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Extensão vocal é a quantidade de notas, da mais grave até a mais aguda, que uma pessoa
consegue emitir, independente da qualidade e do esforço da emissão.
As dimensões da laringe e das pregas vocais são as características primárias para a definição
da extensão.
Tessitura: é o conjunto de notas que uma pessoa consegue emitir de forma confortável e com
boa qualidade.
Vozes Femininas
São dividas em três classes.
Soprano: A mais aguda das vozes femininas.
Soprano Ligeiro: é a forma mais leve da soprano, que tem por característica uma voz de
volume menor, mas que alcança notas muito agudas, além de ter facilidade com o fundamento da
coloratura.
Soprano Lírico-Ligeiro: possui o brilho e expressividade de uma soprano lírico, porém com
uma maior agilidade para fazer coloraturas
Soprano Lírico: voz mais brilhante e cheia de médios, também possui maior volume e
dinâmica. Voz versátil e capaz de atravessar o peso de uma orquestra.
Soprano Lírico Spinto: são sopranos líricos que por características anatômicas singulares,
desenvolvem um aspecto de peso na voz. Produzem timbre com características encorpadas e
metálicas ao mesmo tempo.
Soprano Dramático: raro e de sonoridade escura, é o soprano mais grave. Possuem bastante
resistência e conseguem cantar em grande volume por um tempo maior.
Sopranos da música popular: Britney Spears, Mariah Carey, Gal Costa, Sandy e Sarah
Brightman.
Mezzo-soprano: é uma voz intermediária, consegue transitar com muita facilidade entre graves e
agudos. Poucas cantoras possuem tamanha versatilidade.
Mezzo-sopranos da música popular: Elba Ramalho, Rita Lee, Marisa Monte, Simone
Simmons e Édith Piaf.
Contralto: é a voz feminina mais grave.
Contralto coloratura: é uma voz ágil, de alta sustentação de notas e de extensa coloratura.
Dados os desvios das normas da classificação, este tipo de voz é bastante raro e especialista em
passagens floridas e saltos.
Contralto lírico: é mais leve do que um contralto dramático, mas não é capaz da
ornamentação e dos saltos de um contralto coloratura. Esta classe de contralto, mais leve no timbre
do que os outros, é o mais comum hoje em dia.
Contralto dramático: é a voz mais dramática, profunda, escura e pesada de contralto, tendo
geralmente mais poder do que os outros. Cantoras nesta classe, como as “Contraltos coloratura”,
são raras.
Contraltos da música popular: Adele, Amy Winehouse, Ana Carolina, Cássia Eller, Maria
Bethânia e Marília Mendonça.
Vozes Masculinas
Também são dividas em três classes:
Tenor: Estão quase no final da extensão vocal masculina. A mais aguda das vozes masculinas.
Tenor Ligeiro: é a voz masculina natural mais aguda, também com facilidade para volaturas.
Tenor Lírico-Ligeiro: é um pouco mais encorpado que o “Ligeiro”, mas também tem facilidade
pra agudos e volaturas.
Tenor Lírico: voz mais rica em harmônicos que a anterior, tem o timbre mais cheio.
Tenor Dramático: assim como o tipo “Soprano Dramático”, desenvolve grande volume e é mais
raro no Brasil. É o “Tenor” mais grave.
Tenores na música popular: Bruce Dickinson, Paul Stanley, Nando Reis, Andre
Matos, Xororó e PG.
Barítono: Uma voz intermediária. Transita bem entre graves e agudos.
Barítono Lírico ou Barítono Central: é comum como terceira voz em quartetos masculinos de
música cristã.
Barítono Dramático: de voz bem grave e volumosa, também é chamado de “Baixo Cantante”
ou “Baixo Barítono”.
Barítonos na música popular: Axl Rose, Anderson Freire, Edu Falaschi, Frank Sinatra e Chris
Cornell.
Baixo: A voz masculina mais grave.
Baixo Profundo: timbre muito escuro, voz potente, impressionante e muito rara no Brasil. É
encontrado com maior facilidade em países eslavos.
Baixo Superprofundo: é o tipo mais grave da voz humana. Seu timbre é escuro e
extremamente grave.
Baixos na música popular: Tim Maia, Louis Armstrong, Zé Ramalho, Arnaldo Antunes e Barry
White.
Considerações finais:
Não existe “voz feia”! Na verdade, o que existem são maneiras erradas de cantar e má
exploração de potencial vocal.
