Você está na página 1de 58

Resumos Biologia e Geologia 10º Ano

A Terra e os seus subsistemas


A terra é uma porção limitada do Universo em interação com outros
componentes desse Universo. É um planeta ativo, com permanente dinamismo e em
equilíbrio com aquilo que a rodeia. Esse mesmo dinamismo é desencadeado por ação de
energia proveniente de fontes internas e externas.

O sol, a principal fonte externa de energia externa, é responsável por:


• Ativar do movimento atmosférico
• Impulsionar o ciclo da água

18
• Proporcionar o calor necessário às reações químicas que afetam as rochas
• Manter uma temperatura adequada á existência de vida

20
• Proporcionar energia aos seres fotossintéticos

o
Além da energia solar, a terra possui energia térmica de origem interna
çã
resultante da desintegração de materiais radiativos que fazem parte da constituição da
di
Terra ou do calor remanescente da própria formação da Terra.
-E

Um sistema, é uma porção limitada do Universo onde ocorre a interação de


vários elementos de forma organizada
ito

Existem diferentes tipos de Sistemas:


rfe

• Isolado → Não existe troca de matéria nem de energia através das suas fronteiras.
Não existem na Natureza.
Pe

• Fechado → Ocorrem trocas de energia mas não ocorrem de matéria.


• Aberto → Ocorrem trocas de matéria e energia pelas respetivas fronteiras.
r
to

A Terra é considerada um sistema praticamente fechado. Estabelece por isso

trocas energéticas com o Universo.

Energia:

• Recebe energia proveniente do sol.

• Transfere energia para o espaço sob a forma de energia térmica.

Matéria:

O intercâmbio de matéria da terra com o exterior e insignificante comparando

com as dimensões do planeta.

• Envia pequenas quantidades de hidrogénio e hélio que sobem na atmosfera

18
e escapam para o espaço.

20
• Alguma matéria proveniente da queda de meteoritos ou de poeiras

cósmicas junta se a matéria terrestre

o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

O facto de a Terra ser um sistema quase fechado trás implicações:

Num sistema fechado os recursos são finitos, e ao ritmo a que os estamos a

consumir podem não ser suficientes para as gerações futuras. Os poluentes,

permanecem no interior do sistema.


Subsistemas Terrestres

A Terra, é constituída fundamentalmente por 4 subsistemas: Hidrosfera;

Atmosfera; Geosfera e Biosfera.

➔ Hidrosfera

A hidrosfera é constituída pelos reservatórios de água que existem na Terra:

Oceanos; rios; lagos; glaciares; calotes de gelo; águas subterrâneas.

Alguns autores consideram que as superfícies geladas (calotes de gelo,

glaciares…) formam um subsistema mais restrito, a criosfera.

18
A Agua movimenta se na Natureza passando de um reservatório para o

20
outro. A esse movimento damos o nome de ciclo hidrológico.

➔ Atmosfera

o
A atmosfera é formada pela camada gasosa que envolve os outros

subsistemas podendo também penetrar neles.


çã
di
É possível distinguir na atmosfera diferentes camadas, tendo em
-E

consideração, essencialmente, a variação da temperatura, a pressão e a composição.


ito
rfe
r Pe
to

~
➔ Geosfera

A Geosfera é formada pela parte solida, quer superficial quer profunda, da

Terra

• O núcleo externo, embora esteja no estado líquido faz igualmente

parte da Geosfera.

• A zona mais externa da Geosfera é a litosfera (crosta e parte

superior do manto)

• A zona superficial da geosfera serve de suporte a grande parte da

18
vida terrestre, fornecendo muitos dos materiais necessários á manutenção dessa vida.

20
➔ Biosfera

o
çã
A Biosfera é constituída por todos os seres vivos que povoam a Terra. A
di
existência destes seres vivos no nosso planeta é única no sistema solar. Ao longo da sua
-E

história o planeta foi criando condições para que pudesse haver vida.
ito

Exemplos de interações entre os subsistemas


rfe
Pe

Geosfera → Atmosfera
r

Muitas vezes ocorrem erupções vulcânicas


to

muito violentas que expelem enormes cotidades de

cinzas e gases para a atmosfera interferindo no seu

equilíbrio.

Alguns gases atmosféricos precipitam com

a chuva tornando-a acida contribuindo para a

meteorização.
Geosfera → Hidrosfera

A água dos grandes reservatórios naturais está em permanente contacto com

a superfície terrestre (geosfera).

A água é o principal agente de meteorização e erosão de rochas do planeta.

Geosfera → Biosfera

A formação de rochas sedimentares de origem biogénica como os calcários

e o carvão resulta do metabolismo de muitos seres vivos.

18
Os animais e as plantas são também agentes de meteorização importantes,

20
contribuindo dessa forma para a formação de rochas sedimentares detríticas.

o
Hidrosfera → Atmosfera
çã
di
-E

Estes dois subsistemas estão diretamente relacionados entre si através do ciclo

da água nomeadamente nos processos de evaporação, condensação e precipitação.


ito
rfe

Hidrosfera → Biosfera
Pe

A água é o principal constituinte dos seres vivos e permite a realização de


r

diversas funções fisiológicas.


to

Atmosfera → Biosfera

A camada de ozono protege os seres vivos da radiação ultra violeta.


Esta matéria será repetida e aprofundada no 11º ANO , pelo que, aconselho a ler também o documento
“Resumos Biologia Geologia (Geologia) 11º Ano”

Rochas, arquivos que relatam a história da terra

De acordo com a sua génese (modo de formação) as rochas podem ser

classificadas em 3 grandes grupos:

• Rochas Magmáticas ou Ígneas

O magma existente nas camaras magmáticas é uma mistura complexa de

substâncias fundidas, onde podem existir em suspensão cristais de minerais cuja

18
temperatura de fusão ou cristalização é superior á da mistura. O magma sendo

20
menos denso que as rochas envolventes tem tendência a ascender na crusta

o
aproximando se da superfície. Ao faze lo, arrefece e entra em consolidação,

formando rochas magmáticas.


çã
di
As rochas magmáticas podem ser consideradas:
-E

Intrusivas ou Plutónicas se:


ito

• O arrefecimento do magma for lento e em profundidade.


rfe

• Há tempo para os cristais/minerais se poderem desenvolver (ficando bem


Pe

visíveis á vista desarmada). Ex:. Granito


r
to

Extrusivas ou Vulcânicas se:


• O arrefecimento do magma for rápido e á superfície (ou perto dela).

• Não há tempo para os cristais/minerais se poderem desenvolver (ficando

muito pequenos ou invisíveis á vista desarmada). Ex:. Basalto


• Rochas Metamórficas

Em consequência do dinamismo terrestre, rochas formadas em determinado

domínio podem ser deslocadas para zonas onde predominam outras condições.

Quando uma rocha fica sujeita a altas pressões e temperaturas elevadas, torna se

instável e sofrerá alterações mais ou menos profundas - recristalização (mas

mantendo se sempre no estado solido).

Este processo pode ocorrer a profundidades variáveis da crosta terrestre e

18
implica um rearranjo da forma e orientação dos minerais constituintes das

20
rochas. A este conjunto de modificações (em qualquer rocha) damos o nome de

o
metamorfismo, ou seja a transformação dessa rocha numa rocha metamórfica.

Os principais fatores de metamorfismo são:çã


di
• Calor
-E

• Pressão/Tensão

• Tempo
ito

• Fluidos de Circulação
rfe

As zonas preferenciais para ocorrer metamorfismo são as zonas de


Pe

subducção, onde uma placa que é mais densa, afunda no sentido do interior da terra

podendo ficar sujeita aos fatores acima referidos.


r
to

De acordo com as condições presentes em cada situação existem diferentes


tipos de metamorfismo.

