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Resumo
O descritivo deste artigo científico dará ênfase à política de inclusão que ocorre nas instituições
de ensino superior, sendo de ensino público e do ensino privado, suas dificuldades e formas de
gestão. Tratando-se do ensino superior público, será demonstrada a precariedade em
administrar o orçamento e os custos dos alunos, como também a dificuldade de manutenção
predial. No ensino superior privado, relata-se sobre a qualidade de ensino, a questão da
inadimplência, como também as alternativas e propostas de bolsas para a manutenção dos
alunos na instituição. O enfoque sobre o novo procedimento de avaliação do IGC – Índice Geral
de Cursos, se dará com o intuito de demonstrar que este sistema de avaliação seleciona as
instituições de ensino, tanto públicas, quanto privadas, servindo como parâmetro de escolha
dos futuros alunos. Para facilitar o entendimento do que se diz sobre inclusão social, será
apresentada a parte conceitual, para o início de uma reflexão critica sobre o assunto, e
posterior análise dos Sistemas de Políticas de Bolsas, que se constitui em proposta
governamental, e também privada, para amenizar a chamada exclusão social. Por fim, para
concluir a temática, será ressaltado o sistema de Gestão das políticas de bolsas propostas pelo
Governo Federal e também das Instituições de Ensino Superior Privada, numa tentativa de
assegurar a inclusão social.
Palavra-chave: Educação, Bolsa e Inclusão.
1 Introdução
Pode-se dizer que o ensino superior brasileiro passa por constantes crises. O ensino
público é assolado pela falta de verbas e infra-estrutura precária. Em se tratando do ensino
superior privado, a realidade é diferente: este sistema sofre com a inadimplência e número de
alunos cada vez mais baixo, o que é agravado com a proliferação de instituições privadas de
ensino superior e abertura de novos cursos.
Diante deste cenário, são oferecidos vários incentivos de financiamentos e sistemas de
bolsas, implantados tanto pelo Governo Federal como pelas próprias instituições de Ensino
privado. Porém, ressalta-se que existem dúvida sobre a eficácia dessas políticas, fazendo com
que haja questionamentos sobre a veracidade da inclusão social.
As políticas de bolsas são destinadas a um público denominado carente, desprovidos de
recursos de sustentação financeira, e também aos de diferentes etnias. Mas, como tratar da
igualdade através da desigualdade, pois dessa forma, faz-se distinção entre os cidadãos?
A Constituição Federal garante o direito de igualdade a todos, porém, as políticas de
bolsas atingem uma determinada camada da sociedade, chamada de sociedade desprovida de
recursos financeiros, e também a classe média.
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Política de Inclusão Social no Ensino Superior
Não se pode deixar de dizer que muitos desses candidatos não teriam realizado o
desejo de concluir um ensino superior se não tivessem as políticas e as ofertas de bolsas de
estudos, tanto do Governo Federal, como das Instituições de Ensino Privado.
4 Inclusão social
Segundo definição da Enciclopédia Wikipédia, “Inclusão Social é uma ação que combate
a exclusão social geralmente ligada a pessoas de classe social, nível educacional, portadoras de
deficiência física, idosas ou minorias raciais, entre outras, que não tem acesso a várias
oportunidades, sendo uma delas a condição socioeconômica. Inclusão Social é oferecer aos
11 Conclusão
Na primeira versão do PROUNI, o MEC afirmou que todas as instituições privadas
deveriam ceder 20% do total de vagas na forma de bolsas integrais, para fazerem juz às
isenções tributárias do Programa. Este percentual, conforme o MEC, seria uma justa
contrapartida aos recursos públicos envolvidos no programa. Isso corresponderia, inicialmente,
a 400 mil bolsas integrais. Posteriormente, o governo reduziu para 10%, sendo admitidas
bolsas parciais de 50% e 25%.
Outro fator da medida está na dificuldade de preencher as vagas oferecidas, em razão
dos diversos critérios que exigidos pelo programa, como também das dificuldades de
permanência no ensino médio.
O FIES atende uma minoria de estudantes e exige que os mesmos estejam
matriculados, o que implica na dificuldade em quitar as primeiras parcelas das mensalidades,
enquanto não obtiverem os recursos do FIES.
Quanto ao pagamento do financiamento feito pelo FIES, precisa-se enfatizar que houve
melhoria na forma deste pagamento, uma vez que, atualmente, o aluno poderá iniciar a quitar
sua dívida ao final de um ano de sua formação profissional.
O Programa Escola da Família ainda é limitado visto que muitas escolas ainda não estão
inscritas no programa, como também é um programa de pouca divulgação, que, se existisse,
poderia facilitar tanto as inscrições das escolas, como dos alunos interessados em participar do
programa.
12 Referências bibliográficas
ESCOLA DA FAMÍLIA. Critérios. Disponível em: <www.escoladafamilia.sp.gov.br > acesso em
16 out. 2008.