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Edificacoes Locacoes Topograficas PDF
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Locação Topográfica
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice Governador
Francisco José Pinheiro
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
1 TOPOGRAFIA
1.1 ETIMOLOGIA:
A palavra TOPOGRAFIA é de origem grega, onde TOPOS ( que significa lugar) e GRAPHEIN
(que significa descrição). Logo Topografia é a descrição de um lugar.
TOPOGRAFIA – É a ciência que estuda a representação detalhada de um trecho de terra, sem
levar em consideração a curvatura resultante da esfericidade terrestre.
Nestas condições, pode-se, sempre, figurar em um plano, que se supõe horizontal, não só os
limites da superfície a representar como todas as particularidades dotáveis, naturais ou artificiais do
terreno.
Assim, a TOPOGRAFIA é uma ciência aplicada, baseada na geometria e na trigonometria.
A Topografia tem por objeto, representar no papel, através de projeção ortogonal cotada uma
porção limitada da superfície terrestre, com todos os acidentes nela existentes, sejam naturais como
montanhas, vales, rios e lagoas ou artificiais como casas, estradas, povoados, divisas, pontes, etc., desde
que a referida porção se limite à extensão de 25 km a 30 km.
1.4.1 Topometria
É a parte da Topografia que cuida das medidas das distâncias e dos ângulos horizontais e verticais.
A Topometria divide-se em Planimetria que cuida das distancias e ângulos horizontais e a Altimetria que
cuida das distâncias e ângulos verticais.
1.4.2 Topologia
É a parte da Topografia que cuida do estudo das formas exteriores da superfície terrestre e das
curvas de nível.
1.4.3 Taqueometria
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1.4.4 Fotogrametria
2 ELEMENTOS DE GEOMETRIA
2.1 PONTO
O ponto não tem dimensões, nem altura, nem comprimento, nem largura. É representado por uma
letra maiúscula do alfabeto latino.
2.2 RETA
. P (ponto P) . C (ponto C)
A reta se torna conhecida ao passar por pontos conhecidos, pois dela não se sabe o início nem o
final. É representada por uma letra minúscula do alfabeto latino.
r (reta r)
2.3 SEMI-RETA
C A B
= AB = segmento AB
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A B C A B
2.7 PLANO
Plano
α
α
α
2.8 ÂNGULO
Ângulo é a reunião de duas semi-retas de mesma origem, que estejam contidas em retas diferentes.
A B
O
2.9 TIPOS DE ÂNGULOS
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C C
A B A B
C
C
A B A B
1 2
∑ai = 180 (n - 2)
1 2 ∑ai = 180 (n - 2)
∑ai = 90 + 90 + 90 + 90 = 360
180 (n - 2) = 180 (4 - 2) : 180 . 2 = 360
4 3 ∑ai = 180 (n - 2) = 360
NÃO HÁ ERRO
1 90º 90º 2
∑ai = 361
90º 90º 180 (N – 2) = 360
4 3 360 ≠ 361 Há erro de fechamento angular.
NOTA: O erro de fechamento angular deve ser distribuído em frações iguais nos vértices. No caso, 1º =
60º 60º ÷ 4 vértices = 25º a ser reduzido em cada vértice uma vez que 361 > 360.
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Pode ser medido em ambos os sentidos de ré para vante e vice-versa, externamente ao polígono
fechado.
∑ae = 180 (n + 2)
1 2
∑ae = Somatório dos ângulos externos
n = número de lados
4 3 No caso ∑ae = 270 + 269 + 270 +270 = 1079
180 (n +2) = 180 (4 + 2) = 180 . 6 = 1080
1079 ≠ 1080
1079º - 1080º = -1º = -60º
-60 ÷ 4 vértices = -25º
NOTA: O erro angular aqui será subtraído das leituras em 25º para cada vértice.
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C A
D B
A B
Pode ser aberta ou fechada. A linha poligonal aberta é a que se usa na locação de LPB (Linha
Poligonal) de estrada de rodagem. Quando a linha poligonal termina no mesmo ponto onde começou esta
forma um POLIGONO.
2.17 POLÍGONO
É uma linha poligonal cujo término coincide com o inicio, ou seja, o seu ultimo ponto coincide
com o primeiro. O polígono é composto por uma linha poligonal fechada.
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1 2 6
4 5
1 2
4 3
Polígono de 4 lados - Quadrilátero (que pode ser quadrado, retângulo, losango e irregular)
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3 ELEMENTOS DE TOPOGRAFIA
O PT se materializa quando nele se coloca o “piquete” com o prego para determiná-lo com
precisão.
