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RELATÓRIO TÉCNICO
MAPA DE ÁREA CLASSIFICADA
VIPROC: Nº 01914517/2020
OS: Nº 98836515

Foto 01: Fachada do Cliente AmBev

Fonte: [15]

Endereço: Rod. BR 116 KM 32, Aquiraz – CE, CEP: 61.700-000


Nome do Edifício: Cervejaria AmBev
Responsável Técnico: Hallison Lima Aguiar (CREA – 061820307-9)

FORTALEZA-CE
NOVEMBRO DE 2021

COMPANHIA DE GÁS DO CEARÁ


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Sumário
1. OBJETIVOS ................................................................................................................................ 5

a. Metodologia de Classificação de Áreas ......................................................... 5

i.Método de Fontes de Liberação....................................................................... 5

ii.Utilização de Códigos Industriais ou Normas Estrangeiras ......... 5

iii.Método Simplificado ........................................................................................ 5

iv.Combinações de Métodos .................................................................................... 5

2. EMBASAMENTO TEÓRICO ELEMENTAR .................................................................................... 6

a. Áreas Classificadas ................................................................................................. 6

b. Extensão de Zona........................................................................................................ 6

i.Zona 0 ......................................................................................................................... 6

ii.Zona 1 ....................................................................................................................... 6

iii.Zona 2 ..................................................................................................................... 6

c. Zonas Contendo Poeiras Combustíveis .............................................................. 9

i.Zona 20 ....................................................................................................................... 9

ii.Zona 21 ..................................................................................................................... 9

iii.Zona 22................................................................................................................. 10

d. Grupo .............................................................................................................................. 10

i.Grupo I ..................................................................................................................... 10

ii.Grupo II................................................................................................................. 10

iii.Grupo III ............................................................................................................ 10

e. Classe de Temperatura........................................................................................... 11

f. Fonte de Liberação ................................................................................................. 11

i.Liberação de Grau Contínuo ........................................................................... 11

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ii.Liberação de Grau Primário ......................................................................... 11

iii.Liberação de Grau Secundário .................................................................. 12

g. Ventilação ................................................................................................................... 12

h. Diluição ....................................................................................................................... 13

i.Volume de Diluição ............................................................................................. 13

i. Concentração Preexistente .................................................................................. 13

j. Gás ou Vapor Inflamável ...................................................................................... 13

k. Densidade Relativa de um Gás ou Vapor ....................................................... 14

l. Ponto de Fulgor ........................................................................................................ 14

m. Ponto de Ebulição ................................................................................................... 14

n. Pressão de Vapor...................................................................................................... 14

o. Temperatura de Ignição de uma Atmosfera Explosiva de Gás.............. 14

p. Limite Inferior de Explosividade (LIE) ..................................................... 16

q. Limite Superior de Explosividade (LSE) ..................................................... 16

r. Extensões das Zonas ............................................................................................... 16

3. EMBASAMENTO TEÓRICO APROFUNDADO .............................................................................. 17

a. Combinação de Fontes de Liberação ................................................................ 17

b. Área Equivalente a um Furo da Fonte de Liberação ............................... 17

c. Taxa de Liberação ................................................................................................... 19

i.Coeficiente de Descarga (Cd) ....................................................................... 19

ii.Taxa de Liberação de Gás ou Vapor.......................................................... 19

iii.Taxa de Liberação de Gás com Velocidade Não Restringida


(Liberações Subsônicas) ...................................................................................... 20

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iv.Taxa de Liberação de Gás com Velocidade Restringida


(Liberações Sônicas) ............................................................................................. 21

d. Influência da Ventilação e da Diluição na Classificação de Áreas


......................................................................................................................................... 22

i.Efetividade da Ventilação ............................................................................. 22

ii.Critérios para a Avaliação da Diluição............................................... 22

iii.Avaliação da Velocidade da Ventilação............................................... 24

iv.Diluição em Ambientes Fechados ................................................................ 25

v.Disponibilidade de Ventilação..................................................................... 26

vi.Emissões Fugitivas........................................................................................... 26

e. Cálculo da Velocidade da Ventilação Natural .......................................... 27

f. Estimativa do Tipo de Zona................................................................................ 28

g. Estimativa da Extensão da Zona ....................................................................... 28

h. Diluição com Ar de uma Liberação de Substância Inflamável ........... 30

i.Estimativa do Tempo Requerido para a Diluição de uma Substância


Inflamável em uma Liberação. ........................................................................... 30

4. VISTORIA................................................................................................................................. 31

a. Localização do CRM ................................................................................................. 31

b. Registro Fotográfico ............................................................................................. 34

c. Memorial de Cálculo ............................................................................................... 41

d. Anexos............................................................................................................................ 45

5. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 48

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1. OBJETIVOS
A classificação de áreas é um método de análise e classificação do ambiente em
que uma atmosfera explosiva de gás possa ocorrer, de modo a facilitar a adequada
seleção, instalação e operação de equipamentos a serem utilizados com segurança
em tais ambientes. A classificação também leva em consideração as características
de ignição dos gases ou vapores, como energia de ignição e temperatura de ignição.
Desse modo, a classificação de áreas possui dois objetivos principais:
✓ Determinação do tipo das áreas classificadas;
✓ Extensão das zonas.
a. Metodologia de Classificação de Áreas
Subdivide-se basicamente em 4 métodos:
i. Método de Fontes de Liberação
✓ Identificar as fontes de liberação;
✓ Determinar a taxa e o grau de liberação para cada fonte com base na
frequência e duração provável de liberação;
✓ Avaliar a eficácia da ventilação ou das condições da diluição;
✓ Determinar o tipo de zona com base no grau de liberação e na eficácia
da ventilação ou da diluição;
✓ Determinar a extensão da zona.
ii. Utilização de Códigos Industriais ou Normas Estrangeiras
Para aplicações específicas.
iii. Método Simplificado
Não é necessário realizar uma avaliação detalhada de todos os itens em uma
planta onde uma avaliação para um item ou condição possa ser suficiente
para uma classificação conservadora para todos os outros itens ou condições
semelhantes da planta. Tal abordagem deve privilegiar a segurança.
iv. Combinações de Métodos
No estágio inicial de uma planta, o método simplificado pode ser apropriado
para determinar limites da planta. Este pode ser o único método aplicável,
devido à falta de dados detalhados sobre as fontes de liberação. À medida
que o projeto é desenvolvido recomenda-se utilizar o método mais detalhado.

