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Calfiifi-ll@ l

O objetivo deste capitulo é descrever, de torma sucinta, a evolucao historica


da Engenharia Hidraulica, buscando situa-la no mundo atual, ressaltando
seu escopo e as suas perspectivas no contexto cada vez mais importante
da Engenharia de Recursos Hidricos.

A Q my c istric ri
rlica

O termo ”l—lidraulica”, originario das palavras gregas ”hydros” e ”au|os”, respec-


tivamente ”agua” e “conducao”, é utilizado atualmente para designar o conjunto de
técnicas ligadas ao transporte de liquidos, em geral, e da agua, em particular. Constata-
-se, portanto, que o sentido atual é bastante proximo do sentido original da palavra,
evidenciando a continuidade do seu escopo basico ao longo do tempo.
A Hidraulica esteve presente ao longo de praticamente toda a historia da humani-
dade, em funcao da necessidade essencial da agua para a vida humana. De fato, tendo
em vista que a agua distribui-se de forma irregular, no tempo e no espago, torna-se
necessario o seu transporte dos locais onde esta disponivel (ou superabundante, no
caso de uma inundacao, por exemplo) até os locais onde é necessaria (ou nao é mais
nociva, prosseguindo com o exemplo da inundacao). Assim, tendo em vista a necessidade
absoluta da agua, a historia da Hidraulica remonta ao inicio das primeiras sociedades
urbanas organizadas, quando tornou-se necessario efetuar~se a compatibilizacao da sua
oferta e demanda.
Com efeito, até 4.000 anos a.C., as atividades humanas produtivas estavarn ligadas
apenas a obtencao de alimentos diretamente a partir da natureza, através da caca, pesca
e extrativismo vegetal. Nao havia, portanto, atividades agricolas, plantacoes e pecuarias
organizadas e a populacao, extremamente esparsa, vivia de forma nomade. Neste tipo de
sociedade, a engenharia, em geral, e a Hidraulica, em particular, nao desempenhavam
nenhum papel significativo (Kirby er a/., 1990), sendo que os homens se deslocavam até
pontos onde suasdemandas em relacao a agua fossem atendidas.
/
Fundamentos de Engenharia 8-iidréulica

Desde a lormacao das primeiras aglomeracoes humanas, procurou-se sempre efetuar


sua implantagao em sltios proximos de cursos d'agua, que pudessem proporcionar o
suprimento de agua para o consurno e higiene humanos, bem como para as primltivas
atlvidades agricolas e artesanals. Entretanto, nem sempre a agua estava disponivel em
dado local, na quantidade dernandada. Em um certo mornento, portanto, tornou-se
essencial a implantacao dos primeiros artetatos e obras de conducao de agua, que
estao na base do que conhecemos hoje como a ”Engenharla Hidraullca”. Assim,
encontram-se vestlglos de obras hldraullcas datados de 4.000 a 3.000 a.C. no Eglto,
lraque, lndia, Paqulstao, Turqula e China (Roberson, Cassidy e Chaudhry, 1995). Um dos
vestlglos conhecidos mais antlgos de obras hidraullcas consiste de complexos sisternas
de canals de irrlgacao e de navegacao, construidos pelos Sumérios, na Mesopotamia.
Estes canals constitulram 0 marco fundamental da clvillzacao Sumérla e, pode-se dizer,
também da Engenharia Hidraulica.
O uso das aguas subterraneas remonta também a antiguidade, encontrando-se
mesmo referénclas no Antlgo Testamento. Devem ser aqui citados os notaveis ghanats
dos Persas, que eram extensos tuneis, quase horizontals, com comprlmentos superiores
a 40 km, que interligavam grandes pocos verticals, com profundldades eventualmente
superiores a ‘I00 m. A tuncao essencial destas estruturas seria o transporte da aglua, em
condlcoes mais favoraveis, evitando a elevada evaporacao presente na area durante o
verao. Havia ainda uma funcao complementar do sistema que serla o "lavoreclmento da
inflltracao e da recarga dos aquiferos.
No Egito antlgo, no perlodo de 2.950 a 2.750 a.C. presume-se que tenha sido
construlda a barragem de “Sadd El-Kafara”, no rio Nilo ao sul do Cairo. Os vestlgios
encontrados evidenciam que a barragem transbordou, tendo sido destrulda poucos
anos apos sua construgao. Se a construcao de uma barragem é um ponto controvertldo
da Hlstoria, exlstemp indiclos seguros de que os eglpcios implementaram uma rede de
medidas de nlvel d'agua no rlo Nilo, possibilitando a criagao de um prlmelro sistema de
prevlsao de cheias.
O que se apresenta de forma bastante clara ern todo este periodo da Historia é que
nao havia uma grande preocupacao cognitiva relativa as obras executadas; conheciam-
-se e desenvolveram-se algumas técnicas que permitiam apenas a execucao das obras
necessarias. Nao havia um processo institucionalizado de formallzacao, transmissao e
desenvolvimento técnico e cientlfico. Em suma, havia ”técnica” e nao ”engenharia”, no
sentido atual do termo. A
Os primeiros pensamentosefetivamente clentificos relatlvos a Hidraullca sao devidos
aos gregos. De fato, chegaram até a época atual escrltos de Arqulmedes, no século lll
a.C., referentes aos princlplos de hidrostatica e equillbrio de corpos imersos e flutuantes.
Sao conhecidos também escritos de Hero da Alexandria, no século ll a.C., que expressou
princlpios de medidas de vazao e do papel da velocldade no escoamento, entre outros.
Hero fol ainda um precursor da engenharia de maquinas hidraulicas, descrevendo a
construcao de bombas e a utilizacao de forcas hidrostaticas para acionamento de
mecanlsmos. Deve-se citar aqui ainda Cteslblus, a quem se atribui a criacao da primeira
bomba (Rouse; lnce, 1957).
Assim, verlflca-se que, de forma similar a tantos outros ramos do conhecimento,
também na Hidraulica, os gregos foram grandes pensadores e inovadores. Entretanto, as
realizacoes gregas ficaram, prlnclpalmente, no plano lntelectual; as atlvldades manuals

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A Engenharia Hidraulica I Capitulo 1

eram, na Grécia Antlga, atrlbuicoes principalmente dos escravos e as obras de engenharia,


excetuando-se as reallzacoes arduitetonlcas, flcaram relegadas, portanto, ao estritamente
necessario.
Uma acentuada diferenca de postura pode ser notada quanto aos romanos, due
aproximaram-se mais do enfoque de construcao do que da criacao intelectual. De fato,
o papel representado pelos romanos fol mais ligado aos empreendimentos de enge-
nharia, sendo que estas atividades eram consideradas lmportantes; seus proflsslonais
eram respeitados e conceituados, destacando~se mesmo um " lmperador Engenheiro”,
cognome dado a Adriano (Prashun, 1987). Além das obras militares e viarias, bastante
conhecldas, os romanos foram, também, grandes construtores de obras hldraullcas, desde
complexos slstemas predials de éguas, como as termas romanas, até grandes obras de
abastecimento de agua e esgotamento sanltarlo e pluvial. Encontram-se, atualmente,
vestigios de dlversas destas obras, destacando-se cerca de 200 aquedutos, atendendo 40
cidades, sendo que apenas para abastecimento da cldade de Roma foram construidos ...‘_

1 1 aquedutos, transportando uma vazao de cerca de 4.000 litros por segundo.


Devem ser também aqui destacados o famoso aqueduto Pom‘ du Gard (Figura 1.1),
sltuado no sul da Franca, como grande obra de abasteclmento de agua, e a ”Cloaca
l\/laxima”, em Roma, como obra de esgotamento sanltario, sendo que esta ultima ainda
permanece em operacao, lntegrada no sistema de esgotos atual.

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Figura 1.1 — Aqueduto Pont du Gard — Vista e segoes
Fonte - Adaptado de AIO, 1994.

O conhecimento técnico e cientifico romano fol extensamente exposto por l\/larcus


Vltruvlus Pollio, em seu tratado De Architetura Llbri Decem, e Sextus Julius Frontinus,
em seu livro Aguis Urbis Romae, no qual descreve-se a técnica romana na construcao
de aquedutos, slstemas de abastecimento de agua, slstemas de esgotos etc. Segundo
Prashun (1987), a leltura dos documentos delxa perceber uma compreensao relatlvamente
pequena dos fenomenos hidraullcos envolvldos com as obras, permltindo efetuar-se a

2?
Fundamentos de Engenharia E-Ildraullca

constatacao de uma relatlva contraposicao e uma certa complementaridade, entre as


contrlbuicoes gregas e romanas para a Hidraulica.

Vista da Pont du Gard (Franca) . ____

Na Idade Media nao foram constatadas contribulcoes signlficativas para a Engenharia


Hidraulica, sendo blue até) as realizacoes romanas cairam em desuso face a auséncia de
manutencao. En/tretanto, alguns progressos dis’cretos, porém continuos, foram obser-
vados, na medida em que diversas pontes foram construidas e o emprego dos moinhos
teve seu uso bastante dlssemlnado.
No Renasclmento, no lnicio do século XVI, Leonardo da Vlnci (Richter, 1970) inicia
uma nova fase de desenvolvimento da Hidraulica, com a publicacao de suas observacoes
e despertando novas ldeias sobre o princlplo de conservacao da massa, efeito do atrito no
escoamento e a velocldade de propagacao de ondas, lancando as bases da denomnada
”Escola Itallana” da Hldraullca. Constatam-se, em seguida, importantes contribuicoes,
como Torriceli propondo a teoria dos orlficios e Guglielmini, desenvolvendo estudos
sobre o escoamento em rios.
Os estudos efetuados pelos ltalianos eram essencialmente experimentals; a mate-
mética nao desempenhava, até entao, um papel signlficativo (Chadvvick; I\/Iorfett, 1993).
Apenas no século XVII, com as contrlbulcoes de dlversos matematicos e fisicos, tais como
Newton, (Descartes, Pascal, Boyle, e Lelbnltz, ocorreu o surgimento da Hldrodinamlca,
que efetuava uma descricao matematica flna dos fenomenos flsicos envolvidos com o
escoamento. Destacam-se também neste momento hlstorico os grandes pioneiros
Bernoulli, Euler, Clalraut e D’Alembert.
No século XVIII os progressos da Hldraulica foram baseados tanto na experimentacao
como na anallse matematica, com diversas contribuicoes na Italla e, principalmente, na

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A Engenharia Hidraulica I Capitulo 1

