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Apostila Bombas Hidraulicas II SENAI PDF
Apostila Bombas Hidraulicas II SENAI PDF
APRESENTAÇÃO
Esta Apostila caracteriza-se pela demonstração teórica dos
princípios de funcionamento e operação(partida, parada, problemas
operacionais) das bombas rotativas e alternativas, assim como os
principais tipos e características no contexto industrial.
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SENAI - DENDEZEIROS Bombas Rotativas
1. CONCEITOS PRELIMINARES
As bombas rotativas pertencem à classe das bombas chamadas de
"bombas de deslocamento positivo" ou "bombas volumétricas".
São assim chamadas porque sempre bombeiam o mesmo volume de
líquido por rotação, independente da pressão de descarga.
Nas bombas rotativas, a transformação de energia se realiza por meio de
deslocamento do líquido impulsionado pela ação de um ou vários órgãos
girantes. Esses órgãos girantes podem ter os mais diferentes formatos,
conforme será visto mais adiante; entretanto, têm a mesma função específica.
A maioria das bombas rotativas fornece um fluxo constante de líquido
sem grandes variações de pressão.
Teoricamente, as bombas rotativas são capazes de criar qualquer
pressão independentemente da rotação e da pressão de descarga. Na prática,
entretanto, tem-se que levar em consideração as fugas internas do líquido.
Tópicos negativos:
Inadequação para grandes vazões.
Desgastam-se rapidamente no bombeio de líquidos com abrasivos.
Apresentam desempenho muito sensível às variações da viscosidade do
líquido.
Custo relativamente alto devido às tolerâncias de usinagem e diminutas
folgas internas.
Requerem mais cuidados de ajustes de manutenção.
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1.2. APLICAÇÃO
O campo de aplicação das bombas rotativas é bastante extenso. Atende
a uma grande variedade de líquidos, numa ampla faixa de viscosidade e vazão.
São empregadas nas indústrias química, petroquímica, alimentícia, açucareira,
cosmética, cerâmica, laticínia, de bebidas, de mineração, de papel e celulose,
de tintas, de construção naval, casas de força, fábricas de amido, e
principalmente em sistemas de lubrificação forçada.
2. CLASSIFICAÇÃO
Engrenagens
lóbulos
Fusos
Palhetas
Bombas Rotativas
Excêntrico
Pistão rotativo
Pistão circunferencial
Bloco - lançadeira
Tubo Flexível
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3. DETALHES CONSTRUTIVOS/CARACTERÍSTICAS
Basicamente, uma bomba rotativa compõe-se de uma carcaça, dentro da
qual giram os órgãos transmissores de energia ao líquido. Esses órgãos podem
ser: engrenagens, lóbulos, parafusos, palhetas, excêntricos, pistões, etc.
Como órgãos complementares, tem-se ainda: o(s) eixo(s), os mancais,
as buchas, as caixas de mancais, os suportes, e os elementos de vedação
(junta, anel "O", retentor, gaxeta ou selo mecânico).
As bombas projetadas para transferir líquidos densos e viscosos são
equipadas com uma câmara de aquecimento onde se faz circular vapor, ver
figura abaixo.
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4. BOMBAS ALTERNATIVAS
Bomba de pistão possui um movimento alternativo dentro do cilindro e é o pistão
que movimenta o líquido.
Bomba de diafragma é uma membrana acionada por uma haste com movimento
alternativo. Um exemplo típico da aplicação de bombas de diafragma é o que retira
gasolina do tanque e manda para o carburador de um motor de combustão interna.
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5.1. EIXO
Os eixos são peças da bomba destinados a sustentar os órgãos
transmissores de energia ao líquido.
Os eixos devem ser projetados para que as deflexões sofridas sejam
menores que as folgas radiais entre as partes estacionarias e rotativas.
Os eixos devem ser retos e concêntricos ao longo de toda sua extensão,
exceto em casos especiais, como nas bombas de excêntrico.
5.3.1. TIPOS
A vedação entre a carcaça e o eixo pode ser feita de duas maneiras: com
gaxetas ou com selos mecânicos.
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5.4. MANCAIS
Os mancais são elementos de apoio do eixo. Têm também a função de
manter o conjunto rotativo na posição correta em relação às partes
estacionárias da bomba.
5.4.1. TIPOS
Segundo a direção da carga, podem ser:
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Mancais: radiais, axiais e mistos
6. OPERAÇÃO
Neste tópico iremos abordar de forma sucinta os procedimentos de
partida , operação e parada das bombas rotativas.
6.1. PARTIDA
Antes de partir a bomba, convém inspecionar: a limpeza ambiental, as
condições de segurança e o nível de óleo nos mancais.
Como pré-partida, recomenda-se:
a) Abrir as válvulas das linhas de sucção e de descarga;
b) Fechar todos os drenos existentes;
e) se houver, colocar em funcionamento o sistema de aquecimento da
carcaça;
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d) escorvar a bomba
6.2. PARADA
Normalmente, desliga-se a bomba para só após desativar os sistemas
auxiliares. No caso de bombas acionadas a motor elétrico, basta desligar a
chave de alimentação, enquanto que naquelas acionadas a turbina a vapor
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deve-se proceder a um desarme rápido através do mecanismo de
sobrevelocidade.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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