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Curso 6127 Aula 07 v1 PDF
Curso 6127 Aula 07 v1 PDF
Sim, é a última aula. Sim, não chore, porque hoje eu perdi a linha:
coloquei 351 questões para você treinar! J
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Questões de concursos
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Boa resolução!!!
Texto
O que constrói o elo social, o que faz existirem tantos vínculos? Está
ficando cada vez mais difícil viver em sociedade, bem sabemos. Nossos
tempos privatizaram muito do que era público. “A praça é do povo, como
o céu é do condor”: o verso de Castro Alves parece, hoje, estranho. Quem
vai à praça? A praça, aliás, era já uma herdeira pobre da ágora, da praça
ateniense, que não foi lugar do ou da conversa mole, mas da decisão
A) generalizar.
B) comparar.
C) concluir.
D) justificar.
E) exemplificar.
Texto
10- Preserva-se o sentido de: “Em que pesem essas diferenças, quando
falamos em Ética, atribuímos valores, positivos e negativos, às condutas.”
(parágrafo 3), com a substituição de EM QUE PESEM por:
A) A despeito de
B) A partir de
C) À vista de
D) À luz de
E) Acerca de
11- Em: “[...] mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada.”
(parágrafo 4), a palavra MESMO está empregada com sentido idêntico ao
que expressa em:
Texto
vez mais fácil. Onze de setembro de 2001. Dois aviões se chocam contra
o World Trade Center, no coração de Nova York. 2.749 pessoas morrem.
Para a maior parte dos americanos, o fundamental é descobrir os
responsáveis pelo atentado terrorista. Mas, para os parentes daqueles
que estavam nos prédios, o mais urgente é outra coisa: identificar seus
filhos, pais, maridos e esposas.
Apenas 291 corpos foram encontrados intactos. Os outros se
transformaram em mais de 19 mil partes, um terço delas tão pequenas
que saíam de lá em tubos de ensaio. O colapso dos edifícios e o fogo que
atingiu temperaturas superiores a 1000 °C no primeiro dia de incêndio
destruíram boa parte do material genético das vítimas. Nove meses
depois, menos da metade delas havia sido identificada. Sem poder contar
com a análise de impressões digitais, arcadas dentárias e outros métodos
tradicionais, o Escritório de Exames Médicos da Cidade de Nova York criou
A) predomínio da impessoalidade
B) citações explícitas de outros textos
C) preponderância de sequências descritivas
D) emprego da norma de prestígio
E) presença de argumentação
RISCOS DE CONTÁGIO
22- De acordo com a leitura do texto, pode-se dizer que o título – “A nova
riqueza dos pobres” – é irônico porque:
“MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e
querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente
muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de
você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha...
Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe
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mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que,
sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.
Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma
aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de
viajar para o distante país do recall.
Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo
menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas,
ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de
automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco
caminhão que andava, andava sem parar.
Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim,
assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito
secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os
ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto
A) narração detalhada
B) citações entre aspas
C) interrogações diretas
D) recursos de humor
E) vocativo inicial
DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO
Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não
digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da floresta. O que pode
nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem –
Texto
A) informativo, já que comunica ao leitor algo que pode não ser de seu
conhecimento.
B) descritivo, visto que caracteriza e qualifica elementos de uma
pesquisa.
C) narrativo, porque relata as diversas etapas de um processo.
D) publicitário, em razão de pretender convencer os leitores de algo.
E) preditivo, pois projeta os resultados da pesquisa para uma situação
futura.
Texto
O CENÁRIO ATUAL
Um circo e um antipalhaço
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FREYRE, Gilberto. In: Pessoas, Coisas & Animais. São Paulo: Círculo do Livro. Edição
Especial para MPM Propaganda, 1979. p. 221-222. (Publicado originalmente em O
Cruzeiro, Rio de Janeiro, seção Pessoas, coisas e animais, em 8 jul. 1956). Adaptado.
Setor de Informações
I
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II
entra por ali, vira aquela esquina, torna a virar a primeira à esquerda...
Ele agradeceu com a maior naturalidade, como se achasse
perfeitamente normal que a primeira pessoa abordada numa cidade de
alguns milhões de habitantes soubesse onde mora o sogro do doutor
Adolfo, de Pedro Leopoldo. Antes que se fosse, não sei como não me
ajoelhei, tomei-lhe a bênção e pedi que me informasse o caminho da
morada de Deus.
SABINO, Fernando. A volta por cima. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 34-39.
Adaptado.
38- No último parágrafo, fica claro que o motorista logo encontrou, dentre
milhões de habitantes de uma cidade, uma pessoa que sabia a resposta
exata à sua dúvida. Assim, no último período, a reflexão do narrador
indica que este
(A) se considerava bastante religioso.
(B) queria pedir uma informação divina. 03265357481
sambas de 2007, 2008 e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três
das seis palavras mais recorrentes: “vida”, “luz” e “mar”:
— O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a
comunidade a se inserir no roteiro do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais
usadas nos sambas das últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” foi a
mais escolhida (11 vezes). Em seguida, apareceram “vou” e “pra” (nove
vezes); “luz”, “mar”, e “fé” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”, “amor”,
“carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um
empobrecimento das letras:
— O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um
campeonato por causa do samba foi o Salgueiro em 1993, com o refrão
“explode coração”.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado
42- O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições. A única oposição
que NÃO aparece na matéria é
(A) passado / presente
(B) otimismo / pessimismo
(C) tradição / modernidade
(D) rapidez / lentidão
(E) envolvimento / passividade
internet no cotidiano, pouca gente se recorda de que nem sempre tudo foi
assim tão rápido, instantâneo e impessoal. Se os adultos esquecem logo,
crianças e adolescentes nem sabem como os avós de seus avós se
comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recife, Niedja Santos,
indagou a um grupo de estudantes quais os meios de comunicação que
eles conheciam. Nenhum citou cartões-postais.
Pois eles já foram tão importantes que eram usados para troca de
mensagens de amor, de amizade, de votos de felicidades e de versos
enamorados que hoje podem parecer cafonas, mas que, entre os séculos
XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e romantismo.
Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da
história: nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como
um novo meio de correspondência. E a invenção de um professor de
LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28,
1º maio 2011. Adaptado.
PORQUE
AULAS DE PIANO
A primeira vez que pousei meus dez dedos sobre o teclado de uma
máquina de escrever (na época, claro, não havia computador), fui tomada
por uma mistura de prazer e reconhecimento. Era como se tivesse
encontrado meu lugar no mundo. Isso aconteceu quando eu era
adolescente – não lembro exatamente quando, nem onde – e talvez fosse
um sintoma de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora. Mas
na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensação boa vinha
do fato de eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos
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SEIXAS, Heloisa. Aulas de Piano. Seleções do Reader’s Digest, Rio de Janeiro, p. 37-38,
fev. 2011. Adaptado
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
A CARTA AUTOMÁTICA
CAMARGO, Maria Sílvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137.
Adaptado
A FORÇA DO PENSAMENTO
Texto I
Vista cansada
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua
volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez?
Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela
última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê
que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como
acabou.
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta.
Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a
Texto II
Science fiction
1 Houve época em que a força bruta era poder. Houve uma época em
que a riqueza era poder. Hoje, informação é poder. Quanto mais somos
informados [...], mais poderosos somos, ao menos teoricamente. Daí esta
avalanche, este tsunami de informações. A cotação do dólar, a taxa de
inflação, o número de casos de determinada doença, candidatos dos
vários partidos, a escalação de times de futebol – nomes e números em
profusão, que nos chegam por jornais, revistas, livros, filmes, noticiários
de rádio, internet, e que tratamos de armazenar em nossa mente.
9 Aí surge o problema: para armazenar a informação, a natureza nos
deu um cérebro, que é a sede da memória. E nessa memória queremos
enfiar o máximo possível de informações. Diferente da memória do
computador, porém, a nossa é governada por fatores que nada têm a ver
com a informática. O estado de nossas células cerebrais, as nossas
emoções; tudo isso pode representar uma limitação para nossa
capacidade de lembrar. [...] 03265357481
61- Pela leitura do texto, percebe-se que o autor se refere ao pen drive
destacando, principalmente, dois atributos do objeto, quais sejam:
(A) contratendência
(B) ex-executiva
(C) unifoco
(D) aceleração
(E) expediente
Não é meu
(...)
Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética, sua imagem foi
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subjetividade do escritor.
(E) enfatiza a necessidade de fidelidade a fontes e fatos, o que demonstra
preocupação com a objetividade.
Árvores de araque
TEXTO:
intelectuais da época, pois, após conversar com ele, percebeu que este
era incapaz de reconhecer a própria ignorância.
A) I, II, IV
B) I, III, IV
C) II, III, IV
D) II, IV
E) I, II, III, IV
Ser verde é mais que isso. É ter consciência de que nossos atos
individuais causam um impacto negativo na natureza. É não esperar que
apenas o outro – empresas e governo – apresentem soluções ou se
comprometam. É assumir pessoalmente o cuidado com o meio ambiente
e adotar medidas que revertam o atual quadro sem a necessidade de
abrir mão de nosso estilo de vida.
Ser verde é consumir com consciência. Aqui, vale uma ressalva: isso não
significa consumir menos, mas refletir sobre a real necessidade de se
adquirir um bem e, depois, só comprá-lo de empresas que atuam com
responsabilidade social e ecológica, mesmo que tais produtos sejam um
pouco mais caros.
Ser verde vai além do consumo. O adepto também deve levar o debate
sobre a questão ambiental a todos os círculos dos quais participa. Além
disso, é fundamental que escolha seus representantes no Congresso com
base no compromisso deles com a preservação da natureza, ou seja,
exercendo sua cidadania ambiental.
(Cláudio Blanc – Revista Aquecimento Global – Coleção Especial – Editora On Line, Ano
1. nº.2)
73- Segundo o texto “ser verde” constitui uma ação que parte do
A) trato para o concreto.
B) manual para o tecnológico.
C) particular para o coletivo.
D) conceitual para o teórico.
E) coletivo para o particular.
Que tipo de gente joga lixo na rua, pela janela do carro ou deixa a praia
emporcalhada quando sai? Uma das respostas corretas é: um tipo que
está se tornando mais raro. Sim. A atual geração de adultos foi criança
em um tempo em que jogar papel de bala ou a caixa vazia de biscoitos
pela janela do carro quase nunca provocava uma bronca paterna. Foi
adolescente quando amassar o maço vazio de cigarros e chutá-lo para
longe não despertava na audiência nenhuma reação especial, além de um
“vai ser perna de pau assim na China”. Chegou à idade adulta dando
como certo que aquelas pessoas de macacão com a sigla do Serviço de
Limpeza Urbana estampada nas costas precisam trabalhar e, por isso,
vamos contribuir sujando as ruas. Bem, isso mudou. O zeitgeist, o
espírito do nosso tempo, pode não impedir, mas, pelo menos, não impele
mais ninguém com algum grau de conexão com o atual estágio
civilizatório da humanidade a se livrar de detritos em lugares públicos
sem que isso tenha um peso, uma consequência. É feio. É um ato que
contraria a ideia tão prevalente da sustentabilidade do planeta e da
preciosidade que são os mananciais de água limpa, as porções de terra
não contaminadas e as golfadas de ar puro.
Arca de histórias
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TEXTO
aqueles que já acontecem permanentes, que vêm para ficar e doer, que
nunca mais são esquecidos, que são sempre trazidos tempo afora, como
se fossem d’agora. É a carga. Há os outros, miúdos fatos, incolores e
quase sem som – que mal se deram, a memória os atira nos abismos do
esquecimento. Mesmo próximos eles viram logo passado remoto. Surgem
às vezes, na lembrança, como se fossem uma incongruência. Só
aparentemente sem razão, porque não há associação de ideias que seja
ilógica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no
subconsciente pelas raízes subterrâneas – raízes lógicas! – de que
emergem os pequenos caules isolados – aparentemente ilógicos! só
aparentemente! – às vezes chegados à memória vindos do esquecimento,
que é outra função ativa dessa mesma memória. (Pedro Nava, Baú de
Ossos)
Pai patrão
A) I, II
B) I, III
C) I, II, III
D) I, IV
E) III, IV
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Um grande abraço.
A) lugar.
B) modo.
C) tempo.
D) oposição.
E) conclusão.
85- Por seus aspectos estruturais, o texto pode ser classificado como
A) narrativo.
B) injuntivo.
C) expositivo.
D) dissertativo.
E) informativo.
87- A principal ideia defendida no texto pode ser ilustrada com o seguinte
provérbio popular
TEXTO
Você não quer contar esta história para seus filhos, quer?
Campeonato do desperdício
A situação fiscal brasileira é bem melhor que a da maior parte dos países
desenvolvidos, mas bem pior que a da maioria dos emergentes, segundo
números divulgados pelo FMI. Para cobrir suas necessidades de
financiamento, dívida vencida e déficit orçamentário, o governo brasileiro
precisará do equivalente a 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste
ano e 18% no próximo. A maior parte do problema decorre do pesado
endividamento acumulado ao longo de muitos anos. Neste ano, as
necessidades de cobertura correspondem a pouco menos que o dobro da
média ponderada dos 23 países – 9,5% do PIB. Países sul-americanos
estão entre aqueles em melhor situação, nesse conjunto. O campeão da
saúde fiscal é o Chile, com déficit orçamentário de 0,3% e compromissos
a liquidar de 1% do PIB. As previsões para o Peru indicam um superávit
fiscal de 1,1% e dívida a pagar de 2,5% do PIB. A Colômbia também
aparece em posição confortável, com uma necessidade de cobertura de
3,9%. Esses três países têm obtido uma invejável combinação de
estabilidade fiscal, inflação controlada e crescimento firme nos negócios.
(Trecho adaptado da entrevista de Roberto Frenkel a Luiz Antonio Cintra, Intervir para
ganhar. Carta Capital, 18 de abril de 2012, p.78)
Sabe-se muito pouco dos rumos que as grandes cidades tomarão nas
próximas décadas. Muitas vezes nem se prevê a dinâmica metropolitana
do próximo quinquênio. Mesmo com a capacitação e o preparo dos
técnicos dos órgãos envolvidos com a questão urbana, há variáveis
independentes que interferem nos planos e projetos elaborados pelos
legislativos e encaminhados ao Executivo. Logicamente não se prevê o
malfadado caos urbano, mas ele pode ensejar que o país se adiante aos
eventos e tome medidas preventivas ao desarranjo econômico, que teria
consequências nefastas. Para antecipar-se, o Brasil tem condições
propícias para criar think tanks ou, em tradução livre, usinas de ideias ou
institutos de políticas públicas. Essas instituições podem antecipar-se ao
que poderá surgir no horizonte. Em outras palavras, deseja-se o retorno
ao planejamento urbano e regional visando o bem-estar da sociedade.
Medidas nessa direção podem (e devem) estar em consonância com a
projeção de tendências e mesmo com a antevisão de demandas dos
destinatários da gestão urbana – os cidadãos, urbanos ou não.
Texto
Texto
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Suponha que a Receita Federal o convoque para explicar como pode ter
comprado uma casa de R$ 100 mil, em dinheiro, se ganhou apenas R$ 50
mil no ano todo. Você chega lá e diz: minha obrigação é fazer a
declaração. Se bate ou não bate, se tem regularidade ou não, é outro
problema. Mas faltam 50 mil para fechar as contas – argumenta o fiscal.
E você: E daí? Não tem nada demais. Isso é mero problema aritmético. O
que importa é que cumpri meu dever de cidadão ao apresentar a
declaração. Não vai colar, não é mesmo? Mas na Justiça Eleitoral cola. Se
o cidadão, em sua campanha eleitoral, arrecadou R$ 50 mil e gastou R$
100 mil, mas declarou tudo na prestação de contas – está limpo. Mesmo
que as contas tenham sido rejeitadas pela Justiça, ele pode se candidatar
na eleição seguinte. Essa foi a decisão tomada pelo Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) no fim de junho.
(Carlos Alberto Sardenberg, “Roubou, mas declarou? Está limpo”. O Estado de São
Paulo, 02/07/2012. (com adaptações)
http://arquivoetc.blogspot.com.br/2012/07/roubou-mas-declarou-estalimpo-carlos.html)
Tal recurso
Texto
(Renato Janine Ribeiro, “Os políticos vem de Marte?” Valor Econômico, 02/07/2012)
102- Assinale o parágrafo cujo título não corresponde à ideia central nele
contida.