▪ Metamorfismo Regional:

Ocorre em regiões em que as rochas ficam progressivamente submetidas a

tensões e temperaturas elevadas. Estas regiões correspondem a zonas de colisão de

massas continentais.

As rochas nessas condições ficam intensamente deformadas, ocorrendo

transformações mineralógicas e texturais. Devido às tensões, os minerais ficam


orientados em determinados planos definindo uma foliação (alinhamento dos

minerais) á rocha. Por vezes a rocha pode apresentar fissilidade dividido se em

lâminas. Ex:. Xisto

▪ Metamorfismo de Contacto

Quando uma intrusão magmática se instala entre rochas preexistentes, o

calor proveniente do magma pode metamorfizar as rochas encaixantes. Um

calcário, por exemplo, em contacto com uma intrusão magmática, pode recristalizar

18
originando um mármore.

20
Neste caso o principal fator de metamorfismo é o calor, embora certos

fluidos possam contribuir para certas transformações mineralógicas.

o
çã
• Rochas Sedimentares
di
-E

As rochas sedimentares são as mais comuns e são essencialmente formadas


ito

á superfície terrestre (a baixas pressões e temperatura) a partir de outras pré-


rfe

existente.
Pe

Na sua génese ocorrem, fundamentalmente, duas fases: a Sedimentogénese

e a Diagénese
r
to

▪ Sedimentogénese

Entende se por Sedimentogénese o processo de formação e deposição de

sedimentos. Este processo apresenta diversas fases assim como:

➔ Meteorização (alteração)

As rochas pré-existentes que afloram á superfície ficam agora expostas a

condições bem diferentes daquelas a que foram geradas – tornam-se instáveis e

sujeitas ao contacto com a atmosfera, biosfera e hidrosfera irão alterar-se física e

quimicamente (formando novos materiais mais estáveis).


A meteorização não implica qualquer transporte de material
➔ Erosão (remoção)

Os materiais resultantes da meteorização (quer sejam fragmentos grandes

“detritos”, quer pequenas partículas dissolvidas na agua) são removidos – muitas vezes

para sítios bem longincos essencialmente pela força da gravidade, pela água no

estado liquido ou solido e pelo vento. Os seres vivos podem também contribuir com

diferentes materiais, nomeadamente conchas e outras peças esqueléticas,

18
fragmentos de plantas etc… para a formação de rochas sedimentares.

20
A erosão implica transporte de material.

As rochas foram desgastadas e desagregadas.

o
çã
➔ Transporte (deslocação)
di
-E

O agente transportado (agua, vento) irá transportar os detritos até que tenha

“força” para tal…


ito

O Transporte é o processo físico responsável pela deslocação de detritos.


rfe
Pe

➔ Sedimentação (deposição)
r
to

Quando o agente transportador perder a dinâmica, os materiais


depositam-se constituindo os sedimentos. A este processo da se o nome de

sedimentação – este processo e determinado pela força gravítica e pela perda de

capacidade de transporte dos agentes responsáveis por esse processo.

A ordem de deposição dos detritos é condicionada pelas dimensões e

pela densidade desses materiais: primeiro, depositam se os detritos de maiores

dimensões e mais densos, posteriormente, os mais pequenos e leves. A

sedimentação ocorre preferencialmente em meio aquático.


É durante este processo que podem também depositar se resos de

organismos ou das suas atividades (vão originar fosseis)

Se não houver perturbações, a sedimentação realiza se regularmente,

formando camadas, geralmente paralelas e horizontais que se distinguem pela

diferente espessura, pelas dimensões e pela coloração dos materiais. A cada uma

destas camadas, damos o nome de estrato.

De acordo com a natureza e origem dos sedimentos, podemos considerar 3 tipos

de rochas sedimentares:

18
Tipo de Sedimentos Origem dos sedimentos Tipo de Rocha

20
Detritos – formados por

o
processos de meteorização Física e Química Rocha Detrítica

sobre a rocha pré-existentes çã


di
Precipitação de substâncias Química Rocha Quimiogénica
-E

dissolvidas na água
Seres vivos ou resultantes da
Biológica Rocha Biogénicas
ito

sua atividade
rfe

▪ Diagénese (Litificação)
Pe

Um sedimento não é ainda uma rocha sedimentar consolidada. Após a


r

decomposição, os sedimentos passam por processos físico-químicos que permite


to

“converter” sedimentos soltos em rochas consolidadas.


No decurso da diagénese, os sedimentos perdem água (desidratação), são

compactados e cimentados. A compactação é devida a pressão das camadas superiores

e, em consequência da compressão, certos minerais podem ficar orientados. Os espaços

vazios ainda existentes podem ser preenchidos por materiais resultantes de precipitação

de substâncias químicas dissolvidas na água de circulação como por exemplo, sílica,

carbonato de cálcio. Forma se assim, um cimento que liga os sedimentos, originando

uma rocha sedimentar.


• Ciclo das Rochas

Rochas sedimentares, rochas metamórficas e rochas magmáticas estão

profundamente relacionadas, pois a mesma matéria pode integrar diferentes tipos

litológicos.

› Rochas sedimentares que fiquem sujeitas ao peso das rochas suprajacentes

(peso dos estratos que lhe estão por cima), vão se afundando e

aquecendo progressivamente! Se os valores de pressão e temperatura

18
ultrapassarem os limites da diagénese entramos no domínio do

20
metamorfismo e irão ocorrer alterações nos minerais e na textura da

o
rocha – ela transformar se a numa rocha metamórfica
çã
di
-E
ito

› Se os valores de pressao, e principalmente de temperatura, continuarem a


rfe

aumentar, a rocha irá fundir (dominio do magmatismo)! Do arrefeimento desse


Pe

magma acabarão por se formar rochas magmaticas (extrusivas ou intrusivas).


r
to

› Qualquer rocha, se exposta a superfície (por erosão ou movimentos

tectónicos) ficara exposta aos agentes atmosféricos, formar-se-ão

detritos, sedimentos e… Rochas sedimentares

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
Pe

A medida do tempo e a idade da terra

• Idade relativa e idade radiometrica


r
to

Na historia da Terra occorreram crises em que muitas especies se extinguiram


massivamente e outras surgiram. Podemos dividir o tempo geologico em eras,

periodos, epocas e idades.

Eras existentes:

• Pre-Câmbrico

• Paleozoico

• Mezozoico

• Cesnozoico
Dataçao Relativa

Datação Relativa → Processo de datação que permite avaliar a idade de umas

formações geológicas em relação às outras.

Fosseis de idade – datam as rochas onde se encontram

Um bom fóssil de idade é o de uma espécie que :

18
• Viveu durante um curto período de tempo geológico (distribuição estratigráfica

20
limitada)

• Apresentou grande distribuição geográfica

o
• Teve muitos representastes çã
di
Foceis de fácies ou de ambiente – caracterizam ambientes antigos Bom fóssil de
-E

fácies e um fóssil que viveu em condições ambientais muito restritas: coral


ito
rfe

Princípios usados na datação relativa das rochas:


Pe

▪ Princípio da sobreposição de estratos


r
to

Relativamente ao estrato B , A é o

teto e C é o murro.

