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1ª edição - 2013
Equipe de Desenvolvimento de conteúdo:
ILA Maj Esp Fot Antonio Celio Pereira de Mesquita, Me.
Revisão Geral:
ILA Cel Int Adílio Martins de Moura Filho
Capa:
ILA Cb SDE Henrique Borges de Jesus
Ambientação à Logística do COMAER 3/75
2ª edição - 2013
Equipe de Desenvolvimento do conteúdo:
ILA Ten Cel Esp Fot Antonio Celio Pereira de Mesquita, Me.
ILA 2° Ten ANS Diego Antonio Fernandes de Aguiar (Módulo T.I)
Capa:
ILA Cb SDE Henrique Borges de Jesus
3ª edição - 2014
Equipe de Desenvolvimento do conteúdo:
ILA Cap Esp Arm Carlos Henrique dos Santos
Capa:
ILA Cb SDE Henrique Borges de Jesus
Ambientação à Logística do COMAER 4/75
4ª edição - Fevereiro/2018
Unidade 1
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistemas do COMAER.
DIRMAB Ten Cel ENG Douglas Correia Kilim
Unidade 2
Planejamento e Controle da Manutenção.
2º/2º GT SO Everton Itaboraí Mattos
Unidade 3
Sistema Contraincêndio da Aeronáutica (SISCON).
DIRINFRA Cap Esp Aer GDS Jamilton de Oliveira
Unidade 4
Administração Patrimonial.
DIRINFRA 1º Ten QOENG AGM Flávio José Rodrigues da Silva
Unidade 5
Estruturas do Sistema de Tecnologia da Informação do COMAER (STI).
DTI CV ANS Constança Maria Maia Arruda
Unidade 6
Missão e Estrutura Organizacional da Diretoria de Tecnologia da Informação da
Aeronáutica (DTI).
DTI CV ANS Constança Maria Maia Arruda
Unidade 7
Centros de Computação da Aeronáutica (CCA).
DTI CV ANS Constança Maria Maia Arruda
Ambientação à Logística do COMAER 5/75
Diagramação:
ILA S2 NE Bruno Correa Castro Palhano
Rejeição de Responsabilidade
O presente trabalho foi desenvolvido para uso didático, em cursos que são ofereci-
dos pelo Instituto de Logística da Aeronáutica (lLA). O seu conteúdo é fruto de pes-
quisa em fontes citadas na referência bibliográfica, e que o(s) autor(es)/revisor(es)
acreditam ser confiáveis. No entanto, nem o ILA, nem o(s) autor(es)/revisor(es) ga-
rantem a exatidão e a atualização das informações aqui apresentadas, rejeitando
a responsabilidade por quaisquer erros e/ou omissões, ou por danos e prejuízos
que possam advir do uso dessas informações. Esse trabalho é publicado com o
objetivo de suprir informações acerca dos temas nele abordados, não devendo
ser entendido como um substituto dos serviços prestados por profissionais da
área, ou das publicações técnicas específicas que tratam de assuntos correlatos.
Ambientação à Logística do COMAER 6/75
Link para a INTERNET: Remete para um endereço eletrônico de sítio, página, diretório
ou arquivo, na Web.
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navegando em outros links sobre o mesmo tema.
Ambientação à Logística do COMAER 7/75
Bom Estudo!
Equipe ILA Virtual
Ambientação à Logística do COMAER 9/75
Objetivos:
Finalidade:
Familiarizar os militares recém-apresentados no COMGAP e OM
subordinadas a estrutura organizacional, a missão, os sistemas e os processos
sob responsabilidade do COMGAP.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 11/75
Eficiência e Eficácia
O que é SISTEMA?
O sistema digestivo é um
conjunto de órgãos interligados
com o objetivo de extrair dos
alimentos os nutrientes necessários
ao funcionamento do organismo
dos seres vivos.
Genericamente, diz-se
que Sistema é um conjunto de
elementos organizados harmonicamente de modo a satisfazer certa necessidade.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 15/75
Segundo Blanchard (2004), Ciclo de Vida é o tempo total previsto para que
um sistema possa ser concebido, desenvolvido, fabricado, operado e descartado.
