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CURSO TECNICO EM EDIFICAÇÕES - NOTAS AULA-TOPOGRAFIA70470315-Apostila PDF
CURSO TECNICO EM EDIFICAÇÕES - NOTAS AULA-TOPOGRAFIA70470315-Apostila PDF
SUMÁRIO
1. FUNDAMENTOS DA TOPOGRAFIA 05
1.1. Introdução 05
1.2. Agrimensura 05
1.3. Geodésia 06
1.3.1. Classificação dos levantamentos geodésicos 07
1.4. Topografia 10
1.4.1. Métodos de levantamentos topográficos 10
1.5. Distinção entre Topografia e Geodésia 10
1.6. Formas e dimensões da terra 15
2. TOPOGRAFIA 16
2.1. Conceito 16
2.2. Finalidade 16
2.3. Importância 16
2.4. A hipótese do Plano Topográfico 16
2.5 Divisões 18
2.5.1. Topometria 19
2.5.2. Topologia 22
2.5.3. Fotogrametria 22
3. A TERRA E OS SISTEMAS DE REFERÊNCIA 24
3.1. Introdução 24
3.2. Formas e dimensões da terra 24
3.3. Os sistemas de referência 25
3.4. Os sistemas de coordenadas 27
3.4.1. Coordenadas geográficas 27
4. ESCALAS 30
4.1. Introdução 30
4.2. Tipos e usos 30
4.2.1. Escala numérica 30
4.2.2. Escala gráfica 31
4.3. Critérios para a escolha da escala numérica 32
4.4. Posição da folha 35
4.5. Legenda, selo e orientação 37
4.6. Dobragem da folha 38
5. MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS HORIZONTAIS E VERTICAIS 39
5.1. Introdução 39
5.2. Erros ocasionados nas medições 39
5.3. Processos de medição de distâncias 41
5.3.1. Processo de medição direta 41
5.3.2. Processo de medição indireta 46
5.3.3. Processo de medição eletrônica 53
5.3.4. Processo de medição por satélites 59
6. MEDIÇÃO DE ÂNGULOS 63
6.1. Introdução 63
6.2. Goniologia 63
6.2.1. Tipos de ângulos 63
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 3
1. FUNDAMENTOS DA TOPOGRAFIA
1.1. Introdução
1.2. Agrimensura
A agrimensura teve suas raízes no antigo Egito, nas margens do rio Nilo. Após
as cheias os medidores de terra conhecidos, à época, como agrimensores, restituíam as
divisas entre os proprietários, divisas estas destruídas pelas grandes enchentes do Nilo.
No decorrer dos tempos as técnicas utilizadas pelos antigos egípcios, para demarcação
de terras, foram se difundindo, aperfeiçoando-se e diversificando-se.
Matemática elementar;
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Metrologia;
Topografia;
Noções de astronomia;
Desenho linear;
Prática do uso dos instrumentos e trabalhos de campo;
Levantamento planialtimétrico;
Levantamento cadastral;
Planejamento;
Demarcações e divisas de terras;
Demarcações de movimento de terras;
Fundações;
Pontes;
Estradas;
Obras de infra-estrutura urbana;
Portos e aeroportos;
Planejamento e implantação de loteamentos;
Trabalhos geodésicos;
Perícia judicial;
1.3. Geodésia
O termo Geodésia provém do termo grego daiein e significa divisão de terra. Foi
usado, pela primeira vez, por Aristóteles (384 - 322 a.C.), e pode significar tanto
divisões geográficas da terra como, também, o ato de dividir a terra entre proprietários.
Ela é, ao mesmo tempo, um ramo das Geociências e uma Engenharia, que tem
por finalidade a determinação da forma da terra e o levantamento de glebas tão grandes
(com as suas feições naturais e artificiais) que não permitem o desprezo da curvatura da
terra.
N
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 9
Elipsóide
Geóide
h
H
1.4. Topografia
Essa representação gráfica é feita sobre uma superfície plana hipotética chamada
PLANO TOPOGRÁFICO perpendicular à direção do fio de prumo em um determinado
ponto da superfície da terra.
Levantamento planimétrico
Levantamento gravimétrico
http://www.concar.ibge.gov.br/files/quadro1.doc
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http://www.concar.ibge.gov.br/files/quadro1.doc
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http://www.concar.ibge.gov.br/files/quadro1.doc
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2. TOPOGRAFIA
2.1. Conceito
2.2. Finalidade
2.3. Importância
superfície curva (superfície da terra), e os dados coletados são projetados sobre uma
superfície plana (Plano Topográfico). Nestas condições, deve-se avaliar a extensão dos
levantamentos planimétricos e altimétricos.
