do forame
interventricular.
Estendendo-se entre o fórnix
e o corpo caloso há uma fina
lâmina chamada septo pelúcido,
que separa os ventrículos laterais
direito e esquerdo um do outro.
A remoção do septo pelúcido
faz com que o interior do ventrículo
lateral fique visível.
Na parede anterior do terceiro ventrículo estão a comissura anterior e a lâmina terminal.
• A comissura anterior é ligada ao genu do corpo caloso através de uma fina lâmina de
fibras que constitui o rostro do corpo caloso.
• Abaixo, a comissura anterior é continua com a lâmina terminal, que é uma fina lâmina
de tecido nervoso.
• A extremidade inferior da lâmina terminal está ligada ao quiasma óptico.
Acima do corpo caloso vemos os sulcos e giros da superfície mediana do hemisfério.
O sulco mais proeminente é o sulco cingulado que segue um curso curvo paralelo à
margem convexa superior do corpo caloso. Anteriormente, termina abaixo do rostro do corpo
caloso.
A área entre o sulco cingulado e o corpo caloso é chamada de giro cingulado. É
separado do corpo caloso pelo sulco caloso.
As duas cruzes convergem e juntam-se para
formar o corpo do fórnix, que fica logo abaixo
do corpo caloso rostralmente sobre o tálamo.
Entretanto, ao nível do polo anterior do
tálamo, o corpo do fórnix separa se novamente
em dois feixes, as colunas do fórnix.
As colunas do fórnix curvam se
ventralmente junto do forame interventricular e
caudal à comissura anterior para entrar no
hipotálamo.

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Imediatamente atrás do forame interventricular um número considerável de fibras
sai da coluna e passa para trás ao núcleo anterior do tálamo e ao núcleo do leito da estria
terminal.
Outras fibras se separam do fórnix logo acima da comissura anterior e constituem uma
pequena porção pré-comissural do fórnix.
O feixe principal do fórnix ou fórnix pós- comissural atravessa finalmente o hipotálamo,
onde a maioria de suas fibras terminam no corpo mamilar.

8 – Ansa lenticular e fasciculo lenticularis


São dois conjuntos de feixes que ligam a região ao globo pálido ao tálamo.
Partindo do globo pálido, a ansa lenticularis circunda a borda ventral e posterior da cápsula
interna para atingir a região subtalámica, onde se situa ventral e medial ao núcleo subtalámico.
Fibras do fascículo lenticular interceptam as da cápsula interna para alcançar a região
subtalámica, passam medialmente acima do núcleo subtalámico e inferiormente à zona incerta.
O fascículo subtalámico (que liga o globo pálido ao núcleo subtalámico) ocupa uma
posição intermediária entre a ansa lenticularis e o fasciculo lenticular.
As fibras da ansa lenticularis e do fasciculus lenticularis juntam-se em forma medial ao
núcleo subtalámico para formar o fascículo talámico (que também é unido por fibras
dentatotalámicas e rubrotalámicas).
O fascículo talámico passa acima da zona incerta para alcançar o tálamo.

12 – Corpo Caloso (Corpus Callosum)


O corpo caloso é constituído por uma


grande massa de fibras nervosas que
conecta os dois hemisférios cerebrais.
Ele é subdividido em uma parte
central ou corpo/ tronco, uma
extremidade anterior que é dobrada
sobre si mesma para formar o joelho, e
uma extremidade posterior alargada
chamada o esplénio.
Uma fina lâmina de fibras
nervosas liga o genu à extremidade
superior da lâmina terminal. Estas fibras
formam o rostro do corpo caloso.
O corpo caloso está intimamente
relacionado aos ventrículos laterais.
Sua superfície inferior dá a
ligação ao septo pelúcido.
As fibras do genu se dirigem para
dentro dos lobos frontais, formando as
fibras dos dois lados uma estrutura
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semelhante a uma forquilha1 chamada de pinça menor.
Muitas fibras do esplenio correm para trás no lobo occipital para formar uma
estrutura similar chamada pinça maior. (Cada metade do fórceps maior avança no corno
posterior do ventrículo lateral correspondente, formando o bulbo do corno posterior).
As fibras do tronco do corpo caloso (e algumas do esplénio) correm lateralmente
e, ao fazê- lo, interceptam as fibras da corona radiata.
À medida que passam lateralmente, algumas fibras do tronco e do esplénio do
corpo caloso, formam uma banda achatada chamada tapetum2.
Todas as fibras que passam pelo corpo caloso não são estritamente
comissurais.