Procure descobrir qual é a sua extensão vocal, qual é o seu limite e como é o seu timbre de voz.
Um professor de canto é o profissional ideal para te ajudar nessa empreitada!
No infográfico “Os Maiores Cantores do Mundo”, você consegue ver a extensão vocal de
muita gente foda! Os alcances registrados por Axl Rose são acima da média!
Se você é fã de um cantor ou cantora e tenta imitá-los, tenha cuidado! Sem perceber, você pode
prejudicar sua voz.
P.S.: as subdivisões das vozes foram citadas com base no artigo de “Classificação Vocal”, de Márcio
dos Santos, publicado no site da PUC SP.
Coloratura
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Para os cantores líricos, a palavra Coloratura em português tem uma conotação diferente
do que tem em outras línguas. Em português, significa a execução de diversas notas em
uma única sílaba, geralmente rapidamente e com grande agilidade, podendo
ser legato ou staccato.
Em inglês faz-se diferença entre coloratura e melisma, usando aquele como sinônimo
de cadência melódica, e este para coloratura.
Cantores ligeiros e virtuosos, capazes de realizar frases ornamentadas com extrema
agilidade, não significam porém, que sejam vozes com coloratura. Para que a
característica "Coloratura" seja empregada na classificação do cantor, ele deve ser capaz
de realiza-la fora de sua tessitura, sem perda de qualidade no timbre ou alterações vocais
que tendem à característica "metálica" mesmo em cobertura. Vozes coloraturas possuem
um timbre aveludado sem perder o Squillo da voz, nos registros agudos, acima da
tessitura.
Nas vozes coloraturas, a ressonância responsável por essa característica acontece no
Seio Esfenoidal, cavidade que está localizada no centro da cabeça, entre a cavidade nasal
e a glândula hipófise. Para uma voz ser caracterizada coloratura, essa ressonância deve
acontecer naturalmente e sem pressão excessiva com a passagem de registro de peito
para cabeça.
Geralmente, cantores coloratura possuem classificação "Lirico" ou "Lirico-legero", pois
possuem cor e brilho nas frequências medio-agudas, que ressoam no seio esfenoidal (as
mesmas frequências responsáveis pelo squillo), porém não há uma regra. Vozes
puramente "Legero" e "Dramatico" raramente possuem coloratura. Vozes "Legero",
geralmente não possuem projeção suficiente para penetrar no seio esfenoidal com
tamanha qualidade, porém são vozes que facilmente entram em ressonância com os seios
frontais, e em notas fortes, adquirem um timbre vibrante com brilho, e squillo, na maioria
das vezes tendem à um timbre um pouco metálico, que é compensado com um maior
rebaixamento da laringe "scuro". Nas vozes "Dramatico", ocorre o oposto, possuem muita
projeção de frequencias médias no seio esfenoidal e ao mesmo tempo nas cavidades
frontais.
Vozes masculinas e femininas, podem possuir coloratura, porém de maneiras distintas.
Na mulher deve ocorrer naturalmente, como uma característica do bel canto, a medida que
a voz vai subindo, a voz sai do chiaroscuro e a cobertura vai se intensificando até alcançar
a coloratura.
No homem, a coloratura é quase sempre utilizada no bel canto para realizar notas agudas,
do pianíssimo ao piano aveludadas, sem o uso de falsete. Notas próximas do limite da
tessitura ou já na extensão.
A coloratura no homem, utiliza da técnica masculina dos tenores do fim do renascimento
ao meio do período barroco. A técnica "Voz Faríngea" com cobertura, que hoje na técnica
vocal moderna seria algo próximo da voz mista em "Health Belting". No período barroco os
tenores utilizavam a partir do Fá sustenido, um ajuste laríngeo que utilizava o músculo
"Tiroaritenóideo" de forma passiva (com pouca pressão), esta a musculatura responsável
pela fonação e principalmente pelos agudos hoje, em voz plena, atuando de forma ativa
(com maior pressão). Diferente do falsete, que ocorre com pouca pressão de ar. No falsete
os Tiroaritenóideos não atuam na produção do falsete, e sim o Aritenóideo transversal.
Alguns exemplos de tenores que são capazes de fazer coloratura, são o peruano Juan
Diego Florez (Peru), Eduardo Itaborahy (Brasil), Jonas Kauffman (alemão), Luciano
Pavarotti (Itália).
Apesar disso a coloratura no homem, não se resume a apenas pianos e pianíssimos.
