Respostas das questões apresentadas nos capítulos 
Capítulo 27  •  Abordagens da Terapia Comportamental  1
27 Abordagens da Terapia
Comportamental
Respostas [e Níveis] de Questões
para Aprendizagem
1. Q: O que são processos cognitivos? [Nível 2/C]
R: Referem-se a verbalizações e/ou imaginação enco-
berta, frequentemente chamadas “crença”, “pen-
samento”, “expectativa” ou “percepção”.
2. Q: Qual é o significado da sigla ABCT? [Nível 1/Co]
R: Association for Behavioral and Cognitive Thera-
pies [Associação para Terapias Comportamentais
e Cognitivas].
3. Q: Quais são as três ondas ou gerações da terapia
comportamental? [Nível 2/C]
R: Primeira onda: abordagens comportamentais de
terapia.
Segunda onda: terapia cognitivo-comportamental.
Terceira ordem: abordagens terapêuticas baseadas
na análise comportamental incorporando conceitos
de “mindfulness” [atenção plena], “aceitação” e
“valores”.
4. Q: Quais são as duas principais considerações da
terapia cognitiva? [Nível 2/C]
R: (a) Os indivíduos interpretam e reagem aos eventos
formando cognições (p. ex., crenças, expectativas,
atitudes) com base na significância que percebem
nestes; (b) as cognições defeituosas e mal-adaptati-
vas podem causar perturbações emocionais e com-
portamentais.
5. Q: Em resumo, o que alguns terapeutas cognitivos
acreditam que seja a causa dos problemas compor-
tamentais e emocionais, e qual é o foco primário de
sua abordagem de terapia? [Nível 2/C]
R: De maneira simples, os terapeutas cognitivos acre-
ditam que o pensamento defeituoso seja a causa dos
problemas emocionais e comportamentais. Assim, o
foco primário da abordagem cognitiva de terapia
consiste em ajudar os clientes a reconhecerem e
modificarem o pensamento defeituoso.
6. Q: Em uma frase, o que é reestruturação cognitiva?
[Nível 2/C]
R: Consiste nas estratégias para reconhecer o pensa-
mento mal-adaptativo e substitui-lo pelo pensamen-
to adaptativo.
7. Q: Quais são as três fases principais da terapia
comportamental racional-emotiva e quem a desen-
volveu? [Nível 2/C]
R: A terapia racional-emotiva (desenvolvida por Ellis)
envolve três etapas: (a) primeiro, o terapeuta ajuda
o cliente a identificar pensamentos problemáticos
com base em crenças irracionais, como um pensa-
mento individual de que o cliente “sempre estraga
tudo”. (b) Segundo, de maneira argumentativa e
confrontacional, o terapeuta desafia os pensamen-
tos irracionais do indivíduo que acredita serem a
fonte da autoconversação problemática. (c) Terceiro,
o cliente é ensinado a substituir os pensamentos
irracionais (por modelagem e atribuições de lição de
casa) por afirmações baseadas em crenças racionais.
8. Q: Por que Ellis mudou o nome de sua terapia, de
TER para TCRE? [Nível 2/C]
R: Por frequentemente usar atribuições comportamen-
tais de “lição de casa” aos seus clientes.
9. Q: De acordo com Beck, qual é a causa dos proble-
mas de indivíduos com neuroses? [Nível 2/C] Des-
creva três exemplos. [Nível 2/C]
R: De acordo com Beck, indivíduos neuróticos se en-
gajam excessivamente em pensamentos aberrantes,
falaciosos e disfuncionais, o que causa seus proble-
mas. São exemplos o pensamento dicotômico, o
pensamento em termos obsoletos, como considerar
que tirar uma nota inferior a “A” significa fracassar;
inferência arbitrária, que consiste em tirar uma
conclusão com base em uma evidência inadequada,
como interpretar erroneamente uma ruga na face
de alguém como indicação de que este reprova você;
supergeneralização, que consiste em chegar a uma
conclusão geral com base em pouquíssimas ocorrên-
cias, como considerar que uma única falha implica
não poder ter êxito em nada; e magnificação, que
é exagerar o significado ou a importância de um
evento particular, como a crença de que é catastró-
fico não obter algo que se queira muito mal. Quais-
quer três exemplos apropriados são aceitáveis.
