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CONTEÚDO:
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
1.1 – Fixando objetivos para a capacitação.
1.1 - Entendendo o papel de um líder de líderes.
1.2 – Entendendo a Liderança pela Influência.
1.3 – Refletindo sobre sua liderança.
1.4 – Compromisso da liderança.
2. DISCIPULADOR ...........................................................................................................4
2.1 – O que é.
2.2 – O que não é.
2.3 – A importância.
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................15
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. .........................................................................16
O líder em você 1
1. Introdução
Seus objetivos com esta capacitação: (fixe objetivos que sejam claros, possíveis e desafiantes)
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Liderar, segundo Haggai, é esforçar-se para exercer conscientemente uma influência especial
dentro de um grupo no sentido de levá-lo a atingir metas de permanente beneficio que atendam
as reais necessidades do grupo. Se você realmente quer ser um líder de sucesso, precisará
desenvolver os outros líderes que estão à sua volta. Grandes líderes geram outros líderes.
Identifique 3 atributos que você gostaria que fossem descritos por outra pessoa para descrever-
lhe. Atributos baseados na liderança por influência ( o que os outros veem em você.)
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2. Discipulador
O QUE É UM DISCIPULADOR:
IMPORTÂNCIA DO DISCIPULADOR:
Nenhum líder de célula, não importa quão talentoso ou bem treinado seja, conseguirá
liderar tão eficientemente sozinho como poderá com a ajuda de um discipulador.
Pense e responda:
4 O líder em você
Os 7 hábitos de um discipulador eficaz
De acordo com o dicionário Houaiss, “hábito é o modo usual de frequentemente ser ou agir.”
Ou seja, hábitos são coisas que uma pessoa faz sempre e, algumas vezes, “sem pensar”.
Para adotar esses hábitos, o discipulador deverá trabalhar cada um deles conscientemente.
Vamos entendê-los melhor?
3.1– RECEBER:
COMO?
3.2 – OUVIR:
”Ouça os sussurros, assim você não precisará ouvir os gritos.” (Ditado Cherokee)
Os líderes contam com o discipulador para lhes dar 100% de atenção durante as reuniões
do GD. Ouvir é a chave para dar atenção exclusiva. Nessas reuniões, focalize em como está o líder
e não em como está o seu discipulado.
Benefícios do ouvir:
• Aumenta a credibilidade;
• Aumenta o crédito emocional;
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• Promove confiança e bem estar, assim como a amizade;
• Permite ao discipulador coletar informações.
Pense e responda:
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3.3 – ENCORAJAR:
• Destaque realizações;
• Expresse confiança;
• Mostre que você se preocupa pessoalmente com eles;
• Comece suas reuniões de GD com palavras de encorajamento;
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• Ouça seus líderes. Ouvir abre a porta do encorajamento;
• Anime seus líderes a persistirem.
3.4 – CUIDAR:
Pense e responda:
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Todas as pessoas desejam atenção e cuidado. Mas, na maioria das vezes, os líderes de
célula, por não quererem desapontar seu discipulador, têm dificuldade em dizer: “Eu preciso de
atenção. Por favor, ajude-me.”
Uma das responsabilidades do discipulador é edificar seus liderados, acalmar seus medos, ajudá-
los a descobrir a direção certa a seguir. É estar presente nos momentos de crise. Discipular
também é cuidar.
3.5 – FORMAR/TREINAR:
O líder em você 7
Promova experiências ativas;
Tire os líderes da zona de conforto para que eles aprendam. Eleve o nível;
Use as falhas como estratégias para avançar. Há diferença entre falhar e fracassar em algo e
ser um fracasso;
Ajude seus liderados a aplicar da melhor forma o conhecimento que eles possuem;
Qual é a sua visão sobre cada uma das células do seu GD?
Qual é a visão de cada um dos seus líderes sobre a célula que lideram?
8 O líder em você
Em Mateus 28: 18-20, Jesus deixa claro qual é a visão estratégica para as células: fazer
discípulos.
