Filmado no ano 2000, este longa-metragem conta sobre a história baseada em fatos reais sobre

Erin Brockovich , interpretada por Julia Roberts , uma mulher divorciada, desempregada e com
três filhos. A trama se inicia após ela conhecer o advogado Ed Masry, onde ela passa a trabalhar
no seu escritório e desenvolve na cidade de Hinkley em torno da Pacific Gas and Eletric Company
, quando Erin ao investigar profundamente casos de litígios imobiliários, acaba se deparando
com um problema maior, onde as pessoas desta cidade estão sofrendo graves problemas de
saúde devido a exposição ao elemento Cromo 6 que é altamente nocivo ao organismo.

Levantamos sobre a questão ética a partir desse caso, pois a PG&E despejou de maneira dolosa
durante 14 anos o elemento Cromo 6, contaminando o subsolo e aguas subterrâneas que são
consumida pelos habitantes de Hinkley , sendo de conhecimento dos executivos da empresa e
estes nada o fizeram para evitar. Até que ponto a lucratividade de uma organização deve ser
priorizada sem levar em consideração as consequências que ela causa para obter os resultados?

Esperasse que uma organização tenha responsabilidade sobre seus atos, e na trama fica claro
que a PG&E tenta se livrar de diversas formas de sua culpa, e consequentemente arcar com o
prejuízo causado aos habitantes, que sofreram perdas incalculáveis. Não podemos esquecer das
responsabilidades dos executivos da empresa que se isentam da responsabilidade, pois ao
terem conhecimento dos fatos, pois existiam documentos que afirmavam do perigo, preferiram
ignorar e permitiram que o caso se arraste por anos até que fosse descoberto por Erin.

A PG&E e seus executivos agiu de forma antiética e ainda tentou acobertar o caso comprando
as propriedades dos habitantes que moravam próximos, para evitar que o caso vazasse, e
impactasse sua imagem. Aprendemos durante nossas aulas que a ética é essencial para qualquer
organização seja qual for o ramo de atuação, pois ela lhe concede credibilidade. Nos dias atuais
é cada vez mais indispensável pois com o mercado globalizado, o número de concorrentes é
cada vez maior e as organizações buscam obterem vantagens competitivas que influenciem as
decisões de seus clientes, a marca e o nome da organização são um ponto diferencial que em
casos como estes da PG&E acabam desvalorizando e prejudicando a imagem, frente aos
consumidores e acionistas.

É preciso compreender que cada vez mais os consumidores estão conscientes do seu poder de
escolha, e que dessa forma se tornam responsáveis a ponto de não escolherem produtos de
organizações que poluem o meio ambiente, que exploram mão de obra infantil ou análoga a
escravidão, que agem de maneira antiética. Além de que casos como estes não costumam
terminar favorável para a organização pois acabam sofrendo fortes punições, embora isso
dependa das leis e da justiça de cada país. Concluímos que as organizações devem sempre prezar
pelo bem social agindo de forma ética, pois as consequências por negligência são altas, tanto no
setor econômico como na sua imagem.