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Ella Fitzgerald
Informação geral
País EUA
Instrumento(s) Vocal
Índice
[esconder]
1Biografia
2Carreira
o 2.1Cantando em big bands
o 2.2Os anos na Decca
o 2.3Mudança para a Verve e sucesso com o grande público
o 2.4Anos finais
3Vida pessoal
4Cinema e televisão
5Discografia
o 5.1Colaborações
6Prêmios, citações e homenagens
7Filmografia
8Referências
9Bibliografia
o 9.1Biografias
o 9.2Críticas
o 9.3Discografia
10Ligações externas
Ella começou a cantar regularmente com a Orquestra de Webb por todo o ano de 1935, no
Savoy Ballroom, também no Harlem. Gravou diversos sucessos com a banda, incluindo
"Love and Kisses" e "If You Can't Sing It You'll Have to Swing It." Foi, no entanto, sua
versão de 1938 da canção infantil "A-Tisket, A-Tasket", canção que ela compôs, que lhe
trouxe uma maior atenção do público.
Chick Webb morreu em 16 de junho de 1939, e sua banda passou a se chamar "Ella
Fitzgerald and her Famous Orchestra", com Ella como líder. Fez 150 gravações durante
seu período com a orquestra.[11]
Os anos na Decca[editar | editar código-fonte]
Em 1942, Fitzgerald abandonou a banda em busca de uma carreira solo. Contratada pela
gravadora Decca, obteve diversos sucessos gravando com artistas como Ink Spots, Louis
Jordan e os Delta Rhythm Boys.
Com Milt Gabler, da própria Decca, administrando sua carreira, começou a trabalhar
regularmente para o empresário do jazz Norman Granz, e apareceu regularmente na sua
série de concertos Jazz at the Philharmonic (JATP). A relação de Fitzgerald com Granz foi
solidificada quando ele tornou-se seu empresário, embora ele só tenha sido capaz de
trazê-la para uma de suas muitas gravadoras quase uma década depois.
O declínio da era do swing e das grandes turnês das big bands trouxe uma grande
mudança no jazz. O advento do bebop provocou uma alteração no estilo vocal de Ella,
influenciado por seu trabalho com a big band de Dizzy Gillespie. Foi neste período que
Fitzgeraldd começou a incluir o scat como uma das marcas registradas de seu repertório.
Sobre cantar com Gillespie, Ella comentou mais tarde: "Eu apenas tentava fazer [com
minha voz] o que eu ouvia os sopros da banda fazerem"[13]
Sua gravação em scat de 1945 da canção "Flying Home" (arranjada por Vic Schoen) seria
descrita posteriormente pelo New York Times como "uma das mais influentes gravações
vocais de jazz da década....Embora outros cantores, especialmente Louis Armstrong,
tenham tentado improvisações semelhantes, ninguém antes da senhorita Fitzgerald
empregou a técnica com tão brilhante inventividade."[11] Sua gravação bebop de "Oh, Lady
be Good!", de 1947, foi igualmente popular, e aumentou sua reputação como uma das
principais vocalistas de jazz de seu tempo.
Respondendo às críticas, e sob pressão de Granz, que achava que ela havia recebido
material pouco adequado para gravar durante este período, em seus últimos anos com a
gravadora Decca, Ella gravou uma série de duetos com o pianista Ellis Larkins, lançados
em 1950 como Ella Sings Gershwin.
Mudança para a Verve e sucesso com o grande público[editar | editar
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Ella ainda estava se apresentando nos concertos JATP, de Granz, em 1955, quando
deixou a Decca e Granz, agora seu empresário particular, criou a Verve Records em torno
dela.
Fitzgerald descreveu posteriormente o período como tendo sido crucial, estrategicamente;
segundo ela, "eu havia chegado a um ponto onde apenas cantava be-bop. Eu achava que
o be-bop era tudo, e que o que eu precisava fazer era ir para algum lugar e cantar bop.
Mas finalmente chegou um ponto em que eu não tinha mais lugar para cantar. Eu percebi
que havia mais, na música, do que o bop. Norman... achou que eu deveria fazer outras
coisas, e então ele produziu o Songbook de Cole Porter comigo. Foi uma guinada na
minha vida."[11]
Ella Fitzgerald Sings the Cole Porter Songbook, lançado em 1956, foi o primeiro de oito
conjuntos de songbooks de diversos álbuns lançados pela Verve, em intervalos
irregulares, de 1956 a 1964. Os compositores e letristas abordados em cada um dos
conjuntos, no geral, representam a maior parte do cânone cultural americano conhecido
como Great American Songbook. As escolhas de canções interpretadas por Fitzgerald
variaram dos padrões até raridades, e representaram uma tentativa de Ella de passar para
um público não-jazzístico.