13 – Estria terminal

Estria terminal – relaciona-se com o núcleo caudado, logo possuiu relações com os gânglios da
base o que significa que intervém nas respostas motoras.


1
Pois o joelho projeta-se para dentro dos hemisférios cerebrais.
2
Relacionado com os cornos posterior e inferior do ventrículo lateral.
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Este feixe de fibras está intimamente relacionado com a corno inferior e a parte central do
ventrículo lateral.
Começa no complexo amígdaloide e corre para posteriormente no teto do corno inferior.
Finalmente, termina perto do forame interventricular e da comissura anterior, dividindo-
se em vários feixes menores.
Ao longo de seu curso, está intimamente relacionado com o lado medial do núcleo
caudado.
Na parte central do ventrículo encontra-se medial ao corpo do núcleo caudado e lateral ao
tálamo.
Um grupo de neurónios localizado logo atrás da comissura anterior é às vezes descrito como
o núcleo da estria terminal.

14 – Comissura Posterior

A comissura posterior encontra-se na


lâmina inferior do corpo pineal.
Uma série de pequenos núcleos
estão relacionados com a comissura
posterior
Incluem se os núcleos intersticial e
dorsal da comissura posterior, o
núcleo de Darkschewitsch e o núcleo
intersticial de Cajal
Algumas fibras originárias
desses núcleos passam através da
comissura posterior.
Outras fibras continuam para o
interior do feixe longitudinal medial.
Algumas das fibras que surgem no tálamo, no tectum e nos núcleos pré tetais
também passam pela comissura posterior.

15– Fibras em feixes associados ao hipotálamo


• Feixe mediano do prosencéfalo
• Pedúnculo mamilar
• O Fascículo longitudinal dorsal
• Trato tegmental central

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Feixe mediano do prosencéfalo
Começa nas áreas olfativas anteriores, versa audalmente através da zona lateral do
hipotálamo, para alcançar o tegmento do mesencéfalo.
Contém fibras ascendentes e descendentes.
Pedúnculo mamilar
É um feixe de fibras que relaciona o tegmento do mesencéfalo ao corpo mamilar.
As fibras nele carregam impulsos viscerais para o hipotálamo

Fascículo longitudinal dorsal (de Schultz)


Orienta se verticalmente dentro do tronco cerebral, em estreita relação com a matéria
cinzenta central.
Liga se aos centros autonómicos do tronco cerebral.
É constituído por fibras amielinizadas.
Liga os centros no mesencéfalo, ponte e na parte superior do bulbo com o hipotálamo e
tálamo.
As fibras de caracter ascendentes e descendentes.

Trato tegmental central


Desce através do mesencéfalo.
Encontra-se lateral ao fascículo longitudinal mediano, dorsolateral ao núcleo rubro.
Atinge o núcleo lentiforme. Sendo que algumas fibras chegam mesmo ao córtex motor.
Estende se até ao bulbo onde atinge o complexo olivar inferior, e a formação reticular.
No tronco cerebral, a maioria das fibras do trato são as que surgem na parte parvocelular
do núcleo rubro.
Estas fibras descem para o complexo olivar inferior.
O trato tegmental central liga o córtex motor e o núcleo rubro à formação reticular e ao
complexo olivar inferior.
Algumas fibras do trato são serotoninérgicas, noradrenérgicas ou colinérgicas. As fibras
noradrenérgicas surgem do núcleo coeruleus.

Outros feixes de fibras que se encontram no tronco cerebral e se conectam da substância


negra
• O fascículo longitudinal mediano
• O trato tegmental central
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• O fascículo longitudinal dorsal.
• Partes do feixe mediano do prosencéfalo e do pedúnculo mamilar
Fibras motoras
• Conexões com o corpo estriado
• Conexões com o globo pálido

Decussação das vias sensoriais e motoras


• É um princípio geral da organização do SNC que vias sensoriais transmitem
informações ao hemisfério cerebral a um nível consciente, atravessam ou decussam de um lado
para o outro do SNC.

