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onsiderações iniciais:

 Extensão vocal é a quantidade de notas, da mais grave até a mais aguda, que uma pessoa
consegue emitir, independente da qualidade e do esforço da emissão.
 As dimensões da laringe e das pregas vocais são as características primárias para a definição
da extensão.

 As características anatômicas, a personalidade e a respiração são alguns dos fatores que


interferem no tipo de voz.

 Tessitura: é o conjunto de notas que uma pessoa consegue emitir de forma confortável e com
boa qualidade.

 Coloratura: é a execução de diversas notas em uma única sílaba, geralmente rapidamente e


com grande agilidade.

 Volatura: é a capacidade de cantar notas com ritmo rápido.

Vozes Femininas
São dividas em três classes.
Soprano: A mais aguda das vozes femininas.

 Soprano Ligeiro: é a forma mais leve da soprano, que tem por característica uma voz de
volume menor, mas que alcança notas muito agudas, além de ter facilidade com o fundamento da
coloratura.
 Soprano Lírico-Ligeiro: possui o brilho e expressividade de uma soprano lírico, porém com
uma maior agilidade para fazer coloraturas

 Soprano Lírico: voz mais brilhante e cheia de médios, também possui maior volume e
dinâmica. Voz versátil e capaz de atravessar o peso de uma orquestra.

 Soprano Lírico Spinto: são sopranos líricos que por características anatômicas singulares,
desenvolvem um aspecto de peso na voz. Produzem timbre com características encorpadas e
metálicas ao mesmo tempo.

 Soprano Dramático: raro e de sonoridade escura, é o soprano mais grave. Possuem bastante
resistência e conseguem cantar em grande volume por um tempo maior.

Sopranos da música popular: Britney Spears, Mariah Carey, Gal Costa, Sandy e Sarah
Brightman.
Mezzo-soprano: é uma voz intermediária, consegue transitar com muita facilidade entre graves e
agudos. Poucas cantoras possuem tamanha versatilidade.

 Mezzo-soprano Lírico: é também chamado em alguns lugares de “Mezzo-soprano Ligeiro”,


pois apesar do timbre grave, assim como o “Soprano Ligeiro”, tem boa agilidade para volaturas.
 Mezzo-soprano Dramático: de grande extensão, timbre escuro e bem grave.

Mezzo-sopranos da música popular: Elba Ramalho, Rita Lee, Marisa Monte, Simone
Simmons e Édith Piaf.
Contralto: é a voz feminina mais grave.

 Contralto coloratura: é uma voz ágil, de alta sustentação de notas e de extensa coloratura.
Dados os desvios das normas da classificação, este tipo de voz é bastante raro e especialista em
passagens floridas e saltos.
 Contralto lírico: é mais leve do que um contralto dramático, mas não é capaz da
ornamentação e dos saltos de um contralto coloratura. Esta classe de contralto, mais leve no timbre
do que os outros, é o mais comum hoje em dia.

 Contralto dramático: é a voz mais dramática, profunda, escura e pesada de contralto, tendo
geralmente mais poder do que os outros. Cantoras nesta classe, como as “Contraltos coloratura”,
são raras.

Contraltos da música popular: Adele, Amy Winehouse, Ana Carolina, Cássia Eller, Maria
Bethânia e Marília Mendonça.
Vozes Masculinas
Também são dividas em três classes:
Tenor: Estão quase no final da extensão vocal masculina. A mais aguda das vozes masculinas.

 Tenor Ligeiro: é a voz masculina natural mais aguda, também com facilidade para volaturas.
 Tenor Lírico-Ligeiro: é um pouco mais encorpado que o “Ligeiro”, mas também tem facilidade
pra agudos e volaturas.

 Tenor Lírico: voz mais rica em harmônicos que a anterior, tem o timbre mais cheio.

 Tenor Dramático: assim como o tipo “Soprano Dramático”, desenvolve grande volume e é mais
raro no Brasil. É o “Tenor” mais grave.

Tenores na música popular: Bruce Dickinson, Paul Stanley, Nando Reis, Andre
Matos, Xororó e PG.
Barítono: Uma voz intermediária. Transita bem entre graves e agudos.

 Barítono Lírico ou Barítono Central: é comum como terceira voz em quartetos masculinos de
música cristã.
 Barítono Dramático: de voz bem grave e volumosa, também é chamado de “Baixo Cantante”
ou “Baixo Barítono”.

Barítonos na música popular: Axl Rose, Anderson Freire, Edu Falaschi, Frank Sinatra e Chris
Cornell.
Baixo: A voz masculina mais grave.

 Baixo Profundo: timbre muito escuro, voz potente, impressionante e muito rara no Brasil. É
encontrado com maior facilidade em países eslavos.
 Baixo Superprofundo: é o tipo mais grave da voz humana. Seu timbre é escuro e
extremamente grave.

Baixos na música popular: Tim Maia, Louis Armstrong, Zé Ramalho, Arnaldo Antunes e Barry
White.
Considerações finais:

 Não existe “voz feia”! Na verdade, o que existem são maneiras erradas de cantar e má
exploração de potencial vocal.
 Procure descobrir qual é a sua extensão vocal, qual é o seu limite e como é o seu timbre de voz.
Um professor de canto é o profissional ideal para te ajudar nessa empreitada!

 No infográfico “Os Maiores Cantores do Mundo”, você consegue ver a extensão vocal de
muita gente foda! Os alcances registrados por Axl Rose são acima da média!
 Se você é fã de um cantor ou cantora e tenta imitá-los, tenha cuidado! Sem perceber, você pode
prejudicar sua voz.

