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ISSN 0100-8862

Foto: Lucas S. Cardoso

COMUNICADO
TÉCNICO Abatedouro modular
553 para suínos
Validação microbiológica de
processos
Concórdia, SC
Junho, 2018

Jalusa Deon Kich


Cássio André Wilbert
Elsio Antônio Pereira de Figueiredo
Arlei Coldebella
2

Abatedouro modular para


suínos: validação microbiológica
de processos1
1
Jalusa Deon Kich, Médica veterinária, D.Sc. em Ciências Veterinárias, pesquisadora da Embrapa Suínos e
Aves, Concórdia, SC. Cássio André Wilbert, Médico Veterinário, D.Sc. em Zootecnia, analista da Embrapa
Suínos e Aves, Concórdia, SC. Elsio Antônio Pereira de Figueiredo, Zootecnista, Ph.D. em Melhoramento
Genético Animal, Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Concórdia, SC. Arlei Coldebella, Médico
Veterinário, D.Sc. em Ciência Animal e Pastagens, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Concórdia, SC.

Tecnicamente, é possível operar em


Introdução apenas um local (fixo/estacionário) ou
em mais de um local (itinerante). Além
A Embrapa Suínos e Aves identificou
do módulo de abate, podem ser utili-
junto ao seu público externo que a etapa
zados módulos complementares como
de abate inspecionado dos animais de
vestiários, câmaras frias, salas de corte,
produção é uma das mais complexas e
etc., na forma de um conjunto de módu-
difíceis na produção animal de pequena los interconectados.
escala. Aliado a essa complexidade, a
inviabilidade econômica desse tipo de Atualmente, no Brasil, não há regu-
atividade favorece a proliferação dos lamentação federal para a operação de
abatedouros clandestinos, ofertando abatedouros de pequeno porte, catego-
produtos sem qualquer garantia de ria na qual os abatedouros modulares
qualidade. estão enquadrados. A obtenção dessa
regulamentação é fundamental para
Para solucionar parte deste proble- ampliar a capacidade interestadual de
ma, foi elaborado um projeto de desen- comércio dos produtos com um grande
volvimento de tecnologias que melho- impacto nas rendas das famílias envolvi-
ram os sistemas de abate de animais das nestes arranjos produtivos. A estru-
em pequena escala e que possibilitem tura desenvolvida está em conformidade
a inocuidade do produto final. O resul- com a grande maioria das exigências
tado foi um abatedouro modular, móvel, regulamentadas pela Portaria 711 do
pré-fabricado, para o abate de suínos, Ministério da Agricultura, Pecuária e
em que todos os equipamentos de um Abastecimento, de 1º de novembro de
abatedouro convencional são projeta- 1995 (BRASIL, 1995), porém, devido
dos e adaptados para serem instalados às suas características (menor tama-
e operarem de maneira satisfatória nho), não atende a alguns requisitos
no interior de um container frigorífico. de dimensionamento. Dessa forma,
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foi realizado um estudo para avaliar a As variáveis medidas seguiram


eficiência das etapas do processo de a orientação do DIPOA por meio da
abate no que diz respeito aos padrões Circular Nº 130/2007/CGPE/DIPOA
de higiene operacional e seu resultado (BRASIL, 2007), que indica a pesquisa
na carcaça no pré-resfriamento. Assim, bacteriológica (detecção) de Salmonella
testou-se a hipótese de que é possível spp. e a quantificação de enterobacté-
obter um produto de qualidade equiva- rias e mesófilos totais como indicadores
lente à de um abatedouro de grande de higiene do processo. Para obter
porte, operando sob inspeção federal, uma avalição de cada procedimento,
em uma estrutura de abate menor, mais foi desenhado um estudo longitudinal
amostrando a mesma (meia) carcaça
compacta e de menor custo.
após cada procedimento durante todo
processo. Para a avaliação do processo,
foi realizado um estudo transversal em
Metodologia 50 carcaças, na etapa de pré-resfria-
mento, em sete dias de abate. Também
O processo de abate foi realizado em foi amostrada a água da escalda no final
um abatedouro modular móvel, no qual de cada dia de abate para pesquisa de
se propô abater de 6 a 10 animais/hora Salmonella. A equipe que realizou os
dependendo do número de operadores. procedimentos foi contratada de aba-
O abatedouro modular para o abate de tedouro regional especialmente para o
suínos utilizado neste estudo foi constru- estudo. Os detalhes estão descritos a
ído no interior de um container refrigera- seguir.
do de 12,19 m de comprimento x 2,45 m
de largura x 2,90 m de altura e possui
divisão entre área limpa e área suja,
Animais experimentais
cada uma com entradas independentes. e processo de abate
Em seu interior, estão instalados mesa Foram abatidos 50 suínos da linha-
de sangria, escaldadeira, depiladeira, gem MS115, oriundos do plantel da
chamuscador, mesas para inspeção, Embrapa Suínos e Aves, durante sete
calha para vísceras, serra elétrica para semanas, sendo realizado somente
separação de carcaças, esterilizadores um abate por semana. Durante os seis
de facas, sistema de refrigeração e primeiros abates, sete suínos foram
exaustores. A carcaça segue de uma abatidos em cada um. No sétimo abate,
estação à outra por meio de nórias. No oito foram os suínos abatidos. O peso
Anexo I, são apresentadas as diferentes vivo dos animais variou de 80 até 137
áreas e equipamentos do abatedouro. kg. Os procedimentos de inspeção ante
e post mortem, bem como o manejo dos
animais ante mortem, foram realizados
conforme a legislação federal vigente,
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sem necessidade de adaptações. Devido Todas as amostras foram mantidas em