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2. EMBASAMENTO TEÓRICO ELEMENTAR


a. Áreas Classificadas
Áreas em que uma atmosfera explosiva de gás está presente ou é esperado que
esteja presente em quantidades tais que requeiram precauções especiais para
a construção, instalação e utilização de equipamentos.
NÃO se consideram aqui:
✓ Possíveis falhas catastróficas como, por exemplo, a ruptura de um vaso ou
tubulação de processo com liberação incontrolada de material;
✓ Situações de risco, não associadas à formação de atmosfera explosiva, que
podem acarretar em explosões como, por exemplo, falha de processo ocasio-
nando sobrepressão;
✓ Produtos químicos cujo risco não está associado à formação de atmosfera
explosiva;
✓ Atividades de manutenção quando medidas de controle de atmosfera explosiva
aplicadas, tais como ventilação, inertização, etc, estão desativadas.
b. Extensão de Zona
Distância em qualquer direção a partir da fonte de liberação em que a mistura
do gás com o ar é diluída pelo ar até uma concentração abaixo do limite inferior
de explosividade.
i. Zona 0
Área em que uma atmosfera explosiva de gás está presente continuamente ou
por longos períodos ou frequentemente (> 1.000 h/ano).
ii. Zona 1
Área em que é provável que uma atmosfera explosiva de gás ocorra periodi-
camente ou eventualmente em condições normais de operação (> 10 h/ano e
< 1.000 h/ano).
iii. Zona 2
Área em que não é provável que uma atmosfera explosiva de gás ocorra em
condições normais de operação, mas, se ocorrer, irá existir somente por um
curto período (> 1 h/ano e < 10 h/ano).
OBS: Caso a duração da atmosfera explosiva seja < 1h/ano, tem-se uma área não
classificada.

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As Figuras 01 e 02 a seguir, podem ser utilizadas para a elaboração dos


desenhos de classificação de área.

Figura 01: Símbolos recomendados para zonas de áreas classificadas

Fonte: [2] – Figura A.1

Figura 02: Gás ou vapor a baixa pressão (ou alta pressão, em caso de direção de li-
beração não previsível)

Fonte: [2] – Figura A.2

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Em que:
✓ 𝑭𝑳 é a fonte de liberação;
✓ 𝒓 é a extensão principal da área classificada a ser estabelecida, consi-
derando a extensão do risco estimada;
✓ 𝒓′ 𝑒 𝒓′′ é a extensão secundária da área classificada a ser estabelecida,
considerando o comportamento da liberação;
✓ 𝒉 é a distância entre a fonte de liberação até o solo ou até uma superfície
abaixo da fonte.

Figura 03: Exemplo de classificação de áreas de estação de compressão de gás natural


(planta em corte)

Fonte: [2] – Figura E.15

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Figura 04: Exemplo de classificação de áreas de estação de compressão de gás natural


(planta baixa)

Fonte: [2] – Figura E.15

c. Zonas Contendo Poeiras Combustíveis


De acordo com [3] a classificação de área que contém poeira combustível é
feita por:
i. Zona 20
Área em que uma atmosfera explosiva de na forma de nuvem de poeira combus-
tível está presente continuamente ou por longos períodos ou frequentemente
(> 1.000 h/ano).
ii. Zona 21
Área em que é provável que uma atmosfera explosiva de na forma de nuvem de
poeira combustível ocorra periodicamente ou eventualmente em condições
normais de operação (> 10 h/ano e < 1.000 h/ano).

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iii. Zona 22
Área em que não é provável que uma atmosfera explosiva na forma de nuvem
de poeira combustível ocorra em condições normais de operação, mas, se
ocorrer, irá existir somente por um curto período (< 10 h/ano).
d. Grupo
De acordo com [6] as áreas classificadas podem ser divididas em três grupos,
a depender da substância inflamável ou combustível presente
i. Grupo I
Minas subterrâneas de carvão suscetíveis à presença de metano (grisu).
ii. Grupo II
Locais com atmosferas explosivas de gases inflamáveis, tais como refinarias
e plataformas de petróleo e plantas petroquímicas.
iii. Grupo III
Locais contendo poeiras combustíveis, tais como silos de grãos, indústria
alimentícia e de móveis.

Figura 05: Grupos das substâncias inflamáveis

Fonte: [11]

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e. Classe de Temperatura
É a temperatura máxima de superfície que um equipamento submetido a áreas
classificadas pode atingir.
Figura 06: Relação entre a temperatura de autoignição do gás e a classe de tempera-
tura do equipamento.

Fonte: [10]
f. Fonte de Liberação
Ponto ou um local a partir do qual um gás, vapor ou névoa inflamável pode ser
liberado para a atmosfera, de forma que uma atmosfera explosiva possa ser
formada.
i. Liberação de Grau Contínuo
Aquela que é contínua ou é esperado que ocorra frequentemente ou por longos
períodos. Exemplo:
✓ Superfície de líquido inflamável aberto continuamente ou por longos
períodos de tempo.
ii. Liberação de Grau Primário
Aquela que pode ser esperada para ocorrer periodicamente ou ocasionalmente
durante a operação normal. Exemplos:
✓ Selagem de bombas, (gaxetas), compressores e válvulas em que são espe-
radas liberações de substâncias inflamáveis em operação normal;
✓ Válvulas de pressão e vácuo, alívio e outras aberturas em que é esperada
a liberação de substâncias inflamáveis para a atmosfera em operação
normal.

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iii. Liberação de Grau Secundário


Aquela que não é esperada que ocorra em operação normal e, se ocorrer, é
somente de forma pouco frequente e por curtos períodos. Exemplos:
✓ Selos de bombas, compressores e válvulas em que não é esperada liberação
de substâncias inflamáveis em operação normal.
✓ Flanges, conexões e acessórios de tubulação rosqueados em que não é
esperada liberação de substâncias inflamáveis em operação normal.
✓ Válvulas de pressão e vácuo, alívio e outras aberturas em que não é
esperada a liberação de substâncias inflamáveis para a atmosfera em
operação normal.

A taxa de liberação (quantidade de gás/tempo) de substâncias inflamáveis é o


fator mais importante que afeta a extensão da zona.
Quanto maior a taxa de liberação, maior a extensão da zona.
Cada equipamento de processo (tanque, bomba, tubulação, vasos etc.) pode ser
considerado uma fonte potencial de liberação de uma substância inflamável. Se
não for previsto que o equipamento contenha uma substância inflamável, então
ele não irá gerar uma área classificada ao seu redor. O mesmo é aplicável se
o equipamento contiver uma substância inflamável, mas não pode liberar para
a atmosfera (um gasoduto com juntas soldadas não é considerado uma fonte de
liberação).
OBS: O grau de liberação geralmente determina o tipo de zona. Em uma área
adequadamente ventilada (planta típica ao ar livre), um grau contínuo de
liberação geralmente caracteriza uma zona 0, grau primário caracteriza zona
1 e grau secundário caracteriza zona 2.
Em caso de sobreposição de zonas por fontes adjacentes, prevalece a classi-
ficação mais severa. Caso as zonas sobrepostas sejam de mesma classificação,
utiliza-se a classificação em comum a ambas.

g. Ventilação
Movimento do ar e sua renovação com ar limpo devido aos efeitos de vento,
gradiente de temperatura ou meios artificiais.