P.S.: as subdivisões das vozes foram citadas com base no artigo de “Classificação Vocal”, de Márcio
dos Santos, publicado no site da PUC SP.

Coloratura
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Para os cantores líricos, a palavra Coloratura em português tem uma conotação diferente
do que tem em outras línguas. Em português, significa a execução de diversas notas em
uma única sílaba, geralmente rapidamente e com grande agilidade, podendo
ser legato ou staccato.
Em inglês faz-se diferença entre coloratura e melisma, usando aquele como sinônimo
de cadência melódica, e este para coloratura.
Cantores ligeiros e virtuosos, capazes de realizar frases ornamentadas com extrema
agilidade, não significam porém, que sejam vozes com coloratura. Para que a
característica "Coloratura" seja empregada na classificação do cantor, ele deve ser capaz
de realiza-la fora de sua tessitura, sem perda de qualidade no timbre ou alterações vocais
que tendem à característica "metálica" mesmo em cobertura. Vozes coloraturas possuem
um timbre aveludado sem perder o Squillo da voz, nos registros agudos, acima da
tessitura.
Nas vozes coloraturas, a ressonância responsável por essa característica acontece no
Seio Esfenoidal, cavidade que está localizada no centro da cabeça, entre a cavidade nasal
e a glândula hipófise. Para uma voz ser caracterizada coloratura, essa ressonância deve
acontecer naturalmente e sem pressão excessiva com a passagem de registro de peito
para cabeça.
Geralmente, cantores coloratura possuem classificação "Lirico" ou "Lirico-legero", pois
possuem cor e brilho nas frequências medio-agudas, que ressoam no seio esfenoidal (as
mesmas frequências responsáveis pelo squillo), porém não há uma regra. Vozes
puramente "Legero" e "Dramatico" raramente possuem coloratura. Vozes "Legero",
geralmente não possuem projeção suficiente para penetrar no seio esfenoidal com
tamanha qualidade, porém são vozes que facilmente entram em ressonância com os seios
frontais, e em notas fortes, adquirem um timbre vibrante com brilho, e squillo, na maioria
das vezes tendem à um timbre um pouco metálico, que é compensado com um maior
rebaixamento da laringe "scuro". Nas vozes "Dramatico", ocorre o oposto, possuem muita
projeção de frequencias médias no seio esfenoidal e ao mesmo tempo nas cavidades
frontais.
Vozes masculinas e femininas, podem possuir coloratura, porém de maneiras distintas.
Na mulher deve ocorrer naturalmente, como uma característica do bel canto, a medida que
a voz vai subindo, a voz sai do chiaroscuro e a cobertura vai se intensificando até alcançar
a coloratura.
No homem, a coloratura é quase sempre utilizada no bel canto para realizar notas agudas,
do pianíssimo ao piano aveludadas, sem o uso de falsete. Notas próximas do limite da
tessitura ou já na extensão.
A coloratura no homem, utiliza da técnica masculina dos tenores do fim do renascimento
ao meio do período barroco. A técnica "Voz Faríngea" com cobertura, que hoje na técnica
vocal moderna seria algo próximo da voz mista em "Health Belting". No período barroco os
tenores utilizavam a partir do Fá sustenido, um ajuste laríngeo que utilizava o músculo
"Tiroaritenóideo" de forma passiva (com pouca pressão), esta a musculatura responsável
pela fonação e principalmente pelos agudos hoje, em voz plena, atuando de forma ativa
(com maior pressão). Diferente do falsete, que ocorre com pouca pressão de ar. No falsete
os Tiroaritenóideos não atuam na produção do falsete, e sim o Aritenóideo transversal.
Alguns exemplos de tenores que são capazes de fazer coloratura, são o peruano Juan
Diego Florez (Peru), Eduardo Itaborahy (Brasil), Jonas Kauffman (alemão), Luciano
Pavarotti (Itália).
Apesar disso a coloratura no homem, não se resume a apenas pianos e pianíssimos.
Aqueles tenores, que na coloratura o fazem bem em agudos extremos em forte e com
qualidade. Esses tenores, geralmente "legeros" e "lirico legeros" são apelidados de
"Tenores de Rossini",capazes de reproduzir o D5, presente em algumas árias de Rossini.
Sopranos Lírico Coloratura
Cantores especializados em realizar coloratura com a voz têm em sua classificação vocal
a palavra coloratura, embora possam possuir timbres característicos de soprano ligeiro,
lírico ou dramático. Por exemplo:
Exemplos de soprano coloratura:
* Diana Damrau  Diana Damrau

 Arleen Auger  Natalie


Dessay
 Kathleen Battle (soprano leggero)
 Amelita Galli-
 Erna Berger (soprano leggero) Curci

 Harolyn Blackwell  Rosario García


Orellana
 Patrizia Ciof
 Kathryn
 Laura Claycomb Grayson

 Toti Dal Monte (soprano leggero)  Sumi Jo

Exemplo de mezzo-soprano coloratura[editar | editar


código-fonte]

 Cecilia Bartoli
 Giulietta Simionato

 Marilyn Horne

 Vivica Genaux.