O erro planimétrico
Por outro lado, sabemos que não existe uma figura matemática que represente
fielmente a superfície física da terra, a não ser a superfície geoidal (apresentada como a
superfície teórica ou ideal que mais se aproxima da forma real da terra) utilizada na
análise do erro planimétrico, conforme mostra na figura, a seguir:
∆D
D
Superfície
física
Plano Topográfico
Superfície
Geoidal
Raio
da terra
A hipótese admite que o limite da finura do traço no desenho seja igual 0,1mm
(visível ao olho „nu‟), e que o erro gráfico ∆D cometido a partir do levantamento
topográfico não ultrapasse este limite de finura. Na verdade, o que se pretende é que o
erro planimétrico „∆D‟ cometido por conta do caminhamento „d‟ seja absorvido no
desenho topográfico.
As deduções revelam que o raio da área a ser levantada „d‟ não deve exceder de
30 a 50 Km. Neste limite „∆D‟ alcança valores de 100cm.
série de planos tangentes. A planta resultará numa série de rebatimentos sobre um plano
horizontal de projeção.
O erro altimétrico
Superfície
física
Plano Topográfico
a b
d f
Superfície
Geoidal c
Raio
da terra
Por outro lado, outras deduções que descartam os efeitos C & R, e que seguem o
limite de representação gráfica em topografia M = 10.000, estabelecem que a distância
topográfica „d‟ não deve exceder os 3,6Km. Nestas condições, pode-se afirmar que a
hipótese do Plano Topográfico é satisfatória simultaneamente às medidas horizontais e
verticais, quando aplicada até distâncias de 3,6Km entre dois pontos subseqüentes de
um levantamento.
2.5. Divisões
2.5.1. Topometria
Trata de medidas das grandezas lineares e angulares que definem a posição dos
pontos topográficos, tanto nos planos horizontais e/ou verticais.
Planimetria
Altimetria
Taqueometria
Trigonometria
Planimetria
DH
Obtenção de azimutes:
☼sol
Altimetria
Taqueometria
Fio vertical
Fio superior
Fio médio
Fio inferior
Trigonometria
Qualquer goniômetro que permita medir ângulos verticais, pode ser usado na
trigonometria.
2.5.2.Topologia
Curvas de nível são interseções obtidas por planos eqüidistantes, paralelos com o
terreno a representar.
2.5.3. Fotogrametria
Algumas aplicações:
▪ Eixos óticos paralelos – observa-se a foto da direita com o olho direito e a foto
da esquerda com o olho esquerdo.
3.1. Introdução
O nosso planeta, com as suas formas e dimensões, é um tema que vem sendo
pesquisado ao longo da história da humanidade em várias partes do mundo. Muitas
foram as interpretações e conceitos desenvolvidos no passado, para definir qual seria a
melhor forma a adotar para a ele. Hoje as preocupações se voltam, principalmente, para
as anomalias que a superfície da terra vem sofrendo, relacionadas basicamente aos
fenômenos naturais, como terremotos, placas tectônicas, vulcões, desertificações, etc.
Estas anomalias têm provocado deslocamentos de pontos sobre a superfície da terra, que
precisam ser atualizados.
Contudo, essa tarefa não recai sobre a Topografia, mas sim, sobre a Geodésia.
As preocupações da Topografia se resumem, tão somente, ao conhecimento dos
sistemas de referência existentes para “amarrar” os pontos sobre a superfície da terra.
HOMERO (S.D.)
Alguns dos escritos descrevem a terra como sendo um grande disco que flutuava
sobre o oceano, e o sol como sendo o coche em que os deuses efetuavam o seu passeio.
Com o decorrer dos tempos, e precisando buscar um modelo mais simples para
representar o nosso planeta, os geofísicos resolveram adotar o elipsóide de revolução
proposto por Newton.
referência 1967, o qual conhecemos como Sul American Datum – SAD69. Este modelo
é o que mais se aproxima do geóide na região considerada, e faz parte do SGB.
A forma e tamanho de um elipsóide, bem como sua posição relativa ao geóide,
define um sistema geodésico. No caso do SAD69, ele possui as seguintes
características:
- Altura geoidal: 0 m;
- Imbituba: corresponde ao nível médio determinado por um marégrafo
instalado em Imbituba (Estado de Santa Catarina) para referenciar a rede
altimétrica nacional, à exceção do Estado do Amapá, que dispõe do Datum
Porto de Santana;
Para que cada ponto seja localizado na superfície terrestre, existe um sistema de
linhas imaginárias, que são representadas em uma carta: os meridianos e paralelos.
Os meridianos são as linhas que passam através dos pólos e ao redor da Terra. O
ponto de partida para numeração dos meridianos é o meridiano que passa pelo
Observatório de Greenwich, na Inglaterra. Portanto, o meridiano de Greenwich é o
meridiano principal. As localizações são feitas a partir dele que é o marco 0º (zero
grau), para oeste e para leste, 180º.