10. Q: Descreva os três componentes principais da
terapia cognitiva de Beck. [Nível 2/C]
R: (a) Fazer o cliente identificar com clareza pensa-
mentos disfuncionais que estejam causando o
2  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer
problema. (b) Uma vez identificado o pensamen-
to debilitante, usar um ou mais entre os vários
métodos existentes para contrapor o pensamen-
to e aliviar o problema. Uma das principais
técnicas consiste na checagem de realidade ou
no teste de hipótese. Se, por exemplo, um clien-
te acredita que todos aqueles a quem conhece
acabam lhe dando as costas por desgosto, o
terapeuta pode ajudá-lo a criar um sistema para
julgar as expressões faciais das outras pessoas,
bem como a linguagem corporal delas, para que,
assim, possa determinar objetivamente se os
pensamentos por trás de seu problema são de
fato acurados. (c) Beck também usa atribuições
de lição de casa comportamental para desenvol-
ver várias atividades diárias desejáveis.
11. Q: Descreva três similaridades e três diferenças
entre as abordagens de Beck e Ellis. [Nível 4/An]
R: Em termos de similaridades, ambas as abordagens
(a) consideram que a dificuldade do cliente é
causada por algum tipo de padrão de pensa-
mento inapropriado, como a tendência do
cliente de exagerar coisas desagradáveis; (b)
enfocam a modificação de um pensamento ir-
racional do cliente; e (c) usam atribuições de li-
ção de casa envolvendo alguns procedimentos
de modificação de comportamento. As diferen-
ças entre a abordagem de Beck e a RET de Ellis
são: (a) Beck não enfatiza tanto quanto Ellis a
tendência dos clientes a exagerar coisas desa-
gradáveis; (b) Beck adota uma abordagem me-
nos confrontativa que aquela usada por Ellis
para modificar as crenças irracionais dos clientes;
e (c) Ellis tenta mudar as crenças irracionais
disputando-as agressivamente com argumentos
lógicos, enquanto Beck tenta modificar as cren-
ças irracionais dos clientes usando atribuições
de lição de casa para testá-las experimentalmen-
te.
12. Q: Descreva os tipos de atribuição de lição de casa
usados por Beck em sua terapia cognitiva.
[Nível 2/C]
R: As atribuições de lição de casa de Beck contêm
doses liberais de procedimentos de modificação
de comportamento para ajudar os clientes a
desenvolverem várias atividades diárias desejá-
veis. Por exemplo, indivíduos deprimidos rece-
beriam atribuições de lição de casa para resta-
belecer tarefas de rotina negligenciadas, como
tomar banho e arrumar a cama.
13. Q: Liste brevemente as cinco etapas de treinamen-
to autoinstrutivo que Meichenbaum et al. usa-
ram com crianças. [Nível 2/C]
R: (a) Um adulto demonstra uma tarefa simples a uma
criança, de modo concomitante com autoinstru-
ção e autoelogio; (b) a criança realiza a tarefa
simples, enquanto o adulto a instrui e elogia; (c)
a criança realiza a tarefa enquanto se autoinstrui
e autoelogia; (d) ao longo de várias tentativas,
a criança realiza a tarefa enquanto diz as au-
toinstruções e autoelogios de modo cada vez
mais suave; (e) a criança realiza a tarefa enquan-
to se autoinstrui e autoelogia, de tal modo que
o professor não pode ouvi-la fazendo isso.
14. Q: Descreva resumidamente as três fases do
treinamento de inoculação de estresse de
Meichenbaum. [Nível 2/C]
R: (a) Fase de reinterpretação – os clientes são ensina-
dos que o estressor não é a causa do nervosismo
ou da reação de estresse deles, e sim a maneira
como eles o enxergam.
(b) Fase de treinamento de enfrentamento – os
clientes aprendem diversas estratégias de en-
frentamento apropriadas (p. ex., relaxamento,
autoinstrução, autorreforço).
(c) Fase de aplicação – os clientes praticam suas
autoconversações e habilidades de enfrenta-
mento diante de estímulos estressantes.