Texto
(Adaptado de: Figueiredo Lucas, Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810).
São Paulo: Record, 2011. Capítulo 15, p.284 e capítulo16, p. 292)
Texto
Texto
a) “Um dos problemas dessas energias limpas é que o seu potencial não é
regularmente distribuído no mundo entre as nações consumidoras.” ( .7 e
8)
b) “O Nordeste brasileiro, assim como a região de Bengala e outras
regiões tropicais, tem enorme potencial eólico. Mas não são só eles: a
Dinamarca produz 75% da energia que consome pelos ventos.” ( .11 a
13)
c) “O Saara, Mogavi e o Nordeste brasileiro são exemplos de ricos
potenciais de energia solar, mas em que isso beneficia os grandes
consumidores do norte da Europa?” ( .9 a 11)
d) “O potencial das energias propriamente “limpas” e renováveis é
enorme, comparativamente ao que já existe: ventos, marés, correntes
marítimas e fluviais, energia solar.” ( .1 a 3)
e) “Nenhuma dessas fontes energéticas limpas e renováveis poderá, por
si, constituir-se no sucessor do petróleo em nível mundial.” ( .15 e 16)
110- A partir das ideias do texto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas
(F) as inferências abaixo, em seguida, assinale a opção correta.
A sequência correta é
a) V, V, V, F
b) V, V, F, V
c) V, V, F, F
d) F, V, F, V
e) F, F, V, V
Texto
agrícola da América.
(Marcel Bursztyn. “Da pobreza à miséria, da miséria à exclusão: o caso das populações
de rua”. In: No meio da rua: nômades, excluídos e viradores. Org.: Marcel Bursztyn. Rio
de Janeiro: Garamond, 2000, p.34-35, adaptado).
Texto
(Eduardo Galeano. O teatro do bem e do mal. Trad. Sérgio Faraco. Porto Alegre: L&PM,
2006, p.123.)
116-
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117-
118-
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Texto
Texto
Exclusão social
Texto I
É melhor ser alegre que ser triste, já dizia Vinícius de Moraes. Sem
dúvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima e em prosa que tristeza
não tem fim. Já a felicidade, sim. Até hoje, muita gente chora ao ouvir
esses versos porque eles tocam num ponto nevrálgico da vida humana:
os sentimentos. E quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor,
fica difícil esquecer - e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores
sensações da nossa existência, funciona mais ou menos assim: parece
bonita apenas nas músicas. Na vida real, ninguém gosta dela, ninguém a
quer ver.
Tristeza é um sentimento que responde a estímulos internos,
como recordações, memórias, vivências; ou externos, como a perda de
um emprego ou de um amor. Não se trata de uma emoção, que é uma
resposta imediata a um estímulo. No caso de tristeza, nosso organismo
elabora e amadurece a emoção, antes de manifestá-la. É uma resposta
natural a situações de perdas ou frustrações, em que são liberados
hormônios cerebrais responsáveis por angústia, melancolia ou coração
apertado.
“A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e
de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre pólos de alegria e
infelicidade”, afirma o médico psiquiatra Ricardo Moreno. Se passamos o
dia entre esses pólos de flutuação, é bom não levar tão a sério os
comerciais de margarina em que a família é linda, perfeita, alegre e até
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Texto
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Texto
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
De volta à Antártida
Texto
(Chico Buarque. Leite derramado, São Paulo, Cia. das Letras, 2009, p.
29)
137- ... escolherei a dedo seu guarda-roupa e livros sérios para você ler.
A expressão grifada na frase acima pode ser substituída, sem prejuízo
para o sentido original, por:
(A) pessoalmente.
Texto
Cartão de Natal
(C) critica a atração núbil para o dente daqueles que transformam o Natal
em uma apologia ao consumo e se esquecem do seu caráter religioso.
(D) observa com otimismo que o Natal é um momento de renovação em
que os homens se transformam para melhor e fazem o ferro comer a
ferrugem.
(E) manifesta a esperança de que o Natal traga, de fato, uma
transformação, e que, ao contrário de outros natais, seja possível
começar novo caderno.
Texto I
Texto II
A bailarina
Texto III
146- ... pois é de lá que sai o enterro dos imortais, que morrem como
todo mundo. (final do texto)
A frase acima
(A) aponta a desvalorização dos escritores que já foram considerados os
melhores do país.
(B) produz efeito humorístico advindo do paradoxo causado por um jogo
de palavras com os conceitos de mortalidade e imortalidade.
(C) conclui que apenas os autores românticos merecem ser chamados de
imortais.
(D) repudia com sarcasmo o privilégio oferecido aos autores da Academia,
pois são mortais como os demais escritores.
(E) estabelece oposição à ideia de que o Salão dos Poetas Românticos
teria algo de fúnebre.
Texto I
visto que essa lei não preceitua nada que mereça séria consideração.
Texto II
"O futebol arte acabou." Esta frase ecoa nos ares brasileiros sempre
que perdemos. Para mim, essa frase tem cheiro de blasfêmia, que bem
poderia ter se originado dos rincões onde jogar futebol, muito mais que
um esforço perdido, é puro desencanto. Nunca emitida por um dos
nossos.
Texto I
1º de fevereiro de 1998
Caro Peter,
Tudo de bom,
Norman Mailer.
(Adaptado de Cartas Políticas, O mundo nas cordas, revista Piauí, 27, p.32)
Texto II
Texto III
propósito.
III. A expressão Tudo é símbolo prende-se ao fato de que o autor
aproveitou o episódio da baleia encalhada para também figurar o encalhe
de um país imobilizado pela alta inflação.
Valores ocidentais
170- O autor
Texto
Fotografias
Maravilhas, e cada pessoa que mergulha nesse espelho de papel sai numa
dimensão diferente e vivencia experiências diversas, pois o lado de lá é
como o albergue espanhol do ditado: cada um só encontra nele o que
trouxe consigo. Além disso, o significado de uma imagem muda com o
passar do tempo, até para o mesmo observador.
Variam, também, os níveis de percepção de uma fotografia. Isso
ocorre, na verdade, com todas as artes: um músico, por exemplo, é
capaz de perceber dimensões sonoras inteiramente insuspeitas para os
leigos. Da mesma forma, um fotógrafo profissional lê as imagens
fotográficas de modo diferente daqueles que desconhecem a sintaxe da
fotografia, a “escrita da luz”. Mas é difícil imaginar alguém que seja
insensível à magia de uma foto.
(C) I.
(D) II.
(E) III.
178- Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Texto II
Discriminar ou discriminar?
históricas. Mas há, por outro lado, quem veja nessas propostas
afirmativas a forma mais censurável de discriminação... É o caso das
cotas especiais para vagas numa universidade ou numa empresa: é uma
discriminação, cujo sentido positivo ou negativo depende da convicção de
quem a avalia. As acepções são inconciliáveis, mas estão no mesmo
verbete do dicionário e se mostram vivas na mesma sociedade.
(Aníbal Lucchesi, inédito)
mantém-se
(A) esquivo, pois arrola tanto argumentos que defendem a
obrigatoriedade como o caráter facultativo da implementação desse
ensino.
(B) intransigente, uma vez que enumera uma série de razões morais para
que se proíba o Estado de legislar sobre quaisquer matérias religiosas.
(C) pragmático, já que na base de sua argumentação contra o ensino
religioso na escola pública estão razões de ordem jurídica e econômica.
(D) intolerante, dado que deixa de reconhecer, como ateu declarado, o
direito que têm as pessoas de decidir sobre essa matéria.
(E) prudente, pois evita pronunciar-se a favor da obrigatoriedade desse
ensino, lembrando que ele já vem sendo ministrado por muitas entidades.
TEXTO I
TEXTO II
TEXTO I
O tempo não perdoa o que se faz sem ele, costumava dizer Ulysses
Guimarães, citando Joaquim Nabuco. Desse modo ensinava a importância
na política do apropriado discernimento do momento oportuno. Não é fácil
a identificação desse momento, pois, entre outras coisas, requer conjugar
o tempo individual de um ator político com o tempo coletivo de um
sistema político e de uma sociedade. Além disso, o tempo flui e é instável
no seu movimento, e não só na política. É o caso do tempo na
meteorologia, cada vez menos previsível por obra das mudanças
climáticas provocadas pela ação humana.
A vasta reflexão dos pensadores, dos poetas e cientistas sobre o
estatuto do tempo e seu entendimento aponta para uma complexidade
TEXTO II
TEXTO III
quase dois mil produtos de uso cotidiano que não poderiam ser feitos ou
teriam custos proibitivos sem o petróleo. Entre eles a aspirina, o capacete
de motociclista e o paraquedas.
Portanto, a era do petróleo está ainda muito longe de ser
completamente substituída por aquilo que se convencionou chamar de Era
do Verde. Em vez de acabar, a cada dia se descobrem novos usos para as
fibras sintéticas oriundas do petróleo, novos usos para seus múltiplos
elementos químicos, que têm as moléculas quebradas pelo calor para dar
origem a outro elemento, a outro produto. A maioria desses usos é nobre,
já que eles aumentam o nosso conforto, o nosso bem-estar, a nossa
saúde.
O grande problema da indústria petroquímica é ter como insumo
básico um bem finito, o petróleo, fato que a torna insustentável no
tempo. Além disso, é altamente poluente.
TEXTO
TEXTO
TEXTO
A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma
discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do
Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão
especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as
matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
(A) uma discussão sobre quem era melhor (3º parágrafo), está se
referindo à competição que havia entre ele e seu amigo Guilherme.
(B) Os que foram apenas leitores (3º parágrafo), está identificando
aqueles que liam apressada e desatentamente as matérias do colega.
(C) mero recolhedor de aspas (4º parágrafo), está acusando o vício
comum, entre jornalistas, de apresentarem como suas as declarações
alheias.
(D) Olhava-as com amorosa curiosidade (4º parágrafo), está se referindo
à astuciosa tática utilizada pelo colega para obter confissões de seus
entrevistados.
(E) “Picasso morreu, se é que Picasso morre” (4º parágrafo), está
ilustrando a originalidade da perspectiva afetiva adotada pelo colega
jornalista em seu trabalho.
TEXTO
Viagens
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
TEXTO
Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente
preciosa: laptops e acessórios de informática fabricados na China e
enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.
A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos
trilhados por caravanas de camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando
Xi'an − cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida por seus guerreiros
de terracota − era a capital da China.
considerável.
TEXTO
TEXTO
um contexto de privação.
III. Depreende-se do poema que a miséria provocada pela seca se
esconde nas folhas prolixas da paisagem.
(A) I e III.
(B) II e III.
(C) II.
(D) III.
(E) I e II.
TEXTO
(A) ... que ela buscou e inventou outro caminho... (6º parágrafo)
(B) É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus
companheiros psiquiatras. (5º parágrafo)
(C) ... que o elemento fundamental das realizações e das concepções de
Nise da Silveira era o afeto... (6º parágrafo)
(D) Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte
brasileira... (4º parágrafo)
(E) ... fazendo modelagem com argila e encadernando livros. (4º
parágrafo)
TEXTO
voz chegou-me, fraca, mas no primeiro instante não atinei com a pessoa
que falava. Enxerguei o pátio, o vestíbulo, a escada já vista no dia
anterior. No patamar, abaixo de meu observatório, uma cortina de lona
ocultava a Praça Vermelha. Junto, à direita, além de uma grade larga,
distingui afinal uma senhora pálida e magra, de olhos fixos, arregalados.
O rosto moço revelava fadiga, aos cabelos negros misturavam-se alguns
fios grisalhos. Referiu-se a Maceió, apresentou-se:
− Nise da Silveira.
TEXTO
Errância 03265357481
Só porque
erro
encontro
o que não se
procura
só porque
erro
invento
o labirinto
a busca
a coisa
só porque
erro
acerto: me
construo
Margem de
erro: margem
de liberdade.
TEXTO
(A) a atividade de ler em voz alta, conduzida pelo “lector”, permitia que
os operários produzissem mais, pois trabalhavam com maior
concentração.
(B) o hábito de ler em voz alta, levado originalmente de Cuba para os
Estados Unidos, relaciona-se ao valor atribuído à leitura, que é
determinado culturalmente.
(C) os operários cubanos homenagearam Alexandre Dumas ao atribuírem
a um charuto o nome de um dos personagens do escritor.
(D) ao contratar um leitor, os operários cubanos podiam superar, em
parte, a condição de analfabetismo a que estavam submetidos.
(E) os charuteiros cubanos, organizados coletivamente, compartilhavam a
ideia de que a fruição de um texto deveria ser comunitária, não
individual.
223- Reunir-se para ouvir alguém ler tornou-se uma prática necessária e
comum no mundo laico da Idade Média. Até a invenção da imprensa, a
alfabetização era rara e os livros, propriedade dos ricos, privilégio de um
pequeno punhado de leitores.
(A) Contudo.
(B) Desde que.
(C) Porquanto.
(D) Uma vez que.
(E) Conquanto.
TEXTO
São Paulo não tem símbolos que dêem conta de sua diversidade. Nada
aqui é típico daqui. Não temos um corcovado, uma arara, um cartão
postal. São Paulo são muitas cidades em uma.
225- O autor
TEXTO
TEXTO
Menino do mato
[ nomeação.
Ali a gente brincava de brincar com palavras
tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra!
A Mãe que ouvira a brincadeira falou:
Já vem você com suas visões!
Porque formigas nem têm joelhos ajoelháveis
e nem há pedras de sacristias por aqui.
Isso é traquinagem da sua imaginação.
O menino tinha no olhar um silêncio de chão
e na sua voz uma candura de Fontes.
O Pai achava que a gente queria desver o mundo
para encontrar nas palavras novas coisas de ver
assim: eu via a manhã pousada sobre as margens do
rio do mesmo modo que uma garça aberta na solidão
TEXTO
Diante do futuro
229- Lima Barreto vale-se do texto de Guyau para defender a tese de que
230- O fato de nossa vida estar cercada pelo Desconhecido não deve
implicar uma restrição aos empreendimentos humanos, já que, para
Guyau,
TEXTO
Questão de gosto
A expressão parece ter sido criada para encerrar uma discussão. Quando
alguém apela para a tal da “questão de gosto”, é como se dissesse:
“chega de conversa, inútil discutir”. A partir daí nenhuma polêmica parece
necessária, ou mesmo possível. “Você gosta de Beethoven? Eu prefiro
ouvir fanfarra de colégio.” Questão de gosto.
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.
TEXTO
TEXTO
(A) I, II e III.
(B) II e III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) I, apenas.
TEXTO
TEXTO
Distorção negligenciada
bastante debilitantes.
Há, além disso, uma dificuldade relativa à ciência. Algumas das terapias
disponíveis já têm quatro ou cinco décadas de existência. Investimentos
em pesquisa poderiam levar a estratégias de prevenção e cura mais
TEXTO
03265357481
Responsabilidade social
TEXTO
Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em
100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo
de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o
prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o
leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais
graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se
trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca
os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou
ensaios). Quer dizer: mais do que inútil, o prefácio seria um estraga-
prazeres.
(A) causa e efeito, uma vez que das convicções expressas no primeiro
resultam, como consequência natural, as expostas no segundo.
(B) de complementaridade, pois o que se afirma no segundo ajuda a
compreender a mesma tese defendida e desenvolvida no primeiro.
(C) inteira independência, pois o tema do primeiro não se espelha no
segundo, já que o autor do texto quer apenas enumerar diferentes
estilos.
(D) contraposição, pois a perspectiva de valor adotada no primeiro é
confrontada com outra que a relativiza e nega no segundo.
(E) similitude, pois são ligeiras as variações do argumento central que
ambos sustentam em relação à utilidade e à necessidade dos prefácios.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
TEXTO
(A) O emprego da forma verbal destacada em (linha 22) Mas seria preciso
esperar por Sócrates indica que qualquer outro pedagogo ou filósofo
poderia ser responsável pelo fato citado e que a presença de Sócrates
como seu agente deve ser considerada um acontecimento fortuito.
(B) Infere-se que a pergunta citada (linha 29) é considerada por Nunes
uma indagação filosófica acerca da essência da Pintura, indagação que
transportava para o domínio das artes a atitude interrogativa que já tinha
sido assumida pelos filósofos gregos em relação às coisas e aos valores
sociais.