Franca, conflgurando o advento do que se pode denominar " Hidraullca I\/Ioderna”, com
a fundacao da primelra escola de Engenharia do mundo nos moldes atuais, a “Ecole
Nationale des Ponts et Chaussées”, em 1744 (Llnsley; Franzinl, 1978). Destacam-se, nesse
periodo, as contribuicoes de Pitot, Chézy, Borda, Bossut, du Buat e Venturi, entre outros.
Avancos signlficativos foram alcancados no século XIX, de uma forma relativamente
estanque entre os “l—Iidraullcos Praticos”, com uma abordagem experimental, e os ”Hidro-
dinamicos Classicos”, com uma abordagem puramente matematica dos fenomenos. As
dlscrepanclas frequentemente observadas entre os resultados experimentais e aqueles
obtidos através do tratamento matematlco expllcam essa estanqueidade. Em termos
experimentais destacam+se os estudos e a lntrodugao de conceitos sobre viscosldade e
turbuléncia por Hagen e Poiseuille e Reynolds, em épocas dlstlntas, bem como os tra-
balhos de Weisbach, Bresse e Darcy relatlvos a reslsténcia aos escoamentos e perda de
carga, ainda hoje em uso. Do ponto de vista da Hldrodlnamica devem ser destacados
os trabalhos de Navler, Stokes, Saint Venant e outros, que contribuiram enormemente
para uma descricao dos escoamentos através do estabeleclmento de equacoes bastante
gerais e abrangentes.
Em funcao do intenso desenvolvimento industrial no final do século XIX e inicio
do século XX, tornou-se essencial um estudo mais refinado do escoamento dos fluidos.
Assim, em 1904 Prandtl (Bastos, 1983) vem concillaros dols ramos da Hldraulica, intro-
duzindo a teoria da camada limlte, explicando assim o comportamento distinto do fluxo
de acordo com as condicoes de contorno e as divergénclas entre a Hidraulica teorlca e
experimental. Orlglna-se, deste modo, a ”I\/lecanlca dos Fluidos”, que conhiece avancos
extraordlnarlos com os trabalhos de von Karman, Nlkuradse, I\/Ioody, Colebrook e outros.
O advento da lnformatlca possibllltou uma verdadeira revolucao na Hidraulica,
permltindo a modelagem dos escoamentos permanentes e transltorios, ja conhecidos,
do ponto de vista teorlco desde o século XIX, mas que necessitavam de ferramentas de
calculo até entao nao dlsponiveis. A constante evolucao da lnformatica, com a lntroducao
de métodos numéricos e computaclonais cada vez mais potentes, permite descortlnar
uma perspectiva de intenso desenvolvimento na Engenharia Hidraulica.
Assim, a I-Iidraullca recebeu contrlbuicoes de lnumeros estudlosos ao longo de
sua historla, conforme pode ser vlsto no Quadro 1.1, no dual sao relacionados alguns
hldraulicos notaveis e llstadas algumas da suas contribulcoes mais lmportantes.

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0 ms a -- lunshldraullcos notavels e suas contrlulgées an mm!

oe rlgee eriodo I Qontrlulcoes principals


Arquimedes Slracusa prlmelro texto conhecido sobre a Hidraullca;
287 a.C. - 212 a.C. lntroduziu o conceito de empuxo
Leonardo da I/incl Italia elaborou estudos e projetos dentro dos
1452~l519 conceitos atuals de Engenharia Hldraullca
Evangelista Torricelli Ita la plonero de estudos experimentais; estudos
1608 - 1647 de orlficios e jatos
Daniel Bernoulli Holanda precursor de abordagem teorlca da
1700 - 1782 Hidraulica
Leonhard Eu/er Suica equacoes gerais do movlmento dos fluldos
1707 - 1783 perfeltos
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Fundamentos de Engenharia Hidraulica

Antoine Chézy Franca estudos experlmentais relatlvos a resistan-


1718 - 1798 cla ao escoamento
Jean Charles de Borda Franga estudo do escoamento junto a embarca-
1733 - 1799 goes, bombas e orlficios; expressoes para
calculo de perdas de carga localizadas
Louis lvlarie Henri Franca contribuicao teorica a Hidrodinamica
Navier 1735 - 1836
Gaspard Gustave Franca aceleragao em slstemas em rotacao; introdu~
de Corlolls 1792 - 1843 cao de coeficientes para velocldade
Jean-Claude Barre de Franga escoamento nao permanente
Saint Venant 1797 - 1886
Henri-Philibert-Gaspard Franca escoamento em meios porosos e em
Darcy 1803 - 1858 tubulagoes
Ludwig-J ulius Alemanha contribuicoes experlmentais concernen-
Weisbach 1806 - 1871 tes a reslsténcia ao escoamento
William Froucle Inglaterra modelagem fisica em Hidraulica
1810 - 1879
Robert ll/lanning ldanda proposicao e divulgacao de expressoes
1816 - 1897 de resisténcia ao escoamento em canals
abertos
George Gabriel Stokes ldanda equacoes gerais do escoamento
1819-1903
Orborne Reynolds Idanda conciliagao de resultados experlmentais
1842~1912 e teoricos A
Joseph Boussinesq Franca contribuigao teorlca ao estudo de coefi-
1842-1929 clentes de velocldade e turbuléncla
Boris Baknmettef Rusda ressalto hidraulico e energia nos escoa-
1880-1951 mentos llvres
Ven Te Chow Chvm consolidacao e divulgacao da Hidraulica
1919-1981 e Hidrologia

M gr scg da Engerl /r

No contexto atual, pode-se definir a Engenharia Hidraulica como sendo a area da


engenharia correspondente a aplicacao dos conceitos da I\/Iecanica dos Fluidos na resolucao
de problemas ligados a captacao, armazenamento, controle, transporte e uso da agua. Desta
forma, percebe-se que a Engenharia Hldraulica desempenha um papel significativo em diversas
modalidades de engenharia, integrando-se também em dlversos outros campos profissionais.
No campo de trabalho especifico da Engenharia de Recursos Hidricos, a Engenharia
Hidraulica encontra-se presente em praticamente todos os tipos de empreendlmentos,

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A Engenharia Hidraulica l Capitulo 1

como slstemas hidraulicos de geracao de energia, obras de infraestrutura, tais como


canals, portos, hldrovias, eclusas etc., como pode ser visto na Figura 1.2.

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Figura 1.2 - Alguns usos atuals da agua ~

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Fundarnentos de Engenharia Hidraulica

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Apenas para citar um exemplo brasiielro de grande empreendlmento de geracao de
i energia elétrica, a Usina Hidrelétrica de ltaipu, no rio Parana, com vazao media dlaria de
11
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l cerca de 2.000 m3/s e altura maxima de queda de 128 m, é equipada com 18 turbinas
1
l
com capacidade nominal de 12.870 I\/IW, gerou 93.428 GWh no ano 2000.
1
l
i A analise dos problemas ligados ao projeto e gestao de reservatorios, a propagacao
de chelas e a delimitacao de areas inundaveis, entre outros, utillzam a Hidraulica como
importante ferramenta de trabalho.
Em Saneamento Basico, a Engenharia Hidraulica desempenha também um papel
importante em grande parte dos empreendimentos. Com efeito, a Hidraulica encontra-se
presente desde a captacao, aducao e distribulcao de aguas de abastecimento urbano
e industrial, até os slstemas de coleta e esgotamento sanltario e de drenagem pluvial,
passando pelas estacoes de tratamento de agua e esgoto.
Diversas sao também as inter-relacoes da Hidraulica corn a Engenharia Ambiental,
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r cada vez mais importante no contexto atual. De fato, as questoes ligadas a preservacao
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dos habitats em meios aquaticos, a dispersao e dlfusao de poluentes, os problemas de
if erosao e assoreamento, entre outros, fazem intervir a Hidraulica.
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1.
Na Engenharia de Transportes a Hidraulica também faz-se presente, sobretudo no
tocante a obras de infraestrutura de transporte, tais como bueiros e pontes, além dos
portos, hldrovias, eclusas, ja citados anteriormente.
A Engenharia Hidraulica encontra ainda importantes aplicacoes em dominios tais como
a irrigacao e drenagem de areas agricolas, processos industriais dlversos, slstemas e maquinas
hidraulicas etc. Pode-se citar o exemplo do Projeto Jaiba, localizado as margens do rio Sao
Francisco, no norte do Estado de Minas Gerais que, com vazao nominal de 80 m3/s, foi
projetado para a irrigacao de cerca de 100.000 ha, através de uma rede de mais de 247
km de canals.

Conforme visto ao longo deste capltulo, a Engenharia Hidraulica apresenta um am-


plo espectro de atuacao na sociedade atual, experimentando hoje uma fase de intenso
desenvolvimento cientifico e tecnologico, em resposta ao uso cada vez mais intenso
dos recursos naturals, com projetos cada vez mais complexos e de maior envergadura.
O crescimento da populacao mundial e o desenvolvimento economico, com as
demandas correspondentes em agua, tanto para consumo direto, como também para
insumo industrial e agricola, ensejam uma utilizacao e valorizacao crescente dos recursos
hidricos. Por outro lado, as questoes amblentais concernentes a agua implicam na neces-
sldade de que a utllizacao do recurso seja felta mais racionalmente, de forma compativel
com os conceitos de desenvolvimento sustentavel. Pode-se discernir, portanto, uma ten-
déncla de crescimento do papel da Engenharia Hidraulica, no contexto socioeconomico
e amblental em que se insere a Engenharia de Recursos Hidricos.

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A Engenharia Hidraulica I Capltulo 1

\/Iodelo reduzido de vertedor

Os aspectos de pressao de demanda, em quantldade e qualidade, vém certamente


condlcionar o desenvolvimento tecnologico da Engenharia Hidraulica. Este desenvolvi-
mento implica, necessariamente, continuos avancos cientificos, centrados no melhor
conhecimento do comportamento dos slstemas e dos processos hidraulicos envolvidos.
Do ponto de vista expermentai, lmportantes avangos em equipamentos de medicao
em laboratorio e em escala real, com avancados slstemas de aquisicao e tratamento de
dados, tornam possivel uma abordagem mais fina dos fenomenos hidraulicos, incremen-
tando as possibilidades e reduzindo prazos e custos da modelagem fisica.
Os recursos computaclonais atuais, com a redugao de tempos de processamento e
incremento das possibilidades de calculo, tornam possivel a simulacao matematlca de sis-
temas hidraulicos complexos, fazendo intervir possantes e refinados modelos numéricos.
Por outro lado, tornou-se possivel a abordagem de alguns processos hidraulicos através
de novos conceitos e teorias. Como exemplo, pode-se citar a utilizacao dos conceitos de
turbuléncia, anteriormente com o uso limitado ao campo de fenomenos de transporte
mais refinado e que vém sendo adotados na area de Engenharia Hidraulica.
Uma tendéncia que é possivel discernir corresponde ao incremento da comple-
mentaridade entre a modelagem fisica e a modelagem matematlca. Técnicas cada vez
mais avancadas e sofisticadas para medicao e aquisigao de dados suprem as necessidades
crescentes de informacoes dos modelos de simulacao matematlca, capazes de representar
os fenomenos fisicos envolvidos em complexidade crescente e com condicoes de contorno
mais diversificadas e reallstas.
Assim, face ao significativo papel da Hidraulica na sociedade atual e face a crescente
complexidade no tratamento das questoes envolvidas, visualizam-se importantes desafios
cientlficos e tecno ogicos para Engenharia Hidraulica no futuro.

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Neste capitulo sao apresentados, resumidamente, alguns topicos basicos 7


da Mecanlca dos Fluidos necessarlos ao estudo da Hidraulica, tais como
slstemas de unidades, propriedades fisicas dos fluidos e conceitos de
hidrodinamica e hidrostatica.

