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Segundo José Afonso da Silva, Direto Constitucional é “o ramo do Direito Público que
expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado”.
Por seu turno, Manoel Gonçalves Ferreira Filho define Direito Constitucional como “o
conhecimento sistematizado da organização jurídica fundamental do Estado. Isto é,
conhecimento sistematizado das regras jurídicas relativas à forma do Estado, à forma do
governo, ao modo de aquisição, exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos e aos
limites de sua ação”.
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Definir um objeto consiste em delimitar os seus aspectos gerais e específicos com o intuito de diferenciá-lo dos
demais.
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Pioneirismo da faculdade de Direito de Paris: A Faculdade de Direito de Paris foi a primeira do mundo a incluir
a disciplina Direito Constitucional em sua grade curricular (1834).
Direito Constitucional Comparado - Tem como objeto de estudo a comparação entre
ordenamento constitucional, não necessariamente em vigor, de vários países (critério espacial),
ou de um mesmo país em diferentes épocas de sua história (critério temporal), com o objetivo
de aprimorar o ordenamento atual.
Direito Constitucional Geral (ou comum) - É uma ciência, um estudo teórico dos
conceitos e princípios constitucionais de forma geral, ou seja, sem se preocupar com um
ordenamento constitucional específico, mas direcionando diversos ordenamentos distintos.
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garantias fundamentais estabelecidos pela Constituição, estando insertos implícita ou
explicitamente no art. 5º da Carta Magna.
- Estabelece o devido processo legal (art. 5º, LIV, CF), bem como o contraditório e a
ampla defesa (art. 5º, LV);
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f) Direito Constitucional e Direito Tributário - o Direito Constitucional delineia o
sistema tributário nacional, estabelece o conceito de tributo3, discrimina a competência
tributária e fixa limites ao poder de tributar.
Segundo Uadi Lammêgo Bulos, o “signo constituição, e seus derivativos, somente deve
ser grafado com inicial maiúscula quando se referir a uma ordem constitucional positiva
específica. Exemplos: Constituição brasileira de 1988, Carta francesa de 1814, Texto Maior da
Irlanda de 1922 etc”.
Continua o citado professor, “assim, elimina-se o uso da maiúscula caso o termo seja
cunhado em sentido genérico. Apenas empregamos na hipótese de reportar-se a determinado
ordenamento. Dessa maneira evita-se o hábito de escrever, na unanimidade dos casos, as
palavras jurídicas com letra maiúscula”.
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Segundo Geraldo Ataliba, o conceito de tributo tem origem na Constituição, não podendo ser alargado, reduzido
ou modificado pelo legislador constitucional. Isso por ser ele um conceito-chave para demarcação das
competências legislativas e balizador do regime tributário, conjunto de princípios e regras constitucionais de
proteção do contribuinte contra o chamado poder tributário, exercido, nas respectivas faixas delimitadas de
competências, por União, Estados e Municípios (Hipótese de Incidência Tributária, São Paulo: Malheiros).