No processo de
movimentação de materiais
e informações da logística, tanto no sentido dos fornecedores de matérias
primas ou produtos semi-acabados para as fábricas ou montadoras como no
sentido dessas para os clientes, existem as seguintes funções operacionais:
Transporte, Gerenciamento, Processamento de pedidos, Obtenção, Embalagem,
Armazenagem, Manuseio de materiais e Atualização de Informações. Essas funções
existem também na Logística Aeroespacial.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 18/75
Em conformidade com as
normas do Sistema OTAN de
Catalogação (SOC), do Sistema
Militar de Catalogação do
Ministério da Defesa do Brasil
(SISMICAT) e do Sistema de
Catalogação da Aeronáutica
(SISCAE), a Catalogação
abrange todos os tipos de itens
utilizados no Comando da Aeronáutica, pelos métodos: Referencial, Descritivo
Parcial e Descritivo Completo, independentemente de suas áreas de aplicação
(aeronáutica, eletrônica, bélica, saúde, engenharia, intendência, etc.)
O que é o SOC?
O que é o SISMICAT?
O Brasil, apesar de não ser membro da OTAN, atingiu em 2002 o nível TIER-
2 na Organização, ou seja, adquiriu o direito de ter seus produtos incluídos no
Catálogo da OTAN – SOC, através de um trabalho que vem sendo conduzido
pelo Centro de Catalogação do Ministério da Defesa – CECAFA, que administra o
SISMICAT – Sistema Militar de Catalogação. Este sistema funciona nos moldes do
SOC. Esta prerrogativa é compartilhada apenas com a Austrália e Nova Zelândia,
na categoria de País não membro OTAN e o Brasil é o único País Latino-americano
a conquistar esta posição de destaque.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 22/75
• aquisição dos dados logísticos dos itens pertencentes aos projetos existentes
no COMAER, junto aos fabricantes dos mesmos;
• implantação desses dados logísticos no Sistema Integrado de Logística de
Material e de Serviços (SILOMS);
• implantação dos dados das empresas no SILOMS.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 24/75
A DCA 400-6
A DCA 400-6 tem por finalidade ordenar o planejamento e a execução das fases e
principais eventos do Ciclo de Vida de Sistemas e Materiais da Aeronáutica, bem como
regular tecnicamente a atuação, a interação e a responsabilidade dos Órgãos e Sistemas
do COMAER que intervêm no processo de desenvolvimento de sistemas.
A primeira fase do ciclo de desenvolvimento de sistemas é a elaboração da
Necessidade Operacional (NOP). requisitos de projeto
Isto consiste na elaboração de um
documento com o mesmo nome,
que procura esboçar os princípios de
operação do item ou sistema.
A idéia inicial sobre a concepção
de uma plataforma de armas para
operar na região amazônica, o A-29,
deu origem a uma NOP, formalizando
o início do ciclo de vida da aeronave.
A NOP visa ao fornecimento ou
ao desenvolvimento de um novo
sistema ou a modificação de um
sistema existente.
Uma das fases iniciais do ciclo
de vida é a avaliação da eficiência
e da adequabilidade operacionais.
É uma fase importante por se
tratar de um ponto de decisão
entre dar continuidade ou não ao
desenvolvimento do sistema de
interesse. É quando se verifica se o
sistema atende aos requisitos operacionais, técnicos e logísticos.
Convém ressaltar que, caso se decida por cancelar o desenvolvimento do sistema,
assume-se que os gastos já realizados serão computados como prejuízo menor. Caso se
optasse pela continuidade do desenvolvimento, assumindo-se os riscos de não atender
às reais necessidades do operador do sistema, os prejuízos de médio e longo prazo
poderiam ser maiores.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 26/75
7. Utilização: fase mais longa e mais cara do ciclo de vida. Cadeia de suprimento
definida;
8. Revitalização, Modernização ou Melhoria: decisão sobre modernizar,
revitalizar ou fazer algum projeto de melhoria; e
9. Desativação: alienação ou descarte do equipamento ou software.
Observa-se na figura abaixo que, ao longo do ciclo de vida, a maioria dos custos
e do envolvimento com pessoal ocorre durante as fases intermediárias. Observa-se,
também, que na fase final ocorre o declínio dos custos sem, contudo, chegar a zerar.
Ou seja, mesmo desativado, a preservação do equipamento alienado (separado para
revenda ou doação) incorre em custos.