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A fundamentacao teérlca da Hidraulica esta contida na Mecanica dos Fluidos e con-


sequentemente na Fisica. Assim, enquanto esta estuda o comportamento da matéria nos
trés estados (solido, liquido e gasoso), a I\/Iecanica dos Fluidos trata dos fluidos (liduidos
e gases) e a Hidraulica apenas dos llquidos, mais especlflcamente da agua.
Entretanto, os elementos teorlcos originarios da Fisica nao sao suficientes persl para
resolver todos os problemas praticos da Hidraulica, requerendo esta, duase sempre, de
dados experlmentais. Desta maneira, os fundamentos dos itens apresentados neste livro
estao alicercados na Fisica classica e no empirismo.
Para analise destas questoes, principalmente as relacionadas com equacoes e proprie-
dades fisicas dos fluidos, apresentam-se a segulr as unidades das grandezas normalmente
utllizadas neste livro e o princlplo da homogeneidade dimensional.

.1.1 lsteas e niaes

Para efetuar-se a medida de determinada grandeza, tal como comprimento, forca, ou


mesmo, alguma proprledade do fluido, é necessario compara-la com outra grandeza de
mesma espécie. O padrao de medida que sen/e para comparagao é denominado de unidade.
Conforme a natureza da grandeza considerada, as unidades podem ser fundamentals ou
derivadas.
O conjunto formado pelas unidades das grandezas fundamentals e pelas unidades das
grandezas derivadas é denominado Sistema de Unidades. I\lo Brasil, desde 1962, adota-se
Eunclarnentos de Engenharia Hidrauiica

oficlalmente o Sistema lnternacional (SI), baseado em 7 grandezas fundamentals, basicas.


As abreviaturas das unidades sao escritas em letras minusculas, com excecao das unida-
des derivadas de nomes proprios, que devem iniciar-se com letras maiusculas, conforme
mostra o Quadro 2.1.

Q - rnezasfunaentais - simbolos e uniaes I


.. el Wdade rexiewraaiiriiaee
Comprimento L Metro m
Massa M , Quilograma kg
Tempo T Segundo s
lntensidade corrente elétrlca I 2 Ampere A
Temperatura 0 Kelvin K
Quantidade de matérla n Mole moi
lntensidade luminosa I Candeia cd
I\Ia Fisica, em geral, e na Hidraulica, em particular, adotarn-se como grandezas fun-
damentais a Massa M, o Comprimento L e o Tempo T, dai a denominacao de Sistema
/1/ILT, em substituicao ao nome de Sistema lnternacional. As unidades correspondentes
a massa, ao comprimento e ao tempo sao o quilograma (kg), o metro (m) e o segundo
(s), respectivamente.
Outro sistema multo utllizado no Brasil é o Técnico ST, também denominado FLT,
bem semelhante ao 5/. Contudo, utiliza-se a forga Fcomo grandeza fundamental, cuja
unidade é o kgf, no lugar da massa, além do comprimento e do tempo. Por outro lado,
a massa passa a ser uma grandeza derivada, cuja unidade é denominada unidade técnica
de massa (utm). A passagem de um sistema ao outro é feita pela apllcacao da segunda
lei de Newton (F = ma), estabelecendo dessa maneira que:
1utm- 1l<gf.s 2 /m
iutm = 9,81l<g
1l\l = 1kg» ml 52
lkgf = 9,81I\l
O Quadro 2.2 contém as unidades das grandezas normalmente utilizadas na Hidraulica,
nos slstemas lnternacional e técnico.

9955999 995 5l5t9m95 "$9955


19999995 “mm” das
Sistema lnternacional §istea Técnico
Massa M kg kgf.s2/m (utm)
Comprimento L m m
Tempo T s s
Forca F N kgf

U) 6‘?

"""" ———
“WE

A Mecanica dos Fluidos na Hidraulica I Capitulo 2

.1. rici a n"


isl
‘Pl

%u 9

O princlplo da homogeneidade dimensional é utilizado para facilitar o desenvolvi-


mento de equacoes e a conversao de slstemas de unidades. Através deste, é possivel
representar, por exemplo, as leis da Fisica pelas grandezas fundamentals dos slstemas
lnternacional ou técnico. Este princlplo estabelece que uma equacao é dlta homogénea
dlmensionalmente, guando os seus diferentes termos apresentam 0 mesmo grau com
relagao as grandezas fundamentals. E importante ressaltar, entretanto, que o principlo
da homogeneidade dimensional, embora seja uma condicao geral para a validade de
uma equacao, nao é suficiente.
Por outro lado, é possivel ter-se equacoes nao homogéneas, ou seja, equacoes
cujos diferentes termos nao apresentam as mesmas dlmensoes, sendo validas em um
determinado sistema de unidades, para uma determinada gama de valores das grande-
zas intervenientes. Em geral, estas equacoes sao oriundas de experiéncias conduzidas
emplricamente.

Exemplo 2.1

Determinar a equacao da distancia percorrida por um corpo em queda livre,


considerando-se due a distancia percorrida d depende do peso do corpo
P, da aceleracao da gravidade g e do tempo t, ou seja:

d = k Pa gb F (2.1)

sendo l< um coeficlente adimensional, geralmente determinado experimen-


talmente e/ou por analise fisica.

Solucao

Pelo princlplo da homogeneidade dimensional, para que esta equacao seja


homogénea os expoentes das grandezas fundamentals envolvidas devem
ter o mesmo grau, em ambos os membros da equacao. Expressando, en-
tao, as grandezas envolvidas em termos das grandezas fundamentals MLT
e substltuindo-as em (2.1) tem-se:

d :> L
P ::> li/l L T2
g ::> LT2
t :> T
.' ll/l°L’T° = (MaLa T28) (LPTZP) (F)

LA) ‘"4

nmmnn 7--
Fundamentos de Engenharia Hidraulica

Relacionando os expoentes de M, L, e T na equacao anterior, tem-se,


respectivamente:

0=a :> a=O


1=a+b 2 b=1
0:-2a-2b+c 2 c=2

Substltuindo-se os valores de a, b e c na equacao (2.1), obtem-se as


dlmensoes da distancia em relacao as grandezas fundamentals A/1LT, de
onde pode-se concluir que a distancia independe de

d=kP"g’t-2 => d=l<gt2


A aplicacao desse princlplo permite obter o mesmo resultado, utilizando-se
tanto as grandezas fundamentals ii/lLTquanto FLT.

m_ . rrlsfislcs 2 uidos

Fluidos sao substancias no estado liquido ou gasoso que se deformam continua-


mente sob a acao de alguma forca cisalhante. Este texto trata especlalmente dos liquidos
newtonianos, lsto é, dos liquidos em que a taxa de deformacao varia linearmente com a
forca de cisalhamento apllcada. Algumas propriedades fisicas dos liquldos e em especial
da agua sao apresentadas a seguir.

assa
eseciflca u ensiaeasluta

Massa especifica ou densidade absoluta é a relacao entre a massa do fluldo e o seu


_ {Q ___»_. _ . _ ~ ~
. _>':-;" :3 ~ ~

_, p = ml V """""'7 (2.2)

sendo: .
p : massa especifica ou densidade absoluta do fluldo
m = massa do fluldo
V =vmumedofluMo
A massa especifica depende da pressao e da temperature (ver Quadros 2.3 e 2.4).
Entretanto, em condicoes normals, a variacao dessa grandeza é pequena e, comumente,
conslderada constante. Na maloria dos problemas, adotam-se para a agua os valores da
massa especifica a 4°C, ou seja, p =1000 kg/m3 no sistema lnternacional ou p :102 kgf.s2/m4 no

U.) Q9

z
..

A Mecanica dos Fluidos na Hidraulica l Capltulo 2

sistema técnico. Excecao se faz aos escoamentos transitorlos, nos quais essa proprledade
deve ser conslderada como uma funcao da pressao que é multo variavel, ou em escoa-
mentos com elevadas temperatures. Para todas as aplicacoes praticas deste livro, salvo
indicacao em contrario, serao adotados: p = 1000 kg/m3 = 102kgf.s2/m4.

esir tlv

Densidade relatlva (5) é a relacao entre a massa especifica de uma substancia para
outra tomada como referéncla. Normalmente, para liquidos, a agua a 4°C é tomada como
padrao, o que corresponde a p0=1000 kg/m3 ou po=102 kgf m'4s2. Assim, a densidade
relatlva da agua, independe do sistema de unidade, podendo ser conslderada igual a
unidade (5 =1) em grande parte dos problemas. Para todas as aplicacoes praticas deste
livro, salvo indicado em contrario, sera adotado 6 = 1.
5 =p/po (2.3)

uadro2.3 - Proprledades fisicas da aua - slstea internacional


Temperature Massa Peso Pressao de éduiode Viscosidade Viscosidade
Espeeifica Especifico Vapor Eiasticidade Dinamica Cinematica
g V Volumetric A

0 999,9 9805 611 204 1,79 1,79


5 1000,0 9806 873 206 1,52 1,52
10 999,7 9803 1266 211 1,31 1,31
15 999,1 9798 1707 214 1,14 1,14
20 998,2 9789 2335 220 1,01 1,01
25 997,1 9779 3169 222 01,89 01,90
30 995,7 9767 4238 223 (T
cj O0 O 1 (Tto1,80
35 994,1 9752 5621 224 0,72 0,73
40 992,2 9737 7377 227 0,66 0,66
45 990,2 9720 9584 229 0,60 0,61
50 988,1 9697 12331 230 0,55 0,56
55 985,7 9679 15745 231 0,51 0,51
60 983,2 9658 19924 228 I 0,47 F01,48
65 980,6 9635 25015 _ 226 0,44 1,44
70 977,8 9600 31166 225 0,41 0,42
—(43

75 974,9 9589 38563 223 0,38 1,39


80 971,8 9557 47372 221 0,36 01,37
‘C3

85 968,6 9529 57820 217 0,34 1,35


90 965,3 9499 70132 216 0,32 1 1,33
95 961,9 9469 84552 211 0,30 U0 4

W 100 ~ 958,4 9438“ 101357 i (207 (Ti


(3 1,30
(Jc‘)

39

WW
...............