15. Q: O treinamento autoinstrutivo se apoia em
grande parte no comportamento modelado
por contingência ou no comportamento go-
vernado por regra? [Nível 23/Ap] Justifique a
sua resposta. [Nível 6/Av]
R: O treinamento autoinstrucional se apoia em grande
parte no comportamento governado por regras.
Ao se autoinstruir para realizar uma tarefa, a
criança está seguindo regras autoestabelecidas.
16. Q: Destaque cada uma das seis etapas (em uma
frase cada uma) da terapia de solução de pro-
blemas. [Nível 2/C]
R: (a) Orientação geral, em que o cliente é incentivado
a reconhecer problemas e perceber que se pode
lidar com eles agindo sistematicamente; (b)
definição do problema, em que o cliente é in-
centivado a definir precisamente o problema;
(c) promoção de alternativas, em que o cliente
é ajudado a fazer um brainstorm para encontrar
as possíveis soluções do problema; (d) tomada
de decisão, em que o cliente é incentivado a
considerar os prós e os contras de várias soluções
alternativas, bem como selecionar a melhor
delas; (e) implementação, em que o cliente
elabora um plano para conduzir a melhor solu-
ção para o problema; e (f) verificação, em que
o cliente avalia a efetividade da solução e expe-
rimenta uma solução alternativa, caso a primei-
ra tentativa seja insatisfatória.
17. Q: O que é mindfulness (atenção plena), do modo
como os budistas e terapeutas comportamentais
usam o termo? [Nível 2/C]
R: Mindfulness envolve a consciência, a observação e
a descrição dos comportamentos encobertos e
evidentes de um indivíduo, conforme ocorrem
e sem julgamentos, bem como (em certos casos)
a verificação dos antecedentes e das consequ-
ências desses comportamentos.
18. Q: O que é aceitação, do modo como os terapeutas
comportamentais usam o termo? [Nível 2/C]
R: “Aceitação” se refere a um conjunto de comporta-
mentos em reação a atividades mindfulness,
incluindo refrear-se de julgar sensações, pensa-
mentos, sentimentos e comportamentos de al-
 Respostas das questões apresentadas nos capítulos
Capítulo 27  •  Abordagens da Terapia Comportamental  3
guém como bons ou ruins, agradáveis ou desa-
gradáveis, úteis ou inúteis etc.
19. Q: Descreva brevemente as três fases da ACT.
[Nível 2/C]
R: (a) Uso de metáforas, paradoxos, histórias e outras
técnicas verbais pelo terapeuta, de modo que o
cliente aprenda que as tentativas anteriores de
controlar pensamentos e emoções problemáticas
não apenas fracassaram, como também levaram
a mais dos mesmos pensamentos e emoções; (b)
exercícios de treinamento mindfulness e de
aceitação para ensinar o cliente a experimentar
pensamentos e emoções livres de julgamento
(incluindo aqueles problemáticos); e (c) os clien-
tes são incentivados a identificar valores em
diversos domínios da vida (i.e., trabalho, família,
saúde) e traduzi-los em metas alcançáveis, bem
como a identificar os comportamentos necessá-
rios para alcançar tais metas (compromisso).
20. Q: Quais são as três diferenças entre terapia cog-
nitiva e ACT? [Nível 4/An]
R: (a) A terapia cognitiva considera que os pensamen-
tos problemáticos são a fonte primária de emo-
ções perturbadoras, enquanto a ACT que pen-
samentos e emoções compreendem simplesmen-
te respostas, assumindo que ambos são causados
por várias contingências ambientais; (b) a terapia
cognitiva enfoca o uso da reestruturação cogni-
tiva para modificar diretamente pensamentos
problemáticos, enquanto a ACT emprega o
mindfulness e a aceitação para ensinar os clien-
tes a abraçarem e aceitarem vários pensamentos/
emoções, em vez de julgá-los como problemáti-
cos e tentar modificá-los diretamente; e (c) a
terapia cognitiva enfatiza atribuições compor-
tamentais para ajudar o indivíduo a superar o
pensamento distorcido, enquanto a ACT as usa
para construir padrões cada vez maiores de ação
efetiva em busca de metas valorizadas.
21. Q: Explique resumidamente uma das considerações
da filosofia da dialética. [Nível 2/C]
R: Argumentos contrários – tese e antítese – levam a
novas tese e antítese, e o processo continua até
a verdade ser alcançada.