(C) A sequência (linhas 24 e 25) os valores morais, as profissões, o
governo e o comportamento social constitui uma escala que vai do
aspecto mais valorizado pelo autor ao que pode merecer menor destaque.
(D) O emprego de (linha 26) também supõe que o ponto de vista referido
tivesse já se insinuado em outras áreas, que não são, entretanto,
mencionadas; isso exige do leitor que levante hipóteses sobre quais
poderiam ser.
(E) Transpondo o segmento (linhas 28 e 29) e a este perguntou o que a
Pintura poderia representar, formulado em diálogo indireto, para o
diálogo direto, a forma que respeita as orientações da gramática
normativa é: "e a este pergunta: − O que a Pintura talvez chegue a
representar?".
TEXTO
Blogs e Colunistas
Sérgio Rodrigues
02/02/2012
Consultório
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete
ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase
parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está
certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria
de conhecer suas considerações a respeito.”
Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa
língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de
entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir
por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que
poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se
responde logo!”
255- O autor
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.
TEXTO
[Ponderando o julgamento]
Algumas, nas grandes nações, foram ditadas pelos poderosos com o fim
de esmagar os fracos. Eram tão equívocas que mil intérpretes se
apressaram a comentá-las; e, como a maioria só fez sua glosa como
quem executa um ofício para ganhar algum dinheiro, acabou o
comentário sendo mais obscuro que o texto. A lei transformou-se numa
faca de dois gumes que degola tanto o inocente quanto o culpado. Assim,
(A) II e III.
(B) I e II.
(C) III.
(D) II.
(E) I.
TEXTO
A História não é uma ciência. É uma ficção. Vou mais longe: assim como
ocorre na ficção, há na História uma tentativa de reconstruir a realidade
por meio de um processo de seleção de materiais. Os historiadores
apresentam uma realidade cronológica, linear, lógica. Mas a verdade é
que se trata de uma montagem, fundada sobre um ponto de vista. A
História é escrita sob um prisma masculino. A História é escrita na
perspectiva dos vencedores. Se fosse feita pelas mulheres ou pelos
vencidos, seria outra. Enfim, há uma História dos que têm voz e uma
outra, não contada, dos que não a têm. (...)
261- Com base no que afirma o texto, deve-se depreender que a História,
vista como um discurso produzido por determinados sujeitos,
(A) vender.
(B) aconselhar.
(C) ensinar.
(D) informar.
(E) discutir.
(Fernando Reinach, A longa marcha dos grilos canibais, Cia das Letras, SP, 2010)
Preconceito linguístico
268- Num pequeno estudo sobre a linguagem dos call centers, Roberto
Cohen nos relata o seguinte caso:
Texto
A BBC divulgou cinco medidas que você deve tomar para que não tenha
problemas com o uso do facebook: 1-não aceitar amizade de pessoas
desaconselháveis; 2-não reclamar de seus superiores ou de pessoas de
quem depende; 3-não colocar fotos problemáticas na rede; 4-divulgar
atividades em dias em que deveria estar em casa; 5-não revelar
segredos.
Ignoro se ele já fez alguma tira sobre as bulas, mas poderia ser
semelhante ao da embalagem o critério de escolha do medicamento: o
paciente pode entender o que diz a bula.”
(Deonísio da Silva, A língua nossa de cada dia, Novo Século Editora, 2007. p. 52)
(A) usam um tipo de linguagem que não atrai a leitura dos compradores
dos remédios.
(B) são de difícil compreensão por preferirem o vocabulário erudito ao
informal, aconselhável na situação comunicativa.
(C) utilizam o jargão da medicina, de difícil compreensão para os leigos.
(D) são considerados inúteis pela maioria dos compradores de remédios,
já que as receitas médicas os substituem.
(E) informam o óbvio, daí que sejam desprezados.
Assinale: 03265357481
Assinale:
03265357481
(A) há um erro na escolha dos tempos verbais, pois, após localizar o fato
narrado em 1876, o narrador emprega o presente do indicativo em
vasculha, encontra.
(B) o narrador adota o ponto de vista de um personagem participante da
03265357481
O UNO duas portas é indicado para pessoas solteiras ou casais sem filhos:
o acesso ao banco traseiro é limitado e exige paciência. O acabamento é
honesto, mas há poucos equipamentos de série.
277- O cartaz abaixo faz parte de uma campanha sobre a violência contra
os animais.
03265357481
Texto
Texto
Considerações finais
Biblioteca da infância
03265357481
(Cláudia Serathiuk)
(A) “Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de
carros cada vez mais vorazes de velocidade, a vida passava em outro
ritmo.”
(B) “Nesta rua brincávamos com os vizinhos, corríamos e apertávamos
campainhas.”
(C) “Primeiro veio a grande notícia, uma praça, onde era a caixa d’água
do Bigorrilho, hoje pomposamente chamado de Reservatório Batel.”
(D) “E, para além da nostalgia de uma infância em meio aos livros e à
cultura dentro da Franco Giglio, aquela biblioteca, assim como imagino
que outras pela cidade, marcaram infâncias...”
destacar
289- “Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho”. Essa frase
inicial do último parágrafo do texto mostra
Consumo impróprio?
292- “Os números da repressão são pouco animadores”. Essa frase inicial
do quarto parágrafo nos faz inferir da leitura que esses números seriam
animadores caso
297- Assinale a alternativa que apresenta a ideia que contraria o que foi
exposto nos textos II e III.
(E) As drogas legais não viciam os jovens, daí sua menor periculosidade.
A Nova Praga
(A) inadequado
(B) ultrapassado
(C) ignorante
(D) cômico
(E) interessante
também adiada).
Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitável estímulo inibitório,
do mesmo modo que protegemos os olhos com a mão ao surgir na nossa
frente um foco luminoso intenso. A coisa deu em reflexo condicionado:
proposto qualquer problema a um brasileiro, ele reage de pronto com as
palavras: logo à tarde, só à noite; amanhã; segunda-feira; depois do
Carnaval; no ano que vem.
Adiamos tudo: o bem e o mal, o bom e o mau, que não se
confundem, mas tantas vezes se desemparelham. Adiamos o trabalho, o
encontro, o almoço, o telefonema, o dentista, o dentista nos adia, a
conversa séria, o pagamento do imposto de renda, as férias, a reforma
agrária, o seguro de vida, o exame médico, a visita de pêsames, o
conserto do automóvel, o concerto de Beethoven, o túnel para Niterói, a
festa de aniversário da criança, as relações com a China, tudo. Até o
Palavras
Hier: ontem
Aujourd’hui: hoje
Demain: amanhã
A única palavra importante é “amanhã”.
Ora, este francês astuto agarrou-nos pela perna. O resto eu adio
para a semana que vem.
305- Sobre a organização desse texto, pode-se afirmar que sua estrutura:
(A) “Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que
o Brasil é o único país brasileiro de todo o mundo. Brasileiro até demais”;
(B) “Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um
jeito; a capacidade de adiar”;
(C) “A primeira é ainda escassamente conhecida, e nada compreendida,
no Exterior; a segunda, no entanto, já anda bastante divulgada lá fora,
sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomático contribua para
isso”;
(D) “Não, é mais, é bem mais forte do que qualquer princípio da vontade:
é um instinto inelutável, uma força espontânea da estranha e
surpreendente raça brasileira”;
(E) “Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitável estímulo inibitório,
do mesmo modo que protegemos os olhos com a mão ao surgir na nossa
frente um foco luminoso intenso”.
310- “O resto eu adio para a semana que vem”. Essa frase final do texto:
313- “...na Canção do Exílio, Gonçalves Dias roga a Deus não permitir
que morra sem que volte para lá, isto é, para cá”.
314- “Brasileiro até demais”. Com essa frase, colocada logo ao início do
texto, o cronista quer dizer que:
O JEITINHO BRASILEIRO
(Roberto da Matta)
315- Diante da pergunta que lhe foi feita, o sociólogo Roberto da Matta
partiu da seguinte estratégia:
317- O texto fala de “uma relação ruim com a lei geral” porque essa lei:
318- “Eu pago meus impostos integralmente e por isso posso exigir dos
funcionários públicos do meu país”. Em outras palavras, pode-se dizer
que:
Eu e ele
319- “No vertiginoso mundo dos computadores, o meu, que devo ter há
uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça.”
321- O computador do cronista “já pode ser definido como uma carroça”
em função das seguintes características:
setor industrial.
(E) os nossos cidadãos comuns, já amedrontados por apagões anteriores,
passaram a ficar ainda mais temerosos.
328- Pela estrutura da frase que compõe o título dado ao texto, vê-se que
XÓPIS
334- “O difícil seria escolher para qual das duas torcer”; com essa frase, o
autor do texto mostra que
Texto I
mesmo. O tempo do Brasil com Z já foi, e espero que nunca mais volte.
Vincius disse [2 de junho de 2010 às 17:34]: É sério que isso está
somente em inglês?
iLex disse [2 de junho de 2010 às 18:37]: É sério que você não leu o
post?
André disse [2 de junho de 2010 às 17:47]: Boa iniciativa. Agora é
aperfeiçoar
Bruno Melo disse [2 de junho de 2010 às 17:48]: Caracaaaa iniciativa
na moral, bacanudo!!!!!!!!
Jaderson disse [12 de junho de 2010 às 09:23]: Oi pessoal! Sou
responsável por esse projeto na EMBRATUR e fico feliz que estão
gostando.
Grande abraço.
Texto
Texto I
Texto
Texto I
Texto II
Texto I
americana, que mostrou que lugar de mulher não é na cozinha, não! Foi
em 1889. E o marido não gostou muito da ideia. Por isso ela demorou a
aperfeiçoar a invenção, que depois foi comprada por uma empresa de
Chicago, nos Estados Unidos.
Já o aspirador de pó foi feito por um homem, o engenheiro inglês
Hubert Booth, em 1901. Ele queria um jeito prático para limpar vagões de
trens. E conseguiu. Na época, poucas casas tinham eletricidade. Além
disso, o aspirador era grande e difícil de carregar. Mas poucos anos
depois o modelo foi melhorado, até surgirem os que temos hoje em
nossas casas.
O ano de 1916 também foi de grande alívio para as donas de casa.
Apareceram o liquidificador, a batedeira e o espremedor de frutas.
Material básico para uma cozinha eficiente. A torradeira foi inventada em
Internet:<http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/tomadas.ht
m> (com adaptações). Acesso em 21/12/2009.
Texto
O que constrói o elo social, o que faz existirem tantos vínculos? Está
ficando cada vez mais difícil viver em sociedade, bem sabemos. Nossos
tempos privatizaram muito do que era público. “A praça é do povo, como
o céu é do condor”: o verso de Castro Alves parece, hoje, estranho. Quem
03265357481
vai à praça? A praça, aliás, era já uma herdeira pobre da ágora, da praça
ateniense, que não foi lugar do ou da conversa mole, mas da decisão
política. A ágora era praça no sentido forte, onde as questões cruciais da
coletividade eram debatidas e decididas.
Mas mesmo a praça, na acepção de espaço em que as pessoas se
socializam, se enfraqueceu. É significativo que Roberto DaMatta, ao
analisar a oposição entre o mundo doméstico e o público na sociedade
brasileira, oponha à casa a rua, e não a praça. A praça favorece a
circulação, no sentido quase etimológico, do círculo, da ida e vinda, do
encontro e reencontro: quem se lembra do que se chamava footing nas
cidades do interior (os rapazes e moças dando voltas na praça, uns no
sentido do relógio e outros no contrário, de modo a se cruzarem seguidas
GABARITO: E.
A) generalizar.
B) comparar.
C) concluir.
D) justificar.
E) exemplificar.
COMENTÁRIO:
Está ficando cada vez mais difícil viver em sociedade, bem sabemos.
Nossos tempos privatizaram muito do que era público.
Está ficando cada vez mais difícil viver em sociedade, bem sabemos,
PORQUE nossos tempos privatizaram muito do que era público.
GABARITO: D.
COMENTÁRIO:
Note que, até aqui, o autor cria um cenário dando a entender que puxar
assunto exige uma medida drástica. Logo depois o 3º parágrafo continua:
É óbvio que era uma brincadeira; a piada valia mais para ele do que
a conquista amorosa; imagino a moça gritando, fugindo; mas a questão
fica: como quebrar o gelo, como criar um elo?
Note que tal parágrafo finaliza sem um desfecho, pois o autor do texto
retorna à ideia inicial do parágrafo, ou seja, após fazer concessão a
comentário que tende a conduzir a outra conclusão, o autor retoma a
03265357481
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
(C) A expressão “até mesmo” indica inclusão, por isso pode ser
substituída por “inclusive”.
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
(E) O pronome “nosso” não faz referência a termo algum dentro do texto,
logo tem valor dêitico, pois se refere a algo fora do texto, o autor do texto
e o leitor do texto.
COMENTÁRIO:
Para ficar mais clara ainda a relação, note que se pode colocar um
conectivo conclusivo ou consecutivo antes da consequência:
“Não sabia como abordá-la – como iniciar a conversa. POR ISSO sacou
então de um revólver, deu um tiro no espelho…”.
B) Por não saber como abordá-la – como iniciar a conversa (causa), sacou
de um revólver, deu um tiro no espelho... (consequência)
C) Não sabia como abordá-la – como iniciar a conversa (causa), razão por
que sacou de um revólver, deu um tiro no espelho… (consequência)
GABARITO: D.
Texto
qual as classes A/B tinham menos gente que a C, que era menor que as
D/E. Em 2010, era já um losango, no qual a classe C supera tanto as
mais ricas quanto as mais pobres. Cinquenta milhões de pessoas subiram
da pobreza para a classe média. Hoje, ninguém concorre ao poder com
chances se não tiver um projeto de maior inclusão social. Em três
décadas, fomos da ditadura, com má distribuição de renda, para uma
democracia que parece consolidada. […]
O auge da vida democrática é o momento do voto. A democracia,
regime em que a maioria escolhe os governantes, é também o regime da
igualdade, em que todos têm o mesmo valor, sejam ricos ou pobres,
integrados ou excluídos. Por isso, tenho sustentado que ela é o regime
mais ético que existe. Melhor dizendo, é o único regime que hoje
podemos considerar ético. As formas de governo que a teoria
antigamente chamava de monarquia ou aristocracia, considerando-as
COMENTÁRIO:
GABARITO: E.
COMENTÁRIO:
GABARITO: D. 03265357481
GABARITO: C.
10- Preserva-se o sentido de: “Em que pesem essas diferenças, quando
falamos em Ética, atribuímos valores, positivos e negativos, às condutas.”
(parágrafo 3), com a substituição de EM QUE PESEM por:
A) A despeito de
B) A partir de
C) À vista de
D) À luz de
E) Acerca de
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
11- Em: “[...] mesmo quando não tínhamos uma ditadura escancarada.”
03265357481
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
Texto
COMENTÁRIO:
(A) O texto também diz que o objetivo era consolar os familiares das
vítimas.
GABARITO: D.
GABARITO: B.
Nesse caso, não tem nada a ver relacionar a finalidade do texto, que é
“informar algo”, à variedade popular e informal da língua. Pelo contrário,
grande parte dos veículos de comunicação, inclusive os de massa, utiliza
a variedade culta da língua. Cabe ressaltar que alguns jornais, por
exemplo, utilizam-se da variedade mais informal, com o objetivo de, em
alguns casos, aproximar-se de um público específico. Entretanto, isso não
é uma regra para esse tipo de texto, vai depender da estratégia de
comunicação de cada veículo.
GABARITO: C.
GABARITO: E.
que seus pais compram e são tratadas como consumidores mirins, mas
também porque impactadas desde muito jovens tendem a ser mais fiéis a
marcas e ao próprio hábito consumista que lhes é praticamente imposto.
Nada, no meio publicitário, é deliberado sem um estudo detalhado.
Em 2006, os investimentos publicitários destinados à categoria de
produtos infantis foram de R$ 209.700.000,00 (IBOPE Monitor,
2005x2006, categorias infantis). No entanto, a publicidade não se dirige
às crianças apenas para vender produtos infantis. Elas são assediadas
pelo mercado como eficientes promotoras de vendas de produtos
direcionados também aos adultos. Em março de 2007, o IBOPE Mídia
divulgou os dados de investimento publicitário no Brasil. Segundo o
levantamento, esse mercado movimentou cerca de R$ 39 bilhões em
2006. A televisão permanece a principal mídia utilizada pela publicidade.
Ao cruzar essa informação com o fato de a criança brasileira passar em
GABARITO: A.