Segundo este principio cada estrato é

mais velho do que aqueles que o sobrepoem e

mais recente do que aqueles que lhe são subjacente


▪ Princípio da Horizontalidade

A deposição ocorre numa posição

horizontal

Qualquer fenómeno que altere a

horizontalidade das camadas e sempre

posterior á sedimentação (dobra/flahas etc)

▪ Princípio da identidade paleontológica

18
20
Dois estratos apresentam a

o
çã
mesma idade se apresentarem o mesmo

fóssil de idade.
di
-E

Os estratos C e F têm então a

mesma idade.
ito
rfe

▪ Princípio da intersecção
Pe

Discordância Toda a estrutura geológica que intersecta outra é mais recente.


Filão
Estratigráfica A intrusão é mais recente que os estratos A, B, C, D, E
r
to

O filão é mais recente do que todas as outras formações, dado


que as intersecta.

A – B – C – D – E – Intrusão – F – Filão

› Formação de [ A B C D E ]
› Deformação da sequência
› Intrusão

Intrusão › Emersão e erosão


› Imersão
› Formação de estrato F
› Formação do filão
▪ Princípio da continuidade lateral

Um estrato tem sempre a mesma idade

ao longo de toda a sua extensão.

18
20
▪ Princípio da inclusão

o
çã
Fragmentos de uma rocha incorporados numa rochas ao mais antigos que rocha que

os engloba.
di
-E

Datação absoluta ( radiométrica)

Os isótopos- pai (radioativo) são incorporados na rocha no momento da sua


ito

genese.
rfe

Os isótopos filhos, resultam da desintegração dos isótopos pais sendo mais


Pe

estáveis.

O tempo necessário para que se dê a desintegração de metade do número de


r
to

isótopos- pais em isótopos - filho é chamado semivida.



Princípios básicos do raciocínio geológico

Existem duas linhas de interpretação da evolução passada da Terra: O

Catastrofismo e o Uniformitarismo.

Catastrofismo

Segundo a teoria do catastrofismo, as grandes alterações ocorridas à

18
superfície da terra, foram provocadas por catástrofes, como por exemplo grandes

20
inundações

Estas mudanças ocorridas seriam pontuais, dirigidas e sem ciclicidade.

o
çã
Cuvier explicava que as espécies extintas eram posteriormente substituídas

por outras provenientes de regiões do globo, não afetadas. Segundo Convier a


di
-E

passagem dos seres vivos de uns locais para os outros, hoje separados por mares +/-

extensos, devia se á existência de pontes continentais que posteriormente se teriam


ito

afundado no oceano.
rfe
Pe

Uniformitarismo

O uniformitarismo pressupõe 3 princípios orientadores originais:


r


to

As leis são constantes no espaço e no tempo


• Os fenómenos geológicos do passado serão resultado de processos idêntico aos

que se observam no presente – princípio do atualismo ou das causas atuais -

“ O presente é a chave do passado”

• Os processos geológicos atuariam ao longo do tempo com a mesma intensidade

e os fenómenos geológicos aconteceriam com velocidade uniforme – Assim, a

maior parte das mudanças seriam resultado de lentos e graduais processos

geológicos.
Neocatastrofismo

Esta nova teoria reconhece o uniformitarismo como o guia principal

que permite entender os processos geológicos, mas não exclui que fenómenos

catastróficos, ocasionais que tenham contribuído para eventuais alterações na

superfície terrestre.

Mobilismo Geológico

Há cerca de 225 Ma os continentes atuais estariam todos unidos num

18
supercontinente, a Pangeia, rodeado por um do oceano, a Pantalassa.

20
→Dados que o comprovam:

• O traçado de zonas costeiras de continentes atualmente separados, Africa,

o
América do sul çã
di
• Semelhança entre as camadas rochosas de regiões de continentes atualmente
-E

separados

• Testemunhos fosseis idênticos e regiões atualmente separadas


ito
rfe

As Placas tectónicas e os seus movimentos


r Pe

Os limites das placas litosféricas podem ser de diversos tipos: convergentes,


to

divergentes, conservativos

Convergentes:

Estes, correspondem a zonas de fossas em que a placa mais densa

“mergulha” sobre a outra havendo destruição da que afundou.

São também chamados zonas de subducção.


Caso haja choque entre:

• Placa oceânica e Placa Oceânica

A mais densa é destruída

• Placa oceânica e Placa Continental

A oceânica é destruída devido há sua maior densidade.

• Placa continental e Placa continental

Não há destruição, mas sim formação de cordilheiras orogenias.

18
Limites divergentes

20
Situam se em zonas de dorsal oceânica (zonas de

o
rift). çã
di
Neste limite á formação de crosta oceânica,
-E

originando a expansão dos mesmos


ito
rfe

Limites conservativos
Pe

Situam se em zonas de falhas transformantes onde as


r

placas litosféricas deslizam lateralmente uma em relação a outra,


to

sem haver formação ou destruição de crusta.


As falhas transformante, desenvolvem se sempre

perpendicularmente as dorsais oceânicas


Fundos oceânicos e continentais

Continentais

Escudos- rochas muito antigas que afloram desgastadas pela erosão. Os escudos,

são em muitos casos, as raízes de montanhas erodidas desde há muito tempo

Plataformas Estáveis – correspondem a zonas do escudo que não afloram.

Estão cobertas por sedimentos de origem marinha que foram depositados no decurso da

18
subida e descida do nível da agua do mar.

20
o
Cinturas orogenias – Enormes montanhas resultante do encontro de placas
çã
di
Oceânicos
-E
ito

Plataforma continental – seguimento da crosta continental sob o mar


rfe

Talude Continental – zona de forte declive no final da plataforma continental


r Pe

Planície abissal – área de grande extensão onde existem fossas oceânicas, ilhas ou
to

colinas resultantes da acumulação de materiais vulcânicos


Dorsais oceânicas – grandes elevações na parte media ou nos bordos dos oceanos. Na

parte central pode existir um rift. As dorsais são cortadas por falhas transversais. As

encostas destas montanhas submarinas são constituídas por lava solidificada disposta

em faixas paralelas para um lado e outro do rift.


Intervenção do homem nos subsistemas

Nenhum outro planeta do nosso sistema solar ou fora dele nos mostra que

existem condições para haver vida.

A terra sendo o único planeta que consegue albergar vida dispõem de alguns

componentes que possibilitam a sua existência:

• Água abundante

18
Atmosfera pouco espessa e gasosa que filtra os raios UV .

• Existência de uma temperatura compatível com a manutenção da

20
água no estado líquido entre outros….

o
Impactos ambientais
çã
di
-E

Nos últimos anos têm se verificado um aumento significativo da população


ito

mundial por ano.


rfe

Devido ao maior número de pessoas, os efeitos das atividades humanas nos

vários subsistemas tem vindo a ser sentidas cada vez mais intensamente.
Pe

A geosfera é por isso um subsistema altamente afetado visto que é a que


r

dispõem dos recursos naturais de que o homem usufrui.


to

Recurso natural → Qualquer bem com utilidade para o desenvolvimento,


sobrevivência e bem-estar da sociedade


Atualmente a espécie humana recorre a um vasto conjunto de materiais

geológicos que se encontram no subsolo, os Recurso Minerais.

