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Justino Cossa

Teorias Organizacionais

Maputo

2023
Índice

Introdução ......................................................................................................................... 1

Teorias Organizacionais ................................................................................................... 2

Teorias Organizacionais ................................................................................................... 2

Fases da Evolução da Gestão ........................................................................................ 2

O primado da experiência ......................................................................................... 2

Aprender com os outros ............................................................................................ 2

Definição de Princípios Gerais .................................................................................. 2

Estudo Científico da Gestão ...................................................................................... 3

Conceito de Administração por Fayol: ......................................................................... 3

Teoria das necessidades do Abraham Maslow ............................................................. 5

e) Necessidades: Auto Realização .................................................................................... 6

Conclusão ......................................................................................................................... 7

Bibliografia ....................................................................................................................... 8
Introdução
No alvor dum novo paradigma social, económico e político, todos os agrupamentos
humanos sofrem mutações, mais ou menos significativas, na sua
estruturação social, relacional, profissional e organizacional. Neste contexto, novas
abordagens e fórmulas de representar e estudar as unidades económicas surgem para
ajudar a compreender as novas realidades organizacionais. Estas abordagens visam
conceber, adaptar e modernizar os instrumentos de gestão ao dispor da organização.

Por outro lado, elas procuram também incorporar e avalizar os impactos das tecnologias
de informação, de comunicação e de produção na organização, na gestão e nos seus
processos de negócio. No campo de estudo da Organização e da Gestão, os desafios
lançados inserem-se na procura de novas abordagens, ou na reformulação das abordagens
existentes, no campo da teoria das organizações.

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Teorias Organizacionais

Teorias Organizacionais
De acordo com Simoco (s.d) apud Ferreira ( 2001), Podemos definir teoria como sendo
um conjunto coerente de pressupostos elaborados para explicar as relações entre duas e
mais variáveis. As teorias conduzem-nos a modelos, os quais nos permitem fazer
previsões.

Fases da Evolução da Gestão


De acordo com Simoco (s.d), o interesse pela gestão foi acompanhado pelo evoluir dos
conhecimentos desta área do saber, podendo-se identificar quatro fases distintas a saber,
o primado da experiencia, aprender com os outros, definição de princípios gerais e estudo
cientifico da gestão.

O primado da experiência
No início havia a ideia de que a gestão não se ensinava, praticava-se. Como consequência,
era necessário identificar pessoas de elevando potencial e pô-las a gerir o tempo e a
experiencia fariam o resto. Este modelo de gestão não resultou. Como efeito, primeiro
erra-se, depois aprende-se.

Aprender com os outros


Nesta fase procura-se aprender com as experiências dos outros: os gestores de sucesso
esta experiência era transmitidas, às sucessivas gerações através de biografias. Só que a
experiencia é específica de determinado contexto e determinada situação. Basta alterar
algumas (por vezes, poucas) variáveis para uma situação que se tivesse mostrado valida
num caso já não o seja noutro contexto.

Definição de Princípios Gerais


A definição de princípios gerais (raciocínio dedutivo) é a fase dos princípios gerais
puramente teóricos, sem ter havido a preocupação de o testar.

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Como exemplos refiram-se o princípio da unidade de comando e a necessidade de
especialização dos gestores de primeira linha de tão amplo e universais que era, os
princípios não podiam ser aplicados, porque necessitavam de serem adaptados a uma
realidade concreta.

Além de mais, eram por vezes contraditórios.

Estudo Científico da Gestão


Esta parece ser a fase actual recorre-se ao estudo da realidade que, através do método
indutivo produzem teorias, as quais dão origem a modelos que nos permitem fazer
previsões e testa-las com a realidade factual pela observação da realidade (indução)
formulamos um conjunto coerente de pressupostos para explicar as relações entre duas
ou mais variáveis

(teorias).

Em termos cronológicos apresentam-se as diferentes abordagens da gestão, divididas


entre clássicas e contemporâneas.

Conceito de Administração por Fayol:


Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e
controlar. As funções administrativas envolvem os elementos da Administração, isto é,
as funções do administrador, a saber:

I. Prever: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.

II. Organizar: Constituir o duplo organismo material e social da empresa.

III. Comandar: Dirigir e orientar o pessoal.

IV. Coordenar: Ligar, unir, harmonizar todos os actos e todos os esforços colectivos.

V. Controlar: Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as


ordens dadas.

Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções, a saber:

a) Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da


empresa.

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b) Funções comerciais: relacionadas com a compra, venda e permutação.

c) Funções financeiras: relacionadas com a procura e gerência de capitais.

d) Funções de segurança: relacionadas com a protecção e preservação dos bens e das


pessoas.

e) Funções contábeis: relacionadas com inventários, registos, balanços, custos e


estatísticas.

f) Funções administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras


cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções
da empresa, pairando sempre acima delas.

Com o anúncio destas funções, Fayol pretende mostrar que de todas as seis funções, as
administrativas devem ter um tratamento especial, pois são elas que fazem que as demais
funções sejam viabilizadas.

Os 14 princípios de Fayol, que são os seguintes

• Divisão do trabalho: Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para


aumentar a eficiência.

• Autoridade e responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de


esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e
significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.

• Unidade de comando: Cada empregado deve receber ordens de apenas um


superior. É o princípio da autoridade única.

• Unidade de direcção: Uma cabeça e um plano para cada conjunto de actividades


que tenham o mesmo objectivo.

• Disciplina: Depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito


aos acordos estabelecidos.

• Subordinação dos interesses individuais aos gerais: Os interesses gerais da


empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas.

• Remuneração: Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para


a organização em termos de retribuição.

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• Centralização: Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da
organização.

• Cadeia escalar: É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo
em função do princípio do comando.

• Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material
e humana.

• Equidade: Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.

• Estabilidade dos funcionários: A rotatividade do pessoal é prejudicial para a


eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo,
tanto melhor para a empresa.

• Iniciativa: A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu


sucesso.

• Espírito de equipa: A harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a
organização.

Teoria das necessidades do


Abraham Maslow
a) Necessidades fisiológicas:

São relacionadas as
necessidades do
organismo, e são a
principal prioridade do ser
humano. Entre elas estão
respirar e se alimentar. Sem
estas necessidades
supridas, as pessoas
sentirão a dor e desconforto
e ficarão doentes.

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b) Necessidades de segurança:
Envolve a estabilidade básica que o ser humano deseja ter por exemplo,
segurança física (contra a acidentes de trabalhos), segurança de recursos
financeiros, segurança da família e de saúde.

c) Necessidades sociais:

Com as duas primeiras categorias supridas passa-se a ter necessidade


relacionadas a actividade social como amizades, aceitação social suporte
familiar e amor.

d) Necessidades de Status e Estima:

Todos gostam de ser respeitados bem vistos. Este e o passo seguinte na


hierarquia de necessidade. Ser reconhecido como uma pessoa
competente e respeitada. Em alguns casos leva a exageros como
arrogância e complexo de superioridade.

e) Necessidades: Auto Realização


E uma necessidade instintiva do ser humano. Todos gostam de sentir que
estão fazendo o melhor com suas habilidades e superando desafios. As
pessoas neste nível de necessidades gostam de resolver problemas,
possuem um senso de moralidade e gostam de ajudar aos outros. Suprir
esta necessidade equivale a atingir o mais alto potencial da pessoa.

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Conclusão
Fayol polarizou analise nas estruturas e funções das empresas essas funções e estruturas
centravam-se nos sectores comercial, financeiro administrativo, de contabilidade, de
segurança e de produção. A administração tinha um lugar privilegiado no conjunto dessas
seis estruturas e funções. O princípio de administração na perspectiva de Fayol, serviam
como modelo geral de actuação para os administradores da empresa. A administração
assemelhava-se a um organismo vivo. Com as suas estruturas e funções, tinha na estrutura
administrativa a base de governação, de controlo e de coordenação de toda a cadeia
hierárquica da autoridade formal, das estratégias. Objectivos, funções e tarefas da
empresa.

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Bibliografia
I. Simoco, Ruth Cremilde João Cherene (s.d.). Manual de Licenciatura do curso de
Contabilidade e Auditoria Gestão das Organizações . UNISCED. Moçambique.

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