GABARITO: B.
Dentre as
características desse gênero, o texto não apresenta:
A) predomínio da impessoalidade
B) citações explícitas de outros textos
C) preponderância de sequências descritivas
D) emprego da norma de prestígio
E) presença de argumentação
GABARITO: C.
RISCOS DE CONTÁGIO
GABARITO: B.
GABARITO: C.
GABARITO: A.
22- De acordo com a leitura do texto, pode-se dizer que o título – “A nova
riqueza dos pobres” – é irônico porque:
GABARITO: A.
GABARITO: D.
GABARITO: B.
GABARITO: A.
“MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e
querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente
muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de
você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha...
Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe
mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que,
sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.
Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma
aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de
viajar para o distante país do recall.
Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo
menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas,
ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de
03265357481
A) narração detalhada
B) citações entre aspas
C) interrogações diretas 03265357481
D) recursos de humor
E) vocativo inicial
GABARITO: E.
DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO
Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não
digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da floresta. O que pode
nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem –
sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como
a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial
necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de
formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os
sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais
velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele
específico ou generalizado.
Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade,
fiz várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos,
os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do
mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a
planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua
presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é
necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da
sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não
precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um
replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa.
Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém
que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do
Paraguai?
O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica,
procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde,
procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte
fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um
apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte
relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada
por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas
na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do
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Ao final do quarto parágrafo (sim, tem que voltar ao texto, meu caro), a
autora faz afirmações quanto à importância dada às imagens criadas
pelas propagandas em cima de pessoas de grande visibilidade. Porém,
nos deixamos levar por essas imagens, criadas e construídas com o
objetivo de vender um produto, uma ideia, ou até mesmo um conceito –
pense nas imagens criadas em cima de políticos às vésperas das eleições.
Assim, somos levados a dar maior importância a essas “realidades
forjadas”, deixando de enxergar as pessoas reais atrás dessas imagens.
GABARITO: B.
Texto
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A) informativo, já que comunica ao leitor algo que pode não ser de seu
conhecimento.
B) descritivo, visto que caracteriza e qualifica elementos de uma
pesquisa.
C) narrativo, porque relata as diversas etapas de um processo.
D) publicitário, em razão de pretender convencer os leitores de algo.
E) preditivo, pois projeta os resultados da pesquisa para uma situação
futura.
para o leitor. Note que o autor do texto usa o tempo todo informações
verídicas para comprovar um fato. Outro detalhe importante é que a
maioria dos verbos estão no presente do indicativo, isso é marca de texto
dissertativo-expositivo (ou informativo)!!!
GABARITO: A.
Texto
GABARITO: E.
GABARITO: E.
Um circo e um antipalhaço
1Em
maior circo do mundo”, que continua a ser o sucessor do velho Barnum &
Bailey, velho conhecido dos meus primeiros dias de estudante nos
Estados Unidos. Vi então, com olhos de adolescente ainda um tanto
menino, maravilhas que só para os meninos têm plenitude de encanto.
Em 1954, revendo “o maior circo do mundo”, confesso que, diante de
certas façanhas de acrobatas e domadores, senti-me outra vez menino.
8O monstro – porque é um circo-monstro, que viaja em três vastos
trens – chegou de manhã a Charlottesville e partiu à noite. Ao som das
últimas palmas dos espectadores juntou-se o ruído metálico do desmonte
da tenda capaz de abrigar milhares de pessoas, acomodadas em cadeiras
em forma de x, quase iguais às dos teatros e que, como por mágica,
foram se fechando e formando grupos exatos, tantas cadeiras em cada
grupo logo transportadas para outros vagões de um dos trens. E com as
FREYRE, Gilberto. In: Pessoas, Coisas & Animais. São Paulo: Círculo do Livro. Edição
Especial para MPM Propaganda, 1979. p. 221-222. (Publicado originalmente em O
Cruzeiro, Rio de Janeiro, seção Pessoas, coisas e animais, em 8 jul. 1956). Adaptado.
GABARITO: C.
Simples assim!
GABARITO: B.
Ficamos com a letra A, pois este trecho denuncia o material da tenda: “Ao
som das últimas palmas dos espectadores juntou-se o ruído metálico do
desmonte da tenda capaz de abrigar milhares de pessoas...”
GABARITO: A.
GABARITO: D.
Setor de Informações
I
II
SABINO, Fernando. A volta por cima. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 34-39.
Adaptado.
GABARITO: D.
Ao dizer que o velho foi embora muito digno — mesmo depois de ter dado
informação errada, o que implicaria, “em condições normais de
temperatura e pressão”, uma vergonha ou frustração —, o narrador diz o
contrário daquilo que ele de fato pensa sobre o velho (E foi-se embora,
muito digno), ou seja, ironiza a indiferença do velho ao prestar um
desserviço ao rapaz que desejava encontrar um endereço.
GABARITO: A.
GABARITO: E.
38- No último parágrafo, fica claro que o motorista logo encontrou, dentre
milhões de habitantes de uma cidade, uma pessoa que sabia a resposta
exata à sua dúvida. Assim, no último período, a reflexão do narrador
indica que este
(A) se considerava bastante religioso.
(B) queria pedir uma informação divina.
(C) achava o motorista um homem de muita sorte.
(D) gostaria de conversar mais com o motorista.
(E) estava com pressa e precisava ir-se embora.
GABARITO: C.
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GABARITO: A.
GABARITO: B.
aparecerão uma vez cada uma. E “engalanado”, que já teve seus dias de
estrela, ficará mesmo de fora dos desfiles do Grupo Especial.
Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas,
chamam o público e motivam os componentes.
— “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a
plateia desde o concurso das escolas, quando tem que mostrar às
comissões julgadoras que suas músicas têm capacidade de empolgar.
“Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida” e “amor”,
refletem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra fica no campo
semântico do pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto
grandioso, assim como “céu” — disse o jornalista Marcelo de Mello, jurado
do estandarte de Ouro desde 1993.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado
GABARITO: C.
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42- O Texto I pode ser lido como um jogo de oposições. A única oposição
que NÃO aparece na matéria é
(A) passado / presente
(B) otimismo / pessimismo
(C) tradição / modernidade
(D) rapidez / lentidão
(E) envolvimento / passividade
GABARITO: D.
GABARITO: B.
Maia.
— O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como
conceito, que pode ser percebido na delicadeza perdida de uma forma de
comunicação que hoje está em desuso — reforça Bartira Ferraz, outra
curadora da mostra. [...]
LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28,
1º maio 2011. Adaptado.
GABARITO: C.
GABARITO: B.
PORQUE
GABARITO: A.
AULAS DE PIANO
A primeira vez que pousei meus dez dedos sobre o teclado de uma
máquina de escrever (na época, claro, não havia computador), fui tomada
por uma mistura de prazer e reconhecimento. Era como se tivesse
encontrado meu lugar no mundo. Isso aconteceu quando eu era
adolescente – não lembro exatamente quando, nem onde – e talvez fosse
um sintoma de que eu me tornaria, muito tempo depois, escritora. Mas
na hora, interpretei de outra forma: achei que aquela sensação boa vinha
do fato de eu ser uma pianista frustrada. Assim, colocando os dedos
sobre as teclas da máquina, eu satisfazia, ao menos em parte, o desejo
nunca alcançado de dominar outras teclas, as musicais.
Sempre senti muitíssimo por não ter aprendido piano. Não sei o que
aconteceu. Meu pai se diz ele próprio um pianista frustrado e poderia ter
resolvido isso através de mim, mas não o fez. Estudei balé clássico,
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SEIXAS, Heloisa. Aulas de Piano. Seleções do Reader’s Digest, Rio de Janeiro, p. 37-38,
fev. 2011. Adaptado
GABARITO: C.
GABARITO: D.
A CARTA AUTOMÁTICA
CAMARGO, Maria Sílvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137.
Adaptado
GABARITO: E.
Pode ser substituído por canal, uma vez que o telégrafo (e a internet)
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servia como instrumento de ligação entre as pessoas, tal qual uma ponte,
uma via... uma autoestrada, portanto!
GABARITO: B.
GABARITO: A.
A FORÇA DO PENSAMENTO
GABARITO: C.
Texto I
Vista cansada
GABARITO: E.
A expressão “dia a dia” está para a “rotina”, assim como “se gastam” está
para a “não percepção”, assim como “É por aí que” está para “por sua
vez, traz como consequência”, assim como “monstro da indiferença” está
para “indiferença”.
GABARITO: D.
Texto II
Borboletas
GABARITO: C.
GABARITO: B.
O trecho “Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com a
outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.” está
em conformidade com o comentário presente em B. Por isso, eis o
gabarito!
GABARITO: B.
GABARITO: E.
Science fiction
GABARITO: B.
GABARITO: E.
1 Houve época em que a força bruta era poder. Houve uma época em
que a riqueza era poder. Hoje, informação é poder. Quanto mais somos
informados [...], mais poderosos somos, ao menos teoricamente. Daí esta
avalanche, este tsunami de informações. A cotação do dólar, a taxa de
inflação, o número de casos de determinada doença, candidatos dos
vários partidos, a escalação de times de futebol – nomes e números em
profusão, que nos chegam por jornais, revistas, livros, filmes, noticiários
de rádio, internet, e que tratamos de armazenar em nossa mente.
9 Aí surge o problema: para armazenar a informação, a natureza nos
deu um cérebro, que é a sede da memória. E nessa memória queremos
enfiar o máximo possível de informações. Diferente da memória do
computador, porém, a nossa é governada por fatores que nada têm a ver
com a informática. O estado de nossas células cerebrais, as nossas
emoções; tudo isso pode representar uma limitação para nossa
capacidade de lembrar. [...]
16 Felizmente a tecnologia tem vindo em nosso auxílio. Primeiro foi o
computador propriamente dito, com sua memória cada vez maior; depois,
vieram os dispositivos de armazenamento, os CDs, os pen drives. Coisa
incrível, o pen drive: um pequeno objeto no qual cabe uma existência, ou
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pelo menos uma importante parte dela. Para quem, como eu, viaja
bastante e tem de trabalhar em aviões ou em hotéis, é um recurso
precioso. [...]
23 [...] ao chegar ao aeroporto, meti a mão no bolso para dali retirar o
pen drive. Mas não encontrei pen drive algum. Encontrei um buraco,
verdade que pequeno, mas de tamanho suficiente para dar passagem (ou
para dar a liberdade?) ao pen drive, que tinha caído por ali.
27 Um transtorno, portanto. Perguntei no aeroporto, entrei em contato
com o táxi que me trouxera, liguei para casa: nada. O pen drive tinha
mesmo sumido. O buraco da camisa era, portanto, um buraco negro,
aqueles orifícios do universo em que toda a energia é sugada e some.
[...] De repente eu me dava conta de como nossa existência é frágil, de
como somos governados pelo acaso e pelo imprevisto. Nenhuma queixa
contra o pen drive, que veio para ficar; aliás, meu palpite é que, no dia do
61- Pela leitura do texto, percebe-se que o autor se refere ao pen drive
destacando, principalmente, dois atributos do objeto, quais sejam:
GABARITO B.
Você concorda que o que é meu, é meu, o que é seu, é seu e o que o
nosso, é nosso? Pois é. Eu também. Quando a primeira pessoa do plural
é utilizada, tem justamente a função de indicar não só a pessoa que fala
ou escreve, mas também outras pessoas empregadas como sujeito ou
complemento verbal. Perceba como isto é evidente nesses trechos:
“Quanto mais somos informados” (l. 2-3), ” e que tratamos de
armazenar em nossa mente.” (l.8), “a natureza nos deu um cérebro” (l.
9-10), “no dia do Juízo Final, cada um de nós vai inserir o pen drive de
sua vida no Grande Computador Celestial.” (l. 33-35), e por aí vai.
GABARITO: A.
GABARITO: A.
GABARITO: B. 03265357481
(A) contratendência
(B) ex-executiva
(C) unifoco
(D) aceleração
(E) expediente
GABARITO: A.
GABARITO: C.
semana ou feriados. Mas reagiu a essa falta de limites e criou espaço para
folgas e diversão.” (linhas 30-33)
GABARITO: E.
Não é meu
(...)
Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética, sua imagem foi
literalmente apagada de fotografias dos líderes da revolução, dando início
a uma transformação também revolucionária do conceito de fotografia:
além de tirar o retrato de alguém, tornou-se possível tirar alguém do
retrato.
A técnica usada para eliminar o Trotsky das fotos foi quase tão
grosseira — comparada com o que se faz hoje — quanto a técnica usada
para eliminar o Trotsky em pessoa (um picaretaço, a mando do Stalin).
Hoje não só se apagam como se acrescentam pessoas ou se alteram
suas feições, sua idade e sua quantidade de cabelo e de roupa, em
qualquer imagem gravada.
A frase “prova fotográfica” foi desmoralizada para sempre, agora que
você pode provar qualquer coisa fotograficamente.
Existe até uma técnica para retocar a imagem em movimento, e
atrizes preocupadas com suas rugas ou manchas não precisam mais
carregar na maquiagem convencional — sua maquiagem é feita
eletronicamente, no ar.
Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela (...).
O fotoxópi é um revisor da Natureza. Lembro quando não existia fotoxópi
e recorriam à pistola, um borrifador à pressão de tinta, para retocar as
03265357481
imagens.
Se a prova fotográfica não vale mais nada nestes novos tempos
inconfiáveis, a assinatura muito menos.
Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por
outros, e até pelo Jorge Luís Borges, que nenhum de nós escreveu — a
não ser que o Borges esteja mandando matérias da sua biblioteca sideral
sem que a gente saiba —, rolam na internet, e não se pode fazer nada a
respeito a não ser negar a autoria — ou aceitar os elogios, se for o caso.
Agora mesmo está circulando um texto atacando o “Big Brother
Brasil”, com a minha assinatura, que não é meu. Isso tem se repetido
tanto que já começo a me olhar no espelho todas as manhãs com alguma
desconfiança. Esse cara sou eu mesmo? E se eu estiver fazendo a barba e
escovando os dentes de um impostor, de um eu apócrifo? E — meu Deus
— se esta crônica não for minha e sim dele?!
GABARITO: C.
GABARITO: A.
Árvores de araque
GABARITO: E.
TEXTO:
03265357481
A) I, II, IV
B) I, III, IV
C) II, III, IV
D) II, IV
E) I, II, III, IV
GABARITO: B.
que ameaçava nossos ancestrais, promovemos com esse esforço uma das
maiores crises ambientais do planeta. Nosso estilo de vida fez a Terra
adoecer e evidenciou os problemas de relacionamento que sempre
marcaram a espécie humana.
Ser verde é mais que isso. É ter consciência de que nossos atos
individuais causam um impacto negativo na natureza. É não esperar que
apenas o outro – empresas e governo – apresentem soluções ou se
comprometam. É assumir pessoalmente o cuidado com o meio ambiente
e adotar medidas que revertam o atual quadro sem a necessidade de
abrir mão de nosso estilo de vida.
Ser verde é consumir com consciência. Aqui, vale uma ressalva: isso não
significa consumir menos, mas refletir sobre a real necessidade de se
adquirir um bem e, depois, só comprá-lo de empresas que atuam com
responsabilidade social e ecológica, mesmo que tais produtos sejam um
pouco mais caros.
Ser verde vai além do consumo. O adepto também deve levar o debate
sobre a questão ambiental a todos os círculos dos quais participa. Além
disso, é fundamental que escolha seus representantes no Congresso com
base no compromisso deles com a preservação da natureza, ou seja,
exercendo sua cidadania ambiental.
(Cláudio Blanc – Revista Aquecimento Global – Coleção Especial – Editora On Line, Ano
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1. nº.2)
73- Segundo o texto “ser verde” constitui uma ação que parte do
A) trato para o concreto.
B) manual para o tecnológico.
C) particular para o coletivo.
D) conceitual para o teórico.
E) coletivo para o particular.
Ser verde, segundo o texto, é uma ação que parte do particular para o
coletivo. Se cada um (particular) jogar um lixo sequer no meio ambiente,
o coletivo será prejudicado. Isso está explícito no texto desde o segundo
parágrafo onde se afirma que o estilo pessoal interfere na relação entre
GABARITO: C.