A necessidade de
Revitalização, Modernização
ou Melhoria surge,
principalmente, devido aos
seguintes fatores:
1. Alteração de
características Técnicas: a
estrutura da aeronave pode
ter sofrido desgaste por fadiga, o que poderia justificar a Revitalização mediante a
substituição de estruturas.
Uma vez que o sistema esteja desenvolvido e tenha sido iniciada a sua
implantação, com o treinamento dos operadores e o estabelecimento da logística, a
responsabilidade pela condução do ciclo de vida passa, gradativamente, do Gerente
do Projeto para o Órgão Central do Sistema em consideração.
Aquisição
Elos Permanentes do
SISMAB:
Centro Logístico da
Aeronáutica (CELOG),
considerando as aquisições
e a nacionalização de itens
bélicos.
Parque de Material
Bélico da Aeronáutica do
Rio de Janeiro (PAMB-
RJ). É o Parque Central de
Material Bélico da Força
Aérea Brasileira. Como
Parque Central, o PAMB-RJ
destina-se a prover o apoio técnico, de suprimento e de manutenção de terceiro
escalão do material bélico em acervo na FAB às organizações do Comando da
Aeronáutica apoiadas e proporcionar, em apoio ao ILA, o treinamento do pessoal
necessário ao atendimento do suprimento e manutenção do Material Bélico,
mediante os programas de treinamento determinados pelo COMGAP.
Comissões de Aeronáutica no Exterior (CAB), considerando as aquisições e os
eventuais envios para reparo de itens bélicos no exterior.
Escritório Brasileiro de Ligação (EBL), considerando as aquisições de itens bélicos por
meio do Foreign Military Sales (FMS) e do Programa Security Assistance.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 43/75
Atualmente, estão
em operação na FAB cinco
estandes de emprego ar
– solo para treinamento
das unidades aéreas das
aviações de caça, patrulha
e helicóptero. Estão
localizados em Butiá e
Saicã no Rio Grande do
Sul, Marambaia no Rio de
Janeiro, Maxaranguape
no Rio Grande do Norte e
em Cachimbo, no Pará. São utilizados para o emprego ar-solo de bombas, foguetes,
canhões e metralhadoras, administrados pelo EMB de sua jurisdição.
Elos Eventuais:
Divisão de Sistemas de
Defesa (ASD), do Instituto
de Aeronáutica e Espaço
(IAE), do Comando-Geral
de Tecnologia Aeroespacial
(CTA). À ASD compete
desenvolver armamentos,
pirotécnicos e explosivos,
assessorar e apoiar a área
operacional nos assuntos de armamento aéreo e seu emprego de interesse do
COMAER, bem como aprimorar a formação de profissionais na área de sistemas de
defesa.
Unidade Celular de Material Bélico (UCB). Elo eventual do SISMAB formado de
pessoal, material e equipamento bélico necessário ao apoio da Unidade Aérea e da
Unidade Celular de Infantaria, quando deslocadas.
Comissão de Recebimento de Material Bélico (CRMB). Comissão que representa
o Comando da Aeronáutica, junto às empresas contratadas, para cumprir e fazer
cumprir as condições e obrigações estabelecidas nas cláusulas contratuais e as
Normas e Instruções do SISMAB aplicáveis.
Subdivisões de Instrução Técnico-Especializada das Escolas de formação.
Empresas privadas ou de economia mista, de prestação de serviço de manutenção
ou de fornecimento de itens e sobressalentes bélicos.
Aqui tivemos um breve contato com a estrutura da logística de material bélico,
sob a direção da DIRMAB, a qual cumpre seu papel para que possamos ter elos
que interajam de modo a permitir que os processos de confiabilidade, pesquisa,
capacitação, produção, aquisição, transporte, armazenagem e manuseio de Material
Bélico, possam ser geridos com vistas à integração harmônica dos componentes do
SISMAB, visando ao pronto emprego da Força.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 47/75
Métricas Logísticas
Bem, é claro que isto é apenas um exemplo. Porém, nos contratos firmados com
as empresas do Suporte Logístico Contratado (do inglês Contractor Logistic Support
- CLS) é preciso que os requisitos sejam muito bem escritos e negociados com o
fornecedor para possibilitar que as equipes de recebimento e fiscalização do contrato
disponham das ferramentas necessárias ao resguardo da administração quanto às
garantias legais de que as necessidades do cliente foram atendidas.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 48/75
Confiabilidade
É a probabilidade que um sistema ou produto funcione de modo satisfatório
por um dado período de tempo, quando usado sob as condições para as quais foi
projetado.
