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Doenças do

Sistema Cardiovascular
FÁBIO JOSÉ DE OLIVEIRA – 8º ANO ‘A’

E.M.E.F.PROF.ª TEREZINHA G. PEREIRA | Prof. Josiran Alves


Doença vascular periférica
Doença vascular periférica (DVP) normalmente se refere ao estreitamento ou
obstrução da luz dos vasos que levam sangue para as pernas (as artérias).
Esse processo é lento e tem uma evolução que dura vários anos. A maioria
dos casos é causada por aterosclerose, a mesma doença que afeta os
vasos sanguíneos do coração e do cérebro.

Resultado do acúmulo de gordura com obstrução das artérias (arteriosclerose)


periféricas do corpo, a doença arterial periférica surge quando artérias que
levam sangue para os membros inferiores endurecem e se tornam mais
estreitas, comprometendo a circulação do sangue para as pernas e pés. A
redução do fluxo de sangue provoca dores, dificuldade para caminhar,
dormência e a queda da temperatura na região.

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Enfarte agudo do Miocárdio
Um enfarte agudo do miocárdio (português europeu) ou infarto agudo do
miocárdio (português brasileiro), vulgarmente denominado ataque cardíaco,
ocorre quando a circulação de sangue para uma parte do coração é
interrompida, causando lesões no músculo cardíaco. O sintoma mais comum
é dor no peito ou desconforto que se pode espalhar para o ombro, costas,
pescoço ou maxilar. É comum ter início no lado esquerdo do peito e durar
alguns minutos. O desconforto pode por vezes ser semelhante à azia.

A doença é provocada pela falta de oxigenação no músculo cardíaco, o


miocárdio, devido à obstrução da artéria coronária por coágulos advindos de
placas de gordura. Os principais sintomas são a dor no peito, sudorese, falta
de ar e mal-estar. Ao sinal dos primeiros sintomas, é imprescindível buscar
socorro médico para minimizar as sequelas e risco de morte.

Entre outros sintomas possíveis estão a falta de ar, náuseas, sensação de


desmaio, suores frios ou fadiga. Cerca de 30% das pessoas manifestam
sintomas atípicos, os quais são mais comuns entre mulheres. Entre as pessoas
com mais de 75 anos de idade, cerca de 5% tiveram um enfarte do miocárdio
com poucos ou nenhuns sintomas. Um enfarte do miocárdio pode causar
insuficiência cardíaca, arritmia cardíaca ou paragem cardiorrespiratória.

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Doença arterial coronária
Doença arterial coronária (português europeu) ou doença arterial coronariana
(português brasileiro) é um grupo de doenças que inclui angina estável, angina
instável, enfarte do miocárdio e paragem cardiorrespiratória. Este grupo faz
parte de um grupo maior de doenças, denominado doenças cardiovasculares,
do qual é o tipo mais comum. O sintoma mais comum é dor ou desconforto no
peito que se pode deslocar para o ombro, braço, costas, pescoço ou maxilar.
Ocasionalmente os sintomas podem ser semelhantes a azia. Geralmente os
sintomas manifestam-se durante o exercício físico ou em situações de
estresse, duram poucos minutos e melhoram com repouso. Pode ainda
verificar-se falta de ar. Em alguns casos não se manifestam sintomas.
Ocasionalmente, o primeiro sinal é um ataque cardíaco. Entre outras
complicações estão insuficiência cardíaca ou arritmia cardíaca.

Entre os fatores de risco estão a hipertensão arterial, fumar, diabetes, falta de


exercício, obesidade, colesterol elevado, dieta inadequada, consumo
excessivo de bebidas alcoólicas e depressão. O mecanismo subjacente
envolve a aterosclerose das artérias do coração. Há vários exames que podem
auxiliar o diagnóstico, incluindo eletrocardiogramas, provas de esforço,
coronariografia por tomografia computorizada e angiografia coronária por
cateterismo, entre outros.

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Angina
A angina de peito ou angina pectoris é uma dor torácica devida ao baixo
abastecimento de oxigênio e nutrientes (isquemia) ao músculo cardíaco
(miocárdio). Geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contrações
musculares involuntárias) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do
coração). A principal causa de angina, são devidas a aterosclerose ou trombo.
O termo deriva do latim angere ("estrangular") e pectus ("peito"), e pode,
portanto, ser traduzido como «estrangulamento do peito».

Classificação
• Angina estável
• Pode parecer como uma indigestação
• Dor induzida por esforço físico, nicotina ou estresse emocional
• Dor de duração inferior a 20 minutos
• Angina instável ou Enfarto Agudo do miocardico (EAM)
• Dor de duração superior a 20 min
• Dor que não desaparece com o uso de nitratos
• Dor de surgimento recente (menos de 4 semanas)
• Dor com padrão crescente (marcadamente mais intensa, prolongada ou
frequente que anteriormente)
• Mudança das características da angina em paciente com angina estável
• Aumento da ansiedade, podendo gerar pânico

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Arritmia Cardíaca
Qualquer alteração no ritmo cardíaco normal é chamada de arritmia. A
condição ocorre quando os impulsos elétricos do coração não funcionam da
maneira correta, provocando batimentos acelerados (taquicardia), lentos
(bradicardia) ou até mesmo irregulares.

Para ser considerada normal, a frequência cardíaca deve girar em torno de 60


a 100 batimentos por minuto.

Arritmia cardíaca é qualquer alteração no ritmo das batidas do coração, que


pode fazer com que ele bata mais rápido, mais lento ou simplesmente fora de
ritmo. A frequência de batimentos cardíacos em um minuto considerada normal
em um indivíduo em repouso, está entre 60 a 100.

A arritmia cardíaca pode ser benigna ou maligna, sendo as do tipo benignas


as mais comuns. As arritmias cardíacas benignas são aquelas que não alteram
a função e o desempenho do coração e não trazem riscos maiores de morte,
podendo ser controladas com medicamentos e com atividade física. Já as do
tipo malignas, pioram com esforço ou exercício e podem levar à morte.

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