às dimensões da instalação, foi neces- temperatura de geladeira e processadas
sário retirar as cabeças das carcaças e em 24 horas.
pendurá-las nos ganchos apropriados,
na mesa de inspeção, onde as mesmas
foram inspecionadas. A inspeção da car- Estudo transversal
caça foi realizada imediatamente após a Foram amostradas 50 carcaças em
evisceração, e as vísceras vermelhas e sete dias de abate (7 - 8 carcaças/dia),
brancas foram inspecionadas nas suas imediatamente antes da refrigeração. A
respectivas mesas, em bandejas espe- amostragem foi realizada com o uso de
cíficas, de aço inoxidável, justapostas a esponjas individuais estéreis (Nasco®),
um sistema de pia e chute. previamente umedecidas em 10 mL
de água peptonada a 0,1%, estéril. As
esponjas foram friccionadas em quatro
Estudo longitudinal diferentes áreas de 100 cm2 (pernil,
Foram amostradas 25 carcaças em lombo, barriga e papada), delimitadas
sete dias de abate, o que represen- por molde estéril, totalizando 400 cm2 de
ta três a quatro carcaças por dia. As área amostrada por carcaça. A seguir,
mesmas foram amostradas em seis um pool formado pelas quatro esponjas
pontos: após a sangria, após a escalda, foi acondicionado em um único saco
após a depiladeira, após a flambagem plástico mantido sob refrigeração, cons-
(chamuscamento), após a evisceração tituindo a amostra que foi processada
e no pré-resfriamento, totalizando 150 individualmente para cada carcaça, em
amostras. As amostras foram colhidas 24 horas.
utilizando esponja individual estéril
(Nasco®) previamente umedecida em
10 mL de água peptonada a 0,1%. Cada Água da escalda
esponja era friccionada numa área de Em cada dia de coleta, no final do
100 cm2, delimitada por um molde de pa- trabalho, foi coletada com frasco estéril
pel estéril. Um novo molde foi utilizado a quantidade de 100 mL da água da
para cada amostra colhida. O operador escalda, porém 25 mL foram adiciona-
usou luvas descartáveis, trocadas antes dos a 225 mL de água peptonada tam-
de cada colheita de amostra. O local ponada e seguiram a ISO 6579:2002
de amostragem foi a paleta, com o cui- (INTERNATIONAL ORGANIZATION
dado de movimentar o molde de forma FOR STANDARDIZATION, 2007) para
adjacente, evitando que a mesma área pesquisa de Salmonella spp., totalizan-
fosse amostrada repetidamente. Após a do sete amostras.
colheita da amostra, a esponja foi esto-
cada em caixas isotérmicas, com gelo
reciclável, até a chegada ao laboratório.
5

Análises laboratoriais pode extravasar em várias etapas do


processo, especialmente na depiladeira,
A detecção de Salmonella spp. se-
extração retal e evisceração. Embora
guiu o procedimento da ISO 6579:2002
os animais fossem provenientes de
(INTERNATIONAL ORGANIZATION
granja positiva para Salmonella spp., o
FOR STANDARDIZATION, 2007) e a
curto período de transporte e o pequeno
contagem de enterobactérias e mesó-
filos totais foi realizada com o uso do número de animais manejado pode ter
sistema Petrifilm (3m™®). diminuído o estresse pré-abate, fator de-
sencadeador da excreção do patógeno
em cargas numerosas, transportadas
Resultados por longas distâncias.
No estudo longitudinal que avaliou
Foram analisadas 207 amostras para
as etapas do processo, foram obtidos os
pesquisa bacteriológica de Salmonella
spp. e todas resultaram negativas. A resultados apresentados na Figura 1. A
presença de Salmonella ao abate está primeira observação é que as contagens
relacionada com a presença de animais foram baixas se comparadas com os li-
portadores, que excretam a bactéria no mites indicados na Circular Nº 130/2007/
pré-abate, contaminando a superfície CGPE/DIPOA (BRASIL, 2007), 2x102
externa da pele e que também podem UFC/cm2 para enterobactérias e 5x103
eliminá-la pelo conteúdo intestinal, que UFC/cm2 para mesófilos totais.