N
80º 80º
70º 70º
60º 60º
50º 50º
40º Greenwich 40º
30º 30º
20º 20º
10º 10º
39º N
0ºE Latitude 0ºE
EQ 95º W Longitude
UA
DOR
0º
90º 10º
80º 70º 20º
60º 50º 40º 30º
Elipsóide de
revolução
Latitude (Ф)
Variação:
Exemplo: Ф = 39º00'00,00"N
Longitude (λ)
Variação:
Exemplo: λ = 98º00'00,00"W
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4. ESCALAS
4.1. Introdução
O desenho topográfico por motivos óbvios, não pode ser feito jamais em
verdadeira grandeza e muito menos, ampliado. Seria inútil o desenho de uma parte da
superfície terrestre nas suas dimensões naturais ou ampliadas. Não poderíamos desenhá-
lo.
l 1 a
L = M
1 1 ; 1: M ; 1/M
M
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 31
Assim, quanto maior for o denominador M, tanto menor será a escala e menor o
desenho, sendo também menor o número de pormenores que podem figurar na planta.
Exemplo elucidativo 1:
Solução:
l = 1 → 0,39 = 1 → M = 2200
L M 858 M
Exemplo elucidativo 2:
Numa planta em escala 1:200, dois pontos estão afastados de 75cm. Qual a
distância real entre eles?
Solução:
l = 1 → 75 = 1 → M = 15000cm
L M L 200
Assim,
l = 1 → 0,08 = 1 → M = 40 metros
L M L 500
▪ Divide-se a reta em quatro partes iguais a 2cm que representarão cada uma
10,0m;
logo,
0 30m
Dado que, as escalas gráficas têm efeitos ornamentais nas plantas, elas devem
ser construídas em forma retangular, para que apresentem melhor aspecto.
2. Transportar essa distância para a escala gráfica. Coloca-se uma das pontas do
compasso no ponto 0 (zero) da escala, e observa-se à direita em qual seção se
encontra a outra ponta. Conhecida a seção, coloca-se a ponta direita do
compasso no início desta seção, e verifica-se no talão o décimo da escala;
0 4 5m
Isto quer dizer que, em tal desenho, os acidentes cujas dimensões forem
inferiores à tolerância de 50cm, não terão representação gráfica, portanto, não figurarão
no desenho. Para fazei-lo, tem-se que adotar uma escala de módulo maior (1:1000 ou
1:500, por exemplo) ou utilizar convenções topográficas, conforme descrito no anexo –
convenções topográficas, da NBR 13133/1994.
Onde,
Exemplo elucidativo 1:
Dado,
Solução:
Posição do papel,
Exemplo elucidativo 2:
Dado,
Solução:
Posição do papel,
Xmáx = 1063,85
Xmáx – Xmin = 232,23
Xmin = 831,62
5.1. Introdução
Para a obtenção da distância horizontal, existem alguns processos que devem ser
empregados. Alguns autores costumam dividi-los segundo o instrumento de medição
utilizado, outros por comparação da distância a uma grandeza padrão previamente
estabelecida. Na obtenção da distância vertical, os processos são semelhantes, porém,
restringem-se aos instrumentos utilizados. Qualquer que seja a forma, o que importa é
que todos os processos implicam em erros decorrentes do operador ou do próprio
instrumento, e podem ser minimizados ou corrigidos.
▪ Erros acidentais
Erros cuja causa nem sempre é a mesma, não seguindo uma lei conhecida. Tais
erros não admitem cálculo para uma compensação, porque não podem ser mensurados.
Vão depender da prática e cuidado do operador.
▪ Erros sistemáticos
Os erros sistemáticos não são objeto de estudo deste curso, e ainda que fosse
precisaríamos de laboratório específico (termômetro, dinamômetro, barômetro, etc.)
para aferição dos equipamentos e monitoramento dos mesmos durante a realização de
medidas no campo.
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 40
Isso porque, por melhor que sejam os cuidados, a ação do tempo e o próprio
transporte para os locais de medição podem causar alterações.
Para finalizar frisa-se que o prazo médio para se realizar uma revisão numa
empresa espcializada é de um ano e meio, podendo, em casos de trabalho intenso
diminuir este prazo. Para a verificação das colimações vertical e horizontal e do
ajuste do prumo ótico, aconselha-se verificá-los pelo menos três vezes por ano
ou no início de cada obra, evitando-se assim ter que repetir o levantamento caso
haja algo errado.
Piquete
Estaca
A finalidade dessa estaca é possibilitar achar a posição do piquete, que por ter
sido cravado quase rente ao solo, há dificuldade em achá-lo.
Ficha
Baliza
Nível de cantoneira
Nível de cantoneira
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Caderneta de campo
O lance único:
Vários lances:
estará assegurado o alinhamento entre A e B. Coloca-se fixas nos pontos onde estão M e
M‟, e inicia-se a medição da distância AB.
M
●
A B
●
M‟
Caso o diastímetro não seja posicionado em nível, dizemos que o erro cometido
é de horizontalidade. A minimização ou eliminação desse tipo de erro vai depender da
experiência dos operadores, ou da utilização de uma mangueira de nível nas duas
balizas que limitam o trecho da medição.