Os objetivos da célula determinam seu foco e devem ser perseguidos por todos: líderes e
membros. Também devem ser reforçados regularmente. Os objetivos, devem ser curtos, claros
e atingíveis.
Para cada objetivo existem estratégias “organicamente” relacionadas, que também devem
ser curtas e bem definidas. As estratégias ainda não significam o “como fazer”, e sim “o que fazer”.
Por sua vez, o plano de ações está relacionado às estratégias e estas, sim, explicam “como
fazer”. Na escolha das ações devem se levar em consideração duas variáveis. Primeiro, afinidade,
e em seguida, dispersão. Quanto maior a afinidade com as pessoas e menor a dispersão, maior
a probabilidade de causar o impacto desejado:
Exemplo:
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• Estratégia 1.1: crescer em 25% o número de membros novos por trimestre.
• Ação 1.1.1: promover eventos variados para atrair novas pessoas para a célula;
• Ação 1.1.2: enviar carta aos vizinhos do prédio convidando para visitar a célula.
Lembre-se:
Multiplicação é saúde!
Peça ao líder que, junto com a célula, elabore um planejamento para a multiplicação.
Estabeleça alvos. Sem planejamento não serão definidas boas estratégias;
Pense e responda:
“Tito é líder de célula há mais de 3 anos. Neste período, a célula dele, que nunca multiplicou,
funcionou em três lugares diferentes e em três dias e horários diferentes. A célula ficou mais
de um ano inativa, devido ao fato dele alegar que estava enfrentando problemas pessoais.
Tito nunca quis considerar sua célula fechada, mas sim suspensa. Durante este tempo, ele
frequentou pouco aos cultos, foi muito inconstante nas reuniões do GD, mas nunca perdeu o
contato pessoal com o discipulador que por sua vez, nunca desistiu de investir em Tito. Há cerca
de um mês, ele resolveu reabrir a célula porque, segundo ele, este era mesmo um chamado de
Deus para sua vida. Dos 7 membros anteriores, o máximo que a célula conseguiu reunir após
o retorno, apesar de todas as tentativas do líder, são 3 pessoas.”
Supondo que você fosse o discipulador do Tito, aponte os principais problemas que você
percebe no caso e elabore um planejamento com objetivos, estratégias e plano de ação, para
ajudá-lo a fazer a célula crescer forte, envolver os membros e se multiplicar.
3.7 – CONFRONTAR/DESAFIAR:
“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.”
(Ef 4:15)
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C – unir amor e poder;
D – unir a preocupação com relacionamentos com a preocupação com alvos.
“Bons discipuladores ouvem a Deus e permitem que o Espírito Santo os guie no processo
de supervisão. Eles agem por meio das impressões dadas por Deus para ajudar os líderes a se
desenvolverem plenamente” ( Joel Comiskey)
Lembre-se:
Desafie seus líderes a cumprir a visão que eles têm.Obstáculos e empecilhos ocorrerão, mas
a exemplo de Abraão,conforme Romanos 4: 18-21, eles precisam crer que Deus cumprirá sua
promessa;
Desafie seus líderes a: sonhar, orar, convidar, contatar, preparar-se, mentorear, ter comunhão
e crescer ( oito hábito de um líder eficaz ).
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Refinando o discipulado
Autoridade de posição:
Ser discipulador é um papel de servo, e a melhor forma de aumentar sua autoridade é servindo
outros, em vez de reivindicar uma posição de poder;
Autoridade de especialista:
Para crescer em sua autoridade de especialista leia muito sobre o ministério de células, pratique
suas habilidades de discipulador, reflita sobre sua própria experiência e absorva conhecimento
de outros discipuladores, inclusive do seu próprio;
Autoridade espiritual:
Autoridade relacional:
É um tipo de autoridade que pode melhorar continuamente. Como? Gaste tempo com as
pessoas, encontre paixões e interesses comuns (incluindo áreas que não estão ligadas ao
ministério), priorize o interesse de seus liderados mais do que os seus e procure atender a
necessidade e agenda deles antes das suas;
Feedback:
Dê aos seus líderes a oportunidade de dizerem o que pensam, o que gostam e o que não
gostam no seu discipulado. Isso dá a você conhecimento e visão sobre as áreas em que precisa
melhorar.