Falsete
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Este artigo é sobre vozes mais altas que o alcance vocal normal. Para outros usos,
veja Falsetto (desambiguação) .
Registros vocais

Maior

Apito

Falsete

Modal

Vocal

fritar

Menor

 v

 t

 e

Falso ( italiano): italiano diminutivo de falso , "falso") é o registro vocal ocupando a faixa de
freqüência logo acima do registro de voz modal e se sobrepondo a ele por
aproximadamente uma oitava .
É produzido pela vibração das bordas ligamentares das cordas vocais , no todo ou em
parte. Comumente citado no contexto do canto, o falsete, característica da fonação por
ambos os sexos, é também um dos quatro principais registros vocais falados reconhecidos
pela fonoaudiologia .
O termo falsete é mais usado no contexto do canto para se referir a um tipo de fonação
vocal que permite ao cantor cantar notas além do alcance vocal da voz normal ou
modal. O tom típico do registro de falsete ou M2, geralmente tem um som sopro
[1]

característico e parecido com uma flauta, relativamente livre de conotações


[2] [3]
- que é
[4] [5]

mais limitado que sua contraparte modal em ambas dinâmicas. variação e qualidade de
som. No entanto, William Vennard ressalta que embora a maioria das pessoas não
[6]

treinadas possa soar comparativamente "ofegante" ao usar a produção de falsete, há


casos mais raros em indivíduos que desenvolveram uma produção de som em falsete
muito mais forte que tem mais "toque". para isso. [7]

Conteúdo

 1processo fisiológico
 2falsete feminino

 3História musical

 4Use em cantar

 5Uso no discurso

 6veja também

 7referências

 8Leitura adicional
 9Links Externos

Processo fisiológico [ editar ]


A voz modal, ou registro modal e registro de falsete diferem principalmente na ação
das cordas vocais . A produção da voz normal envolve a vibração de toda a prega vocal,
com a glote se abrindo primeiro na parte inferior e depois na parte superior. A produção de
falsete, por outro lado, vibra apenas as bordas ligamentares das pregas vocais, deixando o
corpo de cada dobra relativamente relaxado. transição da voz modal para o falsete
[8] A

ocorre quando o corpo principal de cada corda vocal, ou músculo vocal , relaxa, permitindo
que os músculos cricotireoideos estiquem os ligamentos vocais. William
[6]

Vennard descreve este processo da seguinte forma:


Com os músculos vocais relaxados, é possível que os cricotireóideos coloquem uma
grande tensão longitudinal nos ligamentos vocais . A tensão pode ser aumentada para
aumentar o tom mesmo após o comprimento máximo dos cabos ter sido atingido. Isso
torna as pregas vocais finas, de modo que há uma diferença de fase vertical
insignificante. Os músculos vocais caem para os lados da laringe e a vibração ocorre
quase inteiramente nos ligamentos. [9]

No registro modal, as pregas vocais (quando vistas com um estroboscópio) são vistas em
contato uma com a outra completamente durante cada vibração, fechando a lacuna entre
elas completamente, mesmo que por um tempo muito curto. Este fechamento corta o ar
que sai. Quando a pressão do ar na traqueia aumenta como resultado desse fechamento,
as dobras são sopradas, enquanto os processos vocais das cartilagens
aritenoides permanecem em aposição . Isso cria um espaço oval entre as dobras e
algumas fugas de ar, diminuindo a pressão dentro da traqueia. A repetição rítmica desse
movimento cria a nota. [1]

Dobra vocal, esquema

Ciclo da glote em falsete

Em falsete, no entanto, as pregas vocais são sopradas e em cantores de falsete


inexperientes, um orifício oval permanente é deixado no meio entre as bordas das duas
dobras, através das quais um certo volume de ar escapa continuamente, desde que
o registro seja engajado (o cantor está cantando usando a voz). Em contra-
tenores qualificados, entretanto, a membrana mucosa das pregas vocais entra em contato
uma com a outra completamente durante cada ciclo de vibração. As cartilagens aritenoides
são mantidas em aposição firme nesse registro de voz também. O comprimento ou
tamanho do orifício oval ou a separação entre as dobras podem variar, mas sabe-se que
ele fica maior em tamanho à medida que a pressão do ar expelido é aumentada. [1]
As dobras são feitas de tecido elástico e gorduroso. As dobras são cobertas na superfície
pela membrana mucosa da laringe , que é apoiada mais abaixo, pelas fibras mais internas
do músculo tireoaritenóideo . Em falsete, as bordas extremas das membranas, isto é, as
bordas mais afastadas do meio do espaço entre as dobras, parecem ser as únicas partes
que vibram. A massa correspondente à parte mais interna do músculo tireoaritenoide
permanece imóvel e imóvel. [1]

Alguns cantores sentem uma sensação de alívio muscular quando mudam do registro
modal para o registro em falsete. [1]

Pesquisas revelaram que nem todos os oradores e cantores produzem falsetes


exatamente da mesma maneira. Alguns oradores e cantores deixam a porção cartilaginosa
da glote aberta (às vezes chamada de 'fenda mutacional'), e apenas os dois terços frontais
dos ligamentos vocais entram na vibração. O som resultante, típico de muitos
adolescentes, pode ser puro e semelhante à flutuação, mas costuma ser suave e anêmico
em qualidade.Em outros, o comprimento total da glote abre e fecha em cada ciclo. Em
outros ainda, um fenômeno conhecido como amortecimento aparece, com a quantidade de
abertura glotal se tornando cada vez menor à medida que o tom sobe, até que apenas
uma pequena fenda aparece nas alturas mais altas. O tipo de fenda mutacional do falsete
é considerado ineficiente e fraco, mas há pouca informação disponível sobre os pontos
fortes e fracos relativos dos outros dois tipos. [6]

Falsetto Feminino [ editar ]