Esse erro que chamamos de erro de inclinação da baliza pode ser evitado
quando se acopla à haste da mesma um nível de cantoneira, ou minimizado, fazendo-se
a medição com o diastímetro na parte mais baixa das balizas.
Nível mecânico
de leitura interna
Tripé
Taqueométrico
Ls
Lm (fio médio)
Z
Li
β
β
AI DN
DH
DH = distância horizontal;
DN = diferença de nível;
Ls = leitura no fio superior (conveniente em milímetros);
Li = leitura do fio inferior (conveniente em milímetros);
Lm = leitura do fio médio (conveniente em milímetros)
Z = distância zenital em teodolito que possui a origem do ângulo vertical no
zênite (entenda-se por zênite a direção contrária a direção do fio de prumo
prolongada ao infinito);
β = ângulo vertical em teodolito que possui a origem deste ângulo no horizonte;
AI = altura do instrumento;
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Exemplo elucidativo:
Ls = 2351mm;
Lm =1846mm;
Li = 1341mm;
Z = 254°36'14";
AI = 1,53m;
Quanto vale DH e DN?
Solução:
Trigonométrico
As leituras na mira devem ser feitas deslocando o fio médio para o ponto mais
baixo da mira (Lm1), lendo o ângulo vertical ou zenital correspondente. Em seguida,
deslocando-se o fio médio para um ponto acima da primeira leitura e efetua-se nova
leitura (Lm2) e do ângulo.
Como, normalmente, se faz uma terceira leitura, para realizar cálculos médios,
sobe-se novamente o fio médio deixando-o no ponto mais alto da mira e efetua-se a
leitura (Lm3), não esquecendo de fazer a leitura do ângulo vertical ou zenital
correspondente. As distâncias serão determinadas a partir de fórmulas trigonométricas:
L2
Z2 L1
Z1
β2
β1
DN
AI
DH
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 51
DH = L2 – L1 DN = DH . cotgZi + AI - Li
CotgZ2 – CotgZ1
DH = distância horizontal;
DN = diferença de nível;
L1 = primeira leitura na mira (conveniente em milímetros);
L2 = Segunda leitura na mira (conveniente em milímetros);
Z1 = primeira distância zenital no teodolito que possui a origem do
ângulo vertical no zênite;
Z2 = Segunda distância zenital no teodolito;
β1 = primeiro ângulo vertical no teodolito que possui a origem deste
ângulo no horizonte;
β2 = segundo ângulo vertical no teodolito;
AI = altura do instrumento;
Exemplo elucidativo:
AI = 1,39m;
L1 = 200mm;
L2 = 300mm;
L3 = 7500mm;
Z1 = 90°51'20"
Z2 = 90°47'10"
Z3 = 85°52'30"
Quanto vale DH e DN?
Solução:
chamado refração atmosférica, que acaba por ocasionar erro das distâncias. Para atenuar
esse efeito da refração, deve-se posicionar o fio inferior ou médio, conforme o caso, a
um metro acima do solo.
▪ na inclinação da mira
▪ na iluminação da mira
▪ na conservação da mira
▪ na leitura da mira
As miras normalmente são graduadas em centímetros. Para distâncias superiores
a 100m fica difícil uma avaliação precisa do milímetro.
Trena eletrônica
Trena eletrônica
Teodolito eletrônico
Distanciômetro eletrônico
Prisma é um espelho circular, de faces cúbicas, acoplado a uma haste e que tem
por finalidade refletir o sinal emitido pelo aparelho precisamente na mesma direção em
que foi recebido. A haste deve ser posicionada sobre o ponto a medir, na posição
vertical, com a ajuda de um nível de bolha.
Estação total
Nível digital
Nível a lazer
É um tipo de aparelho que não é provido de luneta nem visor LCD e funciona
baseado na tecnologia do raio infravermelho; a leitura da altura da régua graduada (Lm),
utilizada no cálculo das distâncias por estadimetria, é efetuada diretamente sobre a
mesma, com o auxílio do detetor lazer.
Em qualquer tempo, cada satélite emite uma mensagem que, a grosso modo,
significa: “Eu sou o satélite X, minha posição atual é Y e esta mensagem foi enviada no
tempo Z”. Esta mensagem é recebida pelos receptores que, em função da diferença de
tempo entre a recepção das mesmas, calculam as suas distâncias em relação a cada
satélite.
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 60
Essas duas ondas portadoras (L1 e L2) são moduladas em fases no satélite,
gerando códigos chamados Pseudo Randon Noise – PRN, de ruído falsamente aleatório,
sendo únicos e empregados para identificação dos satélites. Uma vez, demoduladas
pelos receptores, permitem aumentar a precisão no posicionamento do ponto. Os
códigos que formam o PRN são basicamente os C/A e P. Existe ainda o código D que
gera no interior do receptor o almanaque de efemérides dos satélites.