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Funções básicas da ventilação:


✓ Aumentar a taxa de diluição e promover a dispersão para limitar a ex-
tensão de uma zona;
✓ Evitar a persistência de uma atmosfera explosiva que pode influenciar o
tipo de uma zona.
OBS: Uma edificação com aberturas suficientes para permitir a passagem livre
do ar através de todas as suas partes é geralmente considerada bem ventilada
e pode ser tratada como uma área ao ar livre, por exemplo, um local protegido
com laterais abertas e aberturas de ventilação no telhado.

h. Diluição
Mistura de gás ou vapor inflamável com ar, que, com o tempo, reduz a concen-
tração inflamável.
i. Volume de Diluição
Volume ao redor de uma fonte de liberação onde a concentração do gás ou
vapor inflamável não é diluída a uma concentração segura.
OBS: Uma maior liberação corresponde a um menor grau de diluição para um
determinado conjunto de ventilação ou condições atmosféricas, e uma menor taxa
de ventilação corresponde a um menor grau de diluição para um determinado
tamanho de liberação.
O grau de diluição também afetará o volume de diluição. O volume de diluição
é matematicamente igual ao volume de risco.
Um grau de diluição alto permite uma classificação de área menos severa, assim
como um grau baixo, uma classificação mais severa.

i. Concentração Preexistente
Valor médio da concentração da substância inflamável no interior do volume
sob consideração, fora da pluma ou da liberação fugitiva.

j. Gás ou Vapor Inflamável


Gás ou vapor que, quando misturado com o ar em determinadas proporções, forma
uma atmosfera explosiva de gás.

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k. Densidade Relativa de um Gás ou Vapor


Densidade de um gás ou vapor em relação à densidade do ar à mesma pressão e
temperatura (a densidade relativa do ar é igual a 1,0).

OBS: A extensão horizontal da zona ao nível do solo geralmente aumenta com o


aumento da densidade relativa e a extensão vertical acima da fonte geralmente
aumenta com a diminuição de densidade relativa.

l. Ponto de Fulgor
Menor temperatura em que, sob determinadas condições normalizadas, um líquido
libera vapor em quantidade suficiente para ser capaz de formar uma mistura
inflamável ar/vapor.

m. Ponto de Ebulição
Temperatura em que um líquido entra em ebulição à pressão ambiente de 101,3
kPa (1.013 mBar).

n. Pressão de Vapor
Pressão exercida quando um sólido ou um líquido está em equilíbrio com seu
próprio vapor.

o. Temperatura de Ignição de uma Atmosfera Explosiva de Gás


Menor temperatura de uma superfície aquecida, que, sob condições especificadas
na ABNT NBR IEC 60079-20-1, provoca a ignição de uma substância inflamável na
forma de uma mistura de gás ou vapor com o ar.

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Figura 07: Características e dados de gases inflamáveis – Norma NBR IEC 60079-20-1

Fonte: [10]

Figura 08: Combinação necessária para a explosão ocorrer


(Triângulo do Fogo)

Fonte: [11]

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p. Limite Inferior de Explosividade (LIE)


Concentração de gás, vapor ou névoa inflamável no ar, abaixo da qual uma
atmosfera explosiva de gás não é formada.

q. Limite Superior de Explosividade (LSE)


Concentração de gás, vapor ou névoa inflamável no ar, acima da qual uma
atmosfera explosiva de gás não é formada.

Figura 09: Limites de explosividade pela concentração em percentual do gás

Fonte: [10]

r. Extensões das Zonas


Dependem das distâncias estimadas ou calculadas sobre as quais uma atmosfera
explosiva exista, antes que esta atmosfera explosiva se disperse para um valor
de concentração em ar, abaixo do seu limite inferior de explosividade (LIE).

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3. EMBASAMENTO TEÓRICO APROFUNDADO


a. Combinação de Fontes de Liberação
Pode-se determinar o somatório de fontes de liberação (mássica e volumétrica)
de modo que:
✓ A liberação total das fontes de liberação contínuas é a soma de todas as
liberações contínuas individuais;
✓ A liberação total das fontes de liberação primária é a soma das liberações
primárias das fontes individuais consideradas, combinadas com a liberação
total das liberações contínuas;
✓ A liberação total das fontes de liberação secundárias é a maior fonte de
liberação secundária individual considerada, combinada com a liberação
total das fontes de liberação primárias.

Quando a mesma substância inflamável for liberada por todas as fontes de


liberação, então as taxas de liberação (mássica e volumétrica) podem ser
somadas diretamente.

b. Área Equivalente a um Furo da Fonte de Liberação


O fator mais significativo a ser estimado em um sistema é a área equivalente
a um furo da fonte de liberação. Este fator determina a taxa de liberação da
substância inflamável e, eventualmente, o tipo e a extensão da zona.
A taxa de liberação é proporcional ao quadrado do raio de uma área equivalente
a um furo equivalente.
Uma subestimativa modesta da área do furo equivalente à liberação acarreta
uma subestimativa grosseira do valor calculado da taxa de liberação fugitiva,
o que deve ser evitado. Uma superestimativa da área equivalente a um furo
conduz a cálculos conservadores, o que é aceitável por razões de segurança,
embora seja conveniente que o grau de conservadorismo seja limitado, porque
geralmente resulta em extensões de zonas superdimensionadas.

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Tabela 01: Sugestão de áreas equivalentes a um furo para fontes de liberação de grau se-
cundário

Fonte: [2] – Tabela B.1

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c. Taxa de Liberação
A taxa de liberação depende de parâmetros, como:
✓ Natureza e tipo de liberação;
✓ Velocidade de liberação;
✓ Concentração;
✓ Volatilidade de um líquido inflamável;
✓ Temperatura do líquido.
i. Coeficiente de Descarga (Cd)
Valor empírico obtido por uma série de experimentos para casos específicos
de liberação e detalhes do orifício.
OBS: Cd maior do que 0,99 para itens com formas regulares de áreas equiva-
lentes a um furo, por exemplo, para válvulas de alívio, e 0,75 para ori-
fícios irregulares pode ser assumido como um nível de segurança aceitável.
ii. Taxa de Liberação de Gás ou Vapor
A velocidade do gás é sônica quando a pressão no interior do contêiner de
gás for superior à pressão crítica pc.
A pressão crítica é determinada pela seguinte equação [2] – Eq. B.2:

𝜸 + 𝟏 𝜸/(𝜸−𝟏) Eq. 01
𝒑𝒄 = 𝒑𝒂 ( ) (𝑷𝒂)
𝟐
Para gases ideais, pode-se fazer [2]:
𝑴 ∙ 𝒄𝒑
𝜸= Eq. 02
𝑴 ∙ 𝒄𝒑 − 𝑹
Em que:
✓ 𝒑𝒄 é a pressão crítica (Pa);
✓ 𝒑𝒂 é a pressão atmosférica (101.325 Pa);
✓ 𝜸 é o índice politrópico de expansão adiabática ou razão dos calores
específicos (adimensionais);
✓ 𝑹 é a constante universal dos gases (8.314 J/kmol∙K);
✓ 𝑴 é a massa molar de gás ou vapor (kg/kmol);
✓ 𝒄𝒑 é o calor específico à pressão constante (J/kg∙K).
OBS 1: Para a maioria dos gases, pode-se aproximar: 𝒑𝒄 ≈ 𝟏, 𝟖𝟗 ∙ 𝒑𝒂 .