Ambos os sexos são fisicamente capazes de telefonar no registro de falsete. Antes da
pesquisa feita por cientistas nas décadas de 1950 e 1960, acreditava-se amplamente que
apenas homens eram capazes de produzir falsetes. Uma possível explicação para essa
falha em reconhecer o falsete feminino mais cedo é que, quando os homens telefonam no
registro de falsete, há uma mudança muito mais pronunciada no timbre e no nível dinâmico
entre os registros modal e de falsete do que nas vozes femininas. Isso se deve em parte à
diferença no comprimento e na massa das pregas vocais e à diferença nas faixas de
frequência. No entanto, estudos em filmes e vídeos sobre a ação laríngea provam que as
[1]

mulheres podem produzir falsetes, e os estudos eletromiográficos realizados por diversos


patologistas da fala e pedagogos vocais fornecem uma confirmação adicional. Além
[1]

disso, a existência de muitos yodelers femininos ao longo da história demonstra


claramente o falsete feminino. [10]

Embora as evidências científicas tenham comprovado que as mulheres têm um registro de


falsete, a questão do "falsete feminino" foi recebida com controvérsia entre os professores
de canto. Essa controvérsia não existe dentro das ciências e os argumentos contra a
[6]

existência do falsete feminino não se alinham com as evidências fisiológicas atuais. Alguns
pioneiros da pedagogia vocal, como Margaret Green e William Vennard , foram rápidos em
adotar a pesquisa científica atual na década de 1950 e buscaram capturar o processo
biológico do falsete feminino no cinema. Eles foram mais longe para incorporar suas
pesquisas em seu método pedagógico de ensinar cantoras. Outros se recusaram a
[11]

aceitar a idéia, e a oposição ao conceito de falsete feminino continuou entre alguns


professores de canto muito tempo depois que evidências científicas provaram a existência
do falsete feminino. célebre cantor de ópera e professor de voz Richard Miller apontou
[6] O

em sua publicação em 1997, Escolas Nacionais de Canto: Inglês, Francês, Alemão e


Italiano , que enquanto a escola alemã de professores de voz abraçou a idéia de um
falsete feminino prática pedagógica, há divisão dentro das escolas de francês e inglês, e
uma completa rejeição da ideia de falsete feminino na escola italiana de canto. Em seu
[12]

livro de 2004, Soluções para Cantores: Ferramentas para Executores e Professores , Miller
disse: "É ilógico falar de um falsete feminino, porque a fêmea é incapaz de produzir um
timbre na faixa superior que é radicalmente diferente de suas qualidades 'mezza voce' ou
'voce piena in testa' ". [13]

No entanto, outros escritores de canto alertaram sobre os perigos de não reconhecer que
as mulheres têm registro de falsete. McKinney, que expressou o alarme de que muitos
livros sobre a arte de cantar ignorar completamente ou encobrir a questão do falsete
feminino ou insistir que as mulheres não têm falsete, argumenta que muitas jovens
cantoras substituem o falsete pela parte superior da voz modal. Ele acredita que essa
[6]

falha em reconhecer a voz feminina em falsete levou à identificação errônea de


jovens contraltos e mezzo-sopranos como sopranos , pois é mais fácil para esses tipos de
vozes mais baixos cantar na sophia tessitura usando seu registro de falsete. [6]

História musical [ editar ]


O uso da voz do falsete na música ocidental é muito antigo. Suas origens são difíceis de
rastrear por causa de ambiguidades na terminologia. Possivelmente, quando os escritores
do século XIII distinguiram entre registros de tórax, garganta e cabeça ( pectoris, guttoris,
capitis ), referiram-se à capitis para se referir ao que mais tarde seria chamado de falsete.
No século 16, o termo falsete era comum na Itália. O médico Giovanni Camillo Maffei,
[14]

em seu livro Discorso della voce e o modo de tocar o pescoço em 1562, explicou que
quando um cantor baixo cantava na escala de soprano, a voz se chamava "falsete". Em [14]

um livro de GB Mancini, chamado Pensieri e riflessioni escrito em 1774, o falsete é


equacionado com " voce di testa " (traduzido como " voz da cabeça "). [14]

O registro em falsete é usado pelos contratores masculinos para cantar no alto e,


ocasionalmente, na gama de soprano , e era o padrão antes de as mulheres cantarem
em coros .Falsetto é ocasionalmente usado por especialistas em música antiga hoje, e
regularmente em coros da catedral britânica por homens que cantam a linha do alto. [15]

Há uma diferença entre o uso moderno do termo " voz da cabeça " e seu significado
anterior no renascimento como um tipo de falsete, de acordo com muitos profissionais do
canto.Hoje em dia, a voz da cabeça é tipicamente definida como uma mistura de voz de
peito e cabeça, portanto criou um som mais forte do que o falsete. O falsete pode ser
[16]

colorido ou alterado para soar diferente. Pode-se dar um estilo clássico para soar como
os contra - tenistas clássicos masculinos o fazem soar ou serem cantados em estilos
musicais mais contemporâneos. [17]

Na ópera , acredita-se que a voz do peito , voz média e voz da cabeça ocorrem em
mulheres. A voz da cabeça de um homem é, de acordo com David A. Clippinger,
[18]

provavelmente equivalente à voz média de uma mulher. Isso pode significar que a voz
[19]

da cabeça de uma mulher é equivalente ao falsete de um homem. Embora, no ensino


contemporâneo, alguns professores não falem mais da voz do meio, optando por chamá-la
de voz principal, como nos homens. Falsetto geralmente não é contado pelos puristas
clássicos como parte do alcance vocal de qualquer um, exceto os contratenores . Há
exceções, no entanto, como o baryton-Martin, que usa o falsete (ver artigo barítono ). [20]

