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Normas
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unidade, que serão posteriormente definidas como Zonas 0, 1 ou 2. Portanto, é necessário que existam
produtos que possam gerar essas atmosferas explosivas podendo ser gases inflamáveis, líquidos
inflamáveis ou ainda poeiras/fibras combustíveis que podem ser liberados para o ambiente pelos
Em geral, parte dos equipamentos do processo, tais como tampas, tomadas de amostras, bocas de visita,
drenos, vents, respiros, flanges, etc. são considerados “fontes de risco” pela possibilidade de vazamento
Estas fontes de risco são classificadas em “graus”, dependendo da duração e frequência das atmosferas
São conhecidas como de grau contínuo aquelas fontes que geram risco de forma contínua ou durante
longos períodos.
São conhecidas como de grau primário aquelas fontes que geram risco de forma periódica ou ocasional
São conhecidas como de grau secundário aquelas que geram risco somente em condições anormais de
Deve-se entender como condições “normais de operação” aquelas encontradas nos equipamentos
operando dentro dos seus parâmetros de projeto. Como exemplo de fonte de risco de grau contínuo
podemos citar o interno de um tanque de armazenamento de inflamáveis do tipo atmosférico, onde
Já no mesmo tanque, uma fonte de risco de grau primário será o respiro dele, por termos a saída de
vapores do produto toda vez que o nível do mesmo aumentar (isto não acontece permanentemente, mas
Na mesma situação anterior do tanque de armazenamento de inflamáveis, poderemos ter fontes de risco
de grau secundário representadas por exemplo por flanges (que por envelhecimento da junta ou
desaperto de parafusos podem vazar) ou também por perda do controle de nível (que provocará o
derramamento de líquido na bacia). Estas duas situações representam condições anormais, não sendo
Zona 0 – Local onde a ocorrência de mistrura inflamável/explosiva por gases ou vapores é continua ou
Zona 1 - É um local onde a atmosfera explosiva está presente em forma ocasional e em condições
normais de operação, sendo normalmente geradas por fontes de risco de grau primário.
Zona 2 - É um local onde a atmosfera explosiva está presente somente em condições anormais de
operação e persiste somente por curtos períodos de tempo, sendo geradas normalmente por fontes de
Zona 20 - É um local em que a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, está presente de
forma permanente, por longos períodos ou ainda frequentemente (estas zonas, igual que gases e
ocasional, em condições normais de operação da unidade (estas zonas, igual que gases e vapores, são
condições anormais de operação e se existir será somente por curto período de tempo (estas zonas, igual
que gases e vapores, são geradas por fontes de risco de grau secundário)
É o documento que deve mostrar as áreas classificadas existentes na unidade, seus graus de risco
(Zonas) e suas extensões em metros, não apenas em planta,mas também em elevação, já que não se
trata de áreas, mas de “volumes de risco”. Ainda, segundo a norma, devem ser identificadas neste
documento todas as fontes geradoras de risco, os produtos que geram o risco e suas condições de
processo.
O desenho de classificação de áreas é um documento que serve principalmente para definir os tipos de
equipamentos elétricos a serem instalados nesses locais. Por isto é necessário delimitar as diversas
áreas classificadas existentes na unidade, assim o desenho deve mostrar as diferentes Zonas (0, 1 ou 2)
Para atender às exigências da NR-10, todas estas áreas devem também ser “sinalizadas” em campo.
O desenho de classificação de áreas deve mostrar pontualmente as fontes geradoras de risco de explosão, sua
extensão e graus (Zonas 0, 1 e 2), definindo sua extensão em metros, conforme mostrado no desenho ao lado :
As normas que regulamentam os assuntos Ex para gases e vapores são as seguintes :
Além das normas citadas ao lado, existe uma relação para poeiras/fibras combustíveis:
NR 10 E ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
A NR-10, publicada em Dez. 2004 detalha no parágrafo inicial 10.1 - OBJETIVOE CAMPO DE
APLICAÇÃO os propósitos que esta norma pretende alcançar. Como dito, embora resumidamente, a
Norma define neste ponto o que ela pretende, que é ... “ a implementação de medidas de controle e de
sistemas preventivos, para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores, que direta ou
Explicita a continuação “onde esta NR se aplica”, o que aparece definido no ponto 10.1.2 que “inclue
projeto, construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, devendo observar-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
órgãos competentes e, na ausência ou omissão técnicas destas, as normas internacionais cabíveis”. Logo
a seguir detalha ponto a ponto todas as medidas que devem ser tomadas para conseguir os objetivos
definidos em 10.1, começando com as Medidas de Controle (10.2); a Segurança em Projetos (10.3); a
10.14 que corresponde a Disposições Finais, onde pontualiza que “o não cumprimento desta norma,
Á luz destas disposições da NR-10 e no que tange ao nosso interesse, que corresponde a “sistemas
elétricos em áreas classificadas”, detalhamos a seguir as consequências da aplicação dos diferentes itens
da norma às empresas sujeitas a riscos de explosão pela presença de gases, vapores, poeiras ou fibras.
Neste contexto se encontram todas as empresas químicas, petroquímicas, do petróleo, de alimentos, etc.