Ella Fitzgerald Sings the Duke Ellington Songbook foi o único songbook no qual o
compositor interpretado por Ella a acompanhou. Duke Ellington e seu colaborador de longa
data, Billy Strayhorn, apareceram em exatamente metade das 38 faixas, e compuseram
duas novas canções para o álbum, "The E and D Blues" e um retrato musical de Fitzgerald
em quatro movimentos (a única faixa do songbook na qual ela não canta).
A série de songbooks acabou por se tornar a obra mais bem-sucedida e aclamada pela
crítica, e provavelmente sua contribuição mais significante à cultura americana. Em 1996
o New York Times escreveu que "estes álbuns estiveram entre os primeiros álbuns do pop
a dedicar tamanha atenção aos compositores especificamente, e foram cruciais no
estabelecimento do álbum pop como um veículo para a exploração musical séria."[11]
Alguns dias depois da morte de Fitzgerald, Frank Rich, colunista do mesmo New York
Times, escreveu que na série de songbooks Ella teria executado uma "transação cultural
tão extraordinária quanto a integração, feita por Elvis, na mesma época, dos brancos com
o soul afro-americano. Aqui estava uma mulher negra popularizando canções urbanas
compostas por judeus imigrantes para um público nacional de
predominantemente cristãos brancos."[9]
Ella Fitzgerald também gravou álbuns dedicados exclusivamente às canções de Porter e
Gershwin posteriormente, em 1972 e 1983; estes álbuns foram, respectivamente, Ella
Loves Cole e "Nice Work If You Can Get It. Uma coletânea posterior dedicada a um único
compositor foi lançada durante sua temporada com a gravadora Pablo Records, Ella
Abraça Jobim, onde ela interpretou canções de Tom Jobim.
Enquanto gravava os songbooks e ocasionais álbuns de estúdio, Fitzgerald se
apresentava ao vivo durante 40 a 45 semanas por ano, nos Estados Unidos e
internacionalmente, sob a tutela de Norman Granz, que ajudou a solidificar sua posição
como uma das principais intérpretes ao vivo de jazz.[11]
Em meados da década de 1950, Fitzgerald se tornou a primeira negra a se apresentar na
boate Mocambo, depois de Marilyn Monroe interceder a seu favor com o proprietário da
casa. Sua contratação foi fundamental para sua carreira, e o incidente foi transformado
numa peça por Bonnie Greer, em 2005.
Diversos álbuns ao vivo lançados pela Verve foram muito elogiados pelos críticos. Ella at
the Opera House mostra um típico setlist da JATP; Ella in Rome e Twelve Nights In
Hollywood mostram seu cânone vocal de jazz. Ella in Berlin ainda é hoje em dia um de
seus álbuns mais vendidos, e conta com uma performance vencedora do Grammy de
"Mack the Knife", na qual ela se esquece da letra, recorrendo de maneira magnífica ao
improviso para "compensar".
Anos finais[editar | editar código-fonte]
Em 1963 a Verve Records foi vendida por três milhões de dólares à MGM, que não
renovou o contrato de Fitzgerald. Nos próximos cinco anos ela alternou entre
a Atlantic, Capitol e Reprise. Seu material na época havia se distanciado muito do
repertório típico de jazz; para a Capitol ela havia gravado Brighten the Corner, um álbum
de hinos, Ella Fitzgerald's Christmas, um álbum de canções natalinas tradicionais, Misty
Blue, um álbum com influências country and western, e 30 by Ella, uma série de
seis medleys gravados apenas para cumprir com suas obrigações contratuais.
Durante este período Ella obteve seu último single nas paradas de sucesso dos Estados
Unidos, com uma cover de "Get Ready", de Smokey Robinson, que havia sido um sucesso
com The Temptations, e Rare Earth.
O sucesso surpreendente do álbum Jazz at Santa Monica Civic 72, de 1972, fez com que
Granz criasse a Pablo Records, sua primeira gravadora desde a venda da Verve.