Mecanismos de correção
utilizando os sinais que recebe dos satélites (código C/A e as portadoras L1 e L2),
determina a sua posição, sujeita a todos os erros anteriormente descritos. Comparando-a
com a sua posição real, previamente conhecida, ele pode, a cada instante, determinar o
erro a que está sujeito o sinal enviado por cada satélite que ele avista. Dessa forma, o
receptor base pode tentar corrigir os erros dos sinais captados pelo receptor itinerante,
assumindo que esses erros sejam iguais aos que afetam a determinação de sua própria
posição.
6. MEDIÇÃO DE ÂNGULOS
6.1. Introdução
6.2. Goniologia
Z
H N
Eixo de colimação
Eixo secundário
Eixos de um goniômetro
Eixo principal
6.2.3. Goniômetros
De acordo com as direções que a luneta pode tomar (horizontal e/ou vertical), os
goniômetros podem se apresentar sob quatro tipos: Nível, teodolito, estação total e
bússola.
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 65
Nível
Teodolito
▪ teodolito mecânico
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 66
▪ teodolito eletrônico
Estação total
Bússola
Formas de apresentação
Bússola prismática
▪ Centragem
Consiste em fazer com que o eixo principal do goniômetro passe pelo ponto
topográfico. Uma regra prática:
▪ Calagem
6.3. Goniometria
Ângulos internos
4 3
Hz3
Hz4
Hz2 Ângulos internos medidos numa
Hz1
poligonal fechada de quatro vértices.
1 2
Exemplo elucidativo:
Ângulos externos
Hz4 Hz3
2 3
1 4
Ângulos externos medidos numa
Hz1 poligonal fechada de quatro vértices.
Hz2
Exemplo elucidativo:
Ângulos de deflexão
Dd
2 3
Dd
Dd 1 4
Ângulos de deflexão medidos numa
Dd poligonal fechada de quatro vértices.
Exemplo elucidativo:
Repetição
Hz = Hzn – Hz1
(n-1)
Exemplo elucidativo:
Solução:
α1 = L1 – L0 = 123º18'16" – 0º = 123º18'16"
α 2 = L2 – L1 = 246º36'38" - 123º18'16" = 123º18'22"
Reiteração
Onde:
Exemplo elucidativo:
Solução:
Exemplo elucidativo:
Solução:
α = α 1 + α 2 + α 3 + α 4 + α 5 + α 6 = 73º03'58"
6
Para a medida do ângulo vertical basta saber que, em alguns aparelhos, poderá
ser feita da seguinte maneira:
Sabe-se que não existe na superfície da Terra uma referência melhor do que o
seu eixo Norte-Sul para orientar os alinhamentos topográficos, porque a qualquer tempo
podermos voltar ao campo e retomar os trabalhos achando diversos elementos que a eles
se achem relacionados.
7. MEDIDAS DE ORIENTAÇÃO
7.1. Introdução
Sabemos da geografia que toda e qualquer linha que passe por um ponto
localizado na superfície da terra, e que vá à direção dos pólos recebe o nome de
meridiana, e que não existe na superfície da terra uma referência melhor do que esta
para orientar as navegações (terrestres e aéreas).
Por outro lado, na Topografia, sabemos que os acidentes projetados num plano
horizontal poderão ocupar diferentes posições, embora estejam levantados em suas
formas e dimensões naturais. É a introdução do conceito de meridiana nas operações
topográficas „norteará‟ as mesmas, de forma que em qualquer tempo possamos voltar ao
campo e retornar os trabalhos achando diversos elementos que a ela se achem
relacionados. O grande problema reside, entretanto, na escolha dessa meridiana, uma
vez que ela pode ser magnética ou verdadeira.
Portanto, para cada ponto da superfície da terra podemos ter um plano vertical
absolutamente imutável que passa por esse ponto e pelos pólos, e que recebe o nome de
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 78
Nv Nv = Nm Nv
Nm
Nm
-δ δ=0 +δ
04
Poligonal existente no
Campus do IFAL/PIn
GPS02
δ = -24º20‟
Nv
Nm
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 79
“... Convém, então, proceder de modo que a rede topográfica de apoio seja
orientada para o norte geográfico(ou verdadeiro),...determinando o azimute
geográfico de um lado deste apoio, por meio de observação astronômica... . Não
sendo possível este procedimento orientar pelo menos este lado em relação ao
norte magnético, por meio de observação com bússola ou declinatória acoplada
a um teodolito, ficando o levantamento topográfico orientado para o norte
magnético. É imprescindível que sejam mencionados no desenho topográfico
final do levantamento a data do levantamento, a declinação magnética nesta
data bem como a sua variação anual, uma vez que a indicação do norte
magnético é variável em função do tempo”(NBR, 1997).
na época de sua medição, para os dias atuais. Este trabalho é necessário, visto que a
posição dos pólos norte e sul magnéticos varia com o passar dos tempos. Assim, para
achar a posição correta de uma poligonal levantada em determinada época, é necessário
que os valores resultantes deste levantamento sejam reconstituídos para a época atual. O
mesmo processo é utilizado para a locação em campo, de linhas projetadas sobre plantas
de estradas, linhas de transmissão, etc.