3,5

2,5
log UFC/cm²

1,5

0,5

0
Sangria Escaldagem Depilação Flambagem Evisceração Pré-resfriamento

Mesófilos totais Enterobactérias

Figura 1. Quantificação de enterobactérias e mesófilos totais, de acordo com


a etapa de abate de carcaças suínas, processadas em abatedouro modular
móvel.
6

O gráfico obtido com os resultados limite mínimo de detecção de 1,3 log


do presente estudo tem um comporta- UFC/cm2. Posteriormente, o polimento e
mento semelhante aos encontrados na a evisceração das carcaças são etapas
literatura internacional (BERENDS et onde pode ocorrer nova contaminação
al.,1997 - Figura 2). O padrão encon- e consequente aumento da contagem
trado na literatura é que, imediatamente microbiológica. Porém, na comparação
após a sangria, as contagens são mais com a Figura 2 focada no dado após a
altas porque até aquele momento o evisceração, percebe-se que o resultado
animal foi lavado apenas com água à obtido no abatedouro modular móvel foi
temperatura ambiente. No presente tra- um log mais baixo, o que significa ser 10
balho, a contagem inicial foi mais baixa vezes menor.
do que a registrada por Berends et al. No estudo transversal das 50 car-
(1997), o que pode ser causado pela caças, foram observados os resultados
melhor lavagem dos animais em função apresentados nas Figuras 4 e 5 para
da menor velocidade de abate. Após a enterobactérias e mesófilos totais, res-
escaldagem, as contagens diminuem pectivamente. Para ter um panorama
drasticamente pelo efeito da temperatu- comparativo, foram plotados os dados
ra, especialmente neste processo onde obtidos nos sete dias de abate na avalia-
o tempo de escalda é de 2 a 5 minutos ção do abatedouro modular móvel con-
com temperatura de 62 a 72ºC. A depila- juntamente com resultados fornecidos
gem, como já demostrado previamente pelo SIF/SC, originados de dez frigorí-
(BERENDS et al., 1997; CORBELLINI ficos obtidos com o mesmo sistema de
et al., 2016), é um momento de recon- amostragem. Na mesma figura estão in-
taminação porque acontece antes da dicados os limites marginais (m - mínimo
oclusão do reto, contaminando contínua e M - máximo) da Circular Nº 130/2007/
e constantemente a depiladeira. Na CGPE/DIPOA (BRASIL, 2007). Todos os
sequência, a flambagem/chamusca- resultados obtidos no abatedouro modu-
mento é a etapa onde ocorre redução lar móvel estão abaixo da linha m, e se
da contaminação superficial da carcaça. distribuem na mesma área dos demais
Os resultados encontrados de 0,68 log resultados de frigoríficos com inspeção
de enterobactérias após esta etapa, su- federal em SC.
periores aos observados por Corbellini
Quando comparados os resultados
et al. (2016), em abatedouros com SIF,
da contagem de mesófilos totais, as
no estado de Santa Catarina (Figura 3),
médias diárias foram bem mais baixas
devem-se às particularidades do equipa- do que o limite m (4 log), com a maior
mento (menor e menos potente) utilizado contagem sendo 2,4 log UFC/cm2. Da
para realizar esta etapa no abatedouro mesma forma, os resultados obtidos no
modular. Não é possível compará-los abatedouro modular foram mais baixos
com os resultados de Berends et al. do que a maioria daqueles observados
(1997), pois aqueles trabalharam com
7

nos frigoríficos com SIF em Santa


Catarina.

7
6
5
log UFC/cm²

4
3
2
1
0
Sangria Escaldagem Depilação Flambagem Polimento Evisceração

Mesófilos totais Enterobactérias

Figura 2. Quantificação de enterobactérias e mesófilos totais, de acordo com a


etapa de abate de suínos (adaptado de BERENDS et al., 1997).

4,00

3,50
log UFC/cm² (enterobactérias)

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

0,00
Sangria Escaldagem Depilação Flambagem Evisceração Pré-resfriamento

Figura 3. Quantificação de enterobactérias de acordo com a etapa de abate de


suínos (adaptado de CORBELLINI et al., 2016).
8

4,5
4
3,5
3
log UFC/cm²

2,5
2
1,5
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Colheita

Embrapa Abatedouros - SIF/SC m M

Figura 4. Contagem média de enterobactérias por dia de colheita, no


abatedouro modular móvel e dados do SIF/SC. m: limite mínimo, M: limite
máximo.

