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UCAM – UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

JOSÉ ARISTIDES DA SILVA GAMITO

ANÁLISE LEXICAL DOS NEOLOGISMOS EMPREGADOS NA

VERSÃO LATINA DA ENCÍCLICA LAUDATO SÍ

CORONEL FABRICIANO – MG

2017
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UCAM – UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

JOSÉ ARISTIDES DA SILVA GAMITO

ANÁLISE LEXICAL DOS NEOLOGISMOS EMPREGADOS NA

VERSÃO LATINA DA ENCÍCLICA LAUDATO SÍ

Artigo Científico Apresentado à Universidade Cândido


Mendes – UCAM, como requisito parcial para a
obtenção do título de Especialista em Língua Latina e
Filologia Românica.

CORONEL FABRICIANO – MG

2017
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ANÁLISE LEXICAL DE NEOLOGISMOS EMPREGADOS NA VERSÃO LATINA


DA ENCÍCLICA “LAUDATO SI”

José Aristides da Silva Gamito1

RESUMO

O emprego da língua latina em textos contemporâneos exige a criação de neologismos a fim de expressar
conceitos e nomear objetos inexistentes no latim antigo. A encíclica do papa Francisco “Laudato Sí” sobre
questões ambientes exigiu do tradutor o recursos dos neologismos para a terminologia ecológica. Os
neologismos podem ser formais ou conceituais. O presente artigo analisa o léxico da encíclica apontando os
neologismos utilizados para expressar ideias novas através de uma língua clássica. Textos como este da encíclica
apontado a eficiência da língua latina em traduções sobre temas contemporâneos.

Palavras-chave: Análise. Latim. Neologismos. Laudato Sí.

Introdução

A despeito da consideração do latim como língua morta que se percebe fora do


ambiente acadêmico, constata-se um emprego amplo e presente da língua de Cícero em textos
contemporâneos. Na presente pesquisa, tomou-se como objeto de análise a versão latina da
encíclica Laudato Sí do papa Francisco de 2015 (FRANCISCO, 2015, p. 1). Trata-se de um
texto do gênero literário encíclica. A encíclica é um gênero literário similar à carta e é
utilizado pela Igreja Católica Romana para transmitir os ensinamentos pontifícios aos fiéis.
Foi inaugurado pelo papa Bento XIV. A partir de 1832, estabeleceu-se, de fato, o costume
pontifício de escrever encíclicas na contemporaneidade. Encíclica significa circular e era o
modo como os patriarcas se dirigiam aos bispos regionais (SESBUÉ, pp. 183-184).
Os principais conceitos necessários à presente discussão: Neolatim e neologismos. Da
constatação de que existe uma vasta literatura em língua latina desde Petrarca até os dias
atuais reforça o princípio de que o latim é uma língua ativa. Porém, como não é mais uma
língua oral cotidiana, os escritores precisam adaptar e criar sempre novos termos para
expressar conceitos e objetos modernos que não eram utilizados no latim antigo. Tal esforço é
necessário na versão latina das encíclicas papais que tratam de temas contemporâneos. A

1
Bacharel em Filosofia (pela Faculdade João Calvino - FAJOCA) e Licenciado em Filosofia (Faculdade de
Ciências da Bahia - FACIBA), especialista em Docência do Ensino Básico e do Superior (Faculdade de
Tecnologia Equipe Darwin - FTED) e mestrando em Ciências das Religiões pela Faculdade Unida de Vitória,
ES. Professor de Teoria do Conhecimento no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, Caratinga (MG).
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construção dos neologismos será analisada no texto da Laudato Sí. Identificaremos os


principais neologismos e faremos uma análise deste léxico.