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OBS 2: Nas equações seguintes, foi considerado o fator de compressibilidade


(𝒁) de 1,0 para gases ideais. Para gases reais, o fator de compressibilidade
(𝒁) apresenta valores diferentes de 1,0; dependendo do tipo de gás em
questão, pressão e temperatura. Para baixas e médias pressões, Z = 1,0,
pode ser utilizado como uma aproximação aceitável.
Para pressões acima de 50 bar é recomendado a utilização do fator real de
compressibilidade, que podem ser encontrados em bancos de dados de propri-
edades dos gases.
iii. Taxa de Liberação de Gás com Velocidade Não Restringida (Liberações
Subsônicas)
Velocidades subsônicas do gás são as velocidades de descarga abaixo da
velocidade do som para um gás específico.
A taxa de liberação de gás oriundo de um contêiner, caso a sua velocidade
seja subsônica, pode ser estimada pela seguinte equação [2] – Eq. B.3:

𝜸−𝟏
𝑴 𝟐𝜸 𝒑𝒂𝜸 𝒑𝒂 𝟏/𝜸 Eq. 03
𝑾𝒈 = 𝑪𝒅 ∙ 𝑺𝒑 √ ∙ ∙ [𝟏 − ( ) ]∙( ) (𝒌𝒈/𝒔)
𝒁∙𝑹∙𝑻 𝜸−𝟏 𝒑 𝒑

Em que:
✓ 𝑪𝒅 é o coeficiente de descarga (adimensional), característico do ori-
fício de liberação e considera os efeitos de turbulência e viscosidade,
com valores típicos para orifícios com cantos vivos entre 0,5 e 0,75 e
para cantos arredondados entre 0,95 e 0,99;
✓ 𝑺𝒑 é a seção transversal do furo;
✓ 𝑴 é a massa molar de gás ou vapor (kg/kmol);
✓ 𝒁 é o fator de compressibilidade (adimensional);
✓ 𝑹 é a constante universal dos gases (8.314 J/kmol∙K);
✓ 𝑻 é a temperatura absoluta do fluido, gás ou líquido (K);
✓ 𝜸 é o índice politrópico de expansão adiabática ou razão dos calores
específicos (adimensionais);
✓ 𝒑𝒂 é a pressão atmosférica (101.325 Pa);
✓ 𝒑 é a pressão interna do recipiente (Pa);

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iv. Taxa de Liberação de Gás com Velocidade Restringida (Liberações Sô-


nicas)
A velocidade sônica do gás é igual à velocidade do som para o gás. Esta se
constitui na velocidade máxima teórica de descarga.
A taxa de liberação de gás oriundo de um contêiner, caso a sua velocidade
seja sônica, pode ser estimada pela seguinte equação [2] – Eq. B.4:

𝑴 𝟐 (𝜸+𝟏)∙(𝜸−𝟏) Eq. 04
𝑾𝒈 = 𝑪𝒅 ∙ 𝑺𝒑 √𝜸 ∙ ∙( ) (𝒌𝒈/𝒔)
𝒁∙𝑹∙𝑻 𝜸+𝟏

A vazão volumétrica de gás em (m³/s) é igual a [2] – Eq. B.5:


𝑾𝒈
𝑸𝒈 = (𝒎𝟑 /𝒔) Eq. 05
𝝆𝒈

Tal que [2]:


𝒑𝒂 ∙ 𝑴
𝝆𝒈 = Eq. 06
𝑹 ∙ 𝑻𝒂
Em que:
✓ 𝑾𝒈 é a taxa mássica de liberação de gás (kg/s);
✓ 𝑺𝒑 é a seção transversal do furo;
✓ 𝑪𝒅 é o coeficiente de descarga (adimensional);
✓ 𝑴 é a massa molar de gás ou vapor (kg/kmol);
✓ 𝒁 é o fator de compressibilidade (adimensional);
✓ 𝑹 é a constante universal dos gases (8.314 J/kmol∙K);
✓ 𝑻 é a temperatura absoluta do fluido, gás ou líquido (K);
✓ 𝜸 é o índice politrópico de expansão adiabática ou razão dos calores
específicos (adimensional);
✓ 𝑸𝒈 é a vazão volumétrica do gás inflamável oriundo da fonte de liberação
(m3/s);
✓ 𝝆𝒈 é a densidade do gás ou vapor (kg/m3);
✓ 𝒑𝒂 é a pressão atmosférica (101.325 Pa);
✓ 𝑻𝒂 é a temperatura absoluta ambiente (K);

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OBS: Nos locais em que a temperatura do gás na abertura da fonte de


liberação pode ser menor do que a temperatura ambiente (𝑻𝒂 ), esta é pode
ser utilizada como sendo igual à temperatura do gás (𝑻), de forma a pro-
porcionar aproximação e facilidade de cálculos.

d. Influência da Ventilação e da Diluição na Classificação de Áreas


O grau de diluição e o nível de disponibilidade da ventilação podem ser tão
altos que na prática não se forma uma atmosfera explosiva ou a área classi-
ficada pode ser considerada de extensão desprezível.
Já o grau de diluição pode ser tão baixo que tenha uma classificação mais
severa (por exemplo, uma zona 1 gerada por uma fonte de grau secundário).
Isto ocorre, por exemplo, quando o nível de ventilação é tão baixo que a
atmosfera explosiva persiste e a dispersão ocorre de forma lenta, após cessar
a liberação do gás ou vapor. Assim, a atmosfera explosiva persiste por maior
tempo do que o esperado para o grau de liberação.
i. Efetividade da Ventilação
O fator mais importante é a efetividade da ventilação. Ou seja, quanto
maior a ventilação com relação às taxas de liberação possíveis, menor é a
extensão das zonas (das áreas classificadas) e menor é o tempo de persis-
tência da atmosfera explosiva.
ii. Critérios para a Avaliação da Diluição
Baseia-se em dois valores característicos para qualquer liberação:
✓ Taxa de liberação relativa (Razão entre a taxa de liberação e o LIE);
Ou seja [2]:
𝑾𝒈
𝑪𝒂𝒓𝒂𝒄𝒕𝒆𝒓í𝒔𝒕𝒊𝒄𝒂 𝒅𝒂 𝑳𝒊𝒃𝒆𝒓𝒂çã𝒐 = (𝒎𝟑 /𝒔) Eq. 07
𝝆𝒈 ∙ 𝒌 ∙ 𝑳𝑰𝑬

Em que:
✓ 𝑾𝒈 é a taxa mássica de liberação de gás (kg/s);
✓ 𝝆𝒈 é a densidade do gás ou vapor (kg/m3) – Eq. 06;
✓ 𝐤 é o fator de segurança atribuído ao LIE (0,5 ≤ k ≤ 1,0);
✓ 𝑳𝑰𝑬 é o Limite Inferior de Explosividade;
✓ Velocidade da ventilação (𝒖𝒘 ).

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OBS: A razão entre os dois critérios anteriores determina o grau de dilui-


ção.

Figura 10: Gráfico para avaliação do grau de diluição

Fonte: [2] – Figura C.1

OBS: A Figura 10 tem como base uma concentração preexistente inicial igual
a zero.
O grau de diluição é obtido por encontrar a interseção dos respectivos
valores apresentados nos eixos horizontal e vertical.

