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De acordo com o disposto no art. 1.º, n.

º2 CSC, são sociedades comerciais aquelas que têm como


objecto a prática de actos de comércio e adoptem o tipo de sociedade em nome colectivo.

Contrato e sociedade entende-se como sendo o contrato pela qual dentro dos princípios da
autonomia privada e da liberdade contratual artigo 405º C.C, duas ou mais pessoas se obrigam
com património autónomo para o exercício de actividade económica, que não e de MERA
FRUIÇAO, a fim de, em regra, obter lucros e atribui-los aos seus sócios (artigo 980º C.C). – ficando
estes sujeitos a perdas. As Sociedades com objecto comercial constituídas nos termos do CSC
ou Sociedades com objecto civil que queiram adoptar um tipo societário mercantil, devem
adoptar um dos tipos enumerados no art. 1º nº 2. CSC, Vigora neste domínio o Princípio da
taxatividade ou do numerus clausus dos tipos legais de sociedades comerciais.

Sociedades por quotas

Sociedades por Quotas – Pode ser constituída por um único sujeito (Sociedade por quotas
unipessoal) – Art. 270-A,1

– Cada sócio responde não apenas pela própria entrada (em dinheiro e/ou espécie) mas também
solidariamente por todas as entradas convencionadas no contrato social – Art. 217, 218º n 1 e
228n 1 Um ou mais sócios podem ficar obrigados perante a sociedade a prestações acessórias e
suplementares – Art. 230º 1 e 231, e seguintes.

Sociedade por quotas – REGRA - Os sócios não respondem pelas obrigações sociais. Pelas dívidas
só o património social responde – Art. 217º,3, porem, salvaguarda as hipóteses previstas no art.
218º, ou seja, estabelecer-se no estatuto social outras formas de o(s) sócio(s) responderem,
limitadamente perante os credores e se solidária com a da sociedade, ou subsidiaria
relativamente a ela.

Sociedades por Quotas – pode ser composta por um ou mais gerentes, pessoas singulares com
capacidade jurídica· que podem ser sócios ou não – Art. 252º,1

Nas Sociedades por Quotas – Regra – Transmissão da respectiva quota para os sucessores, salvo
se o contrato social estabelecer

o contrario (Art. 225º,1). Neste caso deve a sociedade: Amortizar a quota (Art. 232º e Seg.),
Adquiri-la (Art. 220º) ou faze-

-la adquirir por terceiro ou por sócio . Se nenhuma destas medidas for efectivada nos 90 dias
subsequente ao

conhecimento da morte do sócio, pelo gerente a quota considera-se definitivamente


transmitida para os sucessores (Art.

225º,2).
Nas SQ existe uma gerência e uma assembleia geral (dentro desta um órgão de

fiscalização, sendo que este poderá ser facultativo). Quem faz a fiscalização da

sociedade é o ROC (realizada a revisão de contas), sendo diferente do TOC

(órgão contabilístico).

A gerência, nas SQ, pode ter um só gerente ou vários, nos termos do art. 252º,

sendo estes ou designados no contrato social ou designados por deliberação dos

sócios. Os gerentes não têm de ser sócios. Se o contrato nada disser ou os sócios

nada deliberarem, nos termos do art. 253º, todos os sócios são gerentes. A razão

de ser de tal assenta no facto de as SQ serem sociedades fechadas (‘’as pessoas

contam’’) existindo um caracter pessoal, ao contrário do que sucede nas SA em

que o capital sobrepõe-se ao elemento pessoal.

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