4
log UFC/cm²

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Colheita
Embrapa Abatedouros - SIF/SC m M

Figura 5. Contagem média de mesófilos totais por dia de colheita, no abatedouro


modular móvel e dados do SIF/SC. m: limite mínimo, M: limite máximo.
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Utensílios e equipamentos utilizados no abatedouro


modular móvel

Fotos: Lucas Scherer Cardoso


Figura 6. Mesa de sangria e óculo para Figura 7. Calha coletora de sangue.
entrada de suínos insensibilizados.

Figura 8. Calha coletora de água. Figura 9. Tanque de escaldagem.

Figura 10. Depiladeira. Figura 11. Depiladeira (detalhe).


10

Fotos: Lucas Scherer Cardoso


Figura 12. Depiladeira (saída). Figura 13. Talha elétrica, balancim e
trilhamento.

Figura 14. Tubulação para água. Figura 15. Tubulação para fiação elétrica.

Figura 16. Piso em alumínio antiderrapante. Figura 17. Chamuscador.


11

Fotos: Lucas Scherer Cardoso


Figura 18. Pia e saboneteira. Figura 19. Exaustor.

Figura 20. Ralo sifonado. Figura 21. Área de inspeção de vísceras.

Considerações finais Os resultados positivos estão re-


lacionados, especialmente, à escala
O padrão de higiene operacional do reduzida e menor velocidade de abate,
processo de abate realizado no abate- que permitem realizar os procedimentos
douro modular móvel não diferiu dos necessários com maior detalhamento
abatedouros que possuem inspeção e cuidado. O exemplo disso é não ter
federal em Santa Catarina. sido registrado nenhum rompimento de
vísceras durante a etapa de evisceração
As alterações dos indicadores micro- em todo o experimento, o que impacta
biológicos, durante o processo, seguiram sobremaneira na contaminação das
o mesmo padrão de outros sistemas de carcaças no final do processo. Somado
abate. As carcaças resultantes do abate a isso, o material construtivo e a configu-
no abatedouro modular móvel alcança- ração utilizados no abatedouro modular
ram a qualidade microbiológica indicada facilitam a limpeza e descontaminação
na Circular Nº 130/2007/CGPE/DIPOA das instalações.
(BRASIL, 2007).
12

Referências CORBELLINI, L. G.; JUNIOR, A. B.; COSTA, E.


F.; DUARTE, A. S. R.; ALBUQUERQUE, E. R.;
KICH, J. D.; CARDOSO, M. e NAUTA, M. Effect
BERENDS, B. R.; KNAPEN, F.; SNIJDERS, of slaughterhouse and day of sample on the
J. M. A. e MOSSEL, D. A. A. Identification and probability of a pig carcass being Salmonella-
quantification of risk factors regarding Salmonella positive according to the Enterobacteriaceae
spp. on pork carcasses. International Journal of count in the largest Brazilian pork production
Food Microbiology, v. 36, p. 199-206, 1997. region. International Journal of Food
Microbiology, v. 228, p. 58-66, 2016.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento. Portaria nº 711, de 1 de INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR
novembro de 1995. Aprova as normas técnicas STANDARDIZATION. ISO 6579: microbiology of
de instalações e equipamentos para abate e food and animal feeding stuffs - Horizontal method
industrialização de suínos. Diário Oficial [da] for the detection of Salmonella spp. Amendment
União, Brasília, DF, seção 1, 3 nov. 1995. p. 1: Anex D: Detection of Salmonella spp. in animal
17625. faeces and in environmental samples from the
primary production stage. 4. ed. Geneva: ISO,
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e
2007. 38 p.
Abastecimento. Circular n°130 de 13 de fevereiro
de 2007. Exportações de carne suína para os
estados-membros da União Europeia. Brasília,
DF, 2007. 14 p.

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1ª edição
Supervisão editorial
Versão eletrônica (2018) Tânia Maria Biavatti Celant
Revisão técnica
Clarissa Silveira Luiz Vaz e
Luiz Carlos Bordin
Revisão de texto
Lucas Scherer Cardoso
Normalização bibliográfica
Claudia Antunez Arrieche
Tratamento das ilustrações
CGPE 14564

Vivian Fracasso
Projeto gráfico da coleção
Carlos Eduardo Felice Barbeiro
Editoração eletrônica
Vivian Fracasso
Foto da capa
Lucas Scherer Cardoso

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