22. Q: Quais são os dois motivos que levaram Linehan
a adicionar o termo dialético ao nome de sua
abordagem de terapia comportamental? [Nível
2/C]
R: (a) Em virtude de a relação terapêutica frequente-
mente envolver pontos de vista opostos do te-
rapeuta e do cliente, os quais eventualmente
devem se unir. (b) O cliente, a princípio, tem
pontos de vista bastante negativos sobre si
próprio e em relação a pessoas próximas, os
quais eventualmente devem ser observados com
atenção e aceitos para que ele possa aprender
a adotar uma ação construtiva apesar desses
pontos de vista.
23. Q: Descreva brevemente as várias fases terapêu-
ticas da DBT. [Nível 2/C]
 
R: (a) Sua parte inicial enfoca ajudar o cliente a expres-
sar aquilo que espera conseguir com a terapia.
(b) O cliente é incentivado a observar, sem julgar,
e descrever seus comportamentos encobertos e
manifestos, sobretudo aqueles potencialmente
prejudiciais ao próprio cliente ou a outras pes-
soas, ou que possam interferir no tratamento.
Durante a terapia, o cliente aprende a identifi-
car, rotular e aceitar diversas emoções e pensa-
mentos problemáticos. (c) As habilidades inter-
pessoais eventualmente são alvejadas, de modo
que os clientes aprendam a dizer não, pedir o
que desejam e interagir de maneira apropriada
com outras pessoas em suas vidas. (d) Depois que
os clientes aprendem a aceitar aspectos de suas
vidas sem distorção, julgamento ou avaliação,
tornam-se, então, muito mais propensos a seguir
estratégias comportamentais específicas para
alcançarem suas metas terapêuticas.
24. Q: Dê um exemplo de como as autoafirmativas de
uma pessoa (pensamento operante) podem
funcionar como CS para eliciar os componentes
respondentes de uma emoção. (Ver o Capítulo
15.) [Nível 3/Ap]
R: Qualquer exemplo apropriado, como o pensamen-
to de um indivíduo “Se eu ganhar um milhão na
loteria, comprarei um apartamento em um
condomínio junto ao oceano na Flórida”, que
promove os componentes respondentes de exci-
tação, como frequência cardíaca aumentada etc.
25. Q: Dê um exemplo de como as autoafirmativas de
uma pessoa poderiam exercer controle gover-
nado por regras sobre o comportamento dessa
pessoa. (Ver o Capítulo 17.) [Nível 3/Ap]
R: Por exemplo, ao decidir o que comerá no jantar,
uma pessoa pode dizer a si mesma “Já faz algum
tempo que não como macarrão. Acho que irei
àquele restaurante italiano no final da rua”. Essa
regra poderia influenciar a pessoa a ir ao restau-
rante italiano. Qualquer exemplo apropriado é
aceitável.
26. Q: Dê um exemplo de como os terapeutas cogniti-
vos exploram o comportamento governado por
regra para ajudar os seus clientes. [Nível 3/Ap]
R: Suponha que um cliente costuma fazer declarações
irracionais com frequência, como “Não consigo
fazer nada certo”. Um terapeuta poderia ensinar
a esse cliente a repetir regras, como “Há coisas
que faço muito bem. Faço um molho de espa-
guete excelente e farei isso à noite” etc. Se o
cliente seguir essas últimas regras, fazer isso
provavelmente será reforçado no ambiente
natural e a experiência poderá contrapor a au-
toconversação irracional anterior. Qualquer
exemplo apropriado é aceitável.
27. Q: Do ponto de vista comportamental, resuma o
motivo pelo qual as técnicas de reestruturação
cognitiva poderiam ser efetivas. [Nível 5/S]
R: Alguns casos de reestruturação cognitiva poderiam
ser efetivos, porque o terapeuta ensina o clien-
te a repetir regras que identificam comporta-
4  Modificação de Comportamento | O Que É e Como Fazer
mentos específicos que tendem a ser mantidos
no ambiente natural. Os casos de reestruturação
cognitiva tendem a ser inefetivos quando as
regras fornecidas pelo terapeuta não identificam
comportamentos específicos que levam a con-
sequências ambientais ou no caso de o cliente
ser deficiente nos comportamentos especificados
pelas regras.