“E conhecerão a verdade e a verdade os libertará” (Jo 8:32)
- Alguns problemas comuns e situações com as quais os discipuladores podem lidar em relação
aos seus liderados:
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Desencorajamento, desânimo;
Falta de habilidade para conduzir a reunião da célula;
Problemas pessoais;
Pecado escondido;
Rebeldia ( espírito de Absalão);
Problemas nas células ( membro controlador, líder que fala o tempo todo, falta de
evangelismo,...);
Necessidades ministeriais problemáticas de membros das células ( adultério, homossexualismo,
vícios, etc...).
- Encontrar soluções. Busque ajuda com seu Pastor de Rede, com outros discipuladores, em
livros e artigos, e na sua própria experiência;
- Crescer em sua maturidade espiritual enquanto busca as respostas para oferecer aos seus
líderes.
Ao trabalhar com seus líderes, o discipulador também vivencia estágios diferenciados. Nenhum
relacionamento de discipulado se desenvolve em níveis perfeitos de abertura e comunicação
da noite para o dia. Tudo é um processo crescente! Vamos entender melhor cada um desses
estágios:
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Pense e responda:
Analisando seu momento como discipulador, você diria que está vivenciando qual desses
estágios? Quais estratégias está adotando para ir à frente?
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Um discipulador poderá ter maneiras variadas para cuidar dos seus líderes, mas a melhor
combinação já experimentada foi unir trabalho individual com o discipulado em grupo. Ao
praticar regularmente os hábitos de receber, ouvir, encorajar, cuidar, treinar, desenvolver uma
estratégia e confrontar desafiando, os discipuladores terão as ferramentas certas para usar em
seus relacionamentos com seus liderados.
COMO?
Um discipulador precisa ver seus líderes em ação para ter uma visão maior sobre eles. Pelo
menos uma vez, a cada trimestre, visite as células sob seu cuidado.
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Orar pelo líder da célula antes de ir visitá-la;
Chegar antes dos membros para ter um tempo a sós com o líder;
Participar da célula como um dos membros ( a não ser que tenha combinado antes com o
breve com ele para conversarem. Para cada sugestão de algo a ser melhorado faça ao menos 5
5- Conclusão
O presente trabalho não se propôs a ditar uma fórmula de conduta para os discipuladores,
mas sim trazer à tona, a possibilidade de uma revisão sobre os valores em relação ao trabalho e
a missão do discipulador, possibilitando assim o comprometimento com a visão de discipulado
da Igreja Batista Central e provocando uma reflexão sobre a vontade de Deus para vida de cada
um, porque cremos que tudo se edifica ou se derruba conforme a liderança.
Lembre-se, que em Gálatas 6:9, o apóstolo Paulo nos anima quando afirma: “E não nos cansemos
de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.”
Assim, prossiga para o alvo, comprometido em fazer tudo o que Deus pedir colaborando para
mudar as coisas ao seu redor. Como cita Joel Comiskey, o nosso desejo é que você siga na
direção para o qual Deus o chamou, desenvolvendo líderes que irão superar as suas próprias
habilidades e dons de liderança.
Que Deus os abençõe sempre.
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6- Referências Bibliográficas
COMISKEY, Joel . Seja um supervisor de células eficaz: dicas práticas para apoiar e mentorear
líderes de célula; tradução Rebeca Inke Lima – Curitiba-PR: Ministério Igreja em Células, 2006.
MAXWELL, John C. Seja o líder que todos querem ter; tradução Débora Pirola Antonio – São
Paulo-SP: Editora Sepal, 2002.
WARREN, Rick. Liderança com propósitos: princípios eficazes para o líder no século XXI; tradução
Jorge Alberto Russo – São Paulo-SP: Editora Vida, 2009.
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