Minério – mineral ou agregado de minerais que ocorre na natureza numa concentração

com interesse económico

Jazigo mineral – quando num determinado local a concentração media de um

determinado elemento químico é muito superior ao se clarke

Ganga – parte não aproveitada

Escombreira - cumulação de ganga

18
20
Como resultado da exploração e utilização de recursos naturais pela espécie

o
humana surge a poluição. A poluição é uma alteração indesejada num subsistema
çã
resultante da introdução direta ou indireta de substâncias que levarão à má qualidade do
di
ambiente e ainda afetaram a saúde humana.
-E

Os recursos naturais podem ser:


ito

Renováveis → é ciclicamente reposto num intervalo de tempo compatível com a vida


rfe

humana
Pe

Não renováveis → Não são ciclicamente repostos num intervalo de tempo compatível
r

de vida humana
to

Muita da água doce disponível, encontra se no subsolo. A formação geológica

onde é possível extrair a água de forma economicamente rentável designa se aquífero


Risco geológico

Probabilidade de ocorrer dano e perdas provocadas por uma catástrofe

num determinado local/região devido a ação de um processo natural, acelerado ou n

por processos antrópicos. Ex:. Na zona costeira o avanço do nível medio da água do

mar levara á erosão de dunas ou arribas onde se situam construções humanas: Torres de

Ofir

18
Geomorfologia, é a ciência que estuda e interpreta as modelações do relevo

20
terrestre

o
Ordenamento do Território → consiste na gestão da ocupação homem no
çã
espaço de modo a evitar os ricos geológicos, a aproveitar infra estruturas existentes e
di
assegurar a preservação dos recursos limitados
-E

Desenvolvimento sustentável → modelo de desenvolvimento que satisfaz as


ito

necessidades das gerações presentes sem comprometer as necessidades das gerações


rfe

futuras.
Pe

Recuperação de áreas degradada → Consiste na recuperação de certas áreas

que foram sujeitas a intervenção humana Ex:. Estádio do braga


r
to

Sistema Solar

Planetas clássicos

• São corpos celestes que orbitam em volta do sol.

• Tem massa suficiente para que a própria gravidade seja suficiente para que o

corpo assuma forma aproximadamente esférica e tenha atraído para a sua

superfície todos os corpos celestes na vizinhança da sua orbita (orbita desimpedida)

18
Os planetas de acordo com características físicas e químicas podem ser

20
classificados em dois grandes grupos:
- Planetas telúricos

o
çã
- Planetas gigantes
di
-E

Os planetas telúricos são assim chamados devido as semelhanças que apresentam

com a terra.
ito

Os planetas gasosos situam se a grande distancia do sol e possuem grandes


rfe

dimensões
r Pe
to

Planetas anões

Plutão assim como Eris não são considerados planetas principais pelo facto de não

terem atraído pequenos corpos celestes na vizinhança á volta da sua orbita. Ou seja a

sua orbita não está desimpedida

Corpos do Sistema Solar

18
Asteroides

20
• Estes, são corpos de pequenas dimensões (muitos têm apenas 1 Km de

o
diâmetro).


çã
Os asteroides de maiores dimensões são corpos diferenciados.
di
• Os menores são corpos não diferenciados podendo ter dimensões de pequenos
-E

grãos de areia


ito

Situam se na chamada cintura de asteroides que orbita entre Marte e Júpiter.

• Alguns apresentam orbitas excêntricas podendo intercetar outros planetas.


rfe
r Pe
to

Cometas

• Têm orbitas muito excêntricas relativamente ao sol

• São considerados os corpos mais primitivos do sistema solar uma vez que não

sofreram modificações químicas apos a sua formação.

• O seu núcleo rochoso é constituído por silicatos e gases congelados que quando

se aproximam do sol sublimam libertando esses gases formando assim a

cabeleira á volta do núcleo

18
• Os gases e poeiras libertadas do núcleo dão origem á cauda que se encontra

20
sempre em sentido contrario ao sol devido aos intensos ventos solares.

• Em cada passagem pelo sol perdem um pouco de matéria, podem do se

o
çã
afirmar que não poderão resistir indefinidamente a estas passagem acabando
di
então por se desintegrarem originando as chuvas de estrelas
-E

Admite se ainda a possibilidade da existência de um disco a volta do sistema


ito

solar constituído por pequenos corpos…. Cintura de Kuiper


rfe
r Pe
to

Meteoroide/Meteoro/Meteorito

Meteoroide

Meteoro
Atmosfera
Meteorito

Crusta terrestre

Meteoroide - Corpo de dimensões variáveis vindo do espaço(fragmento de

18
asteroides)

20
Meteoro – Corpo em incandescência e destruição devido ao atrito da atmosfera

terrestre.

o
çã
Meteorito – Meteoroides que atingem a superfície da terra formando as crateras
di
de impacto. Resultam de cometas que chocaram entre si ou da cintura de
-E

asteroides
ito

Meteoritos:
rfe

Metálicos → Sideritos – constituídos por uma liga de Ferro e Níquel


Pe

Metal-rochosos →Siderólito – 50% Ferro e Níquel, 50% silicatos


r
to

Rochosos → Aerólitos (Condritos ou Acondritos) – constituídos por silicatos e


côndrulos (Condrito), sem côndrulos (Acondrito)

Os meteoritos mais frequentes são condritos embora sejam pouco frequentes

pois são menos resistentes aos agentes de meteorização. Os mais observados são então

os sideritos devido a sua resistência


Teoria Nebular Reformulada

A nebulosa solar, ao contrair se por ação da força gravítica entre os seus

constituintes, teria originado o Sol e um disco protoplanetário á sua volta.

• No disco protoplanetário ter-se-iam verificado colisões entre partículas

que foram acrecionando formando corpos rochosos cada vez maiores

designado planetesimais.

Os cometas e alguns asteroides são resultado destes planetesimais sendo por

18
isso considerados os corpos mais antigos do sistema solar

20

o
O aumento de massa de alguns planetesimais permitiu a retenção de

alguns gases formando uma atmosfera. çã


di
• Os 1os planetas telúricos formaram se nas zonas mais densas do disco
-E

protoplanetário (mais próximo do sol). A radiação solar impediu a

incorporação de elementos menos densos na constituição dos planetas


ito

telúricos ficando assim constituídos por materiais mais densos.


rfe

• A radiação solar afastou os elementos menos densos (gases) do sol para


Pe

zonas mais longincas formando se assim os planetas gigantes. Devido

á distancia grande parte destes gases passaram ao estado solido.


r
to

Os planetas mais próximo do sol são constituídos por materiais

com ponto de fusão mais alto. Deste modo:

• Mercúrio, Vénus, Terra e Marte são pequenos e rochosos, formados

essencialmente por silicatos e ferro.

• A sua atmosfera são normalmente pouco densas (ou mesmo rarefeitas)

destituídas de hidrogénio
Pelo contrário, os planetas gasosos condensaram a temperaturas mais baixas e

são ricos em elementos voláteis.

• Júpiter e Saturno são constituídos por materiais de baixa densidade da

nebula solar primitiva (hidrogénio e hélio)

• Estes planetas são pobres em silicatos e a sua composição assemelhasse

a do sol.

Esta teoria vai de encontro a muitos factos observados:

18
• Todos os corpos do sistema solar tem idade idêntica

20
• Todas as orbitas são quase complanares formando um disco

• Os movimentos dos planetas nas suas orbitas são todos no mesmo

o
sentido. çã
di
• Expeto Vénus e Úrano os planetas têm movimento de rotação no mesmo
-E

sentido

• Os planetas mais próximos do sol têm maior densidade do que os que se


ito

encontram mais afastados.


rfe

Ainda assim alguns dados ainda não estão totalmente clarificados


r Pe
to

Formação da Terra

A terra como todos os outros planetas formou se pela acreção de planetesimais.

Durante a acreção, a terra poderia ter começado a aquecer devido a 3 fatores:

• Impacto dos planetesimais → A energia cinética do impacto destes

corpos era convertida em calor. Grande parte do calor era irradiada para o

espaço mas um importante parte ficava retida no planeta.