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A linha dividindo a área do gráfico entre ‘diluição alta’ e ‘diluição


média’ representa o volume inflamável de 0,1 m3; desta forma, qualquer
ponto de interseção à esquerda da curva implica em um volume inflamável
ainda menor.
iii. Avaliação da Velocidade da Ventilação
Para situações de ambientes internos, a vazão ou a velocidade da ventilação
pode ser baseada em uma média de velocidade causada pela ventilação. Isto
pode ser calculado como a vazão da mistura ar/gás dividida pela seção
transversal da área perpendicular ao fluxo.
Para ambientes naturalmente ventilados e para ambientes abertos, é reco-
mendado que a velocidade da ventilação seja avaliada como sendo a veloci-
dade que esteja presente por mais de 95% do tempo.

Tabela 02: Velocidades orientativas de ventilação externa (𝒖𝒘 )

Fonte: [2] – Tabela C.1

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iv. Diluição em Ambientes Fechados


O grau de diluição pode também ser avaliado pelo valor médio da concentra-
ção preexistente da substância inflamável. Quanto mais elevada a taxa de
liberação em relação à taxa de ventilação, maior é a concentração preexis-
tente (𝑿𝒃 ) e menor é o grau de diluição.
É recomendado que uma concentração preexistente zero seja considerada so-
mente em ambientes externos ou em regiões com ventilação local de extração,
a qual controla o movimento da substância inflamável próxima da fonte de
liberação. Uma concentração preexistente desprezível, descrita como
𝑿𝒃 << 𝑿𝒄𝒓𝒊𝒕 , pode ser considerada em ambientes ou edificações altamente
ventiladas. 𝑿𝒄𝒓𝒊𝒕 é um valor arbitrário abaixo do LIE, por exemplo, o valor
no qual um detector de gás é ajustado para alarmar.
✓ Concentração Preexistente e Liberações em um Ambiente Fechado
Para liberações em ambientes fechados, é necessário especificar a con-
centração preexistente do ambiente, (𝑿𝒃 ), a qual incorpora os efeitos
da ventilação.
A consideração da concentração preexistente então proporciona uma me-
dida para a avaliação da ventilação em um ambiente, capaz de remover o
gás ou vapor, proporcional à dispersão do gás ou vapor. Esta taxa então
influencia a consideração do grau de diluição.
A concentração preexistente (v/v) pode ser avaliada como [2] – Eq. C.1:
𝒇 ∙ 𝑸𝒈 𝒇 ∙ 𝑸𝒈
𝑿𝒃 = → 𝑿𝒃 = (𝒗/𝒗) Eq. 08
𝑸𝒈 + 𝑸𝟏 𝑸𝟐

Tal que [2]:


𝑸𝟐 = 𝑪 ∙ 𝑽𝟎 (𝒗/𝒗) Eq. 09
Em que:
✓ 𝐗 𝐛 é a concentração preexistente (v/v);
✓ 𝒇 é a média da concentração preexistente (𝐗 𝐛) no ambiente fechado,
dividida pela concentração na saída da ventilação (adimensional);
✓ 𝑸𝒈 é a vazão volumétrica do gás inflamável oriundo da fonte de
liberação (m3/s);

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✓ 𝑸𝟏 é a vazão volumétrica do ar que entra no ambiente fechado pelas


aberturas (m3/s);
✓ 𝑸𝟐 é a vazão volumétrica da mistura ar/gás de saúde do ambiente
fechado (m3/s);
✓ 𝑪 é a frequência de troca de ar no ambiente fechado (s-1);
✓ 𝑽𝟎 é o volume sob consideração no ambiente fechado (m3).

OBS 1: A concentração preexistente média (𝑿𝒃 ), que é finalmente alcan-


çada, depende da relativa magnitude da fonte de liberação e do fluxo
da ventilação, mas a escala de tempo sobre a qual esta é alcançada é
inversamente proporcional à frequência de troca de ar.
OBS 2: O fator 𝒇 é interpretado como sendo a medida do grau para o qual
o ar na área fora da zona de liberação é bem misturado.
v. Disponibilidade de Ventilação
✓ Boa
A ventilação é contínua ou permanente;
✓ Satisfatória
É esperado que a ventilação esteja presente durante a operação normal.
Interrupções são permitidas, desde que ocorram de forma não frequente
ou por curtos períodos de tempo;
✓ Pobre
A ventilação que não atende às definições de “boa” ou “satisfatória”,
porém não são esperadas interrupções por longos períodos de tempo.

OBS: Em ambientes abertos, o grau de diluição é geralmente considerado


“médio”, enquanto a disponibilidade de ventilação, com base na presença de
vento, pode ser considerada “boa”.
vi. Emissões Fugitivas
São pequenas liberações de gases ou vapores de equipamentos pressurizados.
OBS: Como a ventilação artificial local precisa superar a velocidade de
liberação, a aplicabilidade da ventilação artificial local para a liberação
fugitiva é grandemente reduzida sobre outras formas de liberação.

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e. Cálculo da Velocidade da Ventilação Natural


De acordo com [12] para se calcular o fluxo de ar pela edificação tem-se que
conhecer a velocidade do vento. A velocidade do vento a 10 metros de altura
pode ser obtida por estações meteorológicas. Sabendo-se que o vento natural
é turbulento que sua velocidade varia com a altura a partir do solo, a fórmula
a seguir corrige a velocidade do vento para a altura de interesse [12]:
𝒗𝒛 = 𝒗𝟏𝟎 ∙ 𝒌 ∙ 𝒛𝒂 (𝒎/𝒔) Eq. 10
Em que:
✓ 𝒗𝒛 é a velocidade do vento na altura de referência (m/s);
✓ 𝒗𝟏𝟎 é a velocidade do vento a 10 m de altura em campo aberto (m/s);
✓ 𝒛 é a altura do ponto na fachada;
✓ 𝒌 é um coeficiente que depende da rugosidade do terreno;
✓ 𝒂 é um coeficiente que depende da rugosidade do terreno.

Tabela 03: Coeficientes para determinação da velocidade média do vento


Localização da Edificação k a
Campo aberto plano 0,68 0,17
Campo com barreiras 0,52 0,20
Ambiente urbano 0,40 0,25
Centro da cidade 0,31 0,33
Fonte: [12]

Figura 11: Perfil vertical da velocidade do vento

Fonte: [13]

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f. Estimativa do Tipo de Zona


A Tabela 04 abaixo pode ser utilizada para a estimativa do tipo de zona para
áreas internas e áreas abertas.

Tabela 04: Zonas em função do grau de liberação e da efetividade da ventilação

Fonte: [2] – Tabela D.1

g. Estimativa da Extensão da Zona


A extensão da zona na área classificada depende da taxa de liberação e de
vários outros fatores, como as propriedades do gás e a geometria da liberação
e a geometria das áreas circunvizinhas. A Figura 12 pode ser utilizada com um
guia para a determinação das extensões das zonas nas áreas classificadas para
os diversos tipos de liberação.