GABARITO: C.
Que tipo de gente joga lixo na rua, pela janela do carro ou deixa a praia
emporcalhada quando sai? Uma das respostas corretas é: um tipo que
está se tornando mais raro. Sim. A atual geração de adultos foi criança
em um tempo em que jogar papel de bala ou a caixa vazia de biscoitos
pela janela do carro quase nunca provocava uma bronca paterna. Foi
adolescente quando amassar o maço vazio de cigarros e chutá-lo para
longe não despertava na audiência nenhuma reação especial, além de um
“vai ser perna de pau assim na China”. Chegou à idade adulta dando
como certo que aquelas pessoas de macacão com a sigla do Serviço de
Limpeza Urbana estampada nas costas precisam trabalhar e, por isso,
vamos contribuir sujando as ruas. Bem, isso mudou. O zeitgeist, o
espírito do nosso tempo, pode não impedir, mas, pelo menos, não impele
mais ninguém com algum grau de conexão com o atual estágio
civilizatório da humanidade a se livrar de detritos em lugares públicos
sem que isso tenha um peso, uma consequência. É feio. É um ato que
contraria a ideia tão prevalente da sustentabilidade do planeta e da
preciosidade que são os mananciais de água limpa, as porções de terra
não contaminadas e as golfadas de ar puro.
GABARITO: C.
GABARITO: B.
Arca de histórias
Uma das dicas de leitura do texto foi avaliar seu tipo,perceber seus
objetivos. O texto em questão é informativo, assim, sua principal
intenção é informar ao leitor as mudanças ocorridas na comunidade
Quilombola Jacaré-Quara, em Acará, com a chegada do programa de
Bibliotecas Rurais Arca das Letras. Isso já fica claro na abertura do texto:
“Como os livros mudaram a vida de uma comunidade ribeirinha do
interior do Pará”.
GABARITO: A.
TEXTO
GABARITO: E.
Pai patrão
como uma grande estatal, que determina como seus membros devem
agir, pensar e se comportar. O estado moderno erradicou a fronteira
entre o público e o privado. Os assuntos públicos são tratados como
questões privadas, e a privacidade passou a ser encarada como algo de
interesse público.
(D’ávila, Luiz Felipe. In: República)
GABARITO: D.
A) I, II
B) I, III
C) I, II, III
D) I, IV
E) III, IV 03265357481
GABARITO: E.
Vamos começar pelas opções que não podem ser marcadas! Na letra A,
fala-se de erradicar o poder do Estado,ou seja, arrancar esse poder pela
raiz. Lógico que não é próprio da sociedade moderna em que o Estado
tem um poder na vida das pessoas bem maior que na antiguidade: ““Se
Aristóteles ressuscitasse no final do século XX, ficaria horrorizado com a
interferência do Estado na privacidade do cidadão.” Na letra C, fala-se do
interesse do cidadão nos assuntos políticos. Isso está no texto, mas
referente ao cidadão do passado; não ao de hoje: “Para os gregos não
havia atividade mais apaixonante e gloriosa do que participar da
condução da polis. A política era a maneira civilizada de decidir os
destinos da nação por meio do diálogo e da persuasão.” O trecho “É
inimaginável uma atividade pública ou privada que não seja
regulamentada por lei, por estatuto ou por norma. Se o governo não cria
regras, a universidade as inventa ou o grêmio esportivo as impõe. A
maioria das organizações privadas atua como uma grande estatal, que
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GABARITO: B.
boa defendendo a mesma coisa. Papel e caneta na mão porque aqui vai a
nova receita: a missão que cabe a você, todos os dias, é lutar por filhos
melhores. O que de certa forma até facilita as coisas: não se trata de
entregar tudo de bom no mundo para eles, mas apenas de fazer com que
eles entreguem ao mundo o melhor em tudo.
Um grande abraço.
A) lugar.
B) modo.
C) tempo.
D) oposição.
E) conclusão.
GABARITO: C.
GABARITO: E.
GABARITO: A.
85- Por seus aspectos estruturais, o texto pode ser classificado como
A) narrativo.
B) injuntivo.
C) expositivo.
D) dissertativo.
E) informativo.
GABARITO: D.
Quando o autor expõe que ““a missão que cabe a você, todos os dias, é
lutar por filhos melhores.”, alude aos valores morais e éticos que se
perdem nos dias de hoje. Ele fornece alguns exemplos desses valores
quando aborda algumas “ regras imutáveis”. Antes de sua ironia maior,
coloca algumas dessas regras: “As principais: honestidade não tem meio-
termo; somos livres para fazer escolhas, mas não para decidir o preço a
pagar pó relas; você é o principal responsável por suas conquistas e
fracassos...”. No começo do texto,ao se referir à sustentabilidade,
pensamos que ele falará de meio ambiente; depois entendemos que um
dos caminhos para o exercício da sustentabilidade é a construção de
valores que estruturem a sociedade e levem esta à evolução.
GABARITO: E.
87- A principal ideia defendida no texto pode ser ilustrada com o seguinte
provérbio popular
GABARITO: E.
TEXTO
Você não quer contar esta história para seus filhos, quer?
GABARITO: D.
Quando o autor diz “Somos um país pobre com mania de rico”, isso
significa que há carência socioeconômica do Brasil, mas isso não é
impedimento para desperdiçarmos recursos. Portanto, a letra D é a tal
CONTRADIÇÃO utilizada pelo autor para fundamentar sua tese.
GABARITO: D.
GABARITO: C.
GABARITO: B.
COMENTÁRIO:
a) Após o trecho “Nada mais anticidadania do que essa lógica de que não
vale a pena chover no molhado. Vale.”, o próprio autor ilustra o que é
“chover no molhado”, quando diz: “Experimente recorrer à defesa do
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Como você pôde perceber, a velha ortografia ainda era usada em 2008
pela ESAF; só a partir de 2010 a nova ortografia passou a ser
considerada. Por isso mantive a ortografia dessa prova em seu formato
original.
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
Como você pôde perceber, a velha ortografia ainda era usada em 2008
pela ESAF; só a partir de 2010 a nova ortografia passou a ser
considerada. Por isso mantive a ortografia dessa prova em seu formato
original.
GABARITO: E.
A situação fiscal brasileira é bem melhor que a da maior parte dos países
desenvolvidos, mas bem pior que a da maioria dos emergentes, segundo
números divulgados pelo FMI. Para cobrir suas necessidades de
financiamento, dívida vencida e déficit orçamentário, o governo brasileiro
precisará do equivalente a 18,5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste
ano e 18% no próximo. A maior parte do problema decorre do pesado
endividamento acumulado ao longo de muitos anos. Neste ano, as
necessidades de cobertura correspondem a pouco menos que o dobro da
média ponderada dos 23 países – 9,5% do PIB. Países sul-americanos
estão entre aqueles em melhor situação, nesse conjunto. O campeão da
saúde fiscal é o Chile, com déficit orçamentário de 0,3% e compromissos
a liquidar de 1% do PIB. As previsões para o Peru indicam um superávit
fiscal de 1,1% e dívida a pagar de 2,5% do PIB. A Colômbia também
aparece em posição confortável, com uma necessidade de cobertura de
3,9%. Esses três países têm obtido uma invejável combinação de
estabilidade fiscal, inflação controlada e crescimento firme nos negócios.
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COMENTÁRIO:
a) Nada se fala sobre “alto superávit fiscal” dos países emergentes. Houve
uma extrapolação do texto. A única parte que fala sobre superávit é esta:
“As previsões para o Peru indicam um superávit fiscal de 1,1%”. Não creio
que 1,1% seja “alto”.
GABARITO: E.
(Trecho adaptado da entrevista de Roberto Frenkel a Luiz Antonio Cintra, Intervir para
ganhar. Carta Capital, 18 de abril de 2012, p.78)
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
COMENTÁRIO:
GABARITO: B.
Sabe-se muito pouco dos rumos que as grandes cidades tomarão nas
próximas décadas. Muitas vezes nem se prevê a dinâmica metropolitana
do próximo quinquênio. Mesmo com a capacitação e o preparo dos
técnicos dos órgãos envolvidos com a questão urbana, há variáveis
independentes que interferem nos planos e projetos elaborados pelos
legislativos e encaminhados ao Executivo. Logicamente não se prevê o
malfadado caos urbano, mas ele pode ensejar que o país se adiante aos
eventos e tome medidas preventivas ao desarranjo econômico, que teria
consequências nefastas. Para antecipar-se, o Brasil tem condições
propícias para criar think tanks ou, em tradução livre, usinas de ideias ou
institutos de políticas públicas. Essas instituições podem antecipar-se ao
que poderá surgir no horizonte. Em outras palavras, deseja-se o retorno
ao planejamento urbano e regional visando o bem-estar da sociedade.
Medidas nessa direção podem (e devem) estar em consonância com a
projeção de tendências e mesmo com a antevisão de demandas dos
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COMENTÁRIO:
Note que todas as opções extrapolam o que está escrito no texto ou não
encontram respaldo nele. A única que apresenta relação coerente com as
ideias do texto é a opção que afirma: “institutos de políticas públicas
teriam como tarefa o planejamento urbano e regional, antecipando-se a
um possível desarranjo econômico”. Isso pode ser confirmado por esta
passagem do texto: “Logicamente não se prevê o malfadado caos urbano,
mas ele pode ensejar que o país se adiante aos eventos e tome medidas
preventivas ao desarranjo econômico, que teria consequências nefastas.
Para antecipar-se, o Brasil tem condições propícias para criar think tanks
ou, em tradução livre, usinas de ideias ou institutos de políticas públicas.
Essas instituições podem antecipar-se ao que poderá surgir no horizonte.
Em outras palavras, deseja-se o retorno ao planejamento urbano e
regional visando o bem-estar da sociedade.”
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
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COMENTÁRIO:
GABARITO: B.
Suponha que a Receita Federal o convoque para explicar como pode ter
comprado uma casa de R$ 100 mil, em dinheiro, se ganhou apenas R$ 50
mil no ano todo. Você chega lá e diz: minha obrigação é fazer a
(Carlos Alberto Sardenberg, “Roubou, mas declarou? Está limpo”. O Estado de São
Paulo, 02/07/2012. (com adaptações)
http://arquivoetc.blogspot.com.br/2012/07/roubou-mas-declarou-estalimpo-carlos.html)
Tal recurso
COMENTÁRIO: 03265357481
GABARITO: A.
(Renato Janine Ribeiro, “Os políticos vem de Marte?” Valor Econômico, 02/07/2012)
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
102- Assinale o parágrafo cujo título não corresponde à ideia central nele
contida.
COMENTÁRIO:
Questões enormes tendem a ser fáceis. Esta é mais uma delas. Observe
que o título da opção B diz “Sonegadores empregam criatividade para
gerar novas formas de pagar os impostos”, mas, logo em seguida, o início
do parágrafo informa: “São criativas as formas de fugir ao pagamento de
impostos de quaisquer produtos.” Percebe a absurda e nítida incoerência
entre o título e o início do parágrafo?
GABARITO: B.
GABARITO: E.
ouro por ano, uma fortuna. Daí por diante, porém, a quantidade de
dinheiro que circulava na economia sofreu um impacto tremendo. No
decênio 1761-1770, a cunhagem anual de moedas de ouro caiu 18%. A
queda continuaria no período 1771 a 1790. Ou seja, na penúltima década
do século XVIII, a injeção de moedas de ouro que a economia portuguesa
recebia anualmente era um quinto do que fora três décadas antes. O
dinheiro estava desaparecendo.
Num primeiro momento, a reação de funcionários graduados da
Coroa foi atribuir a queda nas remessas de ouro para Lisboa a um
suposto aumento da sonegação no Brasil.
(...)
Fiando-se que a causa central do problema era a sonegação, a
Coroa acochou (ainda mais) a colônia. Logo no primeiro ano em que os
mineradores não conseguiram cumprir integralmente a cota do quinto,
(Adaptado de: Figueiredo Lucas, Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810).
São Paulo: Record, 2011. Capítulo 15, p.284 e capítulo16, p. 292)
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
públicos.
Trata-se de um desembolso dos mais liberais no mundo, resultado
de uma legislação extravagante. Não leva em conta, por exemplo, o
período de contribuição pelo segurado, a idade do beneficiário ou sua
capacidade de sustentar-se.
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
b) Como o próprio texto diz, nas quarta e quinta linhas, “É bom para o
país que instituições independentes façam este tipo de acompanhamento
03265357481
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
e) Não só das instituições sociais, mas também dos indivíduos, por isso
esta afirmação está incompleta, portanto inadequada.
GABARITO: D.
prefixo neo quer dizer novo; portanto, novo liberalismo. Ora, durante o
século XIX deu-se a construção de um liberalismo que viria encontrar a
sua crise definitiva na I Guerra Mundial em 1914 e na crise de 1929. Mas
desde o período entre guerras e, sobretudo, depois, com o término da II
Guerra Mundial, em 1945, tomou corpo um novo modelo, principalmente
na Europa, que de certa forma se contrapunha ao velho liberalismo: era o
mundo da social-democracia, da presença do Estado na vida econômica,
das ações políticas inspiradas na reflexão teórica do economista britânico
John Keynes, um crítico do liberalismo econômico clássico que viveu na
primeira metade do século XX. Quando esse modelo também entrou em
crise, no princípio da década de 1970, surgiu a perspectiva de
reconstrução da ordem liberal. Por isso, novo liberalismo, neoliberalismo.
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
a) “Um dos problemas dessas energias limpas é que o seu potencial não é
regularmente distribuído no mundo entre as nações consumidoras.” ( .7 e
8)
b) “O Nordeste brasileiro, assim como a região de Bengala e outras
regiões tropicais, tem enorme potencial eólico. Mas não são só eles: a
Dinamarca produz 75% da energia que consome pelos ventos.” ( .11 a
13)
c) “O Saara, Mogavi e o Nordeste brasileiro são exemplos de ricos
potenciais de energia solar, mas em que isso beneficia os grandes
consumidores do norte da Europa?” ( .9 a 11)
d) “O potencial das energias propriamente “limpas” e renováveis é
enorme, comparativamente ao que já existe: ventos, marés, correntes
marítimas e fluviais, energia solar.” ( .1 a 3)
e) “Nenhuma dessas fontes energéticas limpas e renováveis poderá, por
si, constituir-se no sucessor do petróleo em nível mundial.” ( .15 e 16)
COMENTÁRIO: 03265357481
Claro, não é?
GABARITO: E.
110- A partir das ideias do texto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas
(F) as inferências abaixo, em seguida, assinale a opção correta.
A sequência correta é
a) V, V, V, F
b) V, V, F, V
COMENTÁRIO:
O que a ESAF chama de inferência, não é nada mais, nada menos que
“procure no texto a resposta... e você vai encontrar”.
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
03265357481
GABARITO: D.
(Marcel Bursztyn. “Da pobreza à miséria, da miséria à exclusão: o caso das populações
de rua”. In: No meio da rua: nômades, excluídos e viradores. Org.: Marcel Bursztyn. Rio
de Janeiro: Garamond, 2000, p.34-35, adaptado).
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
(Eduardo Galeano. O teatro do bem e do mal. Trad. Sérgio Faraco. Porto Alegre: L&PM,
2006, p.123.)
COMENTÁRIO:
De novo, observe o enunciado com calma. A banca quer que você perceba
o que não é um fenômeno positivo, ou seja, o que é um fenômeno
prejudicial, negativo.
GABARITO: E.
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
03265357481
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
03265357481
116-
COMENTÁRIO:
GABARITO: E.
03265357481
117-
COMENTÁRIO:
GABARITO: E.
118-
03265357481
COMENTÁRIO:
GABARITO: E.
Texto
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
Texto
COMENTÁRIO:
(E) Não se pode afirmar que a “crise econômica prolongada” não resistirá
ao avanço do produto interno bruto para “4% a partir de 2013”, pois,
como diz o último período, “os empresários não se sentem confiantes no
retorno que terão num horizonte de crise econômica prolongada, apesar
do acesso facilitado ao crédito”.
GABARITO: A.
GABARITO: D.
GABARITO: C.
GABARITO: E.
Exclusão social
GABARITO: B.
GABARITO: C.
GABARITO: D.