18
• Compressão → As zonas mais internas do planeta eram comprimidas

20
devido ao peso crescente da acumulação de novos materiais. O calor

o
resultante da compressão não podia irradiar para o espaço.

çã
Consequentemente o calor acumulava se e a temperatura interna da terra ia
di
aumentando
-E

• Desintegração radioativa → Os elementos pesados como o uranio, e o


ito

tório e uma pequena fração de átomos de potássio não eram muito


rfe

abundantes. Contudo estes elementos tiveram um papel importante na


Pe

formação da terra devido a energia emitida pela desintegração dos seus

isótopos radioativos
r
to

A determinada profundidade o ferro começou a fundir. Sendo o ferro mais denso

que os outros elementos teve tendência a movimentar se ate ao centro da terra. Os

materiais menos densos também fundidos ter se ia movimentado para a superfície.

A fusão e o aprofundamento do ferro levaram a formação de um núcleo

liquida no centro. Foi durante a formação do núcleo que a terra elevou a sua

temperatura permitindo que os materiais menos densos migrassem para a superfície,

arrefecendo e formando a crusta primitiva.

18
Na crusta recém formada os fenómenos de vulcanismo seriam muito

20
generalizados havendo libertação de grandes cotidades de gases e lava.

O vapor de água libertado ter se ia condensado por arrefecimento dando origem

o
çã
a abundantes chuvas que formaram os oceanos primitivos.
di
Em simultâneo com a genese dos oceanos, durante os fenómenos de magnetismo
-E

ter se ia formado a atmosfera.


ito
rfe

A terra e os outros planetas telúricos


Pe

A atividade geológica revela se de formas muito diversas. Alguns dos agentes


r

modificadores são de origem interna e outros são de origem externa.


to

~
• Na terra a energia solar é o motor que aciona os agentes atmosféricos

responsáveis pela meteorização e erosão.

• Ocasionalmente a terra pode experimentar o impacto de corpos de dimensões

diversas, responsáveis pela formação de crateras de impacto muitas vezes com

subquentes fenómenos de magmatismo.

• A atividade terrestre manifesta se também de forma mais ou menos violenta

através de sismo, vulcões, movimento de placa etc. Devido a este movimento a

litosfera é reciclada, sendo gerada nos limites divergentes e destruída nos

18
limites convergentes.

20
• Mercúrio e Marte são planetas geologicamente inativos. Nestes planetas podem

o
ser encontrados vestígios de vulcanismo resultantes da energia cinética

provocada por impactos meteoríticos


çã
di
• Vénus é um planeta que se assemelha a terra a nível de tamanho e composição
-E

mas difere na presença de água e na composição atmosférica


ito

A atmosfera de Vénus é muito densa em comparação á da terra devido á alta

concentração de CO2. Este gás é conhecido por ser um gás efeito de estufa ou
rfe

seja, a energia solar que penetra na atmosfera de Vénus fica retida no planeta
Pe

sob a forma de calor aumentando muito a temperatura do planeta. O vulcanismo


r

domina toda a superfície de Vénus que apresenta poucos sinais de erosão


to

• Marte tem o maior vulcão do sistema solar. E cientistas acreditam que as


condições atuais de marte diferem muito das passadas.


Sistema Terra-Lua

A lua é constituída por mares e continentes.

Os continentes são escarpados e constituídos por rochas claras (ricas em

silicatos). Refletem mais luz solar e tem um maior número de crateras de impacto

ocupando a maior extensão da superfície lunar

Os mares lunares não têm água. A sua superfície é mais plana quando

comparada aos continentes. São constituídos por rochas basálticas (pobres em silicatos)

18
e refletem menos luz.

20
Os impactos meteoríticos resultaram em fenómenos de vulcanismo que levaram

o
á formação magmas basálticos e consequentemente formaram os mares lunares
çã
A terra e a lua interagem uma com a outra de várias formas. A duração do
di
-E

nosso dia é determinada pela presença da lua.


ito
rfe
r Pe
to

Métodos para o estudo do interior da geosfera

O interior da geosfera pode ser estudado através de métodos diretos ou

indiretos.

Métodos Diretos

Estudo da superfície visível

Exploração de jazigos minerais efetuada em minas e escavações

18
Sondagem

20
Magmas e xenólitos →o magma ao movimentar se na câmara magmática

arranca e incorpora rochas do manto. Quando o magma ascende á superfície e solidifica

o
traz consigo essas rochas como podemos ver na fig. çã
di
-E
ito

Métodos Indiretos
rfe
Pe

Planetologia e astrogeologia

Seguindo estes métodos é possível depois de, determinar indiretamente a massa


r
to

e o diâmetro do planeta, calcular a sua massa volúmica media.


A astrologia permite retirar informações sobre o interior da geosfera por

exemplo através do estudo de meteoritos e da sua composição.

Gravimetria

Qualquer corpo situado na superfície terrestre é atraído para o centro da terra

com uma determinada força de atração. Esta força pode ser determinada através de

gravímetros
A superfície da terra não é lisa. Existem inúmeras elevações, depressões regiões

plana … Alem disso o raio no equador é maior do que nos polos. Em consequência de

todas estas irregularidades a força gravítica valia de região para região.

Quando a força gravítica não é regular diz se que estamos perante uma

anomalia: positiva ou negativa

No rifte : polaridade atual polaridade inversa

18
Numa anomalia gravimétrica negativa, a presença de uma rocha

20
menos densa em rochas de maior densidade faz diminuir a atração

o
gravítica
çã
di
-E
ito
rfe
Pe

Numa anomalia gravimétrica positiva, a presença de uma rocha

mais densas (minério) em rochas menos densas causa um aumento da


r
to

atração gravítica.

Esta situação pode também ser uma anomalia gravimétrica negativa,

do lado direito da falha houve maior formação de estratos sedimentares

que são menos densos que as rochas magmáticas.


Nas montanhas não se verificam anomalias pelo facto de que nessas zonas, a

crusta “afunda” no manto compensando a diferença de densidades. (equilíbrio

isostático). Ou então, anomalias negativas

Densidade e Massa Volúmica

Através de cálculos, chegou se á conclusão que a massa bulímica da terra é de

cerca de 5.5 g/cm3 . As rochas da superfície terrestre são muito menos densas. A partir

18
dai podemos concluir que devem existir materiais com densidade muito superior no

20
interior do planeta.

o
Geomagnetismo
çã
A terra possui um campo magnético natural que a protege dos ventos solares e
di
outras ameaças.
-E

O núcleo externo move-se e gera um campo magnético. Inversão do campo


ito

magnético -> extinção em massa


rfe

Certas rochas como o basalto são ricas em minerais ferromagnéticos. Durante o


Pe

arrefecimento do magma, os cristais podem ficar magnetizados instantaneamente,

ficando orientados segundo o campo magnético atual, apresentando assim polaridade


r
to

normal. (anomalias assimétricas em relação ao rifte)


Mesmo que posteriormente o campo magnético terrestre mude (polaridade

inversa), na rocha ficara registado o campo magnético do momento em que esta se

formou. Este campo magnético designa se por campo paleomagnético e o seu estudo

designa se por palomagnetismo.

A mudança de uma polaridade normal para uma polaridade inversa designa se

por inversão do campo magnético terrestre.

Quando medimos a intensidade do campo magnético numa rocha verificamos

uma anomalia positiva caso a rocha em questão esteja orientada segundo o campo
magnético atual (há sobreposição do campo magnético da rocha com o atual.)

Verificamos uma anomalia negativa quando a rocha regista um campo magnético

diferente do atual ( as intensidades subtraem se).