Nv ou Nm Nv ou Nm
0º 0º
Azv ou Azm
A B
270º 90º 270º 90º
Azv ou Azm
B
C
180º 180º
▪ Nordeste (NE);
▪ Sudeste (SE);
▪ Sudoeste (SW);
▪ Noroeste (NW);
0º 0º
RA-B B
B
90º (W) 90º (E) 90º (W) 90º (E)
A
RBC
C
0º 0º
Quadrante NE Quadrante SE
0º 0º
E
RDE
C
90º (W) 90º (E) 90º (W) 90º (E)
D
RCD
D
0º 0º
Quadrante SE Quadrante NW
Exemplo elucidativo:
Determinar o ângulo azimutal das linhas 1-2 e 2-3, conforme esquema abaixo:
1
3
Solução:
Nm
Nm
Az1-2
1 Az2-3
3
2
Nm Nm
Az2-3 = 42º27‟17”
Az1-2 = 99º45‟32” 3
1 2
2
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 83
Exemplo elucidativo:
1
3
Solução:
Nm
Nm
1 R2-3
3
R1-2
2
Nm Nm
R2-3 = 42º27‟17”
3
1 2
2
R1-2 = 80º14‟28”
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 84
Onde:
Azn = azimute da linha;
Azn-1 = azimute da linha anterior;
An = ângulo do vértice na linha;
Observação 3: Quando Azn-1 ± An ≥ 180º, deve-se usar o sinal (-) ao termo 180º.
Caso contrário, usar o sinal (+);
Exemplo elucidativo:
Nm ou Nv
195º
190º
3 210º
2
Az1-2 4
7
5
1
280º
6
320º
Solução:
Az1-2 = 70º
Como o polígono está à direita no caminhamento, tem-se (+) An.
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Daí,
Exemplo elucidativo:
Nm ou Nv
3
2
4
Az1-2 165º 150º
170º
7
80º
1 5
40º
Solução:
Az1-2 = 70º
Daí,
Az2-3 = 70º - 170º ± 180º = -100º + 180º = 80º
Az3-4 = 80º - 1165º ± 180º = -85º + 180º = 95º
Az4-5 = 95º - 150º ± 180º = -55º + 180º = 125º
Az5-6 = 125º - 80º ± 180º = -45º + 180º = 225º
Az6-7 = 225º - 40º ± 180º = 185º - 180º = 5º
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8.1. Introdução
Este capítulo será dedicado ao estudo dessas etapas. Para tanto, será mostrado
como elas devem transcorrer durante um levantamento topográfico, e como preencher
planilhas que resultarão nas coordenadas dos pontos topográficos observados. Além
disso, serão tratadas algumas questões gerais referentes à locação de obras de
engenharia, especificamente, residências e prédios.
Essas exigências são indispensáveis, mesmo que o levantamento seja feito por
meio de equipamentos rastreadores de satélite, e poderão ser aumentadas. Vai depender
do rigor desejado nos levantamentos e da área do terreno.
Fase de caracterização
▪ Triangulação a trena
▪ Poligonação
▪ Irradiação
▪ Interseção à vante
▪ Interseção à ré
▪ Outras
Fase de desenho
Processo - 1
1 10
9
2 11
● 12
8
●
3
7
4
5 6
Processo - 2
Aplicado para levantamentos de áreas planas que exigem melhor precisão que o
processo anterior. Este método permite que a planta topográfica seja desenhada através
de coordenadas retangulares. Para tanto, alguns passos precisam ser seguidos, tais
como:
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Exemplo elucidativo:
N
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Solução:
Triângulo AGH
G
H
22
ArcCos1 = GA2 + HA2 –GH2 ArcCos22 = AG2 + HG2 –AH2
1
2.GA.HA 2.AG.HG
ângulo 1 = 47º20'42" ângulo 22 = 34º47'25"
A
Triângulo AGB
Triângulo BCG
G
20
ArcCos7 = BC2 + GC2 – BG2 ArcCos20 = CG2 + BG2 – BC2
2.BC.GC 2.CG.BG
7 C ângulo 7 = 63º19'07" ângulo 20 = 47º21'13"
Triângulo CDF
Triângulo CDE
E
13 ArcCos13 =CE2 + DE2 – CD2 ArcCos10 = EC2 + DC2 – ED2
2.CE.DE 2.EC.DC
ângulo 13 = 36º32'37,14" ângulo 10 = 63º39'16,27"
10
C
D
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Triângulo DEF
E
F 15 ArcCos15 =EF2 + DF2 – DE2 ArcCos12 = FD2 + ED2 – EF2
2.EF.DF 2.FD.ED
