Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ADMINISTRATIVAS
RESUMO
O objetivo deste trabalho é trazer entendimento sobre as origens da gestão, tanto empresarial,
como política, social e eclesiástica. Assim como observar as várias teorias que ajudaram a
desenhar a administração como a temos hoje. Os processos administrativos que geraram alguns
princípios para a administração, assim como funções administrativas dentro dos sistemas
organizacionais. Usaremos a metodologia da pratica documental, sendo a pesquisa bibliográfica o
referencial para tal.
1 INTRODUÇÃO
Segundo Bateman e Snell (1998, p. 27), Administrar “é o processo de trabalhar com pessoas e
recursos para realizar objetivos organizacionais, de maneira eficiente e eficaz”. A gestão é a
capacidade de lidar com essas variáveis tão inconstantes de maneira que gere resultados positivos
de uma forma cada vez melhor.
Desde os primórdios da humanidade, temos relatos do empenho do homem em se organizar a
fim de sobreviver, se proteger, se sustentar e por fim se desenvolver ao longo do tempo. Para isso
foi necessário desenvolver-se para gerir desde recursos naturais disponíveis a ele, como também
gerir a si mesmo; seus sentimentos, necessidades, anseios e sonhos.
Com o passar dos anos o homem alcançou capacidades de gestão e administração incríveis,
podendo se organizar de forma a produzir resultados que sozinho nunca seria capaz, a exemplo
disso temos os povos antigos como os egípcios e os chineses, que construíram maravilhas como as
pirâmides e a Muralha da China, feitos impensáveis para qualquer um, e que exigiram uma
organização e gestão extremamente eficiente, até mesmo para os dias de hoje se comparadas aos
recursos que temos atualmente.
Séculos depois a Grécia veio a ser o berço de grandes pensadores da administração por volta
do século V a.C., como Sócrates, que foi o maior pensador de sua época, senão de todos os tempos.
Após isso vem Roma com sua administração multinacional, sendo pioneira neste sentido, que
após conquistar um vastos território se viu diante de um desafio colossal, administrar um vasto
império em extensão e necessidades, que por uma má administração veio a ruir, dando início a outra
instituição singularmente grande.
A Igreja Católica conquistou através do uso da gestão eclesiástica e também militar, o
domínio de um vasto território.
Quando falamos dos militares, não podemos pensar em exemplo melhor de organização e
administração, pois a séculos eles demonstram a eficácia de um grupo estrategicamente treinado, e
que se for bem gerido, é capaz de feitos impressionantes, conquistas e vitorias que nos surpreendem
até hoje.
3
FONTE:Disponível em:
<http://www.fab.mil.br/sis/enoticias/imagens/pub/20005/i1419165337116405.jpg. Acesso em 11
jun. 2016.
Com isso chegamos à conclusão de que a organização formal nos ensina que a administração
significa tomar decisões sobre objetivos a serem alcançados, envolvendo nisso planejamento,
organização, direção e controle.
Quando falamos sobre conhecimento administrativo moderno não podemos deixar de falar em
Jules Henri Fayol. Fayol nasceu em Istambul, na Turquia, em 29 de julho de 1841, e faleceu em 19
de novembro de 1925, em Paris (França). Chiavenato (2000) apresenta seus estudos sob ótica da
6
Citando os estudos realizados por Fayol, focados principalmente na questão da Gestão eficaz,
foram apresentados por Maximiano em (2004), que de acordo com os estudos de Fayol, propôs
quatorze princípios que devem ser seguidos para que uma administração seja eficaz.
São eles:
9. Cadeia de comando (linha de autoridade), ou hierarquia, a série dos chefes desde o primeiro ao
último escalão, dando-se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia para estabelecer
relações diretas (a ponte de Fayol).
10. Ordem, um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar.
11. Equidade, o tratamento das pessoas com benevolência e justiça, não excluindo a energia e o
rigor quando necessários.
12. Estabilidade do pessoal, a manutenção das equipes como forma de promover seu
desenvolvimento.