O magnetismo permitiu saber que: há inversão do campo magnético, o

movimento dos fundos oceânicos

Geotermismo

A terra é uma autentica maquina termina. A principal fonte de energia térmica é

18
a desintegração radioativa. Alem desta existe ainda no interior da terra calor

20
remanescente da sua formação.

o
O aumento de temperatura, por quilometro de profundidade denomina se
çã
gradiente geotérmico. Para pequenas profundidades o aumento de temperatura é mais
di
acentuado do que para maiores profundidades. O aumento de temperatura é mais
-E

lento. (DIMINUI COM PROFUNDIDADE)


ito

O núcleo externo e a astenosfera encontram-se com os matérias fundidos pelo


rfe

facto do ponto de fusão dos materiais ser menor que a temperatura ai atingida. Embora o

núcleo interno possuía uma maior temperatura, a pressão ai existente aumenta o ponto
Pe

de fusão dos materiais evitando a sua fusão.


r
to

A distância necessária para que a temperatura aumente 1ºC denomina-se grau


térmico. Este, ao contrário do gradiente aumenta com a profundidade.

O fluxo térmico corresponde á dissipação do calor interno no nosso planeta.

Esta dissipação é maior nas zonas de vulcanismo. Gradiente alto ->Fluxo alto
Vulcanismo

Podemos considerar 2 tipos de vulcanismo primario: central e fissural

Vulcanismo do Tipo Central

Forma se uma conduta tubular, chamada chaminé vulcânica, por onde ascendem

18
os materiais ate á superfície.

20
A ascensão do magma deve se essencialmente á baixa densidade deste e á

o
presença de substâncias voláteis. Durante a sua ascensão, o magma irá passar por
çã
várias faturas ficando retido em reservatórios secundários. Devido á pressão exercida
di
pelo magma que se encontra em profundidades inferiores o magma nos reservatórios
-E

secundários continuara em ascensão ate chegar á superfície. Este processo é


ito

extremamente lento podendo demorar seculos.


rfe

A acumulação dos materiais expelidos na superfície formam uma estrutura


Pe

cónica designada cone principal


r
to

As caldeiras de subsidência, formam-se após uma erupção


expulsiva muito violenta em que há um esvaziamento da câmara

magmática. Devido há forte erupção, as paredes do cone registam

fraturas circulares que com o peso de camadas superiores, faram ruir o teto do cone

levando ao seu afundamento.

Por vezes o interior destas caldeiras são posteriormente preenchidos com água.
Vulcanismo Fissural

Neste tipo de vulcanismo, a lava é expulsa atraves de fendas alongadas ao longo

de varios quilometros .Estas erupçoes estao associadas a magmas basalticos.

Nas dorsais oceancas é onde se verificam os maiores sistemas de erupçoes

fisurais onde são gerados os fundos oceanicos

Maior fração volátil


Composiçao e propriedades do magma

18
20
Basico Intermédio Acido

% de Silica Baixa (-50%) Media (50-70 %) Alta (+50%)

o
Temperatura Alta (+1000ºC) Media (800-1000 ºC) Baixa (650-800 ºC)

Viscosidade Fluido
çã
Intermedio Viscoso
di
-E

Erupçôes Efusiva Mista Explosilva


ito

Quanto maior a riqueza em sílica, mais baixa é a temperatura para a manter no


rfe

estalo liquido e maior é a sua viscosidade


Pe

Tipos de erupções:
r

Erupção explosiva – São emitidos produtos essencialmente sólidos e gases


to

Erupçao Efusiva – Presensa de escoadas de lava que por vezes se extendem por

varios quilometros.

to
r Pe
rfe
ito
-E
di
çã
o
20
18

to
r Pe
rfe
ito
-E
di
çã
o
20
18
Erupções explosivas

Nas erupções deste tipo as explosões fortíssimas, provocadas pelos gases

comprimidos sedem se, rebentando e provocando o desmoronamento de parte do cone

vulcânico e pulverizando a lava que, projetada sob a forma de pequenos fragmente

constitui juntamente com os gases que se expandem nuvens e penhascos que formam a

coluna primitiva.

Piroclastos De Queda (resultam de fragmentos de lava já solidificada)

18
Durante as erupções explosivas os fragmentos são projetados, solidificando os

20
que ainda estão pastosos no trajeto pelo ar. Devido ao seu peso acabam por cair. Entre

o
eles podem ser encontrados fragmentos da rocha encaixante. Bombas/ Lapili / Cinza

çã
Piroclastos de Fluxo (resultam de lava já solidificada de erupções anteriores)
di
-E

Estes são piroclastos podem se movimentar ao longo das vertente, envolvidos

em agua ou em gases. Entre estes, destacam se as nuvens ardentes formadas por


ito

fragmentos de varias dimensões, com predomínio de cinzas, envolvidos em gases a


rfe

elevadíssimas temperaturas que se deslocam pelas encostas destruindo tudo a sua


Pe

passagem.

Domo/Cupula vulcânica – tapa a cratera


r
to

Agulha – tapa todo o canal interno


Erupções Efusivas

Nestas erupções, o magma é fluído, a libertação de gases é fácil e a erupção é

calma com derramamento de lava a altíssimas temperaturas. Aqui, a lava desliza

facilmente espalhando se por grandes distancias formando os mantos de lava (terrenos

planos) e as correntes de lava (terrenos acentuados).

Aquando da sua formação, os cones vulcânicos de erupções efusivas são baixos

pois a lava espalha se por grandes distâncias.


Erupções mistas

Nesta há alternância de fases expulsivas e efusivas predominando uma delas.

Este facto é explicado pela entrada de água no aparelho vulcânico que vaporiza

amentando a pressão deste. Deste modo a erupção é periodicamente explosiva.

Vulcões e Tectónica de Placas

18
A atividade vulcânica concentra se essencialmente em zona de placas

20
O tipo de atividade vulcânica depende do contexto tectónico

o
Vulcanismo Interplacas
çã
di
-E

Fronteiras divergentes → Nestas o tipo de vulcanismo encontrado é

predominantemente do tipo efusivo. O afastamento de placas, diminui a pressão e


ito

permite que os materiais presentes na astenosfera (peridotitos e rochas


rfe

ferromagnesianas) fudam O é magma básico, pobre em sílica, provem do manto


Pe

(astenosfera).

Fronteiras convergentes → Nestas o tipo de vulcanismo encontrado é


r
to

predominantemente do tipo expulsivo. A placa oceânica faz subducção e funde criando


um magma básico essencialmente basáltico. Na sua acensão o magma mistura-se com

rochas da crusta, ricas em sílica, que vão tornar o magma mais acido.

Vulcanismo Interplacas

Existe por vezes fenómenos de vulcanismo no interior das placas litosféricas.

Este tipo de vulcanismo origina ilhas que imergem da água ou mantos de basalto nos

continentes ou nos fundos do oceano. Esta atividade tem o nome de Pontos Quentes.
Estes, correspondem a parte superior de uma pluma térmica. O magma provém da

astenosfera e é básico criando erupções efusivas.

As cadeias de ilhas são formadas por cima de um ponto quente correspondente a

uma pluma térmica no manto. A placa desloca se sobre esse mesmo ponto quente

(estacionário) onde o magma perfura a placa e cria ilhas. A medida que a placa se afasta

do ponto quente novas ilhas é criada formando assim cadeias.