12 ângulo 15 = 65º01'30,24" ângulo 12 = 47º35'24,63"
Triângulo CEF
E
14
F
ArcCos14 =FE2 + CE2 – FC2 ArcCos9 = FC2 + EC2 – FE2
9 2.FE.CE 2.FC.EC
ângulo 14 = 30º49'58,97" ângulo 9 = 46º18'11,07"
C
Triângulo CFG
F
G 19
ArcCos8 = CG2 + FC2 – GF2 ArcCos19 = CG2 + FG2 – FC2
2.CG.FC 2.CG.FG
8 ângulo 8 = 40º15'23,10" ângulo 19 = 46º58'41,35"
Triângulo BFG
F
G 18
Triângulo BGH
G
B
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Triângulo BHA
24
ArcCos3 = AB2 + HB2 – HA2 ArcCos24 =AH2 + BH2 – AB2
2.AB.HB 2.AH.BH
ângulo 3 = 37º29'54,71" ângulo 24 = 38º46'39,59"
3
A H
Triângulo BFC
A= 1+2 = 103º49'21"
B= 3+4+5+6 = 156º37'55"
C= 7 + 8 + 9 + 10 = 213º31'57"
D= 11 + 12 = 79º47'32"
E= 13 + 14 = 67º22'36"
F= 15 + 16 + 17 + 18 = 195º37'11"
G= 19 + 20 + 21 + 22 = 165º24'54"
H= 23 + 24 = 97º56'52"
AzAB = 93º19'43"
AzBC = 93º19'43" + 156º37'55" – 180º = 69º57'38"
AzCD = 69º57'38" + 213º31'57" - 180º = 103º29'35"
AzDE = 103º29'35" + 79º47'32" – 180º = 3º17'07"
AzEF = 3º17'07" + 67º22'36" + 180º = 250º39'43"
AzFG = 250º39'43" + 195º37'11" – 180º = 266º16'54"
AzGH = 266º16'54" + 165º24'54" –180º = 251º41'48"
AzHA = 251º41'48" + 97º56'52" – 180º = 169º38'40"
XA = 1000000
XB = XA + ΔXAB = 1000000 + 60178,30 = 1060178,3
XC = XB + ΔXBC = 1060178,3 + 65658,64 = 1125836,94
XD = XC + ΔXCD = 1125836,94 + 72813,18 = 1198650,12
XE = XD + ΔXDE = 1198650,12 + 6458,27 = 1205108,39
XF = XE + ΔXEF = 1205108,39 – 86611,32 = 1118497,07
XG = XF + ΔXFG = 1118497,07 – 57393,93 = 1061103,14
XH = XG + ΔXGH = 1061103,14 – 71699,23 = 989403,91
XA = XH + ΔXHA = 989403,91 – 10531,91 = 999935,82 ≈ 1000000
YA = 1000000
YB = YA + ΔYAB = 1000000 – 3500,00 = 996500
YC = YB + ΔYBC = 996500 + 23948,99 = 1020448,99
YD = YC + ΔYCD = 1020448,99 – 17471,56 = 1002977,43
YE = YD + ΔYDE = 1002977,43 + 112509,79 = 1115487,22
YF = YE + ΔYEF = 1115487,22 – 30395,45 = 1085091,77
YG = YF + ΔYFG = 1085091,77 – 3729,94 = 1081361,83
YH = YG + ΔYGH = 1081361,83 –23716,88 = 1057644,95
YA = YH + ΔYHA = 1057644,95 –57635,64 = 1000009,31 ≈ 1000000
ÂNGULO
E PV HORIZON- AZIMUTE DISTÂN PROJEÇÕES COORDENADAS CROQUI/OBSERVA
TAL CIA ÇÕES
º ' " º ' " (m) ΔX ΔY X Y
A - - - - - - - 1000000 1000000
A B - - - 93 19 43 60280 60178,30 -3500,00 1060178,3 996500
B C 156 37 55 69 57 38 69890 65658,64 23948,99 1125836,94 1020448,99
C D 213 31 57 103 29 35 74880 72813,18 -17471,56 1198650,12 1002977,43
D E 79 47 32 3 17 07 112695 6458,27 112509,79 1205108,39 1115487,22
E F 67 22 36 250 39 43 91790 -86611,32 -30395,45 1118497,07 1085091,77
F G 195 37 11 266 16 54 57515 -57393,93 -3729,94 1061103,14 1081361,83
G H 165 24 54 251 41 48 75520 -71699,23 -23716,88 989403,91 1057644,95 LEVANTAMENTO DE CAMPO:
DATA:
VISTO:
DATA:
▪ Aberta;
▪ Fechada na mesma base;
▪ Fechada em base diferente;
O caminhamento para a obtenção das distâncias e dos ângulos pode ser feito
internamente ou externamente às poligonais, e ao mesmo tempo à direita ou à esquerda
delas. Ressalta-se que a exatidão do levantamento não depende apenas do
caminhamento, mas também, da habilidade do operador, do emprego de bons
instrumentos e, sobretudo, de se saber escolher, de acordo com o processo de
levantamento mais adequado a determinadas condições de trabalho, o aparelho a ser
empregado, procurando, assim, harmonizar a natureza do instrumento e o método a ser
usado com o tipo de operação topográfica que se tem em vista realizar.