Em II, a frase em questão significa que houve uma falha em uma das
partes da utopia de “tudo para todos”; a parte que ficou de fora da utopia
não foi a tecnologia (tudo), mas sim muitas pessoas que não podiam
(nem podem) ter acesso a tudo o que se imaginou que tivessem.
Portanto, houve um processo de exclusão das pessoas (todos) no que
tange à aquisição dos bens tecnológicos.
03265357481
GABARITO: A.
GABARITO: D.
Texto I
GABARITO: C.
GABARITO: E.
Texto II
GABARITO: E.
GABARITO: C.
Texto III
GABARITO: D.
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
GABARITO: A.
Texto I
De volta à Antártida
GABARITO: D.
Sobre I: "A Rússia planeja lançar cinco novos navios de pesquisa polar
como parte de um esforço de US$ 975 milhões para reafirmar a sua
presença na Antártida na próxima década. Segundo o blog Science
Insider, da revista Science, um documento do governo estabelece uma
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Texto II
(Chico Buarque. Leite derramado, São Paulo, Cia. das Letras, 2009, p.
29)
GABARITO: B.
137- ... escolherei a dedo seu guarda-roupa e livros sérios para você ler.
A expressão grifada na frase acima pode ser substituída, sem prejuízo
para o sentido original, por:
(A) pessoalmente.
(B) de modo incisivo.
(C) apontando.
(D) entre outras coisas.
(E) cuidadosamente.
GABARITO: E.
Texto III
Cartão de Natal
GABARITO: E.
pensam os homens
reinaugurar a sua vida
e começar novo caderno,
fresco como o pão do dia;
Levando tudo isso em conta, podemos dizer que, 'no poema, João
Cabral manifesta a esperança de que o Natal traga, de fato, uma
transformação, e que, ao contrário de outros natais, seja
possível começar novo caderno'.
GABARITO: C.
03265357481
Texto I
GABARITO: A.
GABARITO: E.
Texto II
A bailarina
03265357481
GABARITO: D.
GABARITO: A.
Texto III
GABARITO: D.
146- ... pois é de lá que sai o enterro dos imortais, que morrem como
todo mundo. (final do texto)
A frase acima
(A) aponta a desvalorização dos escritores que já foram considerados os
melhores do país.
(B) produz efeito humorístico advindo do paradoxo causado por um jogo
de palavras com os conceitos de mortalidade e imortalidade.
(C) conclui que apenas os autores românticos merecem ser chamados de
imortais.
(D) repudia com sarcasmo o privilégio oferecido aos autores da Academia,
pois são mortais como os demais escritores.
(E) estabelece oposição à ideia de que o Salão dos Poetas Românticos
teria algo de fúnebre.
GABARITO: B.
GABARITO: B.
GABARITO: E.
GABARITO: E.
Texto I
GABARITO: B.
visto que essa lei não preceitua nada que mereça séria consideração.
GABARITO: C.
GABARITO: E.
GABARITO: D.
GABARITO: E.
GABARITO: B.
GABARITO: E.
GABARITO: E.
Texto II
GABARITO: E.
GABARITO: B.
GABARITO: A.
GABARITO: A.
DIRETO - Advérbio aqui e cá: "Daqui eu não saio tão cedo", disse ele
INDIRETO - Advérbio ali e lá: Ele disse [que dali não sairia tão cedo]
03265357481
GABARITO: D.
Dentro deste contexto, a expressão ‘tábula rasa’ não indica respeito, mas
sim o oposto. Segundo o dicionário Aulete tal expressão é explicada
assim: no empirismo mais radical, é o estado de absoluto vazio mental
anterior a toda experiência. Portanto tem caráter negativo, quiçá
pejorativo. Já ‘ipso facto’ é uma frase latina, que significa que um certo
efeito é uma consequência direta da ação em causa, em vez de ser
provocada por uma ação subsequente, como o veredicto de um tribunal.
Na lei, esta frase é frequentemente empregada para transmitir a ideia de
que algo que tem sido feito ao contrário do direito é automaticamente
anulado. Enfim, esta expressão e ‘por essa razão’ são sinônimas.
todos.
(C) seja restaurada a moralidade, ou todos nos locupletávamos.
(D) seria restaurada a moralidade, caso contrário nos locupletássemos.
(E) a moralidade seja restaurada, quando não venhamos a nos locupletar.
GABARITO: B.
Texto I
1º de fevereiro de 1998
Caro Peter,
Tudo de bom,
Norman Mailer.
(Adaptado de Cartas Políticas, O mundo nas cordas, revista Piauí, 27, p.32)
GABARITO: D.
Todo o último parágrafo é cerceado por uma hesitação do autor, pois ele
não tem certeza, está inseguro quanto à sua opinião a respeito da
maneira como a democracia vem sendo exercida. Há dois momentos que
espelham bem essa hesitação:
Texto II
GABARITO: E.
Texto III
GABARITO: E.
GABARITO: C.
iniciais e finais de Benjamin não tenham tido grande projeção, seu nome
e obra são impactantes, mesmo depois de sua morte.
(E) Até que enfim chegou uma traineira da Petrobrás e Logo uma
estatal, ó céus.
GABARITO: C.
GABARITO: B.
Valores ocidentais
170- O autor
(A) considera que a expressão "valores ocidentais", nas sociedades
democráticas liberais, padece da indefinição inerente a uma forma de vida
essencialmente caracterizada por forte oposição de ideias.
(B) junta-se aos que criticam a sociedade ocidental especialmente quanto
à falta de liberdade e à injustiça social, atribuindo essas imperfeições ao
próprio universo grego, falho de conceitos que garantissem a equidade de
direitos.
(C) expõe que discursos políticos de pouca profundidade − os que
normalmente exibem de maneira ostentatória os ideais de quem os
profere, em voz impostada − tratam falaciosamente de conflitos.
03265357481
GABARITO: A.
GABARITO: B.
de referência para avaliar sua forma de vida que não seja o delineado
pelos valores, ainda que considerados no plano da idealidade, das
democracias liberais’.
GABARITO: A.
Texto
Fotografias
GABARITO: C.
GABARITO: B
GABARITO: E
GABARITO: D
178- Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
(A) Apesar de se ombrearem com outras artes plásticas, a fotografia nos
faz desfrutar e viver experiências de natureza igualmente temporal.
(B) Na superfície espacial de uma fotografia, nem se imagine os tempos a
que suscitarão essa imagem aparentemente congelada...
(C) Conquanto seja o registro de um determinado espaço, uma foto leva-
nos a viver profundas experiências de caráter temporal.
(D) Tal como ocorrem nos espelhos da Alice, as experiências físicas de
uma fotografia podem se inocular em planos temporais.
(E) Nenhuma imagem fotográfica é congelada suficientemente para abrir
mão de implicâncias semânticas no plano temporal.
GABARITO: C
Texto II
Discriminar ou discriminar?
GABARITO: E
GABARITO: B
julgamento predestinado.
(D) a forma mais censurável (3o parágrafo) - o modo mais repreensível.
(E) As acepções são inconciliáveis (3o parágrafo) – as versões são
inatacáveis.
GABARITO: D
Essa merece que comecemos pelas alternativas que não estão coerentes!
Na letra A, “iluminar as teses controvertidas” significa clarear esses
assuntos controversos e polêmicos, e não abrandá-los, diminuí-los, como
sugere o verbo amainar. Na letra B, os verbos discernir e dissuadir são
empregados como sinônimos,mas isso não é possível. Discernir é
perceber ou distinguir com clareza. Já Dissuadir é fazer alguém desistir de
algo. Na letra C, “ Disseminar o juízo preconcebido” é propagar,espalhar
GABARITO: B
Economia religiosa
GABARITO: C
GABARITO: E
GABARITO: D.
TEXTO I
GABARITO: C.
No início do texto, fica claro que o autor vai explorar a temática das
discussões sobre “centro” e “periferia” no pensamento brasileiro.
Entretanto, ele mesmo afirma que essas discussões se dão em um âmbito
mais amplo, no contexto latino-americano. Assim, o texto passa a
mostrar a relação entre os pensamentos que se correlacionam. O autor
faz isso de forma explícita no terceiro parágrafo: “Também certos latino-
americanos, como o brasileiro Caio Prado Jr., o trindadense Eric Williams
e o argentino Sérgio Bagu, haviam chamado a atenção para a vinculação,
desde a colônia, da sua região com o capitalismo mundial.”. A utilização
desses exemplos corrobora o pensamento de que regiões da América
Latina já estavam vinculadas ao capitalismo mundial desde o período
colonial.
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TEXTO II
GABARITO: C.
TEXTO I
O tempo não perdoa o que se faz sem ele, costumava dizer Ulysses
Guimarães, citando Joaquim Nabuco. Desse modo ensinava a importância
na política do apropriado discernimento do momento oportuno. Não é fácil
a identificação desse momento, pois, entre outras coisas, requer conjugar
GABARITO: C.
GABARITO: E.
GABARITO: A.
TEXTO II
GABARITO: C.
GABARITO: D.
GABARITO: A. 03265357481
TEXTO III
GABARITO: C. 03265357481
GABARITO: C.
TEXTO
Guatemala.
(A) O erro desta opção está em afirmar: “data de 600 a.C., é o mais
antigo do continente americano”. O texto fala de “em torno de 600 a.C.” e
nada fala sobre ser “o mais antigo do continente americano”.
(C) O erro desta opção está em afirmar: “o principal motivo que levou ao
desaparecimento da civilização maia foi uma avassaladora tempestade”.
No penúltimo parágrafo, o pesquisador fala em tempestade em sentido
figurado. Além disso, ele diz que “o colapso envolveu diferentes fatores”.
(D) Em nenhum momento o texto fala de “controvérsias entre
especialistas”, tampouco de “limitações” quanto ao sistema dos maias.
(E) O texto nada fala sobre qual era o “principal interesse dos
pesquisadores” tampouco nada fala sobre o sistema maia “vir a ser
aplicado na construção de sistemas semelhantes nos Estados Unidos”.
GABARITO: B.
GABARITO: C.
TEXTO
(A) Esta afirmação extrapola o que diz o texto, a saber: “os recursos
sejam geridos de maneira que se conservem para as gerações futuras”.
(B) Esta afirmação extrapola o que diz o texto, pois nele não se encontra
a afirmação de que “se deve evitar as influências advindas do contato
03265357481
GABARITO: E.
GABARITO: A.
TEXTO
A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma
discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do
Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão
03265357481
Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em
palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele,
definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes
se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba
fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não
aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à
rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente
rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever,
sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e
permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade
− donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O
GABARITO: B.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
jornalismo inquisitorial”.
GABARITO: A.
(A) uma discussão sobre quem era melhor (3º parágrafo), está se
referindo à competição que havia entre ele e seu amigo Guilherme.
(B) Os que foram apenas leitores (3º parágrafo), está identificando
aqueles que liam apressada e desatentamente as matérias do colega.
(C) mero recolhedor de aspas (4º parágrafo), está acusando o vício
comum, entre jornalistas, de apresentarem como suas as declarações
alheias.
GABARITO: E.
(A) As expressões nada têm a ver uma com a outra. A palavra “atalhar”,
que talvez tenha gerado mais dificuldade, significa “fazer calar, impedir”.
(B) A palavra “ressentimento” não significa o mesmo que “inveja”. Note
também que a inveja era benigna (era uma admiração do colega de
trabalho), não um “franco ressentimento”.
(C) A palavra “insólita” significa “incomum, não habitual”. Logo, é bem
diferente da expressão “chapado, previsível”, que está mais ligada à ideia
de clichê, de texto “batido”.
(E) A expressão “jornalismo inquisitorial” é sinônima de “jornalismo
investigativo”. Nada tem a ver com a ideia de especulação contida na
segunda expressão (reportagem especulativa).
GABARITO: D.
TEXTO
Viagens
“ansiedade de rumar”.
(E) O texto nada fala sobre “resolver nossos problemas mais objetivos e
imediatos”.
GABARITO: B.
GABARITO: E.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) II, apenas.
GABARITO: B.
GABARITO: D.
TEXTO
Hoje, a rota está sendo retomada para transportar uma carga igualmente
preciosa: laptops e acessórios de informática fabricados na China e
enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.
03265357481
A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos
trilhados por caravanas de camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando
Xi'an − cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida por seus guerreiros
de terracota − era a capital da China.
(A) O texto nada fala que o motivo de a lendária Rota da Seda ter sido
abandonada se deve à dificuldade de as caravanas de camelos e cavalos
terem dificuldade de enfrentar o frio extremo da região. Ela foi
GABARITO: B.
Questões desse tipo são comuns na FCC, portanto sugiro que estude os
conectivos (conjunções, locuções conjuntivas, preposições e locuções
prepositivas) de valor causal, conclusivo e consecutivo. Se você já tem
minha gramática, estude isso nos capítulos 14, 15 e 37.
GABARITO: A.
TEXTO
GABARITO: D.
GABARITO: B.
TEXTO
(A) I e III.
(B) II e III.
(C) II.
(D) III.
(E) I e II.
Mais uma vez o eu lírico deixa claro o quanto o sol é responsável por
determinar quem sobrevive ou não àquela região tão castigada pela seca.
GABARITO: E.
debaixo de um sol
ali do mais quente vinagre:
que reduz tudo ao espinhaço,
cresta (queimar, ressecar) o simplesmente folhagem
(B) O trecho bate nas pálpebras como / se bate numa porta a socos
apresenta uma comparação clara, logo o “como” introduz uma oração
subordinada adverbial comparativa, e não causal. “Bizu”: o “como” causal
equivale a “visto que” e o “como” comparativo equivale a “assim como”.
No contexto só cabe a substituição por “assim como”.
(C) O adjetivo “inertes” refere-se a “solos”. Veja a 2ª estrofe.
(D) A inércia está ligada aos solos, castigados pelo sol.
(E) A reescritura “nesses climas em que o sol os condiciona” está
gramaticalmente equivocada, pois o pronome relativo “que” já retoma
“climas”, de modo que é redundante o uso do pronome oblíquo “os” para
retomar o mesmo termo já retomado pelo pronome relativo “que”.
GABARITO: A.
TEXTO
pequenino coração.
GABARITO: B.
(A) ... que ela buscou e inventou outro caminho... (6º parágrafo)
(B) É que sua visão da doença mental diferia da aceita por seus
companheiros psiquiatras. (5º parágrafo)
(C) ... que o elemento fundamental das realizações e das concepções de
Nise da Silveira era o afeto... (6º parágrafo)
(D) Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da arte
brasileira... (4º parágrafo)
(E) ... fazendo modelagem com argila e encadernando livros. (4º
parágrafo)
(A) Foi por não suportar o sofrimento imposto aos pacientes pelos
choques (CAUSA) que ela buscou e inventou outro caminho
(CONSEQUÊNCIA).
(B) Para perceber que tal opção é o gabarito, é preciso reler o contexto e
se dar conta de que a maneira como ela agia na terapia ocupacional era
motivada por outra razão, por outra CAUSA. Note:
(C) Observe o contexto: “Por isso mesmo (ou seja, por causa do que foi
dito anteriormente) acredito que o elemento fundamental das realizações
e das concepções de Nise da Silveira era o afeto, o afeto pelo outro
(consequência)”. Logo o trecho sublinhado não é a causa de algo anterior,
03265357481
e sim a consequência.
(D) O trecho “Desses ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos da
arte brasileira” é a consequência de Nise ter aceitado a proposta e, em
pouco tempo, em lugar de faxina, colocarem os pacientes para trabalhar
em ateliês improvisados, pintando, desenhando, fazendo modelagem com
argila e encadernando livros.
(E) Tal segmento (fazendo modelagem com argila e encadernando livros)
diz respeito à consequência de Nise ter colocado os pacientes em uma
proposta de terapia ocupacional diferenciada.
GABARITO: B.
TEXTO
− Nise da Silveira.
GABARITO: E.
TEXTO
Errância
Só porque
erro
encontro
o que não se
procura
só porque
erro
invento
o labirinto
a busca
a coisa
a causa da
procura
só porque
erro
acerto: me
construo
Margem de
erro: margem
de liberdade.