E51: 1:1 _

E: I Fundarnentos de Engenharia Hidraulica


1

119999 9 -
Temperature assa Pese 9ressae de Module de Viscosidade Vissosidade
Espesifisa Espeeifiee Vaper Elasticidade Efiémiga finentatisa
Volumétrlco
T rs 9v K st tr
°C gf.s2lmf kgflma Kgflmz 10‘-"Kgf/ml 10'3kglm.s 10'6m2is
,2 0 ’ 999,9 62 2,08 1,83 1,79
5 ' 1000,0 89 2,10 1,55 1,52
10 ’ 999,7 129 2,15 1,33 1,31
15 999,1 174 2,18 1,16 1,14
1 20 '1 998,2 238 2,24 1,03 1,01
I 25 1 997,1 323 2,26 9,91 9,90
30 1 995,7 432 2,27 0,82 1 1,80
l 35 " 994,1 573 2,28 0,74 1,73
.2 .-
l 40 ' 992,2 752 2,31 0,67 .1,66
45 ' 990,2 977 2,33 I1 61 01,61
-.I. 50 " 988,1 1257 2,34 0:56 1,56
"i
55 " C1C11C)C)QC)C)I1C1C1
FD(D OO@_\
\\
s-Axxx 985,7 1605 2,35 0,52 1,51
i 60 " IQICI I\JU‘l.IkO—*LAJU'l0\O 0LO LO
‘Iq‘\ ‘h"q Q'§ \§_§ §
983,2 2031 2,32 01,48 01,48
EE E‘
65 ‘ 00,0 980,6 2550 2,30 1,44
_ L7)‘ T)GQ
(T 1,44
(T)()
(T)
-i 5 70 991,7 977,8 3177 2,29 1,42 1,42
75 99,4 974,9 3931 2,27 "1,39
(T)
(T 1,39
(T)(T)
.',§ i‘
80 99,1 971,8 4829 2,27 (T) 1,36 (T) 1,37
85 98,7 968,6 5894 2,21 1,34 (T)1,35
)(T)
90 98,4 965,3 7149 2,20 01,32 C73 1,33 -
l 95 98,1 961,9 8619 2,15 1,31 131
7 100 H m__97,7 958,4 10332 (-35371,29 01,30
TCTJ

ssecific

Peso especifico é a relacao entre o peso do fluldo e o seu volume.


l

y = VI//V (2.4)

1 sendo:

1 3/= peso especifico do fluido


W = peso do fluldo
I I7’: volume do fluldo

Pela segunda lei de Nevvton W: mg, sendo m a massa e g a aceleracao da gravi-


dade. Substituindo este valor de W na equacao (2.4), juntamente com a equacao (2.2),
tem-se y = p g. Conclui-se, portanto, que o peso especifico depende da pressao e da
1 temperatura, ja que p também depende destas caracteristicas. Para todas as aplicacées
praticas deste livro, salvo lndlcacao em contrario, serao adotados: y = 9810 N/m3 =
1000 kgf/m3 e g = 9,81 m/52. g
Os Quadros 2.3 e 2.4 relacionam os valores do peso especifico da agua em diferentes
§

temperaturas, entretanto, como a variacao dos valores do peso especifico é pequena,


I

40
11

-
Twmfl
, xi_,,___,c,,,_,_M,,w_N,,MWMmW,_,,A,, ,, _ _ MMMM ______________:____ .......................................................

A I\/lecanica dos Fluidos na Hidraulica E Capitulo 2

em grande parte dos problemas u"tiliza~se o valor padrao: y = 9,81 xl O3 l\l/m3 ou y =1 OOOl<gf/m3,
nos slstemas de unidades lnternacional e técnico, respectivamente.

pu-

rssa

A relacao entre a forca normal que age contra uma superflcie plana e sua area é clefinicla
como pressao media (P = F/A). Quando esta area se aproxima de zero, em torno de um
ponto, tem-se, por deflnicao, a pressao no ponto, sendo a direcao da pressao sempre
norma a superflcie. A medida dessa grandeza no sistema técnico é denominada Pascal
(Pa), sendo 1 Pa = 1 N/m2. r

_.¢

F = A—>0
//mf-A
em que:

I5 : pressao num ponto


F : esforco normal a superficie
A : area da superficie
Também leva o nome de Pascal a lei que estabelece que num fluido em equi/ibrio a
pressao num pon to é a mesma em todas as direcoes, independentemente da orien tagao
da superficie em torno do ponto, ou seja:
g=g=g (za

ressa evar r r r as

Pressao de vapor corresponde ao valor da pressao na qual o liquido passa da fase


liquida para a gasosa. l\la superficie de um llquido ha uma troca constante de moléculas
que escapam para a atmosfera (evaporacao) e outras que penetram no liquido (con-
densacao). Vlsto que este processo depende da atividade molecular e que esta depende
da temperatura e da pressao, a pressao de vapor do llquido também depende clestes,
crescendo o seu valor com o aumento da pressao e da ‘cemperatura.
Quando 3 pressao extelllar na - - -- -- - - -- -- ~ ~ l»
este se evapora. Se o processo no qual lsto ocorre é devido ao aumento da temperatura
do liquido, permanecendo a pressao externa constante, o processo é denominado de
evaporasao. Case isto
Este fenomenoowrre}
normalmente, em escoamentos sujeitos as baixas pressoes, proximos a mudanga de
fase do estado iquldo para o gasoso e constitul um grande problema em vertedores,
valvulas e succao de bombas \/alores da pressao de vapor, para a agua, sao mostrados
nos Quadros 2.3 e 2.4.

41
Fundamentos de Engenharia Hidraulica
711
E:
iii

ll;
lli:
siic rico

pi
||' O modulo de elasticidade volumétrico é a relacao entre o incremento de pressao (AP)
aplicado ao fluldo e a variacao relatlva de volume (AW V), dando, portanto, a medida
da compressibilidade do fluldo através da relacao:

K: - AP V /AV (2.7)
em que:
K = modulo de elasticidade volumétrico do liquido
-e
AP = incremento de pressao
AV: variacao do volume devido a AP
1 ‘v’ = volume do liquido

asqu
eenvolvem escoamento de liquidos, as compressi-
mudancascde volume Pela as Vallagles de \‘;

pressoes normalmente existentes sao irrelevantes. Entretanto, no estudaaaroransienres


. _ .. . - 1 =: “
~. \.
4_
~i1z<.€<*

2

i
Para a agua, os valores do modulo de elasticidade sao mostrados nos
=.l
"i Quadros 2.3 e 2.4.

ll

deleimaséol devida principalmente as forces


Consequemememe-I @553 proprledade U’! O~. é evldenclada
com o escoamlelntollldloifluaildo, apresentando menor fluidez os fluidos de alta viscosidade
e vice-versa.
Newton estabeleceu que num escoamento unidirecional, como o representado na
Figura 2-l» a sendo
0 coeficlente de proporcionalidade a viscosidade dinamica do fluldo u. Os fluidos que
seguem esta lei sao chamados de nevvtonianos.
rc = u dv/dy (Lei da Viscosidade de Newton) (2.8)
Pi_AoA ivrovE|.
< .»‘.
77'" -P-\'-<:>'\‘-'-'f-'-":5.'z>'§-Y-.3"-W"-'4v:=':-'»=~\w- ' -w";.‘z¢%/v"'$' xo.x;;~.=,‘~<i>f"~.~'~'»v~:»is?/1;":»::w..»:;¢¢'>;@~r\z=~m<//==1<zw:zwzc¢:s~ - 1“Q2., -x-::<:'-ts‘:~"-X--:~;<=¢4<»;=1.=7’V - ~ V
,y¢~./.-q=x-1:;=-<=;;_-_\5;@v=;-§;;»_a;. ')_/:)j;‘=1a:;5'4;;:=‘\ZQ, ;<-/--/.--“,5-,, p<;<\»;;, ,3/W» '~,»v‘M';v;,,;'¢;~;,\;@¢, f,'v\‘;/‘;v~',\\'[§.‘$'»,\»~ .' \\'<'§v'€V‘¢\\€‘”!/§\;/X/;)\A:\“flw:f¥<\$c‘;<£? ;':;"J{{,¢/1*‘1v\7¢v§3§?~%¢!,c$4'Z}x‘§!,;;3’j,'}~;~:'*j;§$§§{$§¢;:X.fV"§¢{;§‘¢~I$§¢g§:7<Z§'§‘vVIv.¢I}Y:‘§'Q{»'-:I1);/1\f?_{~jf?_§4*.'§_:;"§§‘g\$_.)_\'.'?:-j,-}U(E5-»_-H-:;?:{Q_-_-,\13&1~¢_v_§<I-,7,;_-;_-Q‘,;;_-_-__\;§5;_-;;§-f.\.
J3‘x~.M '§2533;;-;'§3;?a§§>$‘$'%'&$">éfi?fi2$}<¢$@/<!z=fi’2;§glI_§I-1;:>1I=raw;-25;;22=,:1:11-:;¥E1<;<i';§§-§-E';:.§;2;§&?:3‘§-'1_3¢»:*>".~?.*>g1é<;3-5;$g§.3=?;
>_<>:.-;Q;Qgg:.g;§3~<-¢.-;.v§_£y.e=€§;z,¥>~<-:45=?=z.';x\-~' >.\éfs‘;,§L<vf;xs.¢5X/fiwye=we:';;2:1?A%>f;< §<;<':<\’6>$=%'$w~q»>?v$Ir.3‘§§=:?}:¢§‘°
<~ ~\'>.= 1;‘.-5g§ai;<»,'éxw\'>>,<~ wise‘ »::¢.w>.<'Zn~v.'i@?>./.€§3@%f~¢;%f:'!=%>:W‘/<3?"“‘" //> ,.___EiijitliEéigrt-Y?§1$1'\t'$§%rz$;1¥Plf
A:2‘ '§§,‘$‘."'5".?!'1’~‘*€<¥iY?'1.$3v<€{$‘/ 23R‘.~‘€'<'Z£~"~;~,~"'~'~£&f€¢:'1&tw'§!1%¥=~‘€¢'511i>“51:%?'<?$.-€w3ZY¢>f~%w::iI1-?I.~<'er'*<5- -{x >;I;/
§
.... . ' 1-_
. "~~* ‘$,¥Y ,f,>"!;.l,v"I'I,l,,.,!' »;<y;ft:<=I/’<:!¢¢<\:v 'w.»~=:v\~'.';¢=»¢»/J’ v~'>Q'Y' ~/'::::;».""a;::.»< ,,
--_-.v¢;.¢=3:.4--}M¢;y_;<,_>_-_;;_=4-\¢.-‘.=»z5=::¢;z=,_<;;=<a:,x\K5.“,<s¢-/¢,¢Ya*;/'= 1".~'/wc2=~'»<~;>,~-.\ow V .. . ~..-§@-9-2?-T:Y%'1Y:i-1?GN---$22-XFr-=5».-vI>=-<r'"21»‘i'""<\¢>»I~k:"<\-.
5~“-;-(/-'91?--.26‘;-.'~1\~':-=;§'RR.-<_-1‘»\<x5-\-=_~'.-‘.‘av-;v »'.',.. *,~..~;-er: ~>‘.»-'-;;;~w.;»{v~~¢.~~.:-<\',;$f; ~.;:-~¢.\..v~,=;g;»< ‘_"<:\Q§:I;;;{~$~>:\‘,\~-?¢'~>.~v ,»$ ~Z_~_‘.i“-,';~I1~j:,\,,‘1‘_'$\>';'-Jf‘ZJ;1;JI.§-£_i1;\Q".\,;\_“(,,§II.\:\‘<.";_/1-|Q _>,=_\;<.;» .<-\;.§.<,-_- .1-<_-W9.
}:Y\1I%"Q'£{O9~§4Z¥_{!ERR:IEEECE/‘XYEYII§!X{;:7l§fi'{:'fj‘;}a:?_-§_:‘YflyQ‘/31<,¥{:1>‘¢\},>"§wQ)/3}\;'§.I,’;_<';i§. “.'.§>‘,§'§j,:,'»QQ'.vx€\<'$: f§('.'»'~:,;’}¥_39\/.§'.'}§IQ}f%.'.'.'n‘/,(.:.i駧;~};i§:,-':2~'f,:.2“':f>'Q,‘;'}3$Y .ff/3‘:FW‘;;‘§";~gufygyé};:wI‘,};;,¢$1‘;3‘/‘$3?!3"~<‘W8,2"z<¥£/051¢?1~\1<»%,;}'i1-77,3’;’§:¢J;@5!~<§><‘;;@‘£*$,~$;§-.(~<$l‘»<»1-~31<-x711;--1;:<I§"’-I‘--\‘-‘?§<a‘3-‘¢<~.r:-?~Y/~~<-'1---;;‘;:;f/;:‘» \

1/ ---=-=--=\.:-= \_ . >._\ ..
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><=§4"-13%?i=;:;.:".-»:=_:1».-=-=z<<s;:<-;§;w=1\¢:<-=»_<-'
<-sx». <\ »~/<0» ~<>,.\<':» \.$ =-1»>\.=-:;f:-.= :1.“ ‘
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Figura 2.l~ Diagrama de velocldade ole um fluldo escoando entre duas placas planas

42

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A i\/lecanica dos Fluidos na Hidraulica l Capltulo 2

A razao entre a viscosidade dinamica do fluido u e sua massa especifica p é denomi-


nada viscosidade cinematica v e é frequentemente utilizada, pols os efeitos da viscosidade
tornam-se mais evidentes com menor inércia do fluldo.
v = u/p (2.9)

O Quadro 2.3 mostra no sistema lnternacional de unidades os valores da viscosidade


dinamica e cinematica da agua, a diferentes temperaturas, 0 mesmo acontecendo no
Quadro 2.4 para 0 sistema técnico. .