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Figura 12: Gráfico para estimativa das extensões das áreas classificadas

Fonte: [2] – Figura D.1


Tal que:
✓ Taxa de liberação relativa (Razão entre a taxa de liberação e o LIE);
Ou seja [2]:
𝑾𝒈
𝑪𝒂𝒓𝒂𝒄𝒕𝒆𝒓í𝒔𝒕𝒊𝒄𝒂 𝒅𝒂 𝑳𝒊𝒃𝒆𝒓𝒂çã𝒐 = (𝒎𝟑 /𝒔) Eq. 11
𝝆𝒈 ∙ 𝒌 ∙ 𝑳𝑰𝑬
Em que:
✓ 𝑾𝒈 é a taxa mássica de liberação de gás (kg/s);
✓ 𝝆𝒈 é a densidade do gás ou vapor (kg/m3) - Eq. 06;
✓ 𝐤 é o fator de segurança atribuído ao LIE (0,5 ≤ k ≤ 1,0);
✓ 𝑳𝑰𝑬 é o Limite Inferior de Explosividade;
OBS: As curvas são baseadas em um valor inicial de concentração zero e não
se aplicam para situações de baixa diluição em ambientes internos.

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h. Diluição com Ar de uma Liberação de Substância Inflamável


A ventilação teórica mínima de vazão de ar para diluir uma dada liberação de
uma substância inflamável para uma concentração abaixo do seu Limite Inferior
de Explosividade (LIE), pode ser calculada por [2] – Eq. J.1:
𝑾𝒈 𝑻𝒂
𝑸𝒂𝒎í𝒏 = ∙ (𝒎𝟑 /𝒔) Eq. 12
𝒌 ∙ 𝑳𝑰𝑬𝒎 𝟐𝟗𝟑
Em que:
✓ 𝑸𝒂 é a vazão de ventilação mínima teórica de ar limpo requerida para a
diluição (m3/s);
✓ 𝐖𝐠 é a taxa mássica de liberação de gás (kg/s);
✓ 𝐤 é a fator de segurança atribuído ao LIEm (≤ 1,0);
✓ 𝐋𝐈𝐄𝐦 é a massa com base no limite inferior de explosividade (kg/m3);
✓ 𝐓𝐚 é a temperatura absoluta ambiente (K).
i. Estimativa do Tempo Requerido para a Diluição de uma Substância Infla-
mável em uma Liberação.
O tempo teórico requerido para diluir a concentração da substância inflamável,
a partir de um determinado estado estacionário com uma concentração preexis-
tente, que pode atingir uma concentração crítica, em um dado volume, pode ser
estimada pela seguinte equação [2] – Eq. J.2:
𝟏 𝑿𝒃
𝒕𝒅 = ∙ 𝐥𝐧 ( ) (𝒔) Eq. 13
𝑪 𝑿𝒄𝒓í𝒕
Em que:
✓ 𝒕𝒅 é o tempo teórico necessário para diluir um valor definido de uma
concentração de uma substância inflamável para uma outra concentração menor
que a anterior (s);
✓ 𝐂 é o número de trocas de ar por unidade de tempo em um volume específico
(s-1);
✓ 𝐗 𝐛 é a concentração preexistente da substância inflamável, nas condições
de estado estacionário (v/v);
✓ 𝐗 𝐜𝐫í𝐭 é o valor desejado ou o valor crítico da concentração da substância
inflamável (v/v).

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4. VISTORIA
Inspeção realizada em 16/11/2021 por:
- Hallison Lima Aguiar, Engenheiro Eletricista;
- Jocélio Vicente Januário, Eletrotécnico.

a. Localização do CRM
✓ (Latitude, Longitude): (-4.03417, -38.51311)

Foto 02: Vista aérea da localização do CRM da Ambev.

Fonte: [14]

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Foto 03: Velocidade média do vento no ponto 10 m acima da superfície do CRM da AMBEV
(Coordenadas: -4.03417, -38.51311)

Fonte: [16]
Foto 04: Confirmação da referência da altitude de 10 m adotada pelo site para a medição da
velocidade do vento

Fonte: [16]

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Foto 05: Temperatura média no ponto 2 m acima da superfície do CRM da AMBEV


(Coordenadas: -4.03417, -38.51311)

Fonte: [17]
Foto 06: Confirmação da referência da altitude de 2 m adotada pelo site para a medição da
temperatura acima da superfície.

Fonte: [17]

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b. Registro Fotográfico

Foto 07: Fachada do acesso ao CRM com a placa de sinalização da CEGÁS.

Fonte: Próprio Autor

Foto 08: Placa de sinalização da CEGÁS informando o número do CRM.

Fonte: Próprio Autor

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Foto 09: Vistas frontais do abrigo do CRM.

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Foto 10: Conjunto de Regulagem e Medição (CRM) da AmBev.

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Foto 11: Ramal de entrada do cliente.

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Foto 12: Pressão de saída para o cliente (2,20 bar).

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Foto 13: Tubulação/Quadro desativados e pendentes de retirada.

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Foto 14: Sistema de telemetria do PTZ para ampliação do sinal.

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Foto 15: Refletor Sylvania Jeta 6 250-400W com proteção IP65 (Totalmente protegido
contra poeira e protegido contra jatos d’água) fora da área classificada (abrigo)
com vistas à iluminação do CRM.

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c. Memorial de Cálculo

CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA PARA INSTALAÇÃO ABRIGADA


01 Substância inflamável Gás Natural Veicular
Figura 14: 89,24% CH4 (Metano) + 7,86% C2H6
(Etano) + 0,24% C3H8 (Propano) + 1,25% CO2 (Dió-
02 Composição da substância.
xido de Carbono) + 1,34% N2 (Nitrogênio) + 0,07%
O2 (Oxigênio)
03 LIE da substância. Figura 13: 6,5% vol (0,065 v/v)
Fontes de liberação interna
04 Válvula PSV e Flanges
do abrigo.
Todos secundários (Espera-se que não haja gás na
05 Graus de liberação. edificação sob condições normais de operação de-
vido à instalação ser bem montada e mantida)
Como a pressão de entrada da rede é maior que a
Fontes de liberação mais
06 de saída, então os flanges de entrada serão con-
significativas.
siderados mais significativos.
Como as liberações de graus secundárias não são
somadas, escolhe-se aquela mais significativa
(com maior pressão). Desse modo, considera-se a
flange da entrada de rede:
Fonte de liberação secundá-
07 - M = 18 kg/kmol (Figura 15);
ria escolhida para análise.
- 𝛾 = 1,1 [2] – Exemplo 5;
- p = 14 bar (Fonte: CEGÁS);
- T = 293 K (máxima temperatura de trabalho);
- 𝜌𝑔 = 0,613 kg/m3 (Figura 14).
Como a pressão no interior do contêiner (𝒑) é
maior que a pressão crítica (com 𝒑𝒄 ≈ 𝟏, 𝟖𝟗 ∙ 𝒑𝒂 , tem-
se 𝒑𝒄 ≈ 𝟏, 𝟗𝟏 𝒃𝒂𝒓 < 𝒑 = 𝟕 𝒃𝒂𝒓), tem-se uma liberação
sônica.
Logo, fazendo-se 𝑪𝒅 = 𝟎, 𝟕𝟓, 𝑺 = 𝟐, 𝟓 𝒎𝒎𝟐 𝒆 𝒁 = 𝟏, pela
Taxa de liberação no flange Eq. 04 tem-se:
08 de entrada em caso de vaza- (1,1+1)∙(1,1−1)
mento. 18 2
𝑊𝑔 = 0,75 ∙ 2,5√1,1 ∙ ∙( )
1 ∙ 8.314 ∙ 293 1,1 + 1
𝑾𝒈 = 𝟓, 𝟑𝟐 ∙ 𝟏𝟎−𝟑 𝒌𝒈/𝒔
Pela Eq. 05, tem-se:
5,32 ∙ 10−3
𝑄𝑔 = → 𝑸𝒈 = 𝟖, 𝟔𝟖 ∙ 𝟏𝟎−𝟑 𝒎𝟑 /𝒔
0,613