(A) A primeira parte desta alternativa está de acordo com o texto, em que
se afirma que “construir-se significa aprender com os erros”, algo
observado na quarta estrofe do poema: só porque / erro / acerto: me /
construo. No entanto, a segunda parte, “evitando os erros de maneira a
não comprometer sua liberdade.”, não condiz com a conclusão do texto,
já que cometer erros é o que nos torna livres, assim como se nota na
última passagem: “Margem de / erro: margem / de liberdade.”.
(B) Esta alternativa está incorreta, pois o “erro” não deve ser encarado,
segundo o texto, “como eliminação de uma possibilidade falha”, mas sim
como parte do processo de aprendizagem, de crescimento, de busca pelo
“acerto”, assim visto nesta passagem: “só porque / erro / acerto: me /
construo”.
GABARITO: C.
TEXTO
GABARITO: B.
GABARITO: A.
(A) a atividade de ler em voz alta, conduzida pelo “lector”, permitia que
os operários produzissem mais, pois trabalhavam com maior
concentração.
(B) o hábito de ler em voz alta, levado originalmente de Cuba para os
Estados Unidos, relaciona-se ao valor atribuído à leitura, que é
determinado culturalmente.
(C) os operários cubanos homenagearam Alexandre Dumas ao atribuírem
a um charuto o nome de um dos personagens do escritor.
(D) ao contratar um leitor, os operários cubanos podiam superar, em
parte, a condição de analfabetismo a que estavam submetidos.
(E) os charuteiros cubanos, organizados coletivamente, compartilhavam a
ideia de que a fruição de um texto deveria ser comunitária, não
individual.
texto diz que tal gozo deveria ser comunitário, e não individual. Afinal,
individualmente todos sentiam prazer da leitura do texto.
GABARITO: C.
223- Reunir-se para ouvir alguém ler tornou-se uma prática necessária e
comum no mundo laico da Idade Média. Até a invenção da imprensa, a
alfabetização era rara e os livros, propriedade dos ricos, privilégio de um
pequeno punhado de leitores.
(A) Contudo.
(B) Desde que.
(C) Porquanto.
(D) Uma vez que.
(E) Conquanto.
Vale dizer que “desde que” e “uma vez que” tem peculiaridades. Se tais
conectivos forem seguidos de verbos no modo indicativo, indicarão tempo
e causa, respectivamente. Se forem seguidos de verbos no modo
subjuntivo, indicarão condição. Exemplos:
GABARITO: E.
TEXTO
(A) descreve São Paulo como uma cidade marcada por contrastes de
diversas ordens.
(B) assinala a relevância da análise de Oswald de Andrade a respeito do
provincianismo da antiga São Paulo.
(C) critica o fato de nomes indígenas, ininteligíveis, designarem, ainda
hoje, lugares comuns da cidade de São Paulo.
(D) sugere que o trânsito, com seus ruídos longínquos, é o principal
problema da cidade de São Paulo.
(E) utiliza-se da ironia ao elogiar a instabilidade climática e a paisagem
recortada da cidade de São Paulo.
GABARITO: A.
225- O autor
não ser uma cidade de caracteres típicos. Defende que nada que forma e
caracteriza a cidade vem dela própria. É a pluralidade que constrói a
riqueza dessa cidade. Segundo ele, São Paulo não tem um “cartão postal
que a represente”, uma vez que são, na verdade, muitas e diversificadas
“cidades” dentro de uma.
GABARITO: E.
TEXTO
(Adaptado de: BRETON, David Le. Antropologia da Dor, São Paulo, Editora
Fap-Unifesp, 2013, p. 25-6) 03265357481
GABARITO: B.
GABARITO: E.
TEXTO
Menino do mato
enriquecem a poesia.
GABARITO: C.
TEXTO
Diante do futuro
03265357481
229- Lima Barreto vale-se do texto de Guyau para defender a tese de que
GABARITO: D.
GABARITO: A. 03265357481
GABARITO: E.
TEXTO
Questão de gosto
A expressão parece ter sido criada para encerrar uma discussão. Quando
alguém apela para a tal da “questão de gosto”, é como se dissesse:
“chega de conversa, inútil discutir”. A partir daí nenhuma polêmica parece
necessária, ou mesmo possível. “Você gosta de Beethoven? Eu prefiro
ouvir fanfarra de colégio.” Questão de gosto.
GABARITO: C.
(A) I.
(B) I e II.
(C) II.
(D) II e III.
(E) III.
GABARITO: E.
GABARITO: C.
TEXTO
(A) O trecho a seguir nega esta afirmação da banca: “Quem quiser falar
com todos os seus compatriotas só poderá fazê-lo por meio de livros: que
os imprima, então, mas que responda por sua obra”.
(B) Voltaire nada fala que os autores de livros são soberanos nem que
estão á margem das sanções dos tribunais. Logo, a afirmação da banca
não procede.
(C) Não é o leitor quem tem o juízo definitivo, pois, em casos em que o
Estado estiver comprometido em algum livro, o autor pode ser
incriminado.
(E) Na verdade, o Estado só deve ser invocado para julgar um livro
quando o Estado estiver sendo comprometido nesses livros.
GABARITO: D.
TEXTO
(D) Esta opção está incorreta, pois o homem, na verdade, seria fruto das
influências da natureza, a depender de qual América ele fizesse parte,
descrito nesta parte do texto: “a América do Sul é descrita como lugar em
que a pujança da natureza debilitaria o homem, enquanto, na América do
Norte, a natureza se revestiria de outro aspecto, onde tudo "era grave,
sério, solene;”.
GABARITO: E.
GABARITO: C.
Veja que os sublinhados dizem respeito ao mesmo assunto, que vai ser
muito possivelmente desenvolvido em torno dos conceitos de iberismo e
americanismo.
(A) Tal hierarquia proposta pela banca não procede, pois nada no texto
justifica que tais categorias precisam ser estanques, divididas em
sequência.
(B) Mais uma extrapolação, pois tais categorias não estão em oposição.
Segundo o texto, tais categorias são contíguas.
(C) O autor do texto não sugere em tempo algum que os autores
consagrados não são consagrados ou são equivocadamente consagrados,
eles são consagrados do ponto de vista do autor do texto e ponto final. A
banca extrapolou.
(E) O objetivo não é retificar os textos inaugurais da tradição de
interpretar o Brasil, mas sim complementá-los com as categorias iberismo
e americanismo.
GABARITO: D.
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TEXTO
uma vantagem.
(D) faz uso de uma indagação que é meramente retórica, pois a resposta
a ela está implícita na própria pergunta: o valor de descobertas,
invenções e demais realizações está em impor a todos os homens o
mesmo direito de usufruir delas.
(E) contrapõe distintos momentos históricos para evidenciar que a
discussão sobre a importância da liberdade política contém contradições.
GABARITO: B.
(A) Além de não ser elemento textual, esse item nega o que fora
apresentado no caso grego e francês.
(C) O autor não direciona o texto nesse sentido, além de não ser um fato
lógico, uma vez que o direito de escolha antecede uma normatização
legal.
(D) A liberdade, como bem exemplificado no texto, é uma conquista
travada arduamente.
GABARITO: B.
GABARITO: A.
TEXTO
Distorção negligenciada
03265357481
Há, além disso, uma dificuldade relativa à ciência. Algumas das terapias
disponíveis já têm quatro ou cinco décadas de existência. Investimentos
em pesquisa poderiam levar a estratégias de prevenção e cura mais
efetivas. Como essas doenças não são rentáveis, porém, os grandes
laboratórios raras vezes se interessam por esse nicho.
organização global.
GABARITO: B.
GABARITO: C.
(A) Na verdade, não são dois traços possíveis. Uma vez que, se são
debilitantes, não são, em conseqüência, fatais.
(B) Sendo o verbo “contar” transitivo indireto (VTI), em regra sua
reescrita na voz passiva torna-se agramatical, equivocada, impossível.
(C) É, de fato, um desafio para o Brasil o combate dessas doenças.
Contudo, o texto não aponta a inexistência das quatro doenças principais,
mas aponta para o fato de essas quatro serem as principais “mais
relevantes”.
(E) Esse item mostra o quão coerente vem a ser a possibilidade de
tomadas de atitudes a esse respeito, demonstrando que o não fazer é,
basicamente, fruto de decisão sócio-política.
GABARITO: D.
TEXTO
Responsabilidade social
DETALHAMENTO DO CONCEITO:
OBJETIVO FUNDAMENTAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
GABARITO: A.
GABARITO: D.
TEXTO
Li outro dia em algum lugar que os prefácios são textos inúteis, já que em
100% dos casos o prefaciador é convocado com o compromisso exclusivo
de falar bem do autor e da obra em questão. Garantido o tom elogioso, o
prefácio ainda aponta características evidentes do texto que virá, que o
leitor poderia ter muito prazer em descobrir sozinho. Nos casos mais
graves, o prefácio adianta elementos da história a ser narrada (quando se
trata de ficção), ou antecipa estrofes inteiras (quando poesia), ou elenca
os argumentos de base a serem desenvolvidos (quando estudos ou
(A) causa e efeito, uma vez que das convicções expressas no primeiro
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GABARITO: D.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II. 03265357481
(E) II e III.
GABARITO: B.
GABARITO: C.
GABARITO: C.
TEXTO
GABARITO: D.
GABARITO: E.
(A) O emprego da forma verbal destacada em (linha 22) Mas seria preciso
esperar por Sócrates indica que qualquer outro pedagogo ou filósofo
poderia ser responsável pelo fato citado e que a presença de Sócrates
como seu agente deve ser considerada um acontecimento fortuito.
(B) Infere-se que a pergunta citada (linha 29) é considerada por Nunes
uma indagação filosófica acerca da essência da Pintura, indagação que
transportava para o domínio das artes a atitude interrogativa que já tinha
sido assumida pelos filósofos gregos em relação às coisas e aos valores
sociais.
(C) A sequência (linhas 24 e 25) os valores morais, as profissões, o
governo e o comportamento social constitui uma escala que vai do
aspecto mais valorizado pelo autor ao que pode merecer menor destaque.
(D) O emprego de (linha 26) também supõe que o ponto de vista referido
tivesse já se insinuado em outras áreas, que não são, entretanto,
mencionadas; isso exige do leitor que levante hipóteses sobre quais
poderiam ser. 03265357481
GABARITO: B.
TEXTO
Blogs e Colunistas
Sérgio Rodrigues
Sobre palavras
02/02/2012
Consultório
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete
ou oito terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase
parecida com esta, mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está
certo? Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria
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Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa
língua. Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de
entrarmos nos aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir
por um minuto sobre o que há de rude numa fórmula de comunicação que
poderia ser traduzida mais ou menos assim: “Estou aqui esperando, vê se
responde logo!”
(B) Essa afirmativa não é textual. O autor analisa o caso em questão, não
estendendo sua perspectiva aos tantos outros casos de desvios da língua.
(C) Não existe menosprezo em sua citação, pelo contrário, o entende
como referência. Além do mais, não existe afirmação a respeito de
postura preconceituosa do dicionário a respeito da modalidade linguística
brasileira, aponta tão somente que o substantivo aguarda não está
conceituado nesse material.
GABARITO: A.
255- O autor
(A) O autor não afirma essa frase mencionada analisando o seu próprio
uso, mas sim de um fenômeno linguístico geral.
(B) O autor não ironiza a esse respeito, mas trabalha essa transformação
linguística ocorrida com o tempo.
(C) O conceito “rural” não se conforma à análise do texto. A banca
03265357481
extrapolou.
(E) A palavra não tem origem diretamente no latim, mas o processo que
a formou – a derivação regressiva – era encontrado no latim.
GABARITO: D.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, apenas.
Vejamos o porquê:
GABARITO: B.
TEXTO
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[Ponderando o julgamento]
Algumas, nas grandes nações, foram ditadas pelos poderosos com o fim
de esmagar os fracos. Eram tão equívocas que mil intérpretes se
apressaram a comentá-las; e, como a maioria só fez sua glosa como
quem executa um ofício para ganhar algum dinheiro, acabou o
comentário sendo mais obscuro que o texto. A lei transformou-se numa
faca de dois gumes que degola tanto o inocente quanto o culpado. Assim,
o que devia ser a salvaguarda das nações transformou-se tão amiúde em
(A) A afirmação está incorreta, pois o texto não diz que as leis são
elaboradas por anciãos arrogantes, tampouco que demandam o corretivo
da sabedoria dos especialistas.
(B) Em nenhum momento do texto se diz que, para Voltaire, as leis
devem ser permanentemente revistas.
GABARITO: D.
(A) II e III.
(B) I e II.
(C) III.
(D) II.
(E) I.
GABARITO: A.
GABARITO: C.
TEXTO
A História não é uma ciência. É uma ficção. Vou mais longe: assim como
ocorre na ficção, há na História uma tentativa de reconstruir a realidade
por meio de um processo de seleção de materiais. Os historiadores
apresentam uma realidade cronológica, linear, lógica. Mas a verdade é
que se trata de uma montagem, fundada sobre um ponto de vista. A
História é escrita sob um prisma masculino. A História é escrita na
perspectiva dos vencedores. Se fosse feita pelas mulheres ou pelos
GABARITO: E.
261- Com base no que afirma o texto, deve-se depreender que a História,
vista como um discurso produzido por determinados sujeitos,
GABARITO: C.
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COMENTÁRIO:
(D) A afirmação está perfeita, pois o cinto de três pontos é o mais seguro,
segundo a porcentagem.
GABARITO: D.
03265357481
COMENTÁRIO:
Além disso, se estão de costas para a campanha, isso sugere que não
estão interessadas. Assim, a alternativa E está comprometida.
GABARITO: E.
COMENTÁRIO:
(A) Tom depressivo? Não se pode inferir isso, até porque a campanha tem
um tom positivo. A foto desfocada serve para indicar que a massa
anônima pode sofrer com esse mal.
(D) Tanto a foto quanto a manchete são informativos, assim como o texto
maior, que, inclusive, é mais detalhado, pois indica números a respeito da
diabetes. 03265357481
GABARITO: B.
(A) vender.
(B) aconselhar.
(C) ensinar.
(D) informar.
(E) discutir.
COMENTÁRIO:
(Fernando Reinach, A longa marcha dos grilos canibais, Cia das Letras, SP, 2010)
COMENTÁRIO:
GABARITO: E.
Preconceito linguístico
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
03265357481
268- Num pequeno estudo sobre a linguagem dos call centers, Roberto
Cohen nos relata o seguinte caso:
COMENTÁRIO:
Essa questão era muito fácil... como a usuária não tinha conhecimento de
informática (não entendendo o que é “janela”, isto é: área retangular da
tela de uma unidade de exibição visual destinada a facilitar o acesso a um
programa ou função particular), isso prejudicou a comunicação entre a
atendente e ela, causando o problema de atendimento. Portanto, só a
afirmação da E traz essa ideia.
GABARITO: E.
A BBC divulgou cinco medidas que você deve tomar para que não tenha
problemas com o uso do facebook: 1-não aceitar amizade de pessoas
desaconselháveis; 2-não reclamar de seus superiores ou de pessoas de
quem depende; 3-não colocar fotos problemáticas na rede; 4-divulgar
atividades em dias em que deveria estar em casa; 5-não revelar
segredos.
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
Ignoro se ele já fez alguma tira sobre as bulas, mas poderia ser
semelhante ao da embalagem o critério de escolha do medicamento: o
paciente pode entender o que diz a bula.”
(Deonísio da Silva, A língua nossa de cada dia, Novo Século Editora, 2007. p. 52)
(A) usam um tipo de linguagem que não atrai a leitura dos compradores
dos remédios.
(B) são de difícil compreensão por preferirem o vocabulário erudito ao
informal, aconselhável na situação comunicativa.
(C) utilizam o jargão da medicina, de difícil compreensão para os leigos.
(D) são considerados inúteis pela maioria dos compradores de remédios,
03265357481
COMENTÁRIO:
(A) usam um tipo de linguagem que não atrai a leitura dos compradores
dos remédios.
Bingo!
GABARITO: C.
Assinale:
GABARITO: E.
03265357481
Assinale:
COMENTÁRIO:
COMENTÁRIO:
Peço desculpas... mas, cá entre nós, fica até difícil comentar uma questão
com um nível tão Teletubbies, pois o próprio enunciado denuncia o
gabarito e a própria opção é autoexplicativa!
GABARITO: D.
lusitano.”
(A) há um erro na escolha dos tempos verbais, pois, após localizar o fato
narrado em 1876, o narrador emprega o presente do indicativo em
vasculha, encontra.