Aqueles tenores, que na coloratura o fazem bem em agudos extremos em forte e com
qualidade. Esses tenores, geralmente "legeros" e "lirico legeros" são apelidados de
"Tenores de Rossini",capazes de reproduzir o D5, presente em algumas árias de Rossini.
Sopranos Lírico Coloratura
Cantores especializados em realizar coloratura com a voz têm em sua classificação vocal
a palavra coloratura, embora possam possuir timbres característicos de soprano ligeiro,
lírico ou dramático. Por exemplo:
Exemplos de soprano coloratura:
* Diana Damrau Diana Damrau
Cecilia Bartoli
Giulietta Simionato
Marilyn Horne
Vivica Genaux.
Falsete
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Este artigo é sobre vozes mais altas que o alcance vocal normal. Para outros usos,
veja Falsetto (desambiguação) .
Registros vocais
Maior
Apito
Falsete
Modal
Vocal
fritar
Menor
v
t
e
Falso ( italiano): italiano diminutivo de falso , "falso") é o registro vocal ocupando a faixa de
freqüência logo acima do registro de voz modal e se sobrepondo a ele por
aproximadamente uma oitava .
É produzido pela vibração das bordas ligamentares das cordas vocais , no todo ou em
parte. Comumente citado no contexto do canto, o falsete, característica da fonação por
ambos os sexos, é também um dos quatro principais registros vocais falados reconhecidos
pela fonoaudiologia .
O termo falsete é mais usado no contexto do canto para se referir a um tipo de fonação
vocal que permite ao cantor cantar notas além do alcance vocal da voz normal ou
modal. O tom típico do registro de falsete ou M2, geralmente tem um som sopro
[1]
mais limitado que sua contraparte modal em ambas dinâmicas. variação e qualidade de
som. No entanto, William Vennard ressalta que embora a maioria das pessoas não
[6]
Conteúdo
1processo fisiológico
2falsete feminino
3História musical
4Use em cantar
5Uso no discurso
6veja também
7referências
8Leitura adicional
9Links Externos
ocorre quando o corpo principal de cada corda vocal, ou músculo vocal , relaxa, permitindo
que os músculos cricotireoideos estiquem os ligamentos vocais. William
[6]
No registro modal, as pregas vocais (quando vistas com um estroboscópio) são vistas em
contato uma com a outra completamente durante cada vibração, fechando a lacuna entre
elas completamente, mesmo que por um tempo muito curto. Este fechamento corta o ar
que sai. Quando a pressão do ar na traqueia aumenta como resultado desse fechamento,
as dobras são sopradas, enquanto os processos vocais das cartilagens
aritenoides permanecem em aposição . Isso cria um espaço oval entre as dobras e
algumas fugas de ar, diminuindo a pressão dentro da traqueia. A repetição rítmica desse
movimento cria a nota. [1]
Alguns cantores sentem uma sensação de alívio muscular quando mudam do registro
modal para o registro em falsete. [1]
existência do falsete feminino não se alinham com as evidências fisiológicas atuais. Alguns
pioneiros da pedagogia vocal, como Margaret Green e William Vennard , foram rápidos em
adotar a pesquisa científica atual na década de 1950 e buscaram capturar o processo
biológico do falsete feminino no cinema. Eles foram mais longe para incorporar suas
pesquisas em seu método pedagógico de ensinar cantoras. Outros se recusaram a
[11]
livro de 2004, Soluções para Cantores: Ferramentas para Executores e Professores , Miller
disse: "É ilógico falar de um falsete feminino, porque a fêmea é incapaz de produzir um
timbre na faixa superior que é radicalmente diferente de suas qualidades 'mezza voce' ou
'voce piena in testa' ". [13]
No entanto, outros escritores de canto alertaram sobre os perigos de não reconhecer que
as mulheres têm registro de falsete. McKinney, que expressou o alarme de que muitos
livros sobre a arte de cantar ignorar completamente ou encobrir a questão do falsete
feminino ou insistir que as mulheres não têm falsete, argumenta que muitas jovens
cantoras substituem o falsete pela parte superior da voz modal. Ele acredita que essa
[6]
em seu livro Discorso della voce e o modo de tocar o pescoço em 1562, explicou que
quando um cantor baixo cantava na escala de soprano, a voz se chamava "falsete". Em [14]
Há uma diferença entre o uso moderno do termo " voz da cabeça " e seu significado