Falsetto foi usado em canções mexicanas por muitas gerações. No México, um dos
maiores cantores de falsete foi Miguel Aceves Mejía , cantor e ator na Era de Ouro do
cinema mexicano, conhecido como o "Rey de Falsete" , ou "Falsetto King". Cantou mais
de mil canções, como " La Malagueña, O Jinete, La Noche e Tú , e La Del Rebozo
Blanco ", muitas das quais utilizavam o falsete. [21]

Muitas canções havaianas apresentam falsete. Em falsete de estilo havaiano - chamado


"ka leo ki'eki'e" - o cantor, geralmente masculino, enfatiza a quebra entre os registros. Às
vezes, o cantor exagera o intervalo através da repetição, como um yodel . Como em outros
aspectos da música havaiana, o falsete se desenvolveu a partir de uma combinação de
fontes, incluindo cantos havaianos pré-europeus, canto de hinos cristãos primitivos e
canções e vinhetas de caubóis imigrantes, chamados " paniolos " na língua havaiana ,
durante o reinado Kamehameha. os anos 1800, quando os cowboys foram trazidos do
México para ensinar aos havaianos como cuidar do gado. [22]

Falsetto também é comum na música folclórica africana, especialmente no estilo sul-


africano chamado Mbube , tradicionalmente apresentado por um coro a capella . [23]
O grupo pop Bee Gees teve forte sucesso comercial usando o falsete nos anos 1970, mais
notavelmente dentro do gênero disco . Frankie Valli geralmente cantava em falsete nos
anos 60, assim como muitos outros cantores do estilo Doo Wop , na década de 1950.

Use em cantar [ edit ]


Falsetto é mais limitado em variação dinâmica e qualidade de tom do que a voz modal. [ carece

Falso não se conecta a voz modal, exceto em volumes muito baixos, levando
de fontes? ]

a quebras vocais ao fazer a transição da voz modal. cantores os mais treinados


[ citação necessitada ] Os

têm pelo menos uma oitava da escala que podem cantar na voz modal ou no falsete. [ carece de

Na ausência de treinamento vocal moderno para conter o volume da voz modal, nesta
fontes? ]

área sobreposta, um determinado tom na voz modal será mais alto do que o mesmo tom
cantado em falsete. O tipo de vibração das cordas vocais que produz a voz do falsete
[24]

impede o canto alto, exceto nos tons mais altos daquele registro;também limita as cores de
tom disponíveis devido à simplicidade de sua forma de onda. voz modal é capaz
[ citação necessitada ] A

de produzir formas de onda muito mais complexas e variedades infinitas de cor de tom. [ carece

Falsetto, no entanto, envolve menos esforço físico do cantor do que a voz modal e,
de fontes? ]

quando usado adequadamente, pode tornar possíveis alguns efeitos tonais desejáveis. [6]

A voz do falsete tem um número de usos altamente especializados dentro de um contexto


musical. A lista a seguir inclui os mais comuns: [6]

 na música rock
 em R & B feminino e masculino

 por alguns tenores líricos (irlandeses), cantores folclóricos e assim por diante

 na barbearia música para a voz tenor (nem sempre necessário) e, ocasionalmente,


com as vozes de chumbo e barítono em determinados arranjos.

 em yodeling

 para efeito cômico em óperas e musicais

 por falsettists, sopranists , contraltos masculinos ou countertenors

 em um coro masculino, para permitir que o primeiro tenor mantenha


a tessitura muito exigente.

 para notas que estão acima do intervalo do registro modal

 para tons de pianíssimo que seriam difíceis de executar no registro modal

 para o desenvolvimento vocal

 como uma alternativa ao excesso de peso ou tensão para a voz

Use na fala [ edit ]


A capacidade de falar dentro do registro de falsete é possível para quase todos os homens
e mulheres. O uso do falsete é considerado incomum na fala ocidental normal e é mais
empregado no contexto do humor. No entanto, o uso de falsete fala varia de acordo com
[25]

a cultura e seu uso tem sido estudado em afro-americanos e homens gays em certos
[26] [27]

contextos. Seu uso também foi observado no sul dos EUA. Mudanças no tom indo até o
[28]

falsete também são características do inglês britânico. [29]

Algumas pessoas que falam com freqüência ou inteiramente no registro de falsete são
identificadas pelos fonoaudiólogos como sofrendo de uma disfonia funcional. Falsetto [25]

também descreve as flutuações momentâneas, mas muitas vezes repetidas, no tom


emitido por ambos os sexos, enquanto sofrem alteração de voz durante a
adolescência. Essas mudanças, no entanto, são mais aparentes e ocorrem com maior
frequência nos meninos do que nas meninas. falta de uma alteração adequada da voz é
[30] A

chamada puberfonia.

Tenor
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Tipo de Voz

Feminino Masculino

O Tenor é o tipo de voz masculina (ou naipe) mais Soprano Tenor


aguda produzida, sem recorrer à técnica de falsete,
dentro do registro modal. Sua extensão vocal vai do
dó 3 ao fá 4 . Em trabalho solo, o alcance chega até
o C 5,ou mais. O extremo grave é o G 2, e o extremo
agudo, depende do tenor, com alguns que Meio-soprano Barítono
conseguem emitir até mesmo um D 5.[1][2] O termo
tenor também é aplicado a instrumentos, como
o saxofone tenor, para indicar seu alcance em
relação a outros instrumentos do mesmo grupo. Um Contralto Baixo
tenor que pode cantar na mesma faixa que
uma contralto ou mezzo-soprano, utilizando falsetto[3]
[4]
é chamado de contratenor.