Conexões entre o corpo estriado e o globo pálido


• O núcleo caudado e o putamen são os principais locais para a entrada de “inputs” nos
núcleos da base; • É no globo pálido que se forma o principal local por onde os
“outputs” emergem dos núcleos basais.

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Aferencias do corpo estriado

.Fibras cortico estriadas


. Cada porção do córtex cerebral projecta para uma zona especifica do conjunto caudado-
putamen. De preferência ipsilateral, a maior entrada é do córtex somatosensorial.
.Fibras Talamo-estriadas: Um grande de axónios vindos dos núcleos intralaminares.
. Fibras negro-estriadas: neurónios provenientes da substancia negra Acredita-se que tem
função inibitória
.Fibras estriadas do tronco encefálico
Fibras ascendentes de origem do tronco cefálico
Acredita-se que tem função inibitoria

Aferencias do corpo estriado


• Projeções são extensas, complexas e em grande parte organizadas topograficamente; • As
aferências ao caudado e ao putamen originam-se do córtex cerebral (fibras cor9costriadas), de
vários dos núcleos talâmicos intralaminares (talamoestriado), da substância nigra-pars compacta
(nigroestriado) e de alguns dos núcleos da rafe.
Eferencia do corpo estriado
• As células neostriatais enviam axónios para o globo pálido como fibras estriopalidais e para a
substância negra pars re9culata como projeção estrionigral.
Conexões com o corpo estriado
Aferente
• Fibras cór9co-estriadas
• Fibras tálamo-estriadas
• Fibras nigro-estriadas
• Fibras estriadas do tronco encefálico
Eferentes
• Fibras estriado-palidais
• Fibras estriado-nigras
Conexões com o globo pálido
Fibras aferentes
• Fibras estriado-palidais
Fibras eferentes
• Fibras palidofugais

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Fibras eferentes do Globo pálido

. Fibras pálidofugais: são fibras que deixam o globo pálido e podem ser divididas em 4
conjuntos:
1. Ança lenticular, orientadas para os núcleos talâmicos;
2. Fasciculo lenticular, em direção ao subtalamo
3. Fibras pálido-tegmentares orientadas para o mesencéfalo
4. Fibras pálido-subtalamicas

Vias
• Quando o movimento é iniciado a par9r do córtex cerebral a descarga de impulsos não é apenas
nas vias cor9coespinhal e cor9cobolbar mas também na projeção para uma zona especifica do
conjunto caudado-putamen; • As fibras glutaminérgicas vão provocar a excitação nos neurónios
estriados;
• O conjunto caudado-putamen (estriado) apresenta duas vias a par9r das quais é capaz de
controlar a a9vidade neuronal eferente dos gânglios da base no
segmento medial do globo pálido e na substância negra; direta e indireta

Via directa
• A primeira é chamada de via direta consiste em neurónios estriopalidais ou estrionegrais que
diretamente inibem os neurónios palidais mediais ou da substância
negra;
• Os neurónios eferentes do globo pálido medial e da substância negra são inibitórios
o que leva à excitação de um grupo de neurónios incluindo-se os neurónios motores do tálamo;
• O resultado aumenta a a9vidade talâmica que causam excitação do córtex cerebral
• O efeito da a9vação das vias direta é para suportar ou facilitar os movimentos em curso

Via indirecta
• Uma segunda via pelos neurónios da projeção caudado-putamen pode influenciar a eferência
dos gânglios da base designando-se por via indireta e é a via núcleos subtalámicos;

• A eferência do conjunto caudado-putamen termina no segmento lateral do pálido e a sua