3.3 ESTAÇÃO
É o ponto observado pelo observador ou operador através do aparelho a fim de colher as leituras
necessárias para preenchimento da Planilha ou Caderneta.
É feita quando sobre o ponto topográfico colocamos a BALISA em prumo, apontando para o
centro da terra. As verticais de diferentes lugares não são paralelas.
É a projeção horizontal dos acidentes projetados sobre o plano topográfico. A planta topográfica é
um desenho onde estão apresentados todos os acidentes projetados sobre o plano topográfico, isto é, os
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acidentes representados, no desenho, posições relativas separadas por distâncias que comparada às
verdadeiras estejam em relação constante que é a escala da planta.
A hipótese do plano topográfico exige certa restrição no que se refere à extensão da área a ser
levantada, uma vez que todas as medidas são feitas considerando a terra plana e não curva.
Portanto, num arco de 10 km o erro seria aproximadamente 0,007 m sendo neste caso o erro
relativo da ordem de um milionésimo (0,000001) totalmente desprezível em topografia. Assim podemos
concluir que:
1) Para serviços de grande precisão – deve-se dividir a área em triângulos com área menor do que
20 Km2 e os seus lados não devem exceder de 10 Km.
2) Para serviços de grande precisão podemos limitar a área cuja planta se pode levantar, a um
cálculo de aproximadamente 50 Km de raio.
OBSERVAÇÃO: Nos casos de levantamentos para estudos de construção de estradas, linha de
transmissão de energia elétrica, etc., onde o comprimento excede em linha em muito a largura, isto é,
representando uma estreita faixa da superfície terrestre, as operações topográficas não estão sujeitas à
limites e podemos estender-se indefinidamente.
3.10 ESCALAS
Fórmula geral:
l / L = l /M donde l = L/M e L = l M
Sendo:
Exemplo:
A medida de um alinhamento no desenho é de 81, 32 mm; qual é a sua medida real no terreno (L), na
escala 1:2000?
Resolução:
L=lM L = 81,32 x 2.000 = 162.640 mm = 162,64 m
a) DE REDUÇÃO: são representadas pelas frações numéricas: 1:50, 1:100, 1:200, 1:500, etc.
b) DE AMPLIAÇÃO: ao contrário: 5:1, 100:1, isto é 5 e 100 vezes maior que a realidade.
c) A ESCALA REAL: é representada 1:1, onde se lê com as outras, 1 por 1, e o desenho é o tamanho
REAL do objeto.
O desenho de arquitetura, por sua natureza só utiliza escalas de redução. Escalas de ampliação se
vêem algumas vezes nos detalhes.
Tendo em vista o critério que se observa na escolha de uma escala, os códigos de obras
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Exemplos:
É aquela em que se traça os alinhamentos reduzidos no papel usando uma régua qualquer,
graduada e os ângulos com o transferidor. Tem a vantagem de propagar os erros existentes de vértice para
vértice, ampliando os erros na medida em que se ampliam os alinhamentos.
Nesta, os vértices do polígono são determinados pelas suas coordenadas, independentes uns dos
outros. Assim, o erro existente não se transmite nem se propaga, só afetando a posição do vértice onde o
erro foi cometido.
Assim, devemos indicar as dimensões dos compartimentos e dos vãos, bem como o afastamento
das linhas limítrofes dos lotes e a altura da construção. Estas cotas deverão ser escritas em caracteres
claros e que sejam facilmente legíveis.
Vimos que a topografia é uma ciência onde se aplica a geometria e como tal, necessita de relações
entre medidas angulares e medidas lineares.
As podem ser medidas por 2 processos: diretamente e indiretamente.
As medições diretas são aquelas em que as distâncias entre os pontos, são percorridas por um
padrão linear comparativo.
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As medições indiretas são aquelas em que as distancias, entre os pontos não necessitam ser
percorridas, pois são feitas através de aparelhos chamados taqueômetros ou teodolitos.
Para se medir uma distância entre dois pontos do terreno, usamos vários acessórios e várias
definições. Assim, os detalhes que devem figurar numa planta topográfica são levantados através de
pontos que chamamos de pontos topográficos. Tais pontos podem ser materializados no terreno pela ponta
da baliza ou por um piquete. Os piquetes são cravados no terreno e possuem dimensões que variam
conforme o mesmo, ficando de 1 a 2cm para fora; para que seja localizado com mais facilidades, usa-se
uma estaca maior que cravamos a aproximadamente 50cmde piquete e que fica uns 25cm acima do
terreno e que chamamos de estaca testemunha. Esta estaca recebe um chanfro na parte superior na qual se
escreve a numeração do piquete respectivo.