Índice

 1Características
 2Tipos de tenores

o 2.1Tenor lírico-spinto

o 2.2Tenor lírico leggero

 2.2.1Na França

 2.2.2Na Alemanha

 2.2.2.1Registros

 2.2.2.1.1Registro agudo
 2.2.2.1.2Registro central

 2.2.2.1.3Registro grave

 2.2.2.2Tenor mozartiano

 2.2.2.3Tenor di grazia

 2.2.2.4Personagens

o 2.3Tenor spinto

 2.3.1Música popular

 3Referências

 4Ligações externas

Características[editar | editar código-fonte]


De acordo com a classificação tradicional, corresponde à faixa de sons mais aguda que
pode ser emitida, no canto lírico, por um indivíduo do sexo masculino. Tem completa
distinção, pela sua tessitura bem compensada no registro agudo, nos limites de C3 para
C5. Provém do latim tenere, que significa sustentar. Na música medieval, era a esta voz a
que era atribuída, por via de regra, à linha principal do canto. Por esta razão, o intérprete
deveria ser capaz de "sustentar" as notas enquanto as outras vozes, mais graves,
realizavam floreios vocais. Nos repertórios operísticos clássico e romântico, costumam
desempenhar os papéis masculinos principais, enquanto os coadjuvantes mais
importantes estão a cargo das vozes mais graves (barítono ou baixo). Em muitos casos, o
enredo gira em torno de uma disputa entre "herói" e "vilão", com e cantando se bem o
primeiro quase invariavelmente atribuído aos tenores.

Tipos de tenores[editar | editar código-fonte]


Na ópera, costuma-se distinguir entre diferentes tipos de tenores, conforme a altura e as
habilidades técnicas exigidas por um determinado papel:

 Haute-contre

É um tipo raro de voz alta, predominante no francês barroco e ópera clássica até a última
parte do século XVIII. Sua natureza tem sido o assunto de muito debate, e o fato de que,
historicamente, os escritores ingleses traduziram o termo como "contratenor", não é
particularmente útil, uma vez que o significado deste último termo também tem sido objeto
de considerável controvérsia musical; ambos os termos são, em última análise derivados
do contratenor latino. Atualmente são geralmente aceitos os cantores que têm a voz a qual
os cientistas terminaram de "modal", usando voz mista e voz de cabeça para suas notas
mais altas. Sua tessitura usada mais comum é do C 3 para o D 5, considerando que os
franceses do século XVIII cantavam com um tom abaixo do que o de hoje. [5]

 Tenor leggero

Também conhecido como o "Tenore di Grazia", é essencialmente o equivalente masculino


de uma coloratura lírica. É leve, ágil e capaz de executar passagens difíceis de fioritura. O
típico possui uma gama que vai desde cerca de D ou E♭3 para E♭5, com alguns sendo
capazes de cantar até F 5 ou superior ainda em voz plena. Em alguns casos, seu registro
de peito pode se estender para abaixo de C 3, podendo atingir até mesmo um A 2. Vozes
deste tipo são utilizadas com freqüência nas óperas de Rossini, Donizetti , Bellini e na
música barroca.[6]
 Tenor lírico-ligeiro

É um pouco mais encorpado que o ligeiro puro, e também tem facilidade pra agudos e
volaturas,[7] com a regular tessitura de C 3 para B 4.

 Tenor lírico

Uma voz graciosa e quente, com um timbre brilhante e cheio, que é forte, mas não pesado
e pode ser ouvido através de uma orquestra. Tem um alcance de cerca B 2 ou C 5 ou D 5.
Existem muitos tons vocais para o grupo de tenor lírico, e o repertório deve ser escolhido
de acordo com o peso, cor e capacidade vocais.

 Tenor spinto

Brilhosa e alta como um lírico, mas com maior peso vocal, permitindo que a voz seja
"empurrada" para ápices dramáticos com menos tensão do que as vozes líricas. Tem
também um timbre mais escuro do que um tenor lírico, sem ter uma cor vocal tão escura
como alguns (não todos) tenores dramáticos. O equivalente alemão dessa facha é
o Jugendlicher Heldentenor, que abrange muitos papéis dramáticos, bem como alguns
papéis de Wagner, como Lohengrin e Stolzing. Os Jugendlicher Heldentenores tendem a
ser jovens heldentenores ou verdadeiros spintos, dando-lhes um escuro tom de tenor
dramático. Muitas vezes líricos e spintos interpretam papéis do outro, ou vice-versa. São
usados a profundidade e o metal na voz de alguns tenores líricos velhos para o papel de
um spinto, ou essas são empurradas para atingirem notas mais claras de tenores líricos.
São, parcialmente compensados no registro grave, podendo iniciar sua tessitura num B♭2
e ir até o C 5.