28. Q: Explique por que tanto a autoinstrução como
o treinamento em solução de problemas po-
deriam ser técnicas terapêuticas efetivas.
[Nível 2/C]
R: Porque ambos ensinam o cliente a emitir um com-
portamento governado por regra que leva a
consequências efetivas.
29. Q: Descreva brevemente três explicações compor-
tamentais para o fato de os procedimentos
baseados em atenção plena e aceitação serem
terapêuticos. [Nível 2/C]
R: Os procedimentos de mindfulness e aceitação po-
deriam ser efetivos porque: (a) a observação livre
de julgamentos das sensações em curso deslocou
o comportamento de pensamento irracional e
as emoções negativas que este elicitou; (b)
quando um cliente pode aceitar as sensações
características dos pensamentos e emoções
problemáticos como experiências a serem abra-
çadas, então a exposição às contingências natu-
rais tende mais a modificar o comportamento
típico dos pensamentos e emoções problemáti-
cos; (c) uma vez que as sensações características
dos pensamentos e emoções problemáticos são
aceitas como apenas respostas, então o cliente
pode ser mais acessível à identificação de diver-
sos valores da vida, articulação de metas ou re-
gras representativas desses valores, e o compro-
metimento com o comportamento específico
para alcançar essas metas.
30. Q: Discuta se os modificadores de comportamento
renomados negam a existência e a importância
dos pensamentos e sentimentos. [Nível 4/An]
R: Não negam. Reconhecem que as pessoas se engajam
em comportamento verbal particular (i.e., con-
versam silenciosamente consigo mesmas), expe-
rimentam a imaginação (i.e., visão encoberta e
outros tipos de sensações encobertas) e experi-
mentam sentimentos (o componente respon-
dente das emoções). Os modificadores também
reconhecem que esse tipo de comportamento
encoberto muitas vezes influencia o comporta-
mento manifesto, como quando uma pessoa
soluciona um problema verbalizando e imagi-
nando privadamente certos aspectos desse
problema.
Respostas [e Níveis] de Questões
Adicionais
1.Q: Com um exemplo, ilustre o aspecto da bidirecio-
nalidade das molduras relacionais. [Nível 3/Ap]
R: As molduras relacionais exibem a bidirecionalidade
(ou envolvimento mútuo). Está envolvida em todas
as molduras relacionais (i.e., menores e maiores que,
mais lentas e mais rápidas que, mais opacos e mais
brilhantes que etc.). Por exemplo, se você sabe que
2 níqueis é igual a 1 centavo de dólar, também sabe
que 1 centavo de dólar é igual a 2 níqueis.
2. Q: Com um exemplo, ilustre o aspecto da implicação
combinatória das molduras relacionais. [Nível 3/Ap]
R: As molduras relacionais mostram implicação com-
binatória. Por exemplo, se uma criança aprende que
2 é maior que 1 e 3 é maior que 2, também saberá
que 3 é maior que 1.
3. Q: Com um exemplo, ilustre como a moldura rela-
cional envolve transformação de funções de estí-
mulo entre estímulos relacionados. [Nível 3/Ap]
R: As molduras relacionais exibem função de transfor-
mação do estímulo, ou seja, se uma criança aprende
a classe de equivalência para “urso” (i.e., conhece a
palavra falada “urso”, a palavra escrita “urso” e um
urso de verdade), e, então, testemunha um urso na
floresta e fica assustada, então as palavras falada e
escrita “urso” eliciarão medo na criança.
4. Q: Descreva brevemente as três etapas que um
terapeuta deve seguir para ensinar um cliente a usar
a parada de pensamento com o intuito de acabar
com pensamentos angustiantes. [Nível 2/C]
R: As etapas básicas são: (a) o terapeuta instrui o
cliente a pensar um pensamento particular e, então,
grita de repente “Pare!”; (b) o cliente, então, é
ensinado a gritar “Pare!” ao pensar um pensamen-
to particular; (c) no decorrer das tentativas, a au-
toinstrução (da parte do próprio cliente) “Pare!” é
desvanecida no nível privado, de modo que eventu-
almente gritar de maneira silenciosa “Pare!” fará os
pensamentos cessarem.