Os piquetes poderão ser de madeira de lei quadrado (4 x 4 cm) ou roliços (tirando no próprio local
do levantamento). Os piquetes poderão também ser de concreto.
OBSERVAÇÃO: Quando o terreno não permitir a cravação dos piquetes, como é o caso de rochas,
usamos um ponteiro e maceta para marcar na rocha uma cruz. Poderemos também usar argamassa de
cimento e moldar o piquete sobre a rocha colocando a tacha de cobre no centro.
3.12 GEÓIDE
É a superfície que se mantém constantemente normal à todas as verticais do lugar, nos diversos
pontos da superfície física terrestre.
OBSERVAÇÃO: A direção vertical de um lugar se obtém facilmente na prática, prendendo-se a um fio,
um peso e sustentando-se na outra extremidade, o chamamos de fio de prumo.
3.13 ELIPSÓIDE
É a superfície que mais se aproxima da verdadeira forma do Geóide; possui o eixo menor,
coincidente com a linha dos pólos Norte e Sul. O achatamento dos pólos é muito pequeno, podendo a
terra ser considerada uma esfera ligeiramente achatada, possuindo um valor para raio médio de 6.370 km.
4 ALTIMETRIA E ESTADIMETRIA
4.1 DEFINIÇÕES
A altimetria é a parte da topografia que estuda os processos de determinação das posições dos
pontos da superfície terrestre, em relação ao sentido vertical. Portanto, a altimetria determina as alturas
entre os vários pontos da superfície terrestre, em relação a uma superfície horizontal de referência.
Lembramos que a planimetria fornece uma descrição de todos os acidentes topográficos da região,
segundo apenas as projeções sobre um plano horizontal (plano topográfico).
A altimetria completa o levantamento planimétrico, permitindo perfeito estudo do relevo do solo.
Cota de um ponto é a distância vertical entre este ponto e uma superfície de nível qualquer.
Altitude de um ponto é a distância vertical entre este ponto e a superfície de nível correspondente
ao nível médio do mar.
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h = diferença de nível
Vr = leitura de ré
H0 = Vr - Vv
Vv = Leitura de vante
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PR = C0 + Vr
OBSERVAÇÃO: Caso o plano de referencia PR esteja dentro dos limites visuais de mira, podemos fazer
várias leituras de vante sobre os pontos, de uma só instalação de aparelho.
No caso do PR não estar dentro do limite visual, pois o terreno é mais acentuado, é necessário fazer a
mudança do aparelho, o que comumente apresenta na prática. Quando isso acontece é chamado de
composto. Assim temos:
Pr = C0 + LA
C1 = Pr – LB / C2 = Pr - LC
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Diferença de nível
a) entre A e B
∆H AB = LA – LB
b) entre B e A
∆H BA = LB – LA
c) entre B e C
∆H BC = LB – LC ∆H CB = LC – LB
d) entre C e A
∆H CA = LC – LA
É a cota ou altitude do centro ótico da luneta do nível e equivale a soma da altitude do ponto
visado em Ré e a leitura da mira no referido ponto.
Altitude de B = AI I – LB
Altitude de C = AI I – LC
EXERCÍCIOS
Com o nível estacionado num ponto foi visado A de altitude conhecida e os seguintes pontos:
I – A = Ré = 2, 345
I – B = Vante = 1, 324
I – C = vante = 3, 456
I – D = vante = 1, 896
I – E = vante = 2, 347
Calcular as cotas dos pontos visados:
Altitude de A = 328, 356 metros
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Quando a determinação da diferença de nível entre dois pontos é feita com o nível estacionado
em diversos pontos. Estes pontos intermediários são chamados pontos de mudança ou pontos auxiliares. É
aconselhável nestes pontos cravar um piquete, visando materializar o local para colocação da mira na
visada Ré do ponto seguinte.
O roteiro de cálculo é o mesmo nivelamento geométrico simples. O nivelamento Geométrico
composto pode ser:
a) de uma poligonal aberta
b) de uma poligonal fechada
É o caso mais comum de nivelamento dentre os quais o nivelamento do eixo de uma estrada e o
transporte de altitude de um RN, com altitude conhecida, para um determinado ponto de um
levantamento.