 Tenor dramático

"Tenore di forza" ou "robusto"; uma voz com clarim emotivo, tocante e muito poderosa,
com som heroico, tem um alcance aproximado do B 2 até o B♭4, com alguns capazes de
emitir até um C 5. Muitos de sucesso têm historicamente evitado o cobiçado desempenho
na 5ª oitava. Sua gama mais baixa tende a se estender para a tessitura de barítono ou,
atingindo até mesmo um G♯2. Alguns têm uma cor tonal rica e escura, (como Enrico
Caruso), enquanto outros (como Francesco Tamagno ) possuem um timbre de aço
brilhante.[6]

 Heldentenor

Uma voz rica, escura, forte e dramática. Como o próprio nome indica, o heldentenor (em
PT: tenor heroico) é uma facha vocal apresentada na ópera alemã, no período
do romantismo. É o equivalente alemão do tenor dramático, porém com uma qualidade
mais forte no registro grave, comparada ao barítono; o típico protagonista de Wagner. A
pedra angular do repertório do heldentenor é, sem dúvida, o Siegfried de Wagner, um
papel extremamente difícil, exigindo uma ampla faixa vocal e grande potência, além de
uma enorme resistência e capacidade de atuar. Muitas vezes, o heldentenor é um barítono
que fez a transição para esta facha ou tenores que foram confundidos com barítonos.
Portanto, essa voz pode ou não ter facilidade até os limites de um tenor. O repertório, no
entanto, raramente exige notas altas.[6]

 Tenor mozartiano

Nas óperas de Mozart, o elemento mais importante é a abordagem instrumental do som


vocal que implica: emissões perfeita e esbelta de som, entonação, legato, dicção e
fraseado, a capacidade de lidar com as exigências dinâmicas da pontuação, a beleza
do timbre, linha segura de cantar através de um apoio perfeito e controle absoluto da
respiração, inteligência musical, a disciplina do corpo, elegância, nobreza, agilidade e,
principalmente, a capacidade dramática de se expressar dentro das estreitas fronteiras
impostas pelo estilo de escrita de Mozart. É uma tradição alemã que remonta ao final da
década de 1920, quando esses tenores começaram a fazer uso da técnica de Caruso (um
tenor que raramente cantava Mozart) para alcançar e melhorar a dinâmica necessária e
expressividade dramática.[6]
Tenor lírico-spinto[editar | editar código-fonte]
O tenor lírico-spinto é um timbre lírico com características do tipo de voz spinto (do
italiano spingere), que lhe permite cantar passagens dramáticas e de orquestração pesada
sem desgaste, embora não seja um tenor dramático.
É de timbre mais denso e encorpado, com registro central intenso e geralmente amplo em
volume. Embora possua características próximas da do tenor lírico, a cor do timbre é mais
escura ou metálica e, pelo volume e squillo da voz, pode cantar linhas vocais vigorosas. É
o típico tenor dos heróis de Verdi e seus contemporâneos e do verismo italiano,
geralmente sendo usado em papéis que exigem grande carga expressiva ou
caracterizados pelo vigor ou pujança.
Tenor lírico leggero[editar | editar código-fonte]
Tenor lírico leggero é o timbre intermediário entre o tenor leggero e o tenor lírico, uma
voz redonda e suave de menor consistência e com uma qualidade sonora agradável e
acariciante. Esse timbre é muito cotado para papéis bufos e cômicos.
Na França[editar | editar código-fonte]
É destacado na categoria Tenor Lyrique leger a categoria do tenor lírico leggero. É na
França o tenor mais requisitado para as opera cômicas, o timbre do tenor lyrique legér no
registro agudo tem qualidades do tenor leger e do tenor lyrique a tessitura central. Também
chamado de Tenor d’opera-comique.
Na Alemanha[editar | editar código-fonte]
É destacado na categoria lyrischer (hoher) Tenor, a categoria do tenor lírico-leggero e
tenor lírico mais jovem, uma voz clara, de sonoridade acariciante. Uma voz ágil, flexível
com uma bela qualidade suave e extensão aguda. A categoria do lyrischer Tenor é
frequentemente dividida em suas categorias separadas: o lyrischer Tenor (um tenor lírico
leggero) e o agudo italienischer Tenor (Tenor lírico da América). Em contrato de
negociação esta é, entretanto mais frequentemente considerada uma categoria. Outros
problemas surgem com o termo "Italienischer Tenor" como é frequentemente reservado
para a mais pesada categoria do Italiano spinto, o alemão judendlicher Heldentenor. O
verdadeiro lyrischer Tenor deve ter uma jovialidade, atrativa aparência. Seu repertório
abrange de Nemorino à Fausto e contem todos os tenores de Mozart e Rossini, os mais
leves papéis de Verdi como o Duque em Rigoletto e Alfredo em La Traviata e Rodolfo em
La Bohème assim como uma grande variedade de pequenos papéis. Quando a categoria é
dividida, o lyrischer Tenor leva os papéis mais leves e o italienischer Tenor os mais
pesados.
Registros[editar | editar código-fonte]
Registro agudo[editar | editar código-fonte]
É fácil e de uma cor clara muito semelhante ao Leggero, mas um pouco mais encorpado e
mais rico em harmônicos, possui uma grande agilidade e flexibilidade.
Registro central[editar | editar código-fonte]
É de menos consistência que o Tenor Lírico e de menos volume. Também pode apresentar
uma cor aveludada e rica em matizes, a voz geralmente é clara a facilita a articulação
rápida e necessária para papéis cômicos e de grande agilidade.
Registro grave[editar | editar código-fonte]
É um pouco menos intenso que um lírico, embora possa apresentar certo volume e passar
a cantar papéis líricos mais leves como Rodolfo em La Boheme.
Tenor mozartiano[editar | editar código-fonte]
É o tenor lírico leggero especializado nas óperas de Wolfgang Amadeus Mozart, a voz é
apropriada para obras mozartianas que requer uma sensibilidade muito grande, embora
possa variar o tipo de voz nas obras de Mozart o mais requerido é este timbre leve de cor
clara e que possua uma voz redonda e graciosa.
Tenor di grazia[editar | editar código-fonte]
É o tenor lírico-leggero, mais ágil e propenso a papéis de coloratura, de sonoridade
maleável e agradável. Associado a uma requintada técnica de respiração e conhecimento
profundo das limitações da voz um tenor que possua este timbre é sempre requisitado
para cantar papéis ágeis e às vezes cômicos das obras do período clássico como nas
obras de Rossini, Bellini, Donizetti e Mozart.
Personagens[editar | editar código-fonte]