A definição acima apresenta quatro aspectos definidores da Confiabilidade:
a Probabilidade - um número entre 0 e 1 (ou 0 e 100%).
a Funcionalidade – todo item possui uma função. A função da bomba da Figura
acima é bombear combustível de aviação com certa vazão e pressão.
a Tempo – durante certo tempo, por exemplo, 500 horas de voo.
a Condições de projeto – voando a certa faixa de altitude.
Manutenbilidade
Outro conceito bastante importante é o da Manutenbilidade ou
Mantenabilidade. Trata-se de uma característica inerente à concepção do sistema
ou produto que trata da facilidade, precisão, segurança e economia na execução das
atividades de manutenção.
Um item com manutenção mais fácil normalmente fica menos tempo indisponível,
retornando à operação o mais cedo possível. Isto favorece à disponibilidade geral do
sistema. Não é o caso da manutenção apresentada na Figura abaixo.
Suportabilidade Logística
Observação:
Para que os requisitos de Suportabilidade Logística sejam
continuamente monitorados e gerenciados é preciso que o Inspetor de
Suprimento seja bem capacitado, homologado e atuante.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 55/75
Disponibilidade
Disponibilidade
operacional
LCC
Em vista do acima exposto pode-se concluir que decisões acertadas nas fases
iniciais do ciclo de vida podem resultar em diminuição do custo total.
Outras decisões importantes a serem tomadas nas fases iniciais do ciclo de vida
são:
2 - Necessidade de homem/hora.
Uma ferramenta em uso pela COPAC e pelo ILA nas análises é o OPUS 10. O
OPUS 10 é um software que permite, com base no cadastro da estrutura logística
e da árvore de configuração do sistema, a aplicação de algoritmos otimizantes e
simulação, de forma a se encontrar alternativas de decisões de mínimo custo e
máxima disponibilidade.
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 63/75
a Otimização de sobressalentes e
a Para elaboração do Plano de Manutenção de Reparáveis
Logística do Ciclo de Vida de Materiais e Sistema do COMAER 68/75
Esse trabalho fez parte da Tese de Doutorado de um Oficial do ILA, o então Ten Cel
Av Fernando Teixeira Mendes Abrahão, no Programa de Engenharia de Transportes
da Escola Politécnica da USP.
O gestor desse sistema possui boa visibilidade das demandas de transporte, porém,
devido à grande quantidade de informações disponíveis e à elevada complexidade
desse sistema, é impossível elaborarem-se manualmente programações de transporte
que resultem em viagens de distribuição eficientes. O PRVCES foi resolvido por meio
da meta-heurística Busca Dispersa (do inglês Scatter Search) integrada com a meta-
heurística Descida em Vizinhança Variável (do inglês Variable Neighborhood Descent)
utilizada como método de melhoria das soluções.
Os resultados superaram ou se igualaram a alguns dos obtidos por outros autores
para os mesmos problemas de teste com as mesmas restrições, o que demonstra que
a Busca Dispersa implementada é competitiva para solucionar o PRVCES.
Quanto à aplicação na FAB, os resultados mostraram que a utilização do método
de solução desenvolvido resultará em programações de transporte, elaboradas em
curto tempo de processamento, e que estas incidirão positivamente sobre a eficiência
do sistema de distribuição de materiais da FAB
Esse trabalho fez parte da Dissertação de Mestrado de um oficial do ILA, o Ten Cel
QOEFot Antonio Celio Pereira de Mesquita, no Programa de Mestrado em Engenharia
de Sistemas Logísticos da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
Essas rotas estão representadas na Figura a baixo. Verifica-se que 54,8% das cargas
selecionadas foram originadas ou destinadas ao Rio de Janeiro, 25,5% originadas
ou destinadas a São Paulo, 13,1 % originadas ou destinadas a Lagoa Santa e 6,6 %
originadas ou destinadas a Recife.