No nivelamento de uma poligonal aberta, é necessário conferir o nivelamento, a isto se faz
efetuando outro nivelamento em sentido contrário o qual chamamos de CONTRA-NIVELAMENTO.
Observe a figura abaixo:
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Altitude de B = AII LB
Altitude de C = AI2 – LC
LB = Leitura de vante
LB’ = Leitura de Ré
Além dos itens citados, parte do erro é originado da falta de habilidades do operador no que se
refere à leitura da mira, estacionamento e calagem do nível:
Erro Médio
Erro Máximo
E Máx = 2 x Em
E Max = 2 e u
Exemplo:
e = 2,5 mm/km Em = 2, 5 2
u = 2,0 Km Em = 3,5 mm
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Distribuição do erro
O erro é distribuído em partes iguais nos pontos de estacionamento do nível.
∆n = Ec
n° AI
EXERCÍCIOS
Dados:
Altitude do ponto I (RN) = 110, 328 m
Precisão do nível utilizado = 7 mm/ km
Extensão da poligonal = 1, 264 km
F 5
(RN)1
E D Fig. IG
A
C
B 4
2 3
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a) Verificação
Em = e u
Em = 7 1, 264
Em = 7, 87 mm
Ec < Em
6 mm < 7, 87 mm ----------- Esta dentro da precisão
e) Distribuição de erros
∆n = c
n° Al
∆n = 6mm = 1mm / Al
6
NOTA:
Quando numa poligonal fechada houver ponto de visada vante intermediária a distribuição do erro
será feita pela altura do instrumento e não pelo numero de estações visadas.
5 ORIENTAÇÃO
5.1 DEFINIÇÃO
É a direção para a qual a agulha de uma bússola nivelada e liberada aponta de modo relativamente
constante. É sujeito a variações.
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5.2.1 Determinação do NM
Determina-se o NM, fixando a bússola, liberando a sua agulha imantada para que ela,
independentemente aponte a direção norte, que é a ponta à do contra-peso ou molinha enrolada na ponta
sul.
5.2.2 Aviventação do NM
NV
NM NM
Direita (ocidente / Poente) Esquerda (Oriente / Nascente)
Aviventar o rumo de um alinhamento para o ano de 1981 sabendo que o seu levantamento foi feito
em 1960 com 10°30’SW.
Dados: Declinação de 1955: 11° 20’W
Declinação de 1964: 12° 50’ W
Resolução:
a) Achar a diferença em número de anos entre as duas declinações dadas.
1964 – 1955 = 9 anos
b) Achar a diferença entre as declinações dadas
12° 50’W
- 11° 20’W
1° 30’W que é a inclinação em 9 anos.
c) Dividir a declinação de 9 anos (1° 30’W = 90° W) por nove anos.
90 ÷ 9 = 10’ que é a declinação anual.
d) de 1960 a 1981 são 21 anos, logo 21 anos x declinação anual.
21 x 10’ = 210 ‘ = 3°30’W
e) Em 1960 o Rumo era 10°30’W, logo acrescemos os 3°30’ dando 41°SW que é o Rumo Aviventado para
1981 (corrigido)
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O teodolito é estacionado em “A” zerando o limbo horizontal no ponto de referência “P”, como a
torre de uma igreja ou outro alvo fixo e bem distante. Faz-se em “P” uma visada com o aparelho zerado.
Daí escolhe-se horários apropriados para visar o sol, podendo usar diversos tipos de programas. Aqui
sugerimos as combinações 9,00h e 15,00h; 10,00h e 14,00h; 11,00h e 13,00h.
As 9,00h faz a primeira observação tangenciando o sol com os retículos vertical e horizontal,
conforme ilustração. Anota-se o ângulo vertical e o ângulo horizontal. As 10,00h e também as 11,00h
repete-se a operação ter-se-a de acompanhar o sol até que ele chegue na posição precisa. Nas observações
da tarde o sol ficará sob o reticulo horizontal, mas a esquerda do vertical, enquanto que nas de manhã fica
a direita. Na visada das 13,00h, quando o sol atingir o reticulo horizontal, movimentamos o reticulo
vertical até tangenciar o sol. Agora basta ver e anotar apenas o ângulo horizontal. Repete a operação às
14,00h e 15,00h, lendo os ângulos horizontais e mantendo os verticais lidos pela manhã nos horários
correspondentes.
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N.V. = (a + b + c + d + e + f +) ÷ 6
Observar na ilustração quais são tais valores. O ângulo resultante desta formula, medido a partir de
P dará a direção NV.