 Almaviva, em Il Barbière di Siviglia, de Gioacchino Rossini


 Belmonte, em O Rapto do Serralho, de Wolfgang Amadeus Mozart;

 Chateauneuf, em Zar und Zimmermann, de Lortzing;

 Conde Ricardo, em Oberto Conde de San Bonifacio, de Giuseppe Verdi;

 Desgrieux, em Manon, de Jules Massenet;

 Don Ferrando, em Cosi fan tutte, de Wolfgang Amadeus Mozart;

 Don Ottavio, em Don Giovanni, de Wolfgang Amadeus Mozart;

 Don Ramiro, em La Cenerentola, de Gioacchino Rossini;

 Edgardo, em Lucia de Lammemoor, de Gaetano Donizetti;

 Elvino, em La Sonnambula, de Vincenzo Bellini;

 Ernesto, em Don Pasquale, de Gaetano Donizetti;

 Fenton, em Die lustigen Weiber von Windsor, de Nicolai;

 Gerald, em Lakmé, de Leo Delibes;

 Gualtier, em Il Pirata, de Vncenzo Bellini;

 Lindoro, em L’italiana in Algeri, de Gioacchino Rossini;

 Lionel, em Marta, de Flotow;

 Nemorino, em L’elisir d’amore, de Gaetano Donizetti;

 Orombelo, em Beatrice di Tenda, de Vincenzo Bellini;

 Paolino, em Il matrimonio secreto, de Domenico Cimarosa;

 Percy, em Ana Bolena, de Gaetano Donizetti;

 Tamino, em A Flauta Mágica, de Wolfgang Amadeus Mozart;


Tenor spinto[editar | editar código-fonte]
Tenor spinto trata-se de um tenor de voz robusta igual ao tenor dramático, porém com
mais extensão e um timbre metálico em toda a sua extensão. Enquanto um tenor
dramático atinge no máximo um Si3, o tenor spinto consegue atingir um Do4 com voz de
peito e exatamente por este motivo que este tipo de tenor canta Il trovatore (Verdi)
e Turandot(Puccini). Tessitura usual do (La1)Do2 - Do4.
Óperas para este tipo de tenor

 Andrea Chénier (Umberto Giordano)


 Il Trovatore (Verdi)

 Lohengrin (Richard Wagner)

 Manon Lescaut (Puccini)

 O Guarani (Carlos Gomes)

 Turandot (Puccini)

Tenores famosos com este tipo de voz

 Franco Corelli
 Galliano Masini

 Lauritz Melchior

 Miguel Fleta

Música popular[editar | editar código-fonte]

 Adam Lambert
 Adam Levine

 André Matos

 Andrea Bocelli

 Alex Gonzaga

 Álvaro Tito

 Axl Rose

 Billy Corgan (The Smashing Pumpkins)

 Bon Scott

 Bono Vox

 Brian Littrell (Backstreet Boys)

 Bruce Dickinson

 Bruno Mars

 Byun Baekhyun
 Chen

 Chester Bennington (Linkin Park)

 Chris Brown

 Chris Martin

 Daron Malakian

 Dave Mustaine

 Dave Grohl

 Delino Marçal

 Drake

 Ed Sheeran

 Elton John

 Enrique Iglesias

 Fabio Lione

 Ian Gillan

 Jack White

 James LaBrie

 James Maslow (Big Time Rush)

 Jared Leto

 Jeon Jungkook

 Joe Jonas

 Jorge Vercillo

 Jon Bon Jovi]

 Juninho Afram

 Justin Bieber

 Justin Timberlake

 Keith Harkin (Celtic Thunder)

 Kendall Schmidt (Big Time Rush)

 Kim Jaejoong

 Kim Seokjin

 Klaus Meine

 Kurt Cobain (Nirvana)


 Layne Staley (Alice in Chains)

 Lee Ryan (Blue)

 Leonardo Gonçalves

 Logan Henderson (Big Time Rush)

 Louis Tomlinson (One Direction)

 Max Changmin (TVXQ)

 Matthew Bellamy (Muse)

 Mauro Henrique

 Michael Jackson

 Mitch Grassi (Pentatonix)

 Nando Reis

 Niall Horan (One Direction)

 Nick Carter (Backstreet Boys)

 Nick Jonas

 Ozzy Osbourne

 Paul McCartney

 Paul Stanley

 PG

 Ricky Martin

 Rob Halford

 Robert Plant

 Ronnie James Dio

 Sam Smith

 Serj Tankian

 Shawn Mendes

 Steve Tyler

 The Weeknd

 Ton Carfi

 Usher

 Wilian Nascimento

 Zayn Malik
 Zezé Di Camargo

 Xororó

Observação
O termo tenor foi desenvolvido em relação as vozes clássicas e operísticas, em que a
classificação se baseia não apenas na escala vocal da cantor, mas também sobre a
tessitura e timbre da voz. Para cantores clássicos e de ópera, seu tipo de voz determina os
papéis que irão cantar e é o principal método de categorização. Na música não-clássica,
os cantores são principalmente definidos por seu gênero e não o seu alcance vocal.
Quando a termos soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor, barítono e baixo são usados
como descritores de vozes não-clássicas, eles são aplicados mais livremente do que
seriam para aqueles de cantores clássicos e geralmente referem-se apenas ao alcance
vocal

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