O emprego da língua latina na atualidade

Embora, a língua latina não possua o status de idioma nacional, materno e de


conversação cotidiana de um povo, considerá-la uma língua morta é inapropriado. O seu uso
no mundo contemporâneo é constante (OLIVEIRA, 2016, p. 10). Seu uso se dá desde o
emprego de expressões na área do Direito, da Filosofia e da Literatura até mesmo na versão
de obras atuais. Um fato que aponta para o emprego atual do latim é a tradução da obra de
Diary of Wimpy Kid de Jeff Kinney para o latim pelo latinista estadunidense Daniel
Gallagher, o Commentarii de Inepto Puero (BBC, 2015, p.1). Atualmente, há duas
instituições europeias com o intuito de preservar e estimular o uso do latim: Opus Fundatum
Latinitas do Estado do Vaticano (VATICANO, 2017, p.1) e Accademia Vivarium Novum do
latinista Luigi Miraglia (ACCADEMIA, 2017, p.1). Atualmente, muitos círculos de latim
surgem na Europa e nos Estados Unidos e também revistas e programas de rádio
(LEONHARDT, 2013, p. 1). Com o surgimento da internet novos recursos têm possibilitado
o uso do latim como língua viva como as notícias da rádio finlandesa Yle (CASTILLO, 2013,
p. 103). Outro grande projeto de uso atual do latim é a enciclopédia virtual Vicipaedia
(CASTILLO, 2013, p. 110).
Uma vasta literatura em latim se desenvolveu desde o fim da Idade Média até os dias
atuais. Esta fase da língua é chamada de neolatim. Em 1973, no 2º Congresso de Estudos
Neolatinos realizado em Amsterdã, convencionou-se denominar neolatim todo o latim escrito
desde Petrarca até a atualidade (ARBEA G., 1996, p. 223). Esta literatura começa com
esforços medievais de continuar a produção literária em língua latina do período clássico
(HELANDER, 2001, p. 6). Segundo Arbea G. (1996), no dicionário de neologismos latinos
de René Hoven há 8.500 entradas de termos utilizados em obras renascentistas. Com o
decorrer dos séculos e as constantes mudanças de progressos muitas outras adaptações e
criações léxicas foram necessárias para o emprego do latim. O uso desta língua em
documentos pontifícios levou o Vaticano a compor o dicionário de termos novos Lexicon
Latinitatis Recentis (VATICANO, 2017, p. 1). A empresa de ensino de idiomas Assimil
desenvolveu o livro didático Latim Sem Pena para ensinar o uso contemporâneo do latim
(DESESSARD, 2011).
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A construção de neologismos em textos latinos

A língua é um produto social que se transforma à medida que a sociedade sofre


mudanças. Os novos fatos sociais exigem novas palavras. Uma das características do léxico é
ser um sistema organizado, porém, aberto (MORATO, 2012, p. 16). O desafio de uma língua
de uso exclusivamente escrito como é o caso do latim é a dificuldade de traduzir novos termos
visto que não há a dinâmica de uma oralidade para cunhar naturalmente novas palavras. O uso
do latim na era moderna suscitou a necessidade de se desenvolver neologismos. Desde o
início da era moderna que os latinistas têm necessidade de gerar novas palavras. As novas
crenças e ideologias exigiram também novas palavras. Novas espécies da fauna e da flora
foram descobertas e no século XVIII foram classificadas em obras como Species Plantarum
(1753) e Systema Naturae (1758) de Lineu (HELANDER, 2016, pp. 15-16).
Do mesmo modo, muitas descobertas estudos no campo da fisiologia e da anatoma,
bem como invenções como a do microscópio. O discurso científico redigido em tratados que
geralmente eram escritos em latim exigiram palavras que descrevessem qualidades e
processos. Estes neologismos envolveram a denominação de novas descobertas e também a
abstração que exigiram as novas teorias (HELANDER, 2016, p. 16).
Nesta pesquisa, discutem-se os recursos utilizados pelos redatores contemporâneos
para nomear objetos ou conceitos que não existiam no latim antigo. Biderman (apud SILVA,
2009, p. 16) e Helander (2016, pp. 9-34) classificam os neologismos em: Neologismo
conceitual (ou de sentido) e neologismo formal (ou da forma). A definição de neologismo de
Boulanger (apud ALVES, 1984, p. 119) é uma unidade lexical de criação recente, podendo
ser uma criação nova ou uma nova acepção para uma palavra já existente na língua. Para além
da distinção entre neologismo formal e conceitual, os neologismos podem ser classificados
também como neologismo formal, semântico e por empréstimo. O neologismo formal é
criado através dos processos de derivação, composição ou redução de sílabas. Já o neologismo
semântico diz respeito a uma palavra da língua que ganha novo sentido. E por último, o
neologismo por empréstimo é uma adoção de um lexema estrangeiro (ALVES, 1984, p. 119).
Helander (2016) distinguindo os dois tipos dentro da língua latina afirma que os
neologismos formais são aqueles termos empregados na fase neolatina que não são atestados
no latim clássico. São barometrum, telescopium. O neologismo de sentido é aquele termo que
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era empregado no latim clássico e ganha novo sentido em textos contemporâneos