13. Iniciativa, que faz aumentar o zelo e a atividade dos agentes.
14. Espírito de equipe.
Conforme Chiavenato (2000), segundo Fayol, toda empresa tem seis funções básicas. Cada
uma delas tem suas atividades distintas no processo e no sistema organizacional. São elas:
1. Funções Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. Esta função
tem maior importância nos aspectos de cargos mais baixos, pois está diretamente relacionada à área
de produção e manufatura, seja de produtos ou serviços de qualidade. No caso de cargos mais altos,
maior deverá ser a capacidade técnica de administrar, portanto, faz-se necessário analisar o perfil do
colaborador para considerá-lo o mais adequado à atuação no cargo vago possível.
2. Funções Comerciais: relacionadas com a compra, venda e troca ou permuta.
8
Fayol defendia que o gestor precisava de competências especificas para atuar, conforme
Chiavenato (2000), são:
Qualidades físicas: saúde, vigor, trato.
Qualidades mentais: habilidade de aprender e de entender, vigor mental e adaptabilidade.
Qualidades morais: energia, firmeza, iniciativa, lealdade, tato.
Educação geral: familiaridade com outros assuntos.
Conhecimento especial: aquele peculiar à função, técnico.
Experiência: conhecimento advindo do próprio trabalho.
Segundo Chiavenato (2000), para Fayol, as funções universais da administração são:
Podemos dizer que estão competências básicas, se comparadas as que são exigidas nos dias
atuais, onde os processos e a própria gestão, estão em níveis de globalização. O uso do Coaching,
Auto-gestão, empatia e uma persuasão positiva, são características cada vez mais comuns entre os
líderes e gestores de negócios atuais.
Embora tenha rejeitado o rótulo de “guru” do management, foi assim como Peter Drucker
ficou conhecido pela capacidade de interpretar dados do presente e prever suas implicações para o
futuro no mundo dos negócios. Em uma de suas frases memoráveis, o estudioso afirmava que “o
planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões
presentes”. Outro diagnóstico fundamental foi afirmar que os trabalhadores são os donos do
conhecimento mais importante da sociedade pós-capitalista.
10
LYNDALL URWICK
Lyndall Urwick foi um consultor de negócios administrativos e pensador influente do Reino Unido,
seguidor das ideias de Fayol quanto a questões de teorias compreensivas da administração; escreveu
um livro chamado “Os elementos de administração do negócio” (The Elements of Business
Administration), que foi publicado em 1943.
Segundo Lyndall Urwick (1943, p. 75), as funções do administrador são sete:
1. Investigação.
2. Previsão.
3. Planejamento.
4. Organização.
5. Coordenação.
6. Comando.
7. Controle.
FONTE: Disponível em: <http://www.adm.ufba.br/sites/default/files/publicacao/arquivo/tese_
Doutorado_ claudiani_waiandt.pdf>. Acesso em: 30 out. 2012.
• MOONEY E REILLEY
Foram os estudiosos e pioneiros no esforço para criar a definição do processo de administrar.
Eles afirmaram que deve haver eficiência em todos os grupos de toda organização.
• RALPH C. DAVIS
Vê a amplitude administrativa em um planejamento de três níveis:
Estratégico: que engloba toda organização.
Tático: envolvendo os departamentos.
Operacional: focando as tarefas.
• WILLIAM H. NEWMAN
Professor e estudioso dos processos gerenciais. Faleceu em maio de 2002.
Considerado o último estudioso fundador da Academia de Administração em 1936, tendo
publicado dez livros sobre Técnicas de Gestão e Estratégias. Foi por vários anos consultor
administrativo. Seus estudos estão publicados e ele é considerado autor influente no estudo de
modelos de gestão. Seus livros de Ações Administrativas estão traduzidos em dez idiomas.