Fitzgerald gravou cerca de 20 álbuns para o selo. Ella in London, gravado ao vivo em 1974
com o pianista Tommy Flanagan, Joe Pass na guitarra, Keter Betts no baixo e Bobby
Durham na bateria, é considerado um de seus melhores. Seus anos na Pablo
documentaram o declínio de sua voz. De acordo com um biógrafo, "ela frequentemente
usava frases mais curtas e mais secas, e sua voz estava mais áspera, com um vibrato
mais espaçado".[5] Atormentada por problemas de saúde, Ella fez sua última gravação em
1991, e sua última apresentação ao vivo em 1993.[16]
Ella Fitzgerald foi casada por três vezes. Em 1941 casou-se com Benny Kornegay, um
traficante de drogas condenado. Após dois anos de casamento, onde Ella sofria com
agressões físicas e humilhações, ele foi preso por associação ao tráfico, e então, o casal
se divorciou.
Seu segundo casamento, em dezembro de 1947, foi com o famoso contrabaixista Ray
Brown. Eles haviam se conhecido durante a turnê com a banda de Dizzy Gillespie, um ano
antes. Apesar de diversos tratamentos, Ella não conseguiu engravidar, ficando muito
decepcionada. Então o casal decidiu adotar o sobrinho dela, filho de Frances, sua meia-
irmã, que havia sido mãe solteira e não tinha condições financeiras de cuidar da criança.
Eles, então, registraram e batizaram o menino de de Ray Brown Jr. Como Fitzgerald e
Brown estavam sempre envolvidos com turnês e gravações, a criança acabou sendo
criada por sua tia avó, Virgínia, mas Ella e o marido sempre visitavam o menino, que os
chamavam de pai e mãe, e lhe proporcionavam uma vida digna. Nesta época havia
perdoado e voltado a falar com sua tia, a quem pagava para tomar conta do menino. Após
o falecimento dela, sua meia-irmã Frances voltou para buscar o filho, e Ella e Brown
passaram a ajudá-los financeiramente. A cantora Ella Fitzgerald e seu marido Brown
se divorciaram amigavelmente em 1953, devido às diversas pressões pelas quais as
carreiras artísticas de ambos passavam no período, o que afetava a vida pessoal deles -
embora tenham continuado a se apresentar juntos.[11]
Em julho de 1957, a agência de notícias Reuters informou que Fitzgerald casou-se em
segredo, para não divulgar para a imprensa, com Thor Einar Larsen, um jovem
rapaz norueguês, oriundo de Oslo. Ella comprou e decorou um apartamento na cidade
para eles viverem, porém, após alguns meses de união, Larsen foi condenado a cinco
meses de trabalhos forçados na Suécia por ter roubado dinheiro de uma jovem com a qual
ele teria estado envolvido anteriormente. Assustada com este fato e temendo também ter
sido roubada por ele, Ella comunicou a separação, e assim, assinou seu terceiro divórcio,
e não casou-se mais, passando a ser vista com alguns namorados que atuavam no meio
artístico.[5]
Fitzgerald era notoriamente tímida. O trompetista Mario Bauza, que tocou com Fitzgerald
em seu início de carreira, com Chick Webb, comentou que ela não saía muito, dedicando-
se unicamente à sua música e ao trabalho.[5] Mais tarde em sua carreira, quando a Society
of Singers lhe homenageou dando o seu nome a um de seus prêmios, Ella
comentou: "Não quero dizer a coisa errada, o que eu sempre acabo fazendo. Acho que me
saio melhor quando canto."[13]
Ella passou o restante de sua vida morando sozinha, e com os anos, a depressão voltou, e
a artista ficou doente. Sua visão estava muito comprometida devido a sequelas causadas
pela diabete, e pouco enxergava, onde Ella Fitzgerald sofreu muito quando teve suas duas
pernas amputadas, em 1993, o que a obrigou a deixar a carreira, a fazendo sofrer muito.
Ela passou a ser cuidada por enfermeiras e também por suas empregadas. Sempre
recebia a visita de sua meia-irmã e de seu sobrinho, que a chamava de mãe, mesmo
sabendo que ela era sua tia.[5] Faleceu em 1996, em Beverly Hills, Califórnia, aos 79 anos
de idade. Está enterrada no Inglewood Park Cemetery, em Inglewood, também na
Califórnia.[17] O material de arquivo da sua longa carreira está armazenado no Centro de
Arquivos do Museu Nacional de História Americana, do Smithsonian, enquanto seus
arranjos musicais pessoais estão guardados na Biblioteca do Congresso. Sua extensa
coleção de receitas foi doada à Biblioteca Schlesinger, da Universidade Harvard, enquanto
sua coleção de partituras está na Biblioteca Schoenberg, na UCLA.