anterior no renascimento como um tipo de falsete, de acordo com muitos profissionais do
canto.Hoje em dia, a voz da cabeça é tipicamente definida como uma mistura de voz de
peito e cabeça, portanto criou um som mais forte do que o falsete. O falsete pode ser
[16]
colorido ou alterado para soar diferente. Pode-se dar um estilo clássico para soar como
os contra - tenistas clássicos masculinos o fazem soar ou serem cantados em estilos
musicais mais contemporâneos. [17]
Na ópera , acredita-se que a voz do peito , voz média e voz da cabeça ocorrem em
mulheres. A voz da cabeça de um homem é, de acordo com David A. Clippinger,
[18]
provavelmente equivalente à voz média de uma mulher. Isso pode significar que a voz
[19]
Falsetto foi usado em canções mexicanas por muitas gerações. No México, um dos
maiores cantores de falsete foi Miguel Aceves Mejía , cantor e ator na Era de Ouro do
cinema mexicano, conhecido como o "Rey de Falsete" , ou "Falsetto King". Cantou mais
de mil canções, como " La Malagueña, O Jinete, La Noche e Tú , e La Del Rebozo
Blanco ", muitas das quais utilizavam o falsete. [21]
Falso não se conecta a voz modal, exceto em volumes muito baixos, levando
de fontes? ]
têm pelo menos uma oitava da escala que podem cantar na voz modal ou no falsete. [ carece de
Na ausência de treinamento vocal moderno para conter o volume da voz modal, nesta
fontes? ]
área sobreposta, um determinado tom na voz modal será mais alto do que o mesmo tom
cantado em falsete. O tipo de vibração das cordas vocais que produz a voz do falsete
[24]
impede o canto alto, exceto nos tons mais altos daquele registro;também limita as cores de
tom disponíveis devido à simplicidade de sua forma de onda. voz modal é capaz
[ citação necessitada ] A
de produzir formas de onda muito mais complexas e variedades infinitas de cor de tom. [ carece
Falsetto, no entanto, envolve menos esforço físico do cantor do que a voz modal e,
de fontes? ]
quando usado adequadamente, pode tornar possíveis alguns efeitos tonais desejáveis. [6]
na música rock
em R & B feminino e masculino
por alguns tenores líricos (irlandeses), cantores folclóricos e assim por diante
em yodeling
a cultura e seu uso tem sido estudado em afro-americanos e homens gays em certos
[26] [27]
contextos. Seu uso também foi observado no sul dos EUA. Mudanças no tom indo até o
[28]
Algumas pessoas que falam com freqüência ou inteiramente no registro de falsete são
identificadas pelos fonoaudiólogos como sofrendo de uma disfonia funcional. Falsetto [25]
chamada puberfonia.
Tenor
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tipo de Voz
Feminino Masculino
Índice
1Características
2Tipos de tenores
o 2.1Tenor lírico-spinto
2.2.1Na França
2.2.2Na Alemanha
2.2.2.1Registros
2.2.2.1.1Registro agudo
2.2.2.1.2Registro central
2.2.2.1.3Registro grave
2.2.2.2Tenor mozartiano
2.2.2.3Tenor di grazia
2.2.2.4Personagens
o 2.3Tenor spinto
2.3.1Música popular
3Referências
4Ligações externas
Haute-contre
É um tipo raro de voz alta, predominante no francês barroco e ópera clássica até a última
parte do século XVIII. Sua natureza tem sido o assunto de muito debate, e o fato de que,
historicamente, os escritores ingleses traduziram o termo como "contratenor", não é
particularmente útil, uma vez que o significado deste último termo também tem sido objeto
de considerável controvérsia musical; ambos os termos são, em última análise derivados
do contratenor latino. Atualmente são geralmente aceitos os cantores que têm a voz a qual
os cientistas terminaram de "modal", usando voz mista e voz de cabeça para suas notas
mais altas. Sua tessitura usada mais comum é do C 3 para o D 5, considerando que os
franceses do século XVIII cantavam com um tom abaixo do que o de hoje. [5]
Tenor leggero
É um pouco mais encorpado que o ligeiro puro, e também tem facilidade pra agudos e
volaturas,[7] com a regular tessitura de C 3 para B 4.
Tenor lírico
Uma voz graciosa e quente, com um timbre brilhante e cheio, que é forte, mas não pesado
e pode ser ouvido através de uma orquestra. Tem um alcance de cerca B 2 ou C 5 ou D 5.
Existem muitos tons vocais para o grupo de tenor lírico, e o repertório deve ser escolhido
de acordo com o peso, cor e capacidade vocais.