. s'ic % c(i

Uma classificacao geral basica, que norteia o estudo da Hidraulica, diz respeito a
pressao reinante no conduto, podendo o escoamento ser forgado ou livre. No primeiro
caso a pressao é sempre diferente da atmosférica e portanto o conduto tem que ser
fechado, como nas tuloulacoes de recalque e succao das bombas ou nas redes de abas-
tecimento de agua. No escoamento livre a pressao na superficie do liquido é igual a
atmosférica, podendo o conduto ser aberto, como nos canals fluviais, ou fechado) como
nas redes de coleta de esgoto sanitario.
Piezometo
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\Tubo Qa _ l '
Segao AA
Conduto forgado

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Segao BB

. Oonduto livre

Figura 2.2 - Escoamento forcado e livre

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Fundamerrtos de Engenharia Hidraulica

Adutora — conduto forcado — e canalizacao do ribeirao Arrudas — escoamento livre (Belo Horizonte, l\/lG)

Quanto a direcao na trajetoria das particulas, o escoamento pode ser laminar ou


turbulento. A experiéncia de Osborne Reynolds, que consiste na injecao continua de
um corante em um ponto do escoamento, permite visualizar estes dols tipos de fluxo
(ver Figura 2.3). No iluxo laminar o corante forma um filete bem definido, sem misturar
com o liquido, uma vez que as varias camadas do liquido se movem sem perturbagao.
Ja no escoamento turbulento, as particulas do liquido tem trajetorias irregulares, cau-
sando uma transferéncia da quantiolade de movlmento de uma parte a outra do fluldo.
Neste caso, ocorre a mistura do corante na massa liquida. l\a Engenharia Hidraulica, em
geral, os escoamentos se enquadram na categoria de turbulento. O escoamento laminar
pode ocorrer quando o fluldo é multo viscoso ou a velocldade do escoamento é multo
pequena, como nos decantadores das estacoes de tratamento de agua.

Filaments do tinta
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Fluxo laminar Fluxo turbulento

Figura 2.3 — Escoamento laminar e turbulento

Com efeito, considerando as indicacoes de Reynolds, tem-se:


Re = pUDh/u ou Re = UDh/v (2.10)
em que:
Re : Nomero de Reynolds;
U : \/elocidade média do escoamento;
Dh : Dimensao geométrica caracteristica;
p : Massa especifica;
u : viscosidade dinamica;
v : \/iscosidade cinematica.

44
A Mecanica dos Fluidos na Hidraulica I Capitulo 2

Para os escoamentos llvres, adota-se o raio hidraulico Rh como dimensao geometrica


caracteristica, e para os escoamentos em condutos iorcados o diametro D, como sera
visto oportunamente. O Quadro 2.5 apresenta os nomeros de Reynolds correspondentes
aos regimes de escoamento verificados na experiéncia citada, conforme os escoamentos
se deem em escoamentos llvres ou forcados.

uaro25 -- eie eescoaento e o niiero e eynolds


..._. W M W ...
Regime iondutos tivres iondutos Forgados
iRe=URhiv %emU@/V

Laminar Re < 500 Re < 2000


Transicao 500.< Re < 1000 2000 < Re < 4000
Turbulento Re > i000, g Re > 4000 _

Quanto a variacao no tempo os escoamentos se classiticam em permanentes e tran-


sitorios. No regime permanente nao ha variacao das caracteristicas de escoamento com
o tempo; assim, a velocidade v e também outras propriedades como massa especifica
p, pressao p etc. serao expressas matematicamente como sendo:
8v/8t = O, Sp/81‘: O, Sp/81‘ = 0

De maneira similar, tem-se nos escoamentos transitorios:

8v/81‘ ¢ O, Sp/8t ¢ O, 8,0/Br ¢ 0

Os escoamentos transitorios podem ainda ser sulodivididos de acordo com a taxa de


variacao da velocidade e da pressao. Se estas variam lentamente, como no escoamento
em uma tubulacao abastecida por um reservatorio de nivel variavel, a mudanca é lenta
e a compressibilidade do liquido nao é importante. Entretanto, quando a mudanca e
brusca, como nos casos de fechamento rapido de valvulas em condutos forcados, on-
das de pressao sao geradas e transmitidas com a velocidade de propagacao do som e
causam uma variacao acentuada de pressao, sendo a compressibilidade, nestes casos,
iator importante no fenomeno, chamado de transiente hidrau/ico ou go/pe de ariete.
CaFaC'i@i'i$iiC8$ l'1i¢lI‘él-I|i0@$ Caraoteristicas hidraulicas
conemntes no ‘tempo variaveis no tempo
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F luxo perma nente Fluxo transients

Figura 2.4 — Escoarnento permanente e transitorio

Com relacao a trajetoria os escoamentos podem também ser classificados em un/'for~


me e variado. No escoamento uniforme o vetor velocidade é constante em modulo, direcao .=§

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Fundamentos cle Engenharia Hidraulica

e sentido, em todos os pontos, para qualquer instante, isto quer dizer, matematicarnente,
que Si.//8s = O, sendo v o vetor velocidade e s o deslocamento. Exemplos de escoamento
uniforme sao encontrados nos condutos de segao constante de grande extensao, como
adutoras e canais prismaticos em que a altura da lamina d’agua é invariavel. No
escoamento variado av/85 ¢ 0. Condutos com varios diametros ou canais com declividades
variaveis, como o mostrado na tigura a seguir, sao exemplos de escoamento variado.
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Uniforme

Fluxo permanente variado ’ 1

Figura 2.5 - Escoarnento variado

Tem-se ainda os escoamentos unidimensionais, bidimensionais e tridimensionais,


conforrne o numero de dimensoes envolvidas no fenomeno. No primeiro tipo sao des-
preziveis as variacoes das grandezas na direcao transversal ao escoamento, tendo em
vista as variagoes dessas mesmas grandezas ao longo do escoamento. Os escoamentos
em condutos forcados sao considerados unidimensionais, uma vez que as grandezas,
do tipo velocidade, pressao e propriedades fisicas, sao expressas em termos de valores
médios constantes para a secao transversal. No escoamento bidimensional admite-se
que as variacoes das grandezas podem ser expressas em funcao de duas coordenadas,
ou seja, as variacoes da velocidade, da pressao e demais grandezas podem ser descritas
num plano paralelo ao do escoamento. O tridimensional é 0 mais geral, sendo que suas
caracteristicas variam nas tres dimensoes e por isso mesmo sua analise exige métodos
matematicos mais complexos.

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Escoamento unidimensional Esggamentg bidimensiong


Figura 2.6 - Escoamentos unldimensional e bidirnensional

Quanto a velocidade angular das particulas que compoem o fluido, os escoamentos


podem ser rotacionais e irrotacionais. No escoamento irrotacional a velocidade angular
é tida como zero e no rotacional a velocidade angular é diferente de zero.

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A |\/lecanica dos Fluidos na Hidraulica I Capitulo 2 E


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Curso d’agua natural: escoamento variado tridimensional (Rio Verde, MG)

_g M. st
s ct

Os escoamentos, em sua grande maioria, podem ser considerados unidimensionais e


em regime permanente, simplificando muito as equacoes de fluxo normalmente utilizadas
(continuidade, quantidade de movlmento e Bernoulli). Pequenos ajustes nestas equacoes
podem ser introduzidos para contemplar situagoes em que o escoamento esta caracteri-
zado também em duas ou tres dimensoes. Para atender a estas situacoes o escoamento
e representado por suas caracteristicas medias (velocidade media, densidade media etc.)
e os efeitos das variacoes que ocorrem numa secao transversal sao corrigidos atraves
de coeficientes.

2.1 uacaoacntinuia

A equacao da continuidade e decorrente ola lei de conservacao de massa. Esta lei da


fisica estabelece que a massa nao pode ser criada ou destruida (massa que entra no tubo
= massa que sai do tuloo). Aplicando esse conceito entre duas secoes "1" e "2" de um
conduto, tem-se:

e? .. l
Fundamentos de Engenharia Hidraulica

pr Ar Ur: 92 A2 U2
Considerando due a hidraulica trata, praticamente, da conducao de agua, tluido
este, praticamente incompressivel, cuja massa especifica pode ser conslderada constante
no regime permanente, a equacao da continuidade, aplicada em um trecho entre duas
segoes onde nao naja entrada ou saida de ag|ua, assume a sua forma mais simples:
A44=%%=o own

em que: g
A I area da secao transversal do escoamento, em m2;
U : velocidade media do escoamento, em m/s;
Q : vazao em m3/s.

.. acao
a utia vimento

A equacao da quantidade de movimento, algumas vezes denominada equacao de


momentum, e deduzida a partir da segunda lei de Newton, aplicada ao conceito de
_..;.

quantidade de movlmento (mv ), ou seja:


P e d(mi?)/dt
Aplicando este conceito ao caso de escoamento de liquidos, tem-se:

§=PQ@gUg“ w CP’ "'--A ‘“--A


‘~. _.-
Q43
em que:
ib

R : Resultante das iorcas externas atuantes no sistema;


p : Massa especifica do liquido;
O: \/azao escoada;
U: \/etor que representa a velocidade media do escoamento, na secao
conslderada;
B : Coeficiente da quantidade de movlmento, ou de Boussinesq.

E importante aqui ressaltar a diferenca entre as forcas internas das externas. As


primeiras sao devidas as interacoes no interior da massa considerada, sendo a resultante
destas nula, pols a cada acao resulta em uma reagao (primelra lei de Newton). Ja as forcas
externas agem sobre a superficie fechada, entre estas distinguem-se as forcas devido a
pressao e ao peso.
O coeficlente da quantidade de movlmento B leva em conta a variacao que existe
entre a velocidade das particulas do escoamento ve a velocidade media U conslderada

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A Mecanica dos Fluidos na Hidraulica I Capitulo 2

numa dada secao transversal ao escoamento, de area A (ver Figura 2.7), em termos de
quantidade de movlmento: A

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Figura 2.7 - Variacao de velocidade

Nos escoamentos em condutos torcados turbulentos, o coeficiente [3 frequente-


mente e superior a 1,1, e nos escoamentos laminares e1,33. Em escoamentos livres este
coeficlente varia de 1,02 a 1,12, entretanto,. na maioria das aplicacoes praticas, pode-se
adotar 0 =1,0 tanto para escoamentos forgados quanto llvres.