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A ventilação natural do
Sim, a configuração do abrigo permite a entrada
abrigo está presente para
09 do vento para melhorar a ventilação não impor-
todas as condições ambien-
tando a direção que ele está soprando.
tais ao longo do ano?
- Comprimento do abrigo: C = 8,00 m;
- Largura do abrigo: L = 2,90 m;
- Altura total do abrigo: A = 2,90 m;
- Volume total sob análise: V0 = 67,28 m3;
- Área de entrada de ar: A1 = 8,41 m2;
- Área de saída de ar: A2 = 8,41 m2;
Características geométricas
10
do abrigo.
OBS: Embora o abrigo em questão possa ser consi-
derado área livre, haja vista o abrigo ser “va-
zado”, ou seja, gradeado, possibilitando a en-
trada de ar por qualquer local; para as áreas de
entrada (A1) e saída (A2), considerou-se:
A1 = A2 = L∙A (menor área possível).
11 Temperatura no abrigo. Foto 05: T = 305 K (32 ºC).
Pela Eq. 10, Tabela 03 e Foto 03, pode-se corri-
gir a velocidade do vento a 10 m de altura (𝒗𝟏𝟎 =
𝟒 𝒎/𝒔) para uma altura 𝒛 = 𝟏, 𝟎 𝒎 (altura média do
12 Velocidade da ventilação.
CRM), considerando que o CRM encontra-se em am-
biente urbano (𝒌 = 𝟎, 𝟒𝟎 e 𝒂 = 𝟎, 𝟐𝟓)
𝑣1 = 4 ∙ 0,40 ∙ 10,25 → 𝒗𝟏 = 𝟏, 𝟔𝟎 𝒎/𝒔
Pode ser dada pelo produto da velocidade de ar
com a seção transversal [2] – Tabela E.1 - Linha
13 Vazão média de ar. 15:
𝑄𝑎 = 𝑣1 ∙ 𝐴1 → 𝑄𝑎 = 1,60 ∙ 8,41 → 𝑸𝒂 = 𝟏𝟑, 𝟒𝟔 𝒎𝟑 /𝒔
𝑸𝒂 = 𝟒𝟖. 𝟒𝟓𝟔 𝒎𝟑 /𝒉
Número de trocas de ar por Pela Eq. 09, tem-se:
14 hora dentro do volume do 48.456
𝐶= → 𝑪 = 𝟕𝟐𝟎, 𝟐𝟏 𝒉−𝟏
abrigo. 67,28
Pela Eq. 08, considerando f = 1, tem-se:
Concentração inicial dentro
15 1 ∙ 8,68 ∙ 10−3
do volume sob consideração. 𝑋𝑏 = → 𝑿𝒃 = 𝟎, 𝟎𝟔% → 𝑿𝒃 = 𝟎, 𝟗𝟐% 𝑳𝑰𝑬
8,68 ∙ 10−3 + 13,46
Pela Eq. 07, considerando k = 1,0, tem-se:
Característica da libera-
16 5,32 ∙ 10−3
ção. 𝐶𝑎𝑟𝑎𝑐 𝐿𝑖𝑏 = → 𝑪𝒂𝒓𝒂𝒄 𝑳𝒊𝒃 = 𝟎, 𝟏𝟑 𝒎𝟑 /𝒔
0,613 ∙ 1,0 ∙ 0,065
Pela interseção do eixos (X,Y) = (Carac Lib, 𝑢𝑤 )
17 Grau de diluição. = (𝟎, 𝟏𝟑 𝒎𝟑 /𝒔, 𝟏, 𝟔𝟎 𝒎/𝒔) da Figura 10, nota-se que
o grau de diluição é MÉDIO.

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Considerando-se que o gás liberado se comportará


como uma liberação fugitiva difusa com baixa ve-
locidade ou uma liberação fugitiva que perde
força devido à geometria da liberação ou à coli-
são com superfícies próximas; então, pela inter-
seção dos eixos (X,Y) = (Carac Lib, Curva de
Jato) = (𝟎, 𝟏𝟑 𝒎𝟑 /𝒔; 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎) da Figura 12, nota-se
uma extensão de área classificada de 1,50 m.
Dessa forma, considerando-se o pior cenário, que
é o caso de um suposto vazamento no flange de
entrada, pode-se aplicar o valor de 1,50 m para
realizar o mapeamento das demais fontes de libe-
ração do CRM.
Estimativa da extensão da
18 área classificada em torno
OBS: Em tese, deveria ter sido feito um cálculo
do flange de entrada.
de extensão de zona para cada fonte de liberação.
Porém a norma [2] permite a utilização do método
simplificado, desde que a classificação utili-
zada seja conservadora, privilegiando a segu-
rança. Destarte, utilizou-se o Método de Libera-
ção da Fonte para a flange de entrada (pior caso,
haja vista a maior pressão do CRM ser ali). Com
o resultado de extensão de área obtido para essa
fonte de liberação, aplica-se o mesmo valor a
todas as outras fontes (Método Simplificado).
- Metodologia de classificação de área utili-
zada: COMBINAÇÃO DE MÉTODOS – Ver pág. 5 deste
relatório.
A concentração preexistente Não, ela é 0,92% do Limite Inferior de Explosi-
19
é maior do que 25% do LIE? vidade.
Como se trata de ambiente externo cuja ventilação
é permanente, então considera-se a disponibili-
Disponibilidade de ventila-
20 dade como sendo BOA, embora o grau de diluição
ção.
tenha sido médio (valor típico de ambientes ex-
ternos com ventilação natural).
Pelo grau de diluição médio, disponibilidade de
Tipo de zona dentro do ventilação boa e grau de liberação secundário, a
21
abrigo. Tabela 04 informa que o interior do abrigo é de
ZONA 2.
Considerando-se que se trata de Gás Natural Vei-
Grupo e subgrupo do gás e
22 cular, podendo gerar atmosfera explosiva de gás
classe de temperatura.
inflamável, além de possuir uma temperatura de