Em seu papel de maior destaque no cinema, Ella interpretou a cantora Maggie Jackson, no
filme de jazz de Jack Webb, Pete Kelly's Blues, rodado em 1955. O filme também contou
com a atriz Janet Leigh e a cantora Peggy Lee. Embora já tivesse trabalhado em outros
filmes anteriormente (havia cantado rapidamente no filme Ride 'Em Cowboy, dos
humoristas Abbott e Costello, de 1942), ela teria ficado "encantada" quando Norman Granz
negociou o papel por ela, e, "na época... teria considerado seu papel no filme da Warner
Brothers como a maior coisa que já lhe tinha acontecido."[5] Segundo o crítico que
comentou sobre o filme para o New York Times em agosto de 1955, "cerca de cinco
minutos (de noventa e cinco) deste filme sugerem o que ele poderia ter sido. Pegue o
ingênuo prólogo... ou as cenas rápidas nas quais a maravilhosa Ella Fitzgerald, a quem
foram concedidas algumas poucas falas, enche a tela e a trilha sonora com suas fortes
características expressivas e com sua voz."[18]
Assim como outra cantora de jazz, Lena Horne, o fato de ser negra impediu que Fitzgerald
estrelasse algum grande sucesso de bilheteria. Depois de Pete Kelly's Blues ela fez
aparições esporádicas em filmes como St. Louis Blues (1958) e [[Ella Fitzgerald Sings
Songs from "Let No Man Write My Epitaph (1960). Bem mais tarde, apareceu
no drama televisivo The White Shadow, durante a década de 1980.
Também teve diversas aparições como convidada em programas de televisão, cantando
no Frank Sinatra Show, juntamente com Nat King Cole, Dean Martin, Mel Tormé e muitos
outros. Talvez sua performance mais atípica e intrigante tenha sido a da canção 'Three
Little Maids', da opereta cômica The Mikado, de Gilbert e Sullivan, ao lado da cantora
lírica Joan Sutherland e de Dinah Shore, no programa semanal de Shore, em 1963. Ella
também apareceu uma vez ao lado de Sarah Vaughan e Pearl Bailey num especial para a
televisão de 1979 em homenagem a Bailey.
Ella Fitzgerald apareceu em diversos anúncios publicitários na televisão, dos quais o mais
célebre foi para a empresa Memorex, no qual ela cantava uma nota que quebrava um
vidro enquanto era registrado num gravador Memorex; a fita então era executada e a
gravação também quebrava o vidro, com a pergunta: "é ao vivo, ou é Memorex" ("Is it live,
or is it Memorex?"). Também apareceu em diversos comerciais para a rede de fast-
food Kentucky Fried Chicken, cantando e fazendo scat em cima do slogan da cadeia, "We
do chicken right!"
Sua última campanha publicitária foi para a American Express, na qual ela foi fotografada
por Annie Leibovitz.
Fitzgerald gravou três álbuns de estúdio pela Verve com Armstrong, dois
de standards do gênero (Ella and Louis, de 1956, e Ella and Louis Again, de 1957), e
um terceiro com peças do musical Porgy and Bess, de Gershwin. Fitzgerald também
gravou diversas faixas com Armstrong para a Decca no início da década de 1950.
Fitzgerald por vezes é descrita como a cantora de swing quintessencial, e suas
gravações com Count Basie são muito elogiadas pelos críticos. Ella aparece numa
faixa do álbum de Basie One O'Clock Jump, de 1957, enquanto seu álbum Ella and
Basie!, de 1963, é lembrado como uma de suas maiores gravações. Com a banda
'New Testament', de Basie, em pleno vigor, e os arranjos compostos por um
jovem Quincy Jones, este álbum se acabou sendo um descanso para Ella de todas as
gravações de songbooks e turnês constantes com a qual ela estava envolvida no
período. Fitzgerald e Basie também tiveram outra colaboração no álbum Jazz at Santa
Monica Civic 72, de 1972, e nos álbuns Digital III at Montreux, A Classy Pair e A
Perfect Match, de 1979.
Ella Fitzgerald e Joe Pass gravaram quatro álbuns juntos no fim da carreira de Ella.
Ela gravou diversos álbuns com acompanhamento de piano, porém a guitarra se
firmou como o perfeito invólucro melódico para ela. Fitzgerald e Pass apareceram
juntos nos álbuns Take Love Easy (1973), Easy Living (1986), Speak Love (1983)
e Fitzgerald and Pass... Again (1976).
Fitzgerald e Duke Ellington gravaram dois álbuns ao vivo e dois álbuns de estúdio.