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A equacao de Bernoulli e um caso particular da primeira lei da Termodinamica. Esta


lei estabelece que a mudanga de energia in terna de um sistema e igual a soma da energia
adicionada ao f/uido corn o trabalho realizado pelo fluido. Uma forma geral de expressar
esta lei para o caso de um escoamento entre duas secoes de um fluido incompressivel
em regime permanente e a seguinte:

P U2 P U2
(Z7+~%l-+OL?—é-g-)—(Z2+-h-f~+&2~é*é-)=Hm+A/7 (2.14)

De tato, o lado esquerdo da equacao (2.14) corresponde ao gasto medio de energia


para o fluldo ser transportado da segao 1 a secao 2, enquanto o lado direito representa o
trabalho realizado por uma maquina desde o sistema ao exterior somada a perda de energia
mecanica. Cada parcela da equacao (2.14) representa um tipo de energia do elemento fluido
de peso unitario, cuja unidade pode ser escrita como N.m/N de fluldo ou simplesmente
m. Assim, estas parcelas tem dimensao linear e sao denominadas de carga, conforme
descrito a seguir:

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Fundamentos de Engenharia Hidraulica

Z 1 energia ou carga de posicao;


P/"y : energia ou carga de pressao;
dU2/2g : energia ou carga de velocidade, também denominada de
taquicarga;
Hm : energia aplicada ou retirada por alguma maquina;
Ah : perda de energia mecanica ou perda de carga.

O fator d, também denominado coeficlente da energia cinetica ou de Coriolis,


visa corrigir o calculo da parcela relatlva a energia cinetica, tendo em vista a adocao
da velocidade media do fluxo, no lugar da media das energias cinéticas das partlculas.
Este coeficlente, dado pela expressao (2.15), no caso de condutos forcados, e igual a
2,0 no escoamento laminar e varia de 1,0 a 1,10 para escoamentos turbulentos. Nos
escoamentos llvres d. varia de1,03 a 1,36.

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rfil
er» —---U3A (2.15)

Em geral, adota-se d = 1,0, a nao ser em trabalhos que exijam muita precisao ou
onde existam razoes iortes para supor variagoes significativas das velocidades nas secoes.
O efeito de uma maquina no sistema, representado na equacao (2.14) pela parcela
Hm, deve levar em conta o tipo de maquina. No caso de turbina, que utiliza a energia
do sistema, o sinal de Hm deve ser positivo, mas no caso de bomba que cede energia ao
sistema, o sinal deve ser negativo.
A experiencia tem demonstrado que, no caso de escoamento dos fluidos reais, uma
parte da energia mecanica e despendida em forma de calor e em mudanca de energia
interna, por causa das resistencias ao escoamento (viscosidade, turbulencias, atrito etc.)
Na Hidraulica, esta parte da energia e considerada perdida porque nao contribui mais
para o movimento do fluldo e por isso e chamada de perda de carga (Ah).
A Para os objetivos praticos da Hidraulica, a equacao de energia aplicada a duas segoes de
um escoamento permanente onde nao existe maquina, e denominada equacao de Bernoulli
para os fluidos reais, normalmente escrita da seguinte forma para os condutos forcados:

Z, + P,/y +d,U,2/29 = Z2+ P2/"y +oc2U22/Zg +Ah (2 . 1 6)

Na equacao ole Bernoulli, a soma das parcelas (Z + P/y) e denominada energia


potencial e dUZ/2y de energia cinetica; sabe-se pela Fisica que e possivel transiormar a
energia cinetica em potencial e vice-versa.
Determinar a perda de carga numa obra hidraulica executada e simples, pois os ter-
mos da expressao (2.16) sao facilmente medidos. Entretanto, prever essa perda de energia
tem sido um clesafio para varias geracoes de cientistas. Uma das maiores contribuicoes
teoricas para a explicacao desse fenomeno ocorreu em 1904 quando Ludwig Prandtl
desenvolveu a teoria da Camada Limite. Segundo essa teoria, o llquido em escoamento
adere a superficie solida do conduto e consequentemente a velocidade varia desde um

50
i-'.Ҥ,.,,_-1,4,. ..................................................._......... ..

A Mecanica dos Fluidos na Hidraulica I Capituio 2

valor zero junto a superficie solida, ate um valor no qual as condicoes de contorno nao sao
mais sentidas. Essa regiao e denominada camada limite. Prandtl mostrou que somente
derftro da camada limite os efeitos da viscosidade sao importantes e que fora dela os
fluidos podem ser considerados nao viscosos. Nos tubos ou canals os escoamentos sao
influenciados pelas superficies de tronteira e portanto pela camada limite. Esta teoria
serviu para explicar por que as leis da Fisica, quando aplicadas ao escoamento dos fluidos,
apresentavam bons resultados somente fora da camada limite. Para generalizacao destas
leis, a Hidraulica passou a se valer de coeficientes e do empirismo. O capitulo seguinte
apresenta algumas maneiras de se prever a perda de carga para condutos forcados de
secao constante. 1
Como as parcelas dessa equacao tern dimensao linear, estas podem ser representadas
graficamente, com relacao a um sistema de referencia datum. A Figura 2.8 mostra esta
representacao tanto para o caso de conduto forcado quanto para o de conduto livre.
Neste Ultimo caso, a parcela correspondente a carga de pressao P/7 pode ser substituida
pela lamina d'agua y, quando as pressoes seguem uma distribuicao hidrostatica (P=yh).
A soma (Z + P/7), correspondente a energia potencial, determina a linha piezometrica.
Esta linha representa o nivel que o liquido atingiria, caso em cada ponto da tubulagao
fosse instalado um piezometro.
Se fosse acrescentado a energia potencial a parcela dU—‘~’/29, correspondente a energia
cinetica, ter-se-ia a linha de energia, simbolizando a energia hidraulica total possulda
pelo liquido. O abaixamento entre dois pontos da linha de energia corresponde a perda
de carga entre esses dois pontos.
Caso seja adotado para P o valor correspondente a pressao efetiva,

Z + Ply corresponde a linha piezometrica efetiva (L.P.E.)

Z + P/ry + dU2/2g a linha de carga efetiva (L.C.E.)

Z + Ply + ocU2/2g + Ah ao plano de carga efetivo (P.C.E.)

Nao e multo usual, mas pode-se adotar para P o valor da pressao absoluta e neste
caso tem-se a linha piezometrica absoluta (L.P.A.), a linha de carga absoluta (L.C.A.), e
o plano de carga absoluto (P.C.A.).
Nos escoamentos livres, a carga de pressao P/7 no fundo do conduto corresponde
a proiundidade y, contorme pode ser visto na Figura 2.8 (b). Neste caso, a equagao de
Bernoulli apresenta+se da seguinte forma:

Z, + y, +d.,U,2/2g = Z2 + y2+oi2U2-2/2g +Ah (2.17)

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A lvlecanica dos Fluidos na Hidraulica I Capitulo 2

Exemplo 2.2

A tubulagao l de 1500 mm ole cliametro se bifurca ern oluas outras de 900


mm e 1200 mrn de cliametro, lormando angulos cle 30° e 45° com o eixo da
tubulagao l. Desprezando as perdas de carga, oleterrninar as componentes
cla forga necessaria para manter fixa essa bifurcagao, sabendo-se que a
pressao logo a montante cla bifurcagao é ole 500 l<Pa e que as tubulagoes
2 e 3 transportam 4,00 m3/s e 5,00 rn3/s de agua, respectivamente.

' D = 1500 rnrn


_ = 900 mm _ J
- .0 __ P . -- »»»»»»»»»»»»»-—
0aa a r r
_ " ' _

30°
'

....-.-~ ~~":;l§§i?,x r-In "'


_____

W,
__ 1-\ ""'

__y_~;f:;t;":r::-.-~-»»_\
_ In ‘ 1
. ;, AIso >>_> ,>___.....

.=' I ,
‘I
* ‘X -/z
e‘ 2‘

» / 4’ = 1200 mm
/
= ; _ <.=-
1
4

olrigao

A equagao cla quantidade de movlmento aplicada ao volume ole controle


compreendiolo entre as segoes ‘I, 2 e 3, para 5:7, perrnite oleterminar as
cornponentes Fx e Fy da forga:

cliregao x, segundo 0 eixo da "tubulagao l:

FX - RA, + PEA; cos30° + PBA3 cos 45° = pQ,L/I - QQ2U2 cos30° - QQ3U3 cos45°
(2.18)

diregao y, perpendicular ao eixo da tubulagao 1, no plano horizontal:


Fy -- PZAQ sen30° + P3,!-l3 sen45° = QQZUZ sen30° — pQ3U3 sen45°

(2.19)
em que:
2 _ 2
A;—"3i—“ 25 —1,77m2
2 k 2
A2 = "'32 - " Z9 — 0,64mZ

53
Fundamentos de Engenharia Hidraulica

2 2

43 — “$3 ~— 73°3 Z2 — 7,73m2

U, : 9-1 : E: 5,08m/s
A, 7,77

U2 =-9-A
A2 =59-Q
0,64 :6,25m/5
Q 5,00
U3 --/Kg--*'%T?-¥4,42n7/S

As pressoes P2 e P3 podem ser calculadas pela equagao de Bernoulli, des-


prezando as perdas de carga, como mostrado a seguir:

fi+Wue+@_a+@
99 29 P9 29 P9 Z9
P2 .-= P; + pa/5 - U§ )/2 = 500000+1000(5,082 - 6,252)/2 == 493372 Pa
P3 = R + prof -u§ )/2 L-4 500000+ro00(5,0a-2 -- 4,422)/ 2 = 503135 Pa
Substituindo os valores obtidos para AF, A2, A3, U,, U2, U3, Pze P3 nas ex-
pressoes (2.18) e (2.19) obtém-se:

FX =2179s7 N
Fy= -247268 N
F: 329623 N
PX =2l7967i\l

68N
F=329623 N
=247Z
fir

I N

.
l lufl unment Ai idrostatica

A Hidrostatica estuda o fluido em repouso, principalmente nos aspectos ligados aos


estorgos. l\lao havendo movlmento do fluido, a resultante das forgas tem origern nos
esforgos de cornpressao somente, urna vez que as tensoes de cisalhamento provocariarn
a deforrnagao no fluido, ou seja, o escoamento. Assim, a Hidrostatica pode ser entendida
como urn caso particular da Hidrodinarnica ern que a velocidade é nula. Com efeito,
a equagao fundamental da Hidrostatica, também denominada Lei de Stevin, pode ser
obtida da equagao (2.16) fazendo U = O e Ah = 0, ja que nao ha movlmento, ou seja:

Qfl fin
A Mecanica dos Fluidos na Hidraulica l Capltulo 2

;+5=g+§ Q”)
r r
.'.P7—P2=-"vb

1 Pa (atrnoefera) it
-_=;;=:-==;5:-.-.>-.-.\--.-=1:;-=:,:.---v; -3;;-5;<>>_=;.-;\=;--,~'EZ-E{-=-€-.'-->-.- -r-1--I.'.-.~-:-v.-.2;-a-\->:\;v.v.'<:,\;vv;~=v<;=;~;¢<3;;~:3??:13;;Z'.:1'=:';;q.';1;=§:;;';;'.>'.'.<»."<:>!:.>;.'>
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;'_73,?}';';'-55;j-‘=2lI‘§Q;',15If"5':EI33;§:I-I$1:;.‘.';'iI;PI2'§§;IEr_=,{=Q13EK35-'-Q’-'1:}f-}:li:\-.'§I-I¢j$:'.'_:::;:_v):';'§-_g:iI}E{r_=_€5Q1":IQIfQYZ,C?§'.',',!/}.'§'Q'/)37{'T;"§E:;'.iY*l$f'I"$I3}‘Y3;§('3?Q33IQE{SJ1315.‘:‘;fly4%<I,:'{';%iE§l3,»1j~'.'<}
15’?IFY’-*§7Y'i'i‘EI1I'S.'.::'ii5EE‘E1'-'iIK-12’?{'3-<';i;?.-.iKI:1'$1x7§.!:;'.'§;f_1;{;'Q'.T_:_:f_‘§§~$?.=‘,‘K'§‘I-I-x.§=5E5:;_'.)_I5§.fi_-,';:<1.<'.§'/I"<j1>1;‘,\,vjgffl3fir;?!~v;$?;'§5/Q;Z':§;':?';;\;'§§.Y;}i<Q§j;v:iI_§'f;;;§;§=}§.=§z:§;;Q,§;§1§;;
~Ir.-35/_<-=_<-Q='{:?-5-;-‘-j-_~<»:i=Q2-3:;3'-Q;:)\Q'-F,-5555:-3}":$3;;';=_§f.¢_=:.<-.=_\<(-I~'o'x\~.-.;~.$.-.2;Ig'_a§.-_r;<-g_¢:;5T<Zi;;€'¢:;:.>:::q;vj:;.;.';g;gv.'<:cjg=,‘1Q
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31‘311;¥‘*3¢~>4»:~':4EF-\Y$'.I_i---1:r¢:;i;,-3;‘:-;:~;1=_‘-;~»--,7:5,g-I:-'-'.-:,--
1W‘~‘“>;<ir<L1~'.':=-=;<:..~.:*:.-<.~::---~-.\-\-.:-~(-,/::;1~.'¢~.',;¢.-;-;‘ ":rc-519$;:;~:",‘(.;¢&~?:i~<';'¢,,
rm»~»,¢~»»»;,s»»»~»~»,a~o~», ,§§§ » > »»-i~~~».».¢»,<;;~;,¢r>,<:;v»,.,.,~»»»
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.<-.--.~¢-.;;:;-;\.:.- --.=;: »w~~»~',»»r»,~::»<»»'"»§,¢I ,~»<»'»'»;~"'»
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‘r<,;;1=»,$::se:,¢:»v=;;.;i .»
1'‘---I"w-E-$5=1‘!-*?<’<§==I.‘5:?-‘=‘§‘I§'-1£:>:'-‘t"'ii?‘:
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»:~’ »$»'3>'¢¥>$Ev'»I>I¢:?~'»"»‘::>I',n':"»t¢»"»*£n~ :4rm»'~,§x<::;;:<:;»<>3$
"
_. ' ' .4 6-ins" 0 '1 inJiiijjs?s!§Iiii’"5"‘<“*"““"W“ ’ “""""“““‘“““”
:-=:<'.=;'?='3- D- .-..'='£~?>¥€=f=.¥f-'.r§.=£*-"fita 3§$EiT#12E§’§iL1’§r3»§If:j%T" ‘»3v.(~;;%:53:;:53:>.»<:’»i»;»::s::,~'s¢;-::»5;c¢:;;;<>
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Figura 2.9 - \/ariagao da pressao com a profundidade

Portanto, a variacao da pressao entre dois pontos (P? - P2)’ no interior de uma mas-
sa fluida em repouso é igual ao peso da coluna de base unitaria desse fluldo entre os
pontos considerados (yh).
Pode-se ainda deduzir pela Lei de Stevin que num fluldo em repouso a pressao é
constante no mesmo plano horizontal, enquanto na direcao vertical, a pressao diminui
corn a elevacao a uma taxa igua a yh, sendo h a alteragao da elevacao.
Através da equagao (2.20) é possivel se conhecer a pressao no ponto 1 a partir de
uma referéncia (pressao no ponto 2), do peso especifico do fluldo e cla diferenga de nivel
entre os pontos 1 e 2. Adota-se, normalmente, duas escalas como referéncia, uma que
utiliza a pressao atmosférica local e a outra, o zero absoluto ou o vacuo total (ver Figura
2.10). A pressao olotida a partir da pressao atmosférica é denominada de pressao efetiva
ou manométrica e na outra escala de pressao absoluta. A passagem de uma escala para
a outra se olotém atraves da expressao:
P, absoluta _g
.... eferiva +gm absoluta Q20
k
.4” “\.

@
"W T __ _ {Preeeao atrnosférica nogfnal *_
Pres éo Iefefiva Presséo atmosférica low]

De pressao}
511G950 Presséo efetiva negative
1 \./éouo
Pa = 1 atmosfera "" - __W__
Pa/dug = vac mmHg absoum
- ~‘- ~
";'2"'a‘]a 1e$€
Pa = 101 KPa do
Palfia =10 m.c.a. barometro l
Presséo absoluta

Pre“sW éo ti H ij 2_e_1p absoluto_?(vécuo absolute)

Figura 2.10 - Escalas para medida da pressao

Efl U‘!

-3 A I i
Fundamentos de Engenharia Hidraulica

Assim, o valor da pressao atmosférica na escala efetiva é zero (Pamf*@*‘= 0), enquanto na
escala absoluta, embora dependa da coluna de ar acima da superficie da terra, adota-se,
normalmente, o valor da pressao atmosférica ao nivel do mar (Pamfb$°’“*a =101 l<Pa) como
padrao, também denominada atmosfera normal. A maneira mais usual de expressar a
pressao é na escala efetiva. Desta maneira, neste texto, quando na notagao nao estiver
explicito, por uma questao de tacilidade, admite-se tratar de pressao efetiva, ao passo
que nas pressoes na escala absoluta serao destacadas (Pabs).

2.5.1 Medidas de pressao

A manometria trata das medidas de pressao e para tanto utiliza dispositivos


denominados manometros. Alguns desses dispositivos, como os citados logo a seguir,
se fundamentam na Lei de Stevin (P = yh), utilizando a coluna do liquido como meio
indireto para a determinacao da pressao.
O pi'e.zc‘>metro é o mais simples desses manometros, sendo constituido por um tubo
transparente colocado na posicao vertical, conectado ao sistema, para medir a altura h
del1quido(verFigura 2.11-a). A 3
O manometro em ”U”tem esse nome devido a forma do tubo de medida de pressao
em “U” (ver Figura 2.1 1-b). Essa forma possibilita tomada de pressao negativa (abaixo
da pressao atmostérica ou vacuo parcial), além ola positiva, obtida em medidor do tipo
piezometro.
O manometro diferencial ditere dos anteriores por nao possuir uma das extremida-
des em contato com a atmosfera, ou seja, tem as duas extremidades ligadas nos dois
slstemas, nos quais deseja-se medir a diferenca de pressao.
Nesses tipos de manometros, mencionados anteriormente, quando se deseja medir
pressoes muitoelevadas, utiliza-se outro liquido, diferente daquele do sistema, cha-
mado liquido manométrico, inerte e imiscivel com a substancia no interior do sistema,
porém de peso especifico elevado, como por exemplo o mercurio, cujo peso especifico
é 13,6 vezes o da agua (ver Figura 2.1 1-c). O mesmo recurso é utilizado para pequenas
pressoes, contudo adotando-se liquidos de peso especlfico baixo (Ex; oleo). Neste caso
emprega-se, também, o recurso de inclinar o medidor (ver Figura 2.11-d), para melhorar
a preciséio da medida.
Convém também citar o manomerro metalico tipo Bourolon, multo utilizado nos
processos industriais, porém, corn outro princlplo de funcionamento. Este aparelho
é constituiolo por um tubo chato, curvo e selado em uma das extremidades, sendo a
outra extremidade conectada ao sistema para se medir a pressao. Estando este sistema
pressurizado, ha uma alteracao na curvatura deste tubo. Esta deformacao é proporcional
a pressao do sistema que e transmitida por um ponteiro solidario ao tubo curvo a um
mostrador, conforme apresentado na Figura 2.1 1-e. Este tipo de aparelho requer uma
calibracao prévia para a sua utilizagao.

56
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A l\/lecanica dos Fluidos na Hidraulica I Capitulo 2

pressao P2

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pressao P _ cl “F 51 P yz
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‘ \ A
pressao
Pp 2 H h P . F21 __ P2 = § h + 32y2 _ 31y1

(a) Piezometro (b) Manémetro em "U" (0) Manometro cliferencial

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‘Ii
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%---—----~ pressao P *5
-.., __

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3/’
......-_...

Pp=§h=fiLsene §

(d) Manometro inclinado (e) Nlanometro ole Bourdon


Figura 2.11 - l\/lanometros

Exemplo 2.3

O manometro de tubo em ” U contendo mercurio, indicou os valores constan-


tes da figura abaixo quando conectado a um conduto forcado contendo agua.
Determinar a pressao do sistema. Caso seja utilizada a propria agua no lugar do
mercurio, determinar a altura de agua correspondente h.
T”.

Dadgg; pressao P ll“) WM?“

= 9,81 X103 N/m3 T A


= 1 33 X105 N/m3 A
= 0.50 0'1 Z3’
5 63
ll 1

:)_"'<é~Q5-Q =1.00m v' §~~=__ l v


x t x
///"" lléA
5?

~ 4
Fundamentos de Engenharia Hidraulica

S ucé

O eixo horizontal x-x, da interface entre os dois liquidos, sera tomado como
referéncia, uma vez que a pressao é a mesma dos dois lados do manometro.
Assim, pela equacao de Stevin, obtem-se:

Pm: PP+ya.y = "ymh (2.22)


Pp = ' Yay
PP = 7,33 x705 N/m3x 7,00 rn - 9,87 x703 N/m3x 0,50 m
.'.P,, = 7,28 X105 N/m2 = 7,28 X705 Pa

Utilizando-se a propria agua no lugar do mercurio, a nova altura h pode ser


obtida pela substituicao de ym por ya na equacao (2.22), ou seja:

PP:Ya ("'1/7
7,28 x705 N/m2 = 9,87 x703 N/m3 (h — 0,50m)
.".h= 73,56 m

Exemplo 2.4

A placa de orificio, mostrada na figura a seguir, é um instrumento utilizado


para medir vazao em condutos torcados, pela medida da diferenca de pressao
entre uma segao de montante e jusante da placa. Determinar a equacao que
permite estimar a vazao Q num conduto vertical em fungao dos diametros
D e d mostrados ha figura, da altura h medida no manometro e dos pesos
especificos da agua (ry) e do liquido manométrico (ym), assumindo as perdas
de carga entre as secoes 1 e 2 nulas.

l §—~»l
a
u
I
a
|
w

l 1 /2
Plaoa de Orifieio ‘
..... , __
. . . . . . . -__2__2.__
é ‘s
Q » n o Q n an I

5
n a n 1 n u n 1 1 n -u I n 1 n I n

2
I w n

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II 11 ‘_‘;!<>‘
Q | u I uvwoouonnoonilooi II urn y‘2‘¥vIQI|ul-—---------------
V.'1 V. 2*.
Qv ww
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§§3&§
* A I -
Tubulagao/’ Y i€*§vv33§§%§*'\MaHOm8tTO diferencial
IT)

58
-—~
M

A lvlecanica dos Fluidos na Hidraulica l Capituio 2

ca

Neste problema e importante distinguir a parte onde ha escoamento, como


na tubulacao, na qual é possivel utilizar as equacoes da continuidade, de
Bernoulli e da duantidade de movlmento, daquela em que o liquido per-
manece estatico, como no manometro, onde se utiliza o fundamento da
Hidrostatica.