• KOONTZ E O’DONNELL
11
Henry Ford (1863-1947) talvez seja uma das pessoas mais conhecidas do mundo da
Administração moderna, iniciou sua vida com um simples mecânico chegando a ocupar o cargo de
engenheiro chefe de uma fábrica, porem o seu maior feito foi ter constituído a Ford Motor
Company cujo um dos maiores sucesso foi o Ford Modelo T, que no Brasil ficou conhecido como
Ford de Bigode, foi o produto que popularizou o automóvel e revolucionou a indústria
automobilística, foi produzido por 19 anos entre os anos de 1908 e 1927 era um veículo um veículo
confiável, robusto, seguro e principalmente barato qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-
lo. Em 1913 a fábrica já produzia 800 carros por dia, com a implantação da linha de montagem
Henry Ford criou um sistema de esteira, que movimentava o carro de forma que cada operário
executasse a sua operação, isto aumentou em muito a produtividade, um carro ficava pronto a cada
98 minutos, a produção em série, revolucionou a indústria automobilística. Além de ser um grande
empresário e ter projetado o sistema de linha de montagem também conhecido Fordismo quais as
outras contribuições?
Criou a assistência técnica de grande alcance;
Repartiu em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários;
Estabeleceu jornada de 8 horas e salário mínimo de U$5,00/dia;
Utilizou um sistema de concentração horizontal e vertical onde produzia desde a matéria
prima inicial ao produto acabado criando até a distribuição através de agencias própria.
Ford também adotou três princípios básicos na sua carreira de homem de negócios:
Princípio de intensificação: diminuição do tempo de produção e rápida colocação do produto
no mercado.
Princípio de economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria prima em
transformação para assim recuperar rapidamente custos com matérias primas e salários por
exemplo.
12
3 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO
compromisso dos subordinados em relação às regras e normas. A figura a seguir sintetiza este
dilema:
A teoria estruturalista surgiu na década de 1950, nascendo da oposição entre a teoria clássica
(formal) e a teoria das relações humanas (informal), da necessidade de visualizar a organização
como uma unidade social, da influência de estruturalismo nas ciências sócias, e do novo conceito de
estrutura.
Algumas das personalidades que representam a teoria estruturalista são: James D. Thompson,
Victor A. Thompson, Amitai Etzioni, Peter M. Blau, Davis Sills, Burton Clarke e Jean Viet.
3.3
TEORI
A
GERAL
DOS
SISTE
MAS
A
Teoria
Geral
dos Sistemas tem o objetivo de melhorar a compreensão sobre sistemas, podendo ser aplicada, de
forma geral, a todo tipo de sistemas. A compreensão do sistema somente ocorre quando se estudam
os sistemas globalmente, envolvendo todas as relações e suas interdependências, e suas partes. A
TGS (Teoria Geral de Sistemas) visa entender o ser humano e seu ambiente como parte de sistemas
que interagem, buscando entender esta interação sob múltiplas perspectivas (CHIAVENATO,
2000).
15
Esta teoria nos permite fazer uma releitura e reconceituar os fenômenos dentro de uma
abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria da vezes,
de naturezas completamente diferentes.
4 CONCLUSÃO
Depois de tudo que foi observado neste trabalho, podemos perceber que a gestão faz parte do
cotidiano humano desde sempre. Com o surgimento da era industrial viu-se então a necessidade de
tratar a gestão administrativa como ciência. Este estudo levou ao desenvolvimento de novas
tecnologias e aprendizados, nos mais diversos campos. Na vida cotidiana dentro das organizações, a
gestão tem sido cada vez mais voltada a resultados melhores, levando em conta os aspectos do
indivíduo com parte fundamental da equação. Competências de gestão eficaz e de administração
produtiva tem sido o diferencial no dias atuais, e devemos isto ao incansável empenho dos cientistas
e estudiosos da gestão, assim como dos próprios gestores como agentes da transformação. A
capacitação e aprendizado cada vez mais acessível a todos, tem permitido essa explosão nas
capacidades de gestão e administração das companhias. Ou seja, se sabemos de onde viemos,
podemos definir melhor para onde iremos.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. 3.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.