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autoignição na faixa de 482 - 632 ºC (Figura 13),


de acordo com as Figuras 05 e 06, tem-se:
IIA, T1
Há abertura que pode ser
Não, pois o abrigo como um todo é aberto. Logo,
23 considerada como uma fonte
a concentração de gás será rapidamente diluída.
de liberação?
Taxa mássica de liberação
24 do gás através dessa aber- N.A.
tura.
25 Grau de diluição? N.A.
Área classificada em torno
26 N.A.
da abertura.
Extensão da área classifi-
27 N.A.
cada em torno da abertura.
Como o raio da extensão das zonas deu 1,50 m, e
em alguns pontos as esferas das zonas de libera-
ção ultrapassam os limites do abrigo, pode-se
dizer que toda a área interna ao abrigo será
zona 2. Ou seja, não é permitido dentro do abrigo
quaisquer fontes de ignição tais como faíscas,
fagulhas, arcos, chamas ou superfícies aqueci-
das.
Destarte, os equipamentos e materiais elétricos,
de instrumentação, comunicação, alarmes, sinali-
28 Conclusão zação, bem como acessórios correlatos e suas in-
terligações, no abrigo devem ser compatíveis com
o Nível de Proteção do Equipamento (Equipment
Protection Level – EPL):
Zona 2 – EPL Ga, Gb ou Gc.
Dessa forma, um exemplo de especificação de equi-
pamento permitido dentro do abrigo seria:
Ex e IIA T1 Gc IP65.

Por fim, as sinalizações para controle de risco


podem ser observadas na placa da Foto 08.

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d. Anexos
Figura 13: Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - PETROBRÁS

Fonte: [7]

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Figura 14: Composição e algumas propriedades físico-químicas do gás natural

Fonte: [8]

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Figura 15: Composição e algumas propriedades físico-químicas do gás natural - COPERGÁS

Fonte: [9]

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5. REFERÊNCIAS
[1] ABNT NBR IEC 60079-0:2020. Atmosferas Explosivas, parte 0: Equipamentos –
Requisitos Gerais. 4ª edição, 2020, Rio de Janeiro: Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).

[2] ABNT NBR IEC 60079-10-1:2018. Atmosferas Explosivas, parte 10-1: Classificação
de Áreas – Atmosferas Explosivas de Gás. Versão corrigida (2019) da 2º edição,
2018, Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

[3] ABNT NBR IEC 60079-10-2:2016. Atmosferas Explosivas, parte 10-2: Classificação
de Áreas – Atmosferas de Poeiras Explosivas. 2º edição, 2016, Rio de Janeiro:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

[4] ABNT NBR IEC 60079-14:2016. Atmosferas Explosivas, parte 14: Projeto, Seleção
e Montagem de Instalações Elétricas. Versão corrigida (2018) da 3º edição,
2016, Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

[5] ABNT NBR IEC 60079-17:2014. Atmosferas Explosivas, parte 17: Inspeção e Ma-
nutenção de Instalações Elétricas. Versão corrigida (2017) da 3º edição, 2014,
Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

[6] ABNT NBR IEC 60079-20-1:2011. Atmosferas Explosivas, parte 20-1: Caracterís-
ticas de Substâncias para Classificação de Gases e Vapores – Métodos de
Ensaios e Dados. Versão corrigida (2013) da 1º edição, 2013, Rio de Janeiro:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

[7] COMPANHIA DE GÁS DO CEARÁ - CEGÁS. Ficha de Informação de Segurança de Produto


Químico – FISPQ. Disponível em: <http://www.cegas.com.br/wp-content/uplo-
ads/2018/12/fispq-comb-gas-gas-natural-veicular-gnv.pdf-2018.pdf>. Acesso em
18/10/2021.

[8] COMPANHIA DE GÁS DO CEARÁ - CEGÁS. O Gás Natural. Disponível em:


<https://www.cegas.com.br/gas-natural/o-gas-natural/>. Acesso em 19/10/2021.

[9] COMPANHIA PERNAMBUCANA DE GÁS - COPERGÁS. Produtos. Disponível em:


<https://www.copergas.com.br/produtos/>. Acesso em 28/11/2021.

[10] TRAMONTINA ELETRIK S.A DIVISÃO EX. Segurança das Instalações Elétricas em

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Atmosferas Explosivas. Disponível em: <https://www.institutodeengenha-


ria.org.br/site/wp-content/uploads/2020/09/190423-24dt.Inst_.El%C3%A9tricas-
.pdf>. Acesso em 17/10/2021.

[11] EXTRAVEN – MATERIAIS ELÉTRICOS PARA ATMOSFERAS EXPLOSIVAS. O que São Áreas
Classificadas? Disponível em: <https://aprovadeexplosao.com.br/areas-classi-
ficadas>. Acesso em 17/10/2021.

[12] RODRIGUES, Luciano Souza. Ventilação Natural Induzida pela Ação Combinada do
Vento e da Temperatura em Edificações. 2008. Dissertação (Mestrado em Enge-
nharia Civil – Universidade Federal de Ouro Preto, 2008).

[13] LIRA, M. A.; NETO, J. M.; LOIOLA, J. V.; SILVA, E. M.; ALVES, J. M. Caracte-
rização do Regime de Ventos no Piauí para o Aproveitamento de Energia Eólica.
2015. Artigo (Revista Brasileira de Meteorologia, 2016).

[14] GOOGLE EARTH. Vista Aérea – AmBev. Disponível em: <https://earth.goo-


gle.com/web/@-4.03406709,-38.51284977,63.9763382a,860.46578034d,35y,37.5334-
9299h,0t,0r?utm_source=earth7&utm_campaign=vine&hl=pt-BR>. Acesso em
16/11/2021.

[15] GOOGLE MAPS. Vista Frontal – Ambev. Disponível em: <https://www.google.com.br-


/maps/@-4.0325714,-38.5109326,3a,75y,243.97h,86.97t/data=!3m6!1e1-!3m4!1sMi-
dROiDVweV8Ifi37lr9NA!2e0!7i13312!8i6656>. Acesso em 16/11/2021.

[16] WINDY MAP. Vista em Tempo Real da Velocidade Média do Vento. Disponível em:
<https://www.windy.com/?-4.120,-38.474,10,m:dyrae4X>. Acesso em 29/11/2021.

[17] WINDY MAP. Vista em Tempo Real da Temperatura Média Local. Disponível em:
<https://www.windy.com/pt/-Temperatura-temp?temp,2021113015,-4.120,-38.474,-
10,m:dyrae4W>. Acesso em 29/11/2021.

__________________________________________

HALLISON LIMA AGUIAR


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CREA: 061820307-9

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GENGE
GERÊNCIA DE ENGENHARIA

LIBERADO

VERIFICAÇÃO DE PROJETO (nv 1): LIBERADO SE INCLUÍDOS OS COMENTÁRIOS


DATA: NÃO LIBERADO
POR:
A LIBERAÇÃO NÃO ISENTA E NEM DIMINUI A RESPONSABILIDADE
DA PROJETISTA E/OU FORNECEDOR PELO PROJETO E/OU PELO
VERIFICAÇÃO DE PROJETO (nv 2): PRODUTO FORNECIDO.

DATA: QUANDO LIBERADO, O FORNECEDOR DEVE ENTREGAR O


DOCUMENTO CERTIFICADO.
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POR: DATA: / /

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