Será necessário ter que definir esses riscos por meio de um trabalho de classificação de áreas que
implantadas
Será necessário detalhar as áreas classificadas,assim como também as medidas de controle existentes
trabalhadores
Será necessário fornecer um treinamento específico em áreas classificadas com os devidos documentos.
10.2.6 Fala do Prontuário de Instalações Elétricas (que inclui o desenho das áreas classificadas)
Que devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado, previamente qualificado e com registro
10.2.8.1 Devem ser previstas e adotadas prioritariamente medidas de proteção de forma a garantir a
Obriga a emissão do documento conhecido como Permissão de Trabalho em áreas classificadas, sendo
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação
Particularmente onde este é básico para a proteção dos sistemas elétricos, como na presença de
Barreiras Zener.
3. Ser assinado por profissional legalmente habilitado. Para ambientes Ex, as regulamentações técnicas
oficiais são as normas editadas pelas diversas Comissões Técnicas do CT-31 do COBEI/ABNT e
quedizem relação com Classificação de Áreas e com todos os tipos de proteção aceitos (Ex-d; e; i ;p; etc)
10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo os seguintes itens de segurança:
instalações. Isto
10.4.1 As instalações elétricas devem ser projetadas, construídas, operadas reformadas, ampliadas,
reparadas e
inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhos e dos usuários..Obriga a definir
na etapa de
projeto a existência de áreas classificadas, sua localização, extensão e grau para poder especificar os
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas, devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao
controle dos
10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento, devendo
10.4.6 Os ensaios e testes comissionamento, somente podem ser realizados por trabalhadores
AUTORIZAÇÃO)
As definições dadas pelos ítens 10.8.1; 10.8.2 e 10.8.3 são complementadas pelo item 10.8.8.4 que diz
que ... “os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento específico, de acordo
com o risco envolvido. Define a necessidade de participar de programas de treinamento nos diferentes
10.9.1. Obriga a tratar das áreas classificadas com equipamentos elétricos Ex.
com
10.9.5. Obriga a obtenção da “Autorização ou Permissão” formalizada para trabalhar nas áreas
classificadas.
10.10.1 Nas instalações...(em áreas classificadas) deve ser adotada sinalização adequada, destinada a
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Será necessário a adoção de medidas específicas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
Se os locais de trabalho incluem áreas classificadas, “realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as
atividades e
RESPONSABILIDADES 10.13
que estão expostos instruindo-os. Obriga mais uma vez ao treinamento dos profissionais envolvidos com
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa quando
constatarem a evidência de riscos graves e iminentes. Por exemplo, pela utilização de equipamentos
10.14.1 As empresas devem promover ações de controle de risco originados por outrem em suas
10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas o MTE adotará as providências estabelecidas na
10.14.4 A documentação prevista nesta NR, deve estar permanentemente a disposição dos
conformidade, etc.
10.14.5 Adocumentação prevista nesta NR deve estar permanentemente a disposição das autoridades
conformidade, etc.
A segurança e conformidade do sistema elétrico de uma unidade industrial sujeita a riscos de explosões
inclue, na ordem :
1. A definição das áreas classificadas por gases, vapores, poeiras ou fibras, por meio de documentos de
classificação de áreas.
2. O tratamento que essas areas devem ter pela utilização de materiais e equipamentos Ex certificados.
3. A seleção dos equipamentos em função dos Zoneamentos, Grupos, Classes de Temperatura e Graus
de Proteção.
CONCEITOS DE PROTEÇÃO
devido à arcos e faíscas provocadas pela abertura e fechamento de contatos, ou por super aquecimento
em caso de falhas. Assim, estes equipamentos devem ser fabricados de maneira à impedir que a
atmosfera explosiva entre em contato com as partes que possam gerar esses riscos. Por isso, esses
equipamentos, conhecidos como equipamentos Ex, são construídos baseados em 3 soluções diferentes:
3. Suprimem ou reduzem os níveis de energia do circuito a valores abaixo da energia necessária para
Considerando que todos os produtos inflamáveis tem características e graus de periculosidade diferentes,
os equipamentos elétricos para áreas classificadas na sua fabricação foram divididos em dois grandes
Grupos: Grupo I - São aqueles equipamentos fabricados para operar em minas subterrâneas, e Grupo II
inflamáveis presentes neste tipo de indústrias, este grupo foi subdividido em subgrupos: IIA, IIB e IIC.
Os equipamentos elétricos presentes numa área classificada podem se converter em fontes de ignição
também por super aquecimento provocado por uma condição de falha. Portanto, a classe de temperatura
do equipamento é uma informação fornecida pelo fabricante e confirmada pela Certificadora de que este
equipamento, mesmo em condição de falha, não atingirá na sua superfície um valor acima da marcação.
fabricante e confirmada pela Certificadora de que o equipamento em questão foi projetado para impedir a
Esta informação é constituida por dois dígitos (de 0 à 8), sendo que o primeiro dígito se refere às medidas
que foram tomadas para impedir a entrada de sólidos e o segundo dígito às medidas que foram tomadas
Esta é uma informação importante para equipamentos Ex, especialmente quando se trata de