(B) o narrador adota o ponto de vista de um personagem participante da
ação a fim de dar mais dinamismo e interesse aos fatos narrados.
(C) a indicação de localização espacial e temporal dos fatos narrados
procura dar mais verossimilhança ao que é relatado.
COMENTÁRIO:
(D) A afirmação não procede, pois a pedra era realmente grande. Não há
universo mágico na narrativa, trata-se de um episódio e objeto reais.
(E) A afirmação não procede, pois a finalidade é clara: O falido rei d. Luís
I vasculha os cofres portugueses à procura de joias e outras peças de
valor que possam ser vendidas para pagar dívidas.
GABARITO: C.
O UNO duas portas é indicado para pessoas solteiras ou casais sem filhos:
o acesso ao banco traseiro é limitado e exige paciência. O acabamento é
honesto, mas há poucos equipamentos de série.
COMENTÁRIO:
(D) Apesar de o gabarito ser este, eu tenho lá minhas ressalvas, pois não
vejo isenção só pelo fato de ressaltar aspectos positivos (na verdade,
neutros, do meu ponto de vista) e negativos (na minha opinião, tem
maior peso descritivo). Enfim... polêmica...
(E) O problema desta opção é a palavra “ideal”. Não se pode afirmar que
determinado tipo de público verá esse carro como ideal.
GABARITO: D. 03265357481
COMENTÁRIO:
GABARITO: B.
277- O cartaz abaixo faz parte de uma campanha sobre a violência contra
os animais.
GABARITO: A.
(A) O aumento não é progressivo, pois, de 2002 para 2003, houve uma
diminuição, como mostra o gráfico por meio da barra preta.
(B) Não há progressiva redução de homicídios, pois, de 2003 para 2004,
manteve-se o número total.
(C) Achei confusa esta afirmação. Dá a entender que as outras duas
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GABARITO: E.
Texto
GABARITO: C.
GABARITO: B.
Texto
irão realizar o exame. Todo o trajeto será feito com escolta policial. Os
PMs ainda farão a guarda dos locais de armazenamento. A PM irá
acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os
locais de exame, ficará de prontidão e depois escoltará o retorno dos
cartões-respostas.
GABARITO: A.
Considerações finais
GABARITO: A.
Questão maluca da FGV. Por que essas bancas fazem isso com a gente?!
GABARITO: B.
Biblioteca da infância
Bigorrilho.
3º§ Hora do Conto, aulas de flauta, de cerâmica, o curso de História
da arte espanhola, El Greco… Ainda lembro exatamente do quebra-cabeça
com uma pintura de Arcimboldo. Foram tantas as referências, não só
literárias, que me acompanharam a vida toda!
4º§ Eu lia dois livros por dia, não podia perder tempo, eram
muitos… Emprestava um de manhã, lia durante o almoço, em casa. À
tarde devolvia e logo pegava outro para a noite… A minha velocidade era
outra. Eu passava minhas férias inteiras lá!
5º§ Cresci, frequentei outras Bibliotecas, a Pública do Paraná,
principalmente, mas a Franco Giglio me acompanhou a vida toda. Ao
visitar o Louvre, quando vi pela primeira vez uma tela de El Greco, aquele
momento emocionante me remeteu diretamente à Roseli e suas aulas de
arte.
(Cláudia Serathiuk)
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
(A) “Na mesma rua que hoje virou um grande corredor de corrida de
03265357481
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
COMENTÁRIO: 03265357481
GABARITO: B.
289- “Temos pessoas que cumprem seu horário de trabalho”. Essa frase
inicial do último parágrafo do texto mostra
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
Consumo impróprio?
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
COMENTÁRIO:
(A) A proposta mais recente, que deve ser votada pelo Congresso em
fevereiro, tem defensores e críticos.
(B) Se transformada em lei, criará a internação compulsória em
comunidades terapêuticas para quem for apanhado com drogas. Alguns
adversários acham que é castigo excessivo.
(C) O principal problema parece ser a dificuldade de distinguir entre
viciados e traficantes.
(D) os que a defendem sustentam que é isso mesmo que a sociedade
deseja, mas não há provas disso.
(E) Em nenhum momento o parágrafo determina a quantidade de pessoas
que defendem ou se opõem à lei, por isso a afirmação de que “os
opositores da lei são mais numerosos que seus defensores” não procede.
GABARITO: E.
292- “Os números da repressão são pouco animadores”. Essa frase inicial
do quarto parágrafo nos faz inferir da leitura que esses números seriam
animadores caso
COMENTÁRIO:
(A) Se são pouco animadores, não faz sentido dizer que esses números
seriam animadores caso o número de presos fosse bem menor.
GABARITO: B.
COMENTÁRIO:
droga.
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
COMENTÁRIO:
(A) Uma vez que está embutida na pergunta uma discussão acerca do
“problema das drogas”, concluímos que as drogas são um problema na
sociedade atual.
(B) Se a repressão seria uma forma mais simples de diminuir o problema
das drogas, é sinal de que a repressão é somente uma das formas de
atuar contra as drogas.
(C) A dúvida quanto à melhor maneira de atuar no combate às drogas é
gerada pela forma verbal de futuro do pretérito (seria), que indica
suposição.
(D) A pergunta fala sobre “diminuição” do problema, portanto o próprio
entrevistador pressupõe que não haja “eliminação” do problema.
(E) A frase nada fala sobre autoridades policiais, tampouco sugere que
elas deveriam ter a responsabilidade maior no combate às drogas.
GABARITO: E.
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
297- Assinale a alternativa que apresenta a ideia que contraria o que foi
exposto nos textos II e III.
COMENTÁRIO:
GABARITO: E.
A Nova Praga
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
(A) inadequado
(B) ultrapassado
(C) ignorante
(D) cômico
(E) interessante
COMENTÁRIO:
O termo ideal seria “ignorante”, caso ele não quisesse ser educado com
os que chamam os gramados de arenas. Afinal, ignorante é aquele que
não tem conhecimento sobre algo.
GABARITO: C.
COMENTÁRIO: 03265357481
GABARITO: B.
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
COMENTÁRIO: 03265357481
Pela leitura do texto, fica claro que o “crime” cometido contra o idioma é
o de usar-se um vocábulo (arena, relativo à areia) cujo significado fica
incoerente num novo contexto (campos gramados). Ou seja, o uso de
uma palavra num contexto impróprio gera impropriedade vocabular, isso
constitui um crime do ponto de vista do filólogo Aires da Mata.
GABARITO: D.
COMENTÁRIO:
GABARITO: E.
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
Palavras
Hier: ontem
Aujourd’hui: hoje
Demain: amanhã
A única palavra importante é “amanhã”.
Ora, este francês astuto agarrou-nos pela perna. O resto eu adio
para a semana que vem.
305- Sobre a organização desse texto, pode-se afirmar que sua estrutura:
COMENTÁRIO:
(C) O erro desta alternativa está em dizer que a nossa marca exclusiva é
o atraso, quando na verdade o texto diz que há duas marcas: o jeitinho e
o adiamento.
(D) O erro desta alternativa está em dizer que uma das marcas brasileiras
faz parte de nossos movimentos literários, quando na verdade o texto só
ilustra que uma das marcas já foi mencionada por escritores brasileiros, o
que não exclui obrigatoriamente a segunda marca não destacada no
texto, a saber: o jeitinho brasileiro.
(E) Tal afirmação é a mais coerente com o texto, pois, apesar de o autor
evocar duas características bem brasileiras (o jeitinho e o adiamento), o
texto focaliza a atenção do leitor na peculiaridade do adiamento; nisso, a
ideia do jeitinho brasileiro é diluída ao longo do texto, afinal, o adiamento
é uma forma de jeitinho brasileiro.
GABARITO: E.
306- O cronista nos diz, ao início do texto, que “o Brasil é o único país
brasileiro de todo o mundo”; com essa frase, o cronista quer dizer que
nosso país:
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
(A) “Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que
o Brasil é o único país brasileiro de todo o mundo. Brasileiro até demais”;
(B) “Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um
jeito; a capacidade de adiar”;
(C) “A primeira é ainda escassamente conhecida, e nada compreendida,
no Exterior; a segunda, no entanto, já anda bastante divulgada lá fora,
sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomático contribua para
isso”;
(D) “Não, é mais, é bem mais forte do que qualquer princípio da vontade:
é um instinto inelutável, uma força espontânea da estranha e
surpreendente raça brasileira”;
(E) “Adiamos em virtude dum verdadeiro e inevitável estímulo inibitório,
do mesmo modo que protegemos os olhos com a mão ao surgir na nossa
frente um foco luminoso intenso”.
COMENTÁRIO:
Vejamos uma por uma (sublinhei os trechos irônicos, que, por sinal, são
bem subjetivos, o que torna a questão polêmica). A única opção que não
apresenta tom jocoso explícito é a letra E, por isso é o gabarito.
(A) “Há em nosso povo duas constantes que nos induzem a sustentar que
o Brasil é o único país brasileiro de todo o mundo. Brasileiro até demais”;
(B) “Colunas da brasilidade, as duas colunas são: a capacidade de dar um
jeito; a capacidade de adiar”;
(C) “A primeira é ainda escassamente conhecida, e nada compreendida,
no Exterior; a segunda, no entanto, já anda bastante divulgada lá fora,
sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomático contribua para
isso”;
(D) “Não, é mais, é bem mais forte do que qualquer princípio da vontade:
é um instinto inelutável, uma força espontânea da estranha e
03265357481
GABARITO: E.
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
310- “O resto eu adio para a semana que vem”. Essa frase final do texto:
COMENTÁRIO:
Ao dizer que adiaria o resto para a semana que vem, sendo o autor
brasileiro, ele só conclui/confirma o que falou no texto inteiro, ou seja,
deixa clara uma das marcas de brasilidade: a capacidade de adiar!
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
GABARITO: B.
COMENTÁRIO:
Para mim, mais uma questão mal formulada da FGV! Apesar de o gabarito
ser C, nada me tira da cabeça que deveria ser B, pois até aceitavam
morrer hoje, mas procuravam postular a Deus prazos mais confortáveis.
03265357481
GABARITO: C.
313- “...na Canção do Exílio, Gonçalves Dias roga a Deus não permitir
que morra sem que volte para lá, isto é, para cá”.
GABARITO: D.
314- “Brasileiro até demais”. Com essa frase, colocada logo ao início do
texto, o cronista quer dizer que:
COMENTÁRIO:
GABARITO: B.
O JEITINHO BRASILEIRO
03265357481
(Roberto da Matta)
315- Diante da pergunta que lhe foi feita, o sociólogo Roberto da Matta
partiu da seguinte estratégia:
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
317- O texto fala de “uma relação ruim com a lei geral” porque essa lei:
COMENTÁRIO:
A relação ruim com a lei geral é a relação do brasileiro com a lei que rege
todos os cidadãos, por causa do seu “jeitinho” peculiar. Logo, essa lei não
possui legalidade ou cidadania, porque a maioria dos brasileiros a
despreza. Por isso, a única opção mais adequada é a C.
GABARITO: C.
318- “Eu pago meus impostos integralmente e por isso posso exigir dos
funcionários públicos do meu país”. Em outras palavras, pode-se dizer
que:
COMENTÁRIO:
“Eu pago meus impostos integralmente (cumprimento das leis) e por isso
posso exigir dos funcionários públicos do meu país (cria direitos)”.
GABARITO: D.
Eu e ele
319- “No vertiginoso mundo dos computadores, o meu, que devo ter há
uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça.”
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
COMENTÁRIO:
Para mim, esta questão foi mal formulada, por mais que o gabarito oficial
seja a letra D. Todas as frases das opções indicam a personificação do
computador. Provavelmente quem fez a questão pensou: se o
computador não diz “Burro!”, isso significa que ele não pode falar algo,
emitindo uma opinião sobre o usuário do computador, não tendo, assim,
característica humana. Acho isso uma forçação de barra, pois, para mim,
“não dizer algo” indica que se “pode dizer algo”, o que tornaria o
computador um ser personificado. Enfim... a questão é no mínimo
polêmica.
GABARITO: D.
321- O computador do cronista “já pode ser definido como uma carroça”
em função das seguintes características:
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
GABARITO: B.
COMENTÁRIO:
(B) Sendo o computador personificado, ele olha para o ser humano com a
sinceridade de quem olha a tela no olho. 03265357481
GABARITO: B.
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
energias limpas.
Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus
derivados, empurrando a energia hidrelétrica para um modesto terceiro
lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia gerada
através da cana (álcool + biomassa, com 19,3%).
Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar
que o Estado brasileiro estava investindo pesadamente em
biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas. Pelo
discurso oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do
terceiro milênio e um país exportador dessas tecnologias.
Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma
mãozinha e nos deu de presente o pré-sal, rapidamente vendido (sem
trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se viu
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
GABARITO: D.
COMENTÁRIO:
GABARITO: B.
328- Pela estrutura da frase que compõe o título dado ao texto, vê-se que
03265357481
COMENTÁRIO:
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
XÓPIS
COMENTÁRIO:
(B) O texto não desmente a afirmação que inicia o texto, pois tal frase
não tem o objetivo de iniciar um texto provando que foram outros países
e culturas que deram início aos shoppings. O objetivo do texto, após essa
frase, é informar que os americanos, segundo o texto esclarece,
aperfeiçoaram a ideia já existente de lojas reunidas num mesmo lugar em
diferentes países e culturas. 03265357481
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
O autor do texto tenta apenas mostrar que não foram os americanos que
inventaram a ideia do que hoje chamamos de shopping, e ele faz isso de
uma maneira bem descontraída, sem compromisso com a verdade
pautada em documentações ou algo do tipo. Logo, a afirmação que mais
se aproxima dessa reflexão com base no texto é a da letra E.
GABARITO: E.
COMENTÁRIO: 03265357481
Simples assim!
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
Note que o autor vem construindo seu texto indicando que os shoppings
são uma parte do Primeiro Mundo, que neles (podemos inferir) temos
segurança e paz, no entanto os rolezinhos ameaçam justamente essa
ilusão. Portanto, a única alternativa que corrobora essa reflexão é a D, ou
seja, os “rolezinhos” são movimentos que perturbam nossa ilusão de falso
Primeiro Mundo.
GABARITO: D.
334- “O difícil seria escolher para qual das duas torcer”; com essa frase, o
autor do texto mostra que
COMENTÁRIO:
Reveja o contexto:
Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de
consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização
à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria
o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas
pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver
com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer.
03265357481
GABARITO: B.
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
03265357481
COMENTÁRIO:
GABARITO: C.
COMENTÁRIO:
GABARITO: A.
Texto I
GABARITO: E.
GABARITO: D.
Texto
de maior instrução.
(D) Mesmo na situação em que as mães têm um nível educacional mínimo
(quatro anos), o índice de mortalidade infantil do grupo é mais de cinco
vezes superior ao de crianças de mães com mais de doze anos de
instrução.
(E) O índice de analfabetismo da população feminina brasileira tem-se
mantido estável nos últimos trinta anos.
GABARITO: C.
Texto I
GABARITO: D.
GABARITO: C.
Lembre-se: a resposta está no texto. É meio que Onde está Wally? Vamos
achá-lo? J Bem... logo no primeiro parágrafo descobrimos a resposta.
Veja: “Quatro de cada dez brasileiros cujos exames para apontar a
presença do vírus da Aids no organismo deram positivo não sabem do
resultado. Segundo dados do Ministério da Saúde levantados em
colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro,
há pelo menos 150 mil pessoas nessa situação. Elas se submeteram ao
teste, mas nunca mais voltaram ao laboratório e, portanto, vivem em
dúvida sobre se realmente são portadoras do HIV. Os laboratórios podem
levar até um mês para fornecer o resultado definitivo. Para minimizar o
GABARITO: B.
encontrada no texto. Portanto, leia com atenção que não tem erro. Pelo
que você está vendo nas questões de interpretação da Funiversa, não há
mistério.
GABARITO: E.
Texto I
GABARITO: E.
GABARITO: B.
Texto II
GABARITO: D.
GABARITO: C.
GABARITO: A.
GABARITO: C.
Texto I
Internet:<http://www.canalkids.com.br/tecnologia/invencoes/tomadas.ht
m> (com adaptações). Acesso em 21/12/2009.
GABARITO: E.
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Pestana
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03265357481