6 LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA
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O serviço de locação é quase todo feito a trena de aço, mas o trânsito (ou teodolito) é necessário
para o traçado dos alinhamentos. É a seguinte a seqüência das operações;
1- Determinam-se as interseções I, II, III, IV, ficando-se os piquetes.
2- Estaciona-se o instrumento no ponto I e visa-se o ponto II, onde é aprumada uma baliza. Fixa-se a
alidade e o movimento geral e ajusta-se a visada com o parafuso de chamada.
3- Baliza-se todo o alinhamento.
4- Mede-se todas as distâncias a trena, batendo as estacas, que são fincadas apenas o suficiente para
ficarem aprumadas. A distância a medir são: 1-PT1; PT1 – PC 5; PC5-5; 5-6 (largura da rua B) e assim por
diante.
5- Auxiliar apruma a baliza em cada uma das estacas batidas para que o operador do trânsito possa fazer o
alinhamento rigoroso, fincando-se definitivamente.
Num serviço mais rigoroso, marcam-se os pontos sobre as estacas, a instrumento, com a ponta da
baliza, fincando-se pregos. Mas isto só quando as estacas não vão ser substituídas por marcos de pedra ou
de cimento. Neste caso, abrem-se os buracos tendo como centro a estaca, colocam-se os marcos que são
alinhados a instrumento, marcando-se os pontos sobre os mesmos, fazendo duas operações: uma, visando-
se os marcos que o auxiliar apruma e desloca e suficiente para ficarem centrados; outra , a trena, para
conferir as distâncias.
O mesmo serviço que se fez no alinhamento 1-II é feito em todos os demais alinhamentos, bem
como sobre a poligonal do Caminho da Caetana.
Fazemos a locação dos PC e PT sobre o estaqueamento que foi implantado no terreno pelo serviço
de exploração, do modo que foi examinado no item referente a esse serviço. Depois de locados esses
pontos de curva e de tangentes, fazemos a locação das laterais, procedendo da seguinte maneira:
1 – Tiram-se ordenadas de cada uma das estacas dos PC e PT, estacionando o instrumento em cada uma
delas, para marcar exatamente as perpendicularidades aos pontos a, b, c,... medindo-se à trena as
distâncias (metade da largura da rua para cada lado) e batendo as estacas, que ficam apenas ameaçadas, ou
seja, mal fincadas.
2 – Estaciona-se o instrumento no ponto a, que se toma como ponto de partida e visa-se a estaca f, da
ordenada de uma estaca qualquer da poligonal, no fim do caminho.
3 – Alinham-se as estacas batidas com esses dois pontos, fincando-se definitivamente. As curvas do
Caminho de Caetano, como vemos na planta, deixaram de ser interesse.
4 – Verifica-se (corrigindo, se for preciso) os alinhamentos 5-12-26; 7-17-28 e todos os demais. Para esse
serviço é bom dispor de dois instrumentos. O baliza no ponto 15, por exemplo, serve aos dois
instrumentos, estacionados no 5 e no 14, para que os operadores possam determinar a interseção exata no
ponto, fazendo-se o mesmo com todos os demais.
Como estamos percebendo, trata-se de um serviço bastante trabalhoso, importante e de muita
responsabilidade, para que fiquem em linha reta – todos os alinhamentos, as ruas com a largura exata e as
quadras perfeitamente dimensionadas. Tudo isto depende muito da exatidão do projeto, que, muitas vezes,
é preciso retificar.
Todo profissional que faz um projeto de loteamento deva ser responsável pela sua locação, que é o
serviço mais difícil, mais caro e de maior responsabilidade, embora não o pareça e sem desmerecer a
importância dos projetistas.
As quadras foram marcadas pelas laterais das ruas. Tomemos uma delas (fig. 96).
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A locação das curvas das esquinas pode ser feita a cintel, pois são curvas de raio muito pequeno,
quase sempre menor que 10 metros, sendo de 5 metros nas esquinas retangulares.
Procede-se do seguinte modo:
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ANOTAÇÕES GERAIS
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BIBLIOGRAFIA
BARROS, José Maurício de. – Curso de AutoCAD 2002 – Ouro Preto. 2002. 2ed.
BALDAM, Roquemar de Lima. Utilizando totalmente o AutoCAD 2000 2D, 3D e Avançado./ São
Paulo: Érica, 1999.
MacDowell, Ivan e MacDowell, Rosangela. AutoCAD 2000, Curso Passo a Passo. Goiânia: Terra,
2001.
Locação Topográfica 26
Hino Nacional Hino do Estado do Ceará
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!