(HELANDER, 2016, p. 9-34).
Na terminologia técnica, a língua grega torna-se uma fonte de neologismos.
Geralmente, são termos científicos dos diversos campos do saber. Os termos thermometrum
(datado de 1600), telescopium (1610), barometrum (1660) e elasticus (1651). A partir do
Renascimento, vocábulos gregos passaram a ter importância na medicina. Os nomes de
enfermidades passaram a ser designados com termos gregos. Muitos autores utilizaram termos
gregos em tratados científicos redigidos em latim. A neologia na língua latina foi crescendo
com o progresso científico (HELANDER, 2016, pp. 9-34).
Quantos aos neologismos formais, eles são formados tanto por termos latinos quanto
gregos. Um primeiro grupo envolve palavras do grego antigo que não eram atestadas no latim
clássico. O segundo grupo é de palavras que não existiam em grego e foram cunhadas para
uso no latim moderno, como é o caso de telescopium e barometrum. As línguas de origens
teutônicas e semíticas também entraram na composição de neologismos no uso moderno do
latim. São exemplos Landgravius (teutônico) e alembicus (árabe) (HELANDER, 2016, pp.9-
34).
Outro aspecto dos neologismos que Alves (1996) menciona é o planejamento e a
intervenção linguística. Os recursos conscientes utilizados na adoção de novas palavras
reforçam esta ideia. Ao aplicarmos este recurso ao latim, mas precisamos pode se falar em
planejamento linguístico por se tratar de uma língua quase predominantemente escrita. Para
responder às necessidades de comunicação nos ramos onde há inovação técnica e científica.
Neste caso, determinados órgãos estabelecem critérios para a planificação linguística
(ALVES, 1996, p. 14).
A criação de neologismos, geralmente, obedece alguns critérios como: A nova palavra
tem de obedecer as regras morfossintáticas, ortográficas e fonológicas da língua; deve
expressar claramente o novo conceito e ser capaz de gerar derivados. Além disso, ele tem de
atender a política linguística do idioma, ser gerado por necessidade e não ter conotações
negativas (ALVES, 1996, p. 14). Nos neologismos empregados na Laudato Si’ pode se
verificar essas regras e princípios que ocorrem nas línguas modernas.

Análise do léxico da encíclica Laudato Si’


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A metodologia a ser empregada na abordagem do texto da encíclica Laudato Si’ será a


da descrição morfológica e semântica dos neologismos em língua latina. Trata-se de um
trabalho do campo da lexicologia, especificamente dentro do encontro entre morfologia e
semântica lexical (ALVES, 1996, p. 13). A encíclica Laudato Si’ trata do cuidado ambiente
na era do progresso científico. É um posicionamento do Vaticano sobre ética ambiental. Para
verter o texto para a língua latina o tradutor enfrentou o desafio de expressar numa língua
antiga termos científicos e tecnológicos. Assim como expressões que são típicas da sociedade
contemporânea.
Na latina da encíclica Laudato Sí aparecem os seguintes neologismos expressos na tabela.

TABELA 1

Relação dos Neologismos da Laudato Si’

Nº Neologismo Significado Tipo de formação


01 Mutationum climaticarum Das mudanças Semântica
(25) climáticas
02 Oecosystema (34) Ecossistema Neologismo formal a partir
de termos gregos;
03 Microorganismum varietas Variedade de Recurso a termos gregos;
(34) microorganismos
04 Insecticida venenata (34) Agrotóxico Formal por composição
05 Tecnologiae progressus (34) Progresso da tecnologia Formal, por composição.
Ambitalis impactio (35) Impacto ambiental Semântico.
Agri monoculturarum (41) Do campo das é uma formação híbrida –
monoculturas em monocultura há
combinação de um termo
grego e um latino;
Industriae eiectamentum Resíduo da indústria; Semântico.
(41)
oecologicum propositum Propóstio ecológico Oecologicus, formal.
(49)
oeconomicum e Econômico e tecnologia Oeconomicus recebe uma
technologiam (54) adaptação de sentido,
segundo Torrinha (1945,
p.581), o significado é “bem
ordenado, regular, bem
disposto”. Já technologia é
um neologismo formal.
atomicis biologicisque As armas atômicas e Atomica e biológica são
armis (57) biológicas neologismos formais por
composição de termos
gregos.
silvae autochthonae (58) Florestas nativas Semântico.
physicam biologicamque Física e biológica Formal, por composição.
(81)
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geographico loco (84) Lugar geográfico Formal, por composição.


Aeroplani (103) Aviões Formal, por composição.
Caeliscalpiorum (103) Dos arranha-céus Formal, por composição.
atomicam vim (104) Força atômica Formal, por composição.
Pyrobolus atomicus (104) Bomba atômica Formal, por composição.
Globalizatio(106) globalização Formal, por derivação.
autoraedarum stationum Estacionamento de Formal, por composição.
(153) carros
Machinamentum motorium Máquina a vapor Formal, por descrição.
vapore actum (104)
Ferrivia Ferrovia Formal, por composição.
Telegraphum Telégrafo Formal, por composição.
Electrica vis força elétrica Formal, por derivação
Autocinetum Carro Formal, por composição.
Disciplina informática Informática Formal, por derivação
Digitalis rerum commutatio revolução digital Semântico, por descrição.
Ars robótica Robótica Formal, por derivação.

