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Psicoterápicas
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funcionamento, que não é característica do funcionamento habitual do sujeito
(DSM-IV).
O Transtorno Bipolar tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta
os episódios maníacos alterados com os depressivos. Com freqüência, os
indivíduos também tiveram um ou mais Episódios Depressivos Maiores. Por outro
lado, a característica essencial do Transtorno Bipolar tipo II é um curso clínico
marcado pela ocorrência de um ou mais Episódios Depressivos Maiores,
acompanhados por pelo menos um Episódio Hipomaníaco (Ballone, 2005).
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Claridge (1995) traz um conceito que parece ter boa aceitação, assumindo que as
dimensões do temperamento são as diferenças mais básicas entre os indivíduos,
e a personalidade encontra-se numa fase posterior, onde o ambiente tem um
papel de destaque (Barrantes, 2001).
Dados os diversos matizes conceituais que existem no âmbito do
temperamento e personalidade e sua relação com transtornos afetivos, há uma
questão metodológica importante a ser considerada: trata-se de sabermos se as
características de temperamento ou personalidade são conseqüências da
patologia ou, por outro lado, predispõe a ela (Grant, 2005).
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Cordioli (2008), diz que muitos estudos têm demonstrado que pacientes
bipolares apresentam características específicas de personalidade, em termos de
comportamento e cognição. Tais fatores cognitivos provavelmente constituem sua
própria diátese (vulnerabilidade) para o desenvolvimento de sintomas no
transtorno bipolar, não sendo apenas sinais periféricos; a expressão
sintomatológica dessas vulnerabilidades cognitivas se dá na direção de um
episódio depressivo ou maníaco.
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1.3 Comorbidades e características pré-morbidas
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A eficácia de um tratamento depende da adesão do sujeito a ele, se toma a
medicação prescrita, se acredita no tratamento, fatores subjetivos (Santin,2005).
Cordioli (2008) acrescenta que a psicoterapia é fundamental na melhora da
adesão aos fármacos, tanto para monitorar o uso adequado quanto para intervir
nos fatores de má adesão.
Para melhorar a adesão do paciente ao tratamento é importante avaliar as
atitudes que lhe impedem de seguir as recomendações, bem como suas
características de personalidade que contribuem para essa não adesão
(Ananth,1987).
2.Papel da família
3.Terapias alternativas
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como uso de medicamentos, bem como o uso de psicoterapias e estratégias de
intervenção psicossocial (Cordioli, 2008).
Referências Bibliográficas
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BALLONE GJ - Transtorno Afetivo Bipolar, in. PsiqWeb, internet, disponível em
www.psiqweb.med.br, 2005.
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MARTINEZ-ARÁN, A. El mito de la ausencia de disfunciones cognitivas en el
transtorno bipolar. In: In: Vieta, E. Transtornos Bipolares: avances clínicos y
terapêuticos 1°ed. Madrid: Médica Panamericana, 2001.
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