Seu Songbook de Duke Ellington colocou Ellington firmemente no cânone do Great
American Songbook, e a década de 1960 viu Ella e o 'Duke' se encontrarem na Côte
d'Azur para o álbum Ella and Duke at the Cote D'Azur, de 1966, e na Suécia, para The
Stockholm Concert, 1966. Seu álbum de 1965, Ella at Duke's Place, também foi muito
elogiado.
Ella teve diversos músicos e solistas de jazz famosos acompanhando-a ao longo de sua
carreira. Os trompetistas Roy Eldridge e Dizzy Gillespie, o guitarrista Herb Ellis, e os
pianistas Tommy Flanagan, Oscar Peterson, Lou Levy, Paul Smith, Jimmy Rowles e Ellis
Larkins trabalharam com ela, quase sempre em pequenos grupos e em apresentações ao
vivo.
Talvez a maior parceria de Ella Fitzgerald a não ter sido realizada (em termos de música
popular) foi um álbum, ao vivo ou de estúdio, com Frank Sinatra. Ambos apareceram no
mesmo palco apenas periodicamente ao longo dos anos, em especiais de televisão, em
1958 e 1959, e novamente em 1967, no programa A Man and His Music + Ella + Jobim,
uma apresentação que também contou com Tom Jobim. Segundo o pianista Paul Smith,
"Ella adorava trabalhar com [Frank]. Sinatra lhe deu o seu próprio camarim em A Man and
His Music, e não se cansava de fazer coisas por ela." Quando perguntado sobre o
assunto, Norman Granz citava "motivos contratuais complexos" para justificar o fato dos
dois artistas nunca gravarem juntos.[5] A aparição de Fitzgerald com Sinatra e Count em
junho de 1974 para uma série de concertos no Caesar's Palace, em Las Vegas, foi vista
como um importante ímpeto para o retorno de Sinatra de seu exílio voluntário, no início da
década de 1970. Os shows foram um grande sucesso, e, em setembro daquele ano,
renderam um milhão de dólares durante duas semanas na Broadway, num 'triunvirato' com
a Count Basie Orchestra.
Referências
1. Ir para cima↑ Pleasants, H. (1974). The Great American Popular Singers. Simon and
Schuster.
2. Ir para cima↑ Scott Yanow. «Ella Fitzgerald». allmusic.com. Consultado em 16 de março de
2007.
3. Ir para cima↑ Vickie Smith, Jazz Vocalist. «Dedicated To Ella». VickieSmith.com.
Consultado em 16 de março de 2007.
4. Ir para cima↑ «Google cria Doodle em homenagem a cantora Ella Fitzgerald»
5. ↑ Ir para:a b c d e f g h Nicholson, Stuart (1993). Ella Fitzgerald: A Biography of the First Lady of
Jazz. New York: C. Scribner's Sons. ISBN 0-575-40032-3
6. Ir para cima↑ [[1]]
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8. Ir para cima↑ [[3]]
9. ↑ Ir para:a b Rich, Frank (19 de junho de 1996). «Journal; How High the Moon». The New York
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10. Ir para cima↑ Bernstein, Nina. "Ward of the State;The Gap in Ella Fitzgerald's Life", The New
York Times, 23 de junho de 1996 (visitado em 3-5-2008).
11. ↑ Ir para:a b c d e f g h Holden, Stephen (16 de junho de 1996). «Ella Fitzgerald, the Voice of
Jazz, Dies at 79». The New York Times. Consultado em 6 de abril de 2008.
12. Ir para cima↑ [[4]]
13. ↑ Ir para:a b c Moret, Jim (15 de junho de 1996). «'First Lady of Song' passes peacefully,
surrounded by family». CNN. Consultado em 30 de janeiro de 2007.
14. Ir para cima↑ [[5]]
15. Ir para cima↑ http://thatgrapejuice.net/2013/12/weigh-yahoo-top-250-female-singers-20th-
century/
16. Ir para cima↑ Davies, Hugh (31 de dezembro de 2005). «Sir Johnny up there with the Count
and the Duke». The Daily Telegraph. Consultado em 16 de março de 2007.
17. Ir para cima↑ Ella Fitzgerald (em inglês) no Find a Grave
18. Ir para cima↑ «Webb Plays the Blues». The New York Times. 19 de agosto de 1955.
Consultado em 31 de janeiro de 2007.
19. Ir para cima↑ «Calendar & Events: Spring Sing: Gershwin Award». UCLA
20. Ir para cima↑ EllaFitzgeraldFoundation.org