Nesta relação de neologismos, que não tem a pretensão de elencar todos, há o uso de
neologismos formais e semânticos. Recorrem-se a termos gregos e também readaptam
palavras que são latinas para um novo significado. A palavra oecologicus justapõe os termos
gregos oikos “casa” e logikós “do estudo”. É um neologismo formal e que de certa forma é
um empréstimo das línguas modernas por se tratar de um termo de uso internacional. O
neologismo ferrivia se serve do recurso da composição com termos da própria língua latina:
Ferri “de ferro” mais via “caminho”. Enquadra-se neste exemplo também caeliscalpiorum,
uma composição com as palavras caeli “céu” e scalpo “raspar” Um terceiro tipo de
composição é notada no neologismo autoraeda. É um hibridismo com uma palavra grega e
outra latina: o grego auto “próprio, por si” mais o latim raeda “carro de viagem”. Para
expressar “estacionamento de carro” o tradutor utilizou autoraedarum satio. Sendo statio
“estação, porto” (TORRINHA,1945, p. 817).
Os neologismos cunhados a partir de lexemas próprio do latim foram criados por
derivação, por composição ou por readaptação de sentido. É notável o processo que envolve a
expressão Digitalis rerum commutatio (revolução digital). Literalmente, seria “mudanças das
coisas do dedo”. Torrinha (1945, p. 255) indica como significado de digitalis, e “da grossa
dum dedo”. Mesmo com a mudança semântica, o neologismo é compreensivo ao leitor
contemporâneo.
Outro recuso utilizado pelo tradutor é descrever o instrumento quando lhe falta uma
palavra específica: Machinamentum motorium vapore actum. Literalmente, “máquina que
movimenta impulsionada por vapor”. Nesta frase, o tradutor descrever o navio a vapor em vez
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de cunha um substantivo para designá-lo. O tradutor de uma notícia em latim do site Yle
resolve esta dificuldade com os termos navis vaporaria. Esta é uma consequência dos
neologismos planejados, o surgimento de mais de uma palavra ou expressão para um mesmo
significado. Dentro de um mesmo texto, o da encíclica em análise, foram utilizados os termos
autocinetum e autoraeda para designar “carro”
Assim como a língua materna do tradutor pode induzi-lo a escolher empréstimos mais
próximos da sua zona linguística. No latim antigo já existia a palavra praefectus com o
sentido de administrador (TORRINHA, 1945, p.672). O tradutor de Yle preferiu num texto
utilizar burgimagister, tri em vez de praefectus para designar a acepção contemporânea de
“prefeito”. Uma provável influência do alemão burgermeister (KELLER, 1996, p. 90).

Conclusão

A versão latina da encíclica Laudato Si’ demonstra que é inapropriado atribuir o status
de língua morta ao latim. É importante salientar que não se trata da língua Cícero tal qual, mas
trata-se de um texto compreensível. Os recursos da língua grega e as composições na própria
língua latina tornam-se possível expressar qualquer conceito ou objeto contemporâneo. A
terminologia de uso internacional possibilita ao leitor acessar o sentido por causa da
intimidade que se tem com o termo já na sua língua materna.
Os problemas com os neologismos já apontamos. Se não houver uma unificação
através de dicionários, tradutores diferentes cunharão diferentes termos para um mesmo
significado. Em parte, isso dependerá a que fonte o tradutor vai recorrer. Mesmo não sendo
uma língua materna de uso oral e cotidiano, o fenômeno dos neologismos não diferem muito
das línguas vivas e modernas.
O léxico das línguas modernas está sempre em constante evolução. Nessas línguas
ocorrem processos autóctones que geram neologismos (ASSIRATI, 1998, p. 112). No caso do
latim, é necessária uma intervenção e uma planificação linguística. O uso predominantemente
escrito desta língua possibilita maior planejamento. Neste sentido, a planificação linguística
torna-se necessária para a padronização léxica. A possibilidade de uso contemporânea de uma
língua que não é mais falada exige necessariamente uma intervenção linguística.

REFERÊNCIAS
8

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Acesso em 19 set. 2017.

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DESESSARD, Clément. Il Latino Senza Sforzo. Chivasso: Grafica Ferriere S. a. S., 2011.

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KELLER, Alfred Josef. Michaelis. Minidicionário Alemão-Português/Português-Alemão. São


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LEONHARDT, Jurgen. Story of Wolrd Language Latin. London: Belknap Press, 2013.

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Petrarca bis 1700. Disponível em: http://www.neulatein.de/varia/impstart.htm. Acesso em 18
set. 2017.

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11-20.

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http://www.vatican.va/roman_curia/institutions_connected/latinitas/documents/rc_latinitas_20
040601_lexicon_it.html. Acesso em 18 set. 2017.

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http://www.vatican.va/roman_curia/institutions_connected/latinitas/documents/index_lt.htm.
Acesso em 19 set. 2017.

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