Lavas

18
Lavas encordoadas - pahoehoe→ Superfície da lava relativamente lisa mas contorcida

20
formando pregas ou dobras

o
Lavas escoriáceas - aa → Superfície externa da lava rompe se durante o arrefecimento

tornando a extremamente rugosa


çã
di
-E

Lavas em Almofada – pillow lava → Erupções subaquáticas


ito
rfe

Vulcanismo Residual/Secundario
Pe

• Nascentes termais

• Fumarolas : Sulfataras(enxofre) / Mofetas (CO2)


r
to

• Geiser

Prevenção e Minimização de riscos vulcânicos

• Detetar deformações no cone

• Detetar variação na distância entre dois pontos do vulcão

• Determinar alterações no campo magnético

• Registo de sismos

• Variação de temperatura das fumarolas, aguas termais etc


• Variação da temperatura do solo

• Analisar a composição química dos gases libertados

• Destetar variações na força gravítica

Vulcanismo, fonte de recursos naturais

• Solos férteis

• Exploração de vários produtos mineiros

• Interesse turístico

18
• Energia Geotérmica

20
• Interesse medicinal

o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

Sismologia

Causas e efeitos dos sismos

Um sismo violento e frequentemente precedido de abalos premonitórios que

anunciam a sua ocorrência e posteriormente pequenos sismos chamados de replicas.

Podemos considerar no grupo dos sismos naturais, sismos vulcânicos, resultante

do movimento ascendente do magma, sismos de colapso (implosão) originados pelo

18
colapso de estruturas geológicas. Ou ainda sismos tectónicos.

20
o
Sismos Tectónicos
çã
Quando, sob ação das tensões tectónicas, o limite de elasticidade de uma rocha é
di
ultrapassado, dá-se a rotura e o movimento entre blocos, sendo libertada energia
-E

acumulada, sob a forma de calor e ondas sísmicas


ito

De acordo com a teoria do ressalto elástico, as forcas tectónicas criam estados de


rfe

tensão que vão deformando a rocha lentamente. A medida que os movimentos das
Pe

placas decorrem a tensão vai aumentando e a deformação das rochas acentua-se durante

muito tempo. Ao atingirem o limite máximo de acumulação de energia, a resistência das


r
to

rochas á tensa é excedida, ocorrendo uma falha, ou seja, uma rotura acompanha por um

movimento relativo entre 2 blocos

O deslocamento dos blocos rochosos ao longo de um plano de falha permite que

a rocha deformada volte á sua forma original

Rocha com comportamento frágil →aguenta pouca pressão antes de se deformar

Falha → causa direta dos sismos


Uma falha pode permanecer ativa se o efeito das tensões continuar a ser exercido

podendo resultar num novo sismo

Propagação das Ondas Sísmicas

A zona localizada na terra onde ocorre a libertação da energia chama se foco ou

hipocentro. O ponto da superfície que fica na vertical do foco chama se epicentro.

Os sismos podem ser classificados de acordo com a profundidade do foco em

superficiais(-70km), intermédios, profundos(+300).

18
20
o
çã
di
-E
ito
rfe
r Pe
to

A energia emitida a partir do foco propaga se segundo superfícies esféricas, com

centro no hipocentro, transmitindo perturbações em todas as direções. As superfícies

esféricas definida pelo conjunto de pontos que se encontram na mesma fase do

movimento são chamadas frente de onda. No caso das ondas esféricas podem ser

considerados os raios sísmicos.

A superfície, as vibrações transmitem se as construções e a outras obras

humanas podendo causar-lhe danos



to
r Pe
rfe
ito
-E
di
çã
o
20
18
Tipos de ondas sísmicas

Ondas de volume – ondas internam

Ondas Longitudinais - Ondas P (primarias)

As partículas rochosas vibram na mesma direção de

propagação da onda, a sua passagem através de um dado meio e

assinalada pelas sucessivas compressões e distinções (alteração

do volume)

18
20
Estas ondas possuem pequena amplitude apresentando por

o
çã
isso uma maior velocidade e como tal, são as primeiras a chegar a

qualquer ponto do globo. Propaga-se em todos os meios


di
-E
ito

Ondas Transversais - Ondas S (secundarias)


rfe
Pe

As partículas do meio rochoso vibram

perpendicularmente á direção de propagação da onda. Estas


r
to

ondas, apresentam velocidade inferior as ondas P devido á sua


maior amplitude ou seja as partículas vibram mais e a energia

demora mais a transmitir-se.

Consequentemente demoram mais a chegar a um certo

ponto do globo. Por vezes estas ondas introduzem deformações

na geometria do meio onde se propagam. Propaga-se em meio

solido
Ondas Superficiais – Ondas Love eRayligh

Quando as ondas de volume (P e S) interagem com a superfície terrestre forma

se um segundo tipo de ondas sísmicas designadas por ondas L (love).

Tem uma velocidade menor que as ondas P e S e propagam se a superfície ou

próximo dela. Estas são responsáveis pelos deslocamentos mais pronunciados das

partículas do solo. São por isso as que causam maior destruição.

18
20
Determinação do epicentro de um sismo

o
çã
As ondas sísmicas propagam se concentricamente a partir do foco e atingem

diferentes estações sismográficas em diferentes momentos.


di
-E

Pelo facto de ondas P se propagarem mais rapidamente que as ondas S, o

intervalo entre as suas curvas de distancia-tempo aumenta com a distância


ito

Relacionando o intervalo observado com o espaçamento entre as curvas é


rfe

possível determinar a distância epicentral.


Pe

De seguida traça se uma circunferência


r
to

com centro numa das estações e com raio igual a


distancia epicentral.

Por fim faz-se o mesmo para as restantes

estações e o epicentro estará situado na

intercessão dessas circunferências


Intensidade Sísmica e Magnitude

Intensidade (varias) – Escala de Mercalli modificada: limitada

A intensidade de um sismo baseia-se:

• Nos estragos causados na superfície da Terra

• No relato feito pela população

18
Esta intensidade depende:

20
• Da profundidade do foco e da distância ao epicentro

o
Natureza do solo

• Quantidade de energia libertada no foco çã


di
-E

Apos a determinação da intensidade sísmica em diversos lugares, elaboram se


ito

cartas isossistas. As isossistas são linhas, em redor do epicentro que delimitam as


rfe

zonas onde a intensidade registada apresenta igual valor.


r Pe
to

Magnitude(única)

Fase as limitações da intensidade utiliza se a grandeza designada magnitude ou

seja, a quantidade de energia libertada no foco.


Sismos e tectónica de Placas

Quando o epicentro de um sismo com foco pouco profundo se localiza no

oceano, pode originar uma onda marinha gigante, designada por tsunami ou maremoto.

No momento em que ocorre a libertação de energia, o fundo oceânico é sacudido

devido ao movimento ao longo da falha e ocasiona a compressão da massa de água,

fazendo com que o nível do mar suba e originando uma vaga designada tsunami.

18
20
Em alto mar, esta vaga apresenta uma grande extensão, fraca amplitude e

enorme velocidade. Á medida que se propaga e se aproxima das zonas costeiras menos

o
profundas, a onda marinha é travada, o que faz diminuir o comprimento, havendo, ao

mesmo tempo o aumento da amplitude.