Assim, aplicando a equacao de Bernoulli entre 1 e 2, com o datum pas-


sando por 1, tem-se:
2 .2
Z,+f1-+9-’—=Z2+f-%+~gi+Ah
r Z9 r 39
2 ' (2 . Z 3 )
.2
U2 U7 Pl so P2 y
2929171’
em que

Q 40
U =_....=._ O 40
U =_:__...... (2.24)
7 A, *rcD2 2 A2 Edz (

A diferenca de carga piezometrica ( P,/y- P2‘/ry) pode ser determinada atra-


ves da leitura no manometro, aplicando a Lei de Stevin, como demonstrado
aseguir:

P, +*yX x P2 +'ymh+yz

P1 ‘P2 =Ymh+YZ*Y-X

P7 -P2 =r(Z—-><)+rml1
h+z=x+y
(ver figura anterior)
z—x=y-h

P7“P2 :flY()/“h)+Ymh

----~M my-h+X-"1-’-h
'Y Y

2F_)1..:.E.Z_=/7(I.@___])+y

Y Y

59

7 i ‘
ul Fundamentos de Engenharia Hidraulica

O termo entre parénteses da equacao anterior é uma caracteristica do


manometro que utiliza o liquido manométrico cle peso especifico ym e do
liquido transportado, de peso especifico 7. Portanto, esse termo é constante
para essa situacao. A

h*==h(I~’1-7)
Y
(2.25)
.._P7"'P2:h~3»+y ,
Y

Levando (2.24) e (2.25) em (2.23), obtém-se:

1 16oz rsoz
2g{n2d"’ ‘ *1 1” “Y
1602 £1 ,_ 11%,
Zgng d1‘ D4

Q2 2 295752 _
\fl 7 7 L
’6(at”a3)
Q ,_ it 9 Zgfi
4 1 1
(£55 _ 51]
A equacao anterior permite estimar a vazao escoada, tendo em vista o
dlferencial de pressao causado pela placa de orificio. Entretanto, devido a
perda ole carga aqui negligenciada, a vazao real é, normalmente, inferior
ao valor obtido pela equacao teorica apresentada.

ii I

60
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A l\/iecanica dos Fluidos na Hidraulica l Capitulo 2

2... res ercias


sre srticis s
sersas

A "‘im de se projetarem estruturas constituidas por superficies planas imersas num


liquido em repouso, é necessario se conhecer a forca resultante da acao do iluido sobre
a superficie, bem como o seu ponto de aplicagao. lsto tem grande aplicacao no calculo
de comportas planas, valvulas, paredes e lajes de reservatorios.
A forca resultante da acao do fluido, também denominada de empuxo, pode ser
calculada pela integracao das forgas devido a pressao distribuida sobre a superficie plana
mergulhada no liquido, qual seja:
F= y/104 (2.26)
F = forca resultante ou empuxo
"y = peso especifico do liquido
ho = distancia vertical da superficie livre ao centro de gravidade da
area A (ver Figura 2.12)
A = area da superficie plana
Portanto, a forca resultante devicla a pressao hidrostatica em qualquer superlicie
plana submersa é igual ao produto da area da superficie pela pressao que atua no centro
de gravidade (C.G.).
[HA
' ' '
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L’ A Segao A-A

Figura 2.12 - Esforco em uma superficie plana imersa

A posicao da forca resultante “F” pode ser determinada pela expressao (2.27), por 7
onde se constata que o centro de empuxo (C.E.) esta sempre localizado abaixo do centro
de gravidade (C.G.) da superficle plana, ja que yp >yO.
yp = yo-r 70/yo./l (2.27)

51
i
.5

Funclamerrtos de Engenharia Hidraulica

yp = distancia da linha de acao da torca resultante a superficie livre,


segundo o plano da superficie
70 = momento de inercia da superlicie plana em relagao ao eixo que
3. passa pelo seu centro de gravidade (ver Quadro 2.6)
yo = distancia do centro de gravidade da superficie plana a superficie
livre, segundo o plano da superlicie.

Quadro 2.0 -- omentosdo inercia de algumas _


Forma Figura I0 1

‘I |.,,......F?.......,| W
A
b a3
Retangular 5 >5 Ea -15-

A
|
1
n

. , 3
1
¢

Triangular _x_ _><_ ga $33-


36

Z """"“ r
Circular X X ._.___“‘D4
~ 7 --go 64
l
1 iv.

l ,__,
‘i: 2- -:1
Comportas retangulares (Canal de la Durance, Franca)
=1 --

7 .;; :-:-;

51 '.; r-:
:55 :3 .5;

L12 _§§ -7~ I11


'-=5 -§= -ii
52?; 11% 2;

=.€5 4 -.= 25
'-‘Z5: ..:n "iii ;=_-,
135:1 '-ii 7
A Mecénica dos Fluidos na Hidraulica I Capituio 2

Exemplo 2.5

Uma barragem de terra e enrocamento e projetada para uma lamina d’agua


maxima de 9,0 m. Considerando a segao transversal mostrada na figura a
seguir, pede-se determinar:

a) O esforgo exercido pela agua armazenada por unidade de largura


da barragem.
b) A localizagao do esforgo calculado no item anterior.
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Solugée

a) Utilizando a equagao (2.26) para se determinar 0 esforgo em 1,0 m


da barragem, tem-se:

F =1/f7OA

Y =7OOO/<gf/H73

ho =21-Q-=4,5m
2 2

I/'§“§ ~: = ?4,0m
sen40°
A - AB 7,0 - 74,Om2

F = 7000~ 4,5 - 74,0 2 63000l<g7‘ ou F 2 678030/V

b) Pela equagao (2.27)

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5en40° 0,64

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Fundamentos de Engenharia Hidraulica

O retangulo, de base igual a 1,0 m e altura de 14,0 m, tem para o momento


de inércia (IO) a expressao seguinte, mostrada no Quadro 2.6:
3 3
10 baa. 7'0 74/0 Z; g23,7m4
72 T2

228 7
l yp :7,0+—-»-’—=9,3m
7,0-74,0

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W777 7 ,.:.E.: V 7:7 L: W7 ~‘
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2.1 Estabelecer a expressao matematlca da relacao entre 0 tempo percorrido (t)


em queda livre de um corpo no vacuo, sujeito a gravidade (g), a uma altura (h),
utilizando o princlplo da homogeneidade dimensional.
2.2 Utilizando o principio da homogeneidade dimensional, estaloelecer a relacao
matemética que existe entre a energia fornecida por uma bomba (P), o peso espe-
clfico do fluldo (Y), a vazao (Q) e a altura de carga fornecida pela bomba (Hm).
2.3 Um bocal convergente cle 100 mm >< 50 mm é colocado num sistema para
assegurar uma velocidade cle 5,0 m/s na extremidade menor do bocal. Calcular a
velocidade, a montante do bocal e a vazao escoada. ,
2.4 Calcular a forca requerida para segurar um esguicho de manguelra ole incéndio
que tem 63 mm de diametro na entrada e 19 mm na saida, quando este esta des-
pejando 4,0 l/s de agua para atmosfera. Considerar desprezivel a perda de carga
no bocal.
2.5 Um canal retangular com 5,0 m ole largura transporta uma vazao de 10 m3/s
ao Iongo de 1 km de extensao. O canal tem inicio na cota 903,0 onde a lamina
d’agua é de 1,0 m. Supondo que na secao final do canal a cota seja 890,0 m e a
velocidade média 3,0 m/s, pede—se calcular a perda cle carga total entre o inicio e
o término do canal.

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A l\/lecénica dos Fluidos na Hidraulica l Capitulo 2

2.6 Por um canal retangular de 2,0 m de largura, posicionaolo a 20 m do nlvel de


reteréncia escoam 3,0 m3/s de agua a uma profundidade de 1,8 m. Calcular a energia
hiolraulica total na superficie da agua em relacao ao nlvel de referencia.
2.7 Uma tubulacao de 500 mm de diametro, assentaola com uma inclinacao de 1%
ao Iongo de 1 km do seu comprimento, transporta 250 I/s. Sabendo-se que a pressao
ao Iongo da tubulacao é constante, determinar a perda de carga neste trecho.
2.8 Um tanque contém 0,50 m de agua e 1,20 m de oleo cuja densidade relatlva
é 0,80. Calcular a pressao no fundo do tanque e num ponto do liquido situado
na interface entre os clois liquidos. Expressar os resultados nos slstemas técnico e
lnternacional.
2.9 Uma vazao de 75 I/s esta escoando numa curva de 90°, diametro de 300 mm,
posicionada num plano horizontal, onde a carga de pressao e 40 m. Determine o
valor e a direcao da forca que atua neste ponto da instalacao.
2.10 Uma reducao com 1,5 m de diémetro a montante e 1,0 m a jusante, assen-
tada no plano horizontal, apresentou 400 l<Pa de pressao na secao de montante
quando transportava 1,8 m3/s de agua. Desprezando-se a perda de carga, calcule
a forca horizontal que esta peca deve provocar no bloco para a sua ancoragem.

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Este capitulo trata, essencialmente, de problemas relacionados aos condutos


forgados simples em regime permanente. Para tanto, sao apresentados os
métodos usuais para o calculo da perda de carga e suas aplicagoes. Analisa-
-se, também, a influéncia do perfil das tubulacoes em relagéio as linhas de
carga do escoamento. Finalmente, os problemas ligados a cavitacao e aos
escoamentos nao permanentes sao discutidos.

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O liquido ao escoar transforma parte de sua energia em calor. Essa energia nao e
mais recuperada na forma de energia cinetica e/ou potencial e, por isso, denomina-se
perda de carga. Para efeito de estudo, a perda de carga, denotada por Ah, é classificada em
perda de carga continua Ah’ e perda cle carga localizada Ah sendo a primelra conside-
rada ao longo da tubulacao e a outra, devido a presenga de conexoes, aparelhos etc.,
em pontos particulares do conduto, conforme pode ser visto na Figura 3.1.
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P.C.E. = Plano cle Carga Estético - L.C. = Linha de Carga - L.P. = Linha Piezométrica

Figura 3.1 - Representagao da perda de carga num tubo de secao constante


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