Tenor spinto
Brilhosa e alta como um lírico, mas com maior peso vocal, permitindo que a voz seja
"empurrada" para ápices dramáticos com menos tensão do que as vozes líricas. Tem
também um timbre mais escuro do que um tenor lírico, sem ter uma cor vocal tão escura
como alguns (não todos) tenores dramáticos. O equivalente alemão dessa facha é
o Jugendlicher Heldentenor, que abrange muitos papéis dramáticos, bem como alguns
papéis de Wagner, como Lohengrin e Stolzing. Os Jugendlicher Heldentenores tendem a
ser jovens heldentenores ou verdadeiros spintos, dando-lhes um escuro tom de tenor
dramático. Muitas vezes líricos e spintos interpretam papéis do outro, ou vice-versa. São
usados a profundidade e o metal na voz de alguns tenores líricos velhos para o papel de
um spinto, ou essas são empurradas para atingirem notas mais claras de tenores líricos.
São, parcialmente compensados no registro grave, podendo iniciar sua tessitura num B♭2
e ir até o C 5.
Tenor dramático
"Tenore di forza" ou "robusto"; uma voz com clarim emotivo, tocante e muito poderosa,
com som heroico, tem um alcance aproximado do B 2 até o B♭4, com alguns capazes de
emitir até um C 5. Muitos de sucesso têm historicamente evitado o cobiçado desempenho
na 5ª oitava. Sua gama mais baixa tende a se estender para a tessitura de barítono ou,
atingindo até mesmo um G♯2. Alguns têm uma cor tonal rica e escura, (como Enrico
Caruso), enquanto outros (como Francesco Tamagno ) possuem um timbre de aço
brilhante.[6]
Heldentenor
Uma voz rica, escura, forte e dramática. Como o próprio nome indica, o heldentenor (em
PT: tenor heroico) é uma facha vocal apresentada na ópera alemã, no período
do romantismo. É o equivalente alemão do tenor dramático, porém com uma qualidade
mais forte no registro grave, comparada ao barítono; o típico protagonista de Wagner. A
pedra angular do repertório do heldentenor é, sem dúvida, o Siegfried de Wagner, um
papel extremamente difícil, exigindo uma ampla faixa vocal e grande potência, além de
uma enorme resistência e capacidade de atuar. Muitas vezes, o heldentenor é um barítono
que fez a transição para esta facha ou tenores que foram confundidos com barítonos.
Portanto, essa voz pode ou não ter facilidade até os limites de um tenor. O repertório, no
entanto, raramente exige notas altas.[6]
Tenor mozartiano
Turandot (Puccini)
Franco Corelli
Galliano Masini
Lauritz Melchior
Miguel Fleta
Adam Lambert
Adam Levine
André Matos
Andrea Bocelli
Alex Gonzaga
Álvaro Tito
Axl Rose
Bon Scott
Bono Vox
Bruce Dickinson
Bruno Mars
Byun Baekhyun
Chen
Chris Brown
Chris Martin
Daron Malakian
Dave Mustaine
Dave Grohl
Delino Marçal
Drake
Ed Sheeran
Elton John
Enrique Iglesias
Fabio Lione
Ian Gillan
Jack White
James LaBrie
Jared Leto
Jeon Jungkook
Joe Jonas
Jorge Vercillo
Juninho Afram
Justin Bieber
Justin Timberlake
Kim Jaejoong
Kim Seokjin
Klaus Meine
Leonardo Gonçalves
Mauro Henrique
Michael Jackson
Nando Reis
Nick Jonas
Ozzy Osbourne
Paul McCartney
Paul Stanley
PG
Ricky Martin
Rob Halford
Robert Plant
Sam Smith
Serj Tankian
Shawn Mendes
Steve Tyler
The Weeknd
Ton Carfi
Usher
Wilian Nascimento
Zayn Malik
Zezé Di Camargo
Xororó
Observação
O termo tenor foi desenvolvido em relação as vozes clássicas e operísticas, em que a
classificação se baseia não apenas na escala vocal da cantor, mas também sobre a
tessitura e timbre da voz. Para cantores clássicos e de ópera, seu tipo de voz determina os
papéis que irão cantar e é o principal método de categorização. Na música não-clássica,
os cantores são principalmente definidos por seu gênero e não o seu alcance vocal.
Quando a termos soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor, barítono e baixo são usados
como descritores de vozes não-clássicas, eles são aplicados mais livremente do que
seriam para aqueles de cantores clássicos e geralmente referem-se apenas ao alcance
vocal