çã
di
-E

Os tsunamis quando atingem a costa varem o litoral

provocando grandes pelas materiais. So no caso de falhas


ito

inversas ou normais, isto é, em limites compressivos ou


rfe

distensivos
r Pe
to

A localização geográfica dos epicentros dos sismos permite classifica-los de

acosso com o seu enquadramento tectónico: Sismos Intraplaca e Sismos Interplaca

A distribuição mundial dos epicentros permite definir grandes zonas:

• Cintura mediterrânio-asiática

• Zona de dorsais oceânicas

• Anel de fogo
Zonagem sísmica → Corresponde a identificação das zonas com maior ou menor risco

sísmico numa região

Carta de intensidades históricas → Elaborada com base nas maiores intensidades

sentidas nas diferentes regiões de uns pais

Minimização de riscos sísmicos

18
20
Previsão Sísmica

o
Conhecer a geologia da região

• Proceder ao estudo da sismicidade histórica çã


di
• Elaborar cartas de intensidades históricas
-E

• Elaborar cartas de zonagem sísmica


ito
rfe

Conhecer o risco sísmico do local


Pe

Prevenção


r

Monitorizar as zonas de elevado risco sísmico


to

• Bom planeamento urbanístico


• Educação da população

• Construções antissísmicas
Ondas Sísmicas e descontinuidades internas

Superfície de Descontinuidade → corresponde a uma alteração significativa no

comportamento das ondas sísmicas

De acordo com Mohorovicic, ondas do mesmo tipo, com tempos de chegada

distintos a uma estação sismográfica estão relacionadas com o meio onde se propagam.

18
Para estações sismográficas localizadas a menos de 60 Km do foco sísmico,

ondas P diretas (Pg) atingiam a estação sismográfica com velocidade de 5.6 Km/s

20
velocidade que se admite na crusta. No entanto, para estações sismográficas localizadas

o
a 60 Km ou mais do foco registavam se ondas Pn e ondas Pg (refratadas) numa interface

que considerou ser a separação crusta-manto


çã
di
-E

Estações sismográficas localizadas a 150 Km do foco registavam primeiro as

ondas Pn e só depois as Pg. Este atraso deve se então ao facto de as ondas Pg


ito

percorrerem um trajeto que, embora mais apresentava uma velocidade de propagação


rfe

inferior. As ondas Pn, embora efetuando um percurso mais longo, deslocam se nesse
Pe

meio a velocidades superiores o que lhes permite chegar 1º. que as onda Pg para

distancias epicentrais próximas de 150 Km .


r
to

Quanto mais afastada do epicentro uma onda emerge, mais profundamente


ela de deslocou.

A uma profundidade media de 40 Km existe uma superfície de descontinuidade

que separa a crusta do manto, formadas por materiais com composição e propriedades

físicas diferentes Descontinuidade de Moho ou M


Descontinuidade de Gutenberg

Estações sismográficas que se localizam a menos de 103º do epicentro registam

a chegada das ondas P e S. No entanto as que se localizam a entre 103º e 143º não

registam quaisquer ondas

Ao contrário das ondas P, as ondas S não emergem além do 143º. As ondas que

percorrem trajetórias tangenciais ao núcleo emergem em locais cuja distancia epicentral

18
e de 103º. As ondas que seguem percursos mais internos em direção ao núcleo tem

20
comportamento diferente na zona de separação quer sejam ondas P ou S. As ondas S

o
não se propagam nesse meio pelo que a sua zona de sombra corresponde aos locais a
çã
mais de 103º. As ondas P refratam se através do núcleo, diminuem a sua velocidade…
di
devido as refrações vão emergir a 143º pelo que a sua zona de sombra se localiza entre
-E

103º e 143º
ito

Descontinuidade de Lehmann
rfe

Lehmann verificou que algumas ondas P eram registadas na zona de sombra.


Pe

Concluiu que tal facto se devia á existência de um núcleo interno solido que

refracionava e refletia as ondas P para a zona de sombra. Esta descontinuidade


r
to

estabelece a separação entre o núcleo externo e o núcleo interno


Mais densidade -> Menos velocidade

Mais rigidez -> Maior velocidade

Mais incompressibilidade -> Maior Velocidade


Velocidade vs. Profundidade

18
20
o
çã
di
A partir dos 40 km de profundidade, a velocidade das ondas sísmicas aumenta
-E

significativamente. Tal facto deve se há passagem (crusta para manto) ou seja de rochas

graníticas a rochas peridotiticas que leva a um aumento da rigidez e ao consequente


ito

aumento da velocidade. Descontinuidade de Moho


rfe

Com o contínuo aumento de profundidade, a velocidade das ondas sísmicas


Pe

aumenta até chegar aos 100 km de profundidade (astenosfera). Aqui, as ondas vão

sofrer uma diminuição da velocidade devido essencialmente á diminuição da rigidez dos


r
to

materiais que a compõem. De seguida no manto, a sua velocidade aumenta novamente


devido ao aumento de rigidez até aos 2900 km (núcleo externo). A esta profundidade, as

ondas P sofrem uma brusca diminuição na sua velocidade e as ondas S não se

propagam. Podemos concluir que nesta zona há uma alteração do estado físico dos

materiais (solido para liquido) pelo que as ondas S não se propagam. As ondas P devido

á diminuição da rigidez diminuem a sua velocidade. Por outro lado é também possível

concluir que há uma alteração da composição dos materiais (rochas para metais) o que

leva a um aumento da densidade contribuindo também assim para a diminuição da

velocidade das ondas P. Descontinuidade de Gutenberg


Posteriormente, com o aumento de profundidade as ondas P aumentam

lentamente a sua velocidade devido ao aumento da incompressibilidade até aos 5100

km. Aqui a velocidade das ondas P volta a aumentar significativamente. Este facto leva

nos a concluir que a esta profundidade encontramos meio solido (núcleo interno) que

conduz a um aumento da rigidez e ao consequente aumento da velocidade destas ondas

Descontinuidade de Lehmann

Em alguns casos em que o foco sísmico se encontra a grandes profundidades

podem se registar ondas S no núcleo interno. Tal é possível se a energia das ondas P for

suficiente para fazer o material vibrar novamente perpendicularmente á direção de

18
propagação da onda, alterando o conceito de zona de sombra para as ondas S.

20
o
Manto - zona em discussão çã
di
Um estude detalhado das ondas P e S permitiu a descoberta de uma zona de
-E

baixa velocidade, situada entre os 100 e os 200 km de profundidade denominada

astenosfera.
ito
rfe

A baixa velocidade de propagação destas ondas a esta profundidade deve ao

estado físico dos materiais que a compõem (parcialmente fundidos) que leva a uma
Pe

diminuição brusca da rigidez e a consequente diminuição da velocidade de propagação


r

das ondas sísmicas.


to

Muitos geólogos acreditam que esta zona e responsável pelo movimento das

placas tectónicas embora outros afirmem haver outras teorias para tal facto.
Manto - zona em discussão

Pressão → A pressão aumenta com a

profundidade. Torna os materiais mais densos e

aumenta o seu ponto de fusão. A sua variação por

quilómetro tem o nome de gradiente geobárico

Temperatura→ Aumenta igualmente com a

profundidade. A pressão e a temperatura combinam

18
para que a fusão total ou parcial dos materiais seja

20
possível

o
Densidade dos materiais → A densidade
çã
média da terra é de 5.5. Com as rochas da crusta
di
apresentam uma densidade muito inferior concluiu-
-E

se que a densidade aumenta ao longo da

profundidade
ito

Velocidade das ondas sísmicas → A


rfe

variação brusca na velocidade das ondas sísmicas, ao


Pe

atingirem determinadas profundidades permite


r

detetar superfícies de descontinuidade


to

Composição dos meteoritos→ Correspondência

entre meteoritos e zonas estruturais. Ex. Núcleo

interno – Sideritos devido á composição semelhante


Estrutura interna geosfera

Modelo geoquímico

18
20
o
çã
di
-E
ito

Modelo físico
rfe
r Pe
to

Você também pode gostar