a9vação induz a inibição dos neurónios do pálido lateral;
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• A principal projeção eferente do pálido lateral é para os núcleos subtalamicos tornando-os
excitáveis;
• Como resultado aumenta a descarga sobre os neurónios dos núcleos subtalámicos causando a
avação do globo pálido medial e da substância negra e por seu turno a inibição da células
talámicas e cor9cais.
• Este mecanismo apresenta o efeito de inibição sobre os movimentos involuntários;
. Todas as areás corticais envolvidas no planeamento e execução de movimentos projetam para o
estriado.
. Os neurónios estriados que recebem esses aferncias corticais então se projetam para o globo
pálido, que por sua vez, projeta para o VA/VL. O VA/VL, por sua vez, projeta o córtex motor.
Assim, o caudado, putamen e globo pálido atuam sobre o tálamo motor, que atua no córtex
motor. não há caminhos descendentes que vão dos gânglios basais directamente para a medula
espinhal. Além da ansa lenticular, informações da parte mais caudal do globo pálido também
podem alcançar o VA/VL através do fasciculo lenticular.As fibras eferentes do globo pálido no
fasciculo lenticular passam através do braço posterior da capsula interna. As fibras viajam
superiormente da capsula interna. As fibras viajam superiormente ao núcleo subtalamico (nivel14)
antes de fazer uma voltadorsal e rostral (nível 15) em direção ao VA/VL..Enquanto estão a
caminho do Talamo, a ansa e o fasciculo lenticular juntam se a outras fibras (por exemplo,
cerebelotalámicas) que também se dirigem para VA/VL..Este feixe combinado é obvio em
secções e é chamado de fasciculo talámico

Via direta
• As células estriada são diretas para o GP (interno).
• A consequência dessa via é aumentar o impulso
excitatório do tálamo para o córtex.
• As projeções cor9cais para o estriado usam o glutamato como transmissor excitador.
• Quando eles são avados, esses corcais projeções excitam os neurônios estriados.
• Esta entrada excitadora é suficiente para a9var a célula estriada. Esta célula estriatal usa o
transmissor inibitório GABA e seu axônio passa e inibe uma célula em GP (interna).
• As células em GP (interno) que se projetam para VA / VL também usam o GABA inibitório.
Assim, o sinal cor9cal excita os neurónios estriados, o que resulta em maior inibição do
estriado para o GP (interno).
• Mais inibição de GP (interno) significa menos inibição do tálamo do motor (VA / VL).
• Uma vez que o tálamo motor recebe menor inibição, as células do VA / VL aumentarão o
seu disparo, as células do VA / VL não estão apenas recebendo a entrada da via pálidal
inibitória, mas têm outras entradas excitatórias.
Esta diminuição da inibição é chamada de desinibição.
• Embora não seja o mesmo que a excitação direta, ele também leva a um aumento na avidade.

Via Indireta
• Os neurónios estriados da via indireta projetam se para GP
(externo).
• O núcleo subtalámico fica logo acima da porção rostral da substância negra (nível 14).
• Os neurónios em GP (externo) se projetam para o núcleo subtalámico.
• As células no núcleo subtalámico, em seguida, projetam se para GP (interno), que por sua vez,
se projeta para VA / VL.
• Assim, a via indireta é estriada para GP (externo) daí para núcleo subtalámico, para GP
(interno), para VA / VL e para o córtex motor

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Os neurónios de projeção no córtex, núcleo subtalámico e tálamo VA / VL usam glutamato,


efeitos excitatórios.
• Os neurónios de projeção no estriado e ambos os segmentos de globo pálido usam GABA;
efeitos inibitórios.
• A aplicação de majoração (excitação) e de minoração (inibição) na via indireta revela que a
consequência da via indireta é diminuir o impulso excitatório do tálamo para o córtex
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Via Indireta
• Na via indireta, as fibras corcais excitam os neurónios estriados que se projetam para o
GP (externo).
• O aumento da a9vidade dos neurónios estriados GABAérgicos diminuem a a9vidade
em GP (externo).
• As células GABAérgicas no células GP (externas) inibem o núcleo subtalámico, de
modo que a diminuição da a9vidade em GP (externo) resulta em menor inibição celular no
núcleo subtalámico Os neurónios subtalámicos estão desinibidos e aumentam sua avidade.
• A projeção de "retorno" do núcleo subtalámico para GP (interno) é excitatória, de modo que o
aumento da a9vidade no núcleo subtalámico resulta em mais excitação para células em GP
(interno).
• O resultado final das ações do ciclo da via indireta é um aumento na avidade das células
GABAérgicas em GP (interno) que seprojeta para VA / VL ou AUMENTO na INIBIÇÃO dos
neurónios talâmicos.
A via Indireta refreia o tálamo motor e, por sua vez, o córtex motor.

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