Sendo uma poligonal aberta não é possível verificar a presença de erros com a
análise dos dados.
Exemplo elucidativo:
CADERNETA DE LEVANTAMENTO
Estação Ré Pv Ang. Horiz. Distância (m)
P03 - A - 29,56
A P03 B 289º30'30" 28,80
B A C 176º24'06" 36,03
C B D 100º05'56" 33,44
D C E 129º11'20" 23,29
Azimute inicial Coordenadas de P03
AzP03-A = 259º56'36" EP03 = 4416,319 NP03 = 5719,717
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Croqui:
D
C
E
N
P03
A
Solução:
AzP03-A = 259º56'36"
AzA-B = 259º56'36" + 289º30'30" – 180º = 369º27'06" ou 9º27'06"
AzB-C = 9º27'06" + 176º24'06" – 180º = 5º51'12"
AzC-D = 5º51'12" + 100º05'56" + 180º = 285º57'08"
AzD-E = 285º57'08" + 129º11'20" – 180º = 235º08'28"
EP03 = 4416,319
EA = EP03 + ΔEP03-A = 4416,319 + 21,387 = 4437,706
EB = EA + ΔEAB = 4437,706 + (-0,774) = 4436,932
EC = EB + ΔEBC = 4436,932 + (-15,015) = 4421,917
ED = EC + ΔECD = 4421,917 + (-2,248) = 4419,669
EE = ED + ΔEDE = 4419,669 + (10,720) = 4430,389
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 97
NP03 = 5719,717
NA = NP03 + ΔNP03-A = 5719,717 + (- 20,406) = 5699,110
NB = NA + ΔNAB = 5699,11 + (-29,790) = 5669,521
NC = NB + ΔNBC = 5669,521 + 32,752 = 5702,273
ND = NC + ΔNCD = 5702,273 + (-33,364) = 5668,909
NE = ND + ΔNDE = 5668,809 + (-20,676) = 5648,233
ÂNGULO
E PV HORIZON- AZIMUTE DISTÂN PROJEÇÕES COORDENADAS ALTITUDES CROQUI/
TAL CIA COTA OBSER -
º ' " º ' " (m) ΔE ΔN E N VAÇÕES
P03 - - - - - - - - - - 4416,319 5719,717
P03 A - - - 259 56 36 29,56 21,387 - 20,406 4437,706 5699,110
A B 289 30 30 89 27 06 28,80 -0,774 -29,790 4436,932 5669,521
B C 176 24 06 355 51 12 36,03 -15,015 32,752 4421,917 5702,273
C D 100 05 56 275 57 08 33,44 -2,248 -33,364 4419,669 5668,909
D E 129 11 20 225 08 28 23,29 10,720 -20,676 4430,389 5648,233
LEVANTAMENTO DE
CAMPO:
DATA:
CÁLCULO:
DATA:
VISTO:
DATA:
Exemplo elucidativo:
CADERNETA DE LEVANTAMENTO
Estação Ré Pv Ang. Horiz. Distância (m)
P00 P09 P01 122º12' 20,00
P01 P00 P02 121º08' 63,60
P02 P01 P03 197º14' 141,20
P03 P02 P04 97º13' 15,20
P04 P03 P05 167º14' 96,00
P05 P04 P06 166º56' 80,40
P06 P05 P07 75º58' 75,10
P07 P06 P08 209º02' 88,50
P08 P07 P09 110º38' 60,00
P09 P08 P00 172º18' 90,60
Azimute inicial Coordenadas de P00
AzP00-P01 = 274º EP03 = 757533,195 NP03 = 8959419,244
Croqui:
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 100
Solução:
ΣAi = 180º(n-2)
Onde:
Logo,
ΣAi = 180º (10 – 2)
ΣAi = 1440º
2) Erro angular
O erro angular dá uma idéia de precisão com que os ângulos foram medidos. É
dado pela diferença entre a soma dos ângulos lidos em campo e a soma calculada pela
expressão teórica:
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 101
A distribuição desse erro pode ser feita em quantidades iguais por vértice.
3) Erro admissível
O erro admissível é aquele que expressa um limite para o erro angular, abaixo do
qual o trabalho de leitura de ângulos é considerado de boa qualidade.
Eadm = ± m.a.√n
Logo,
A determinação desse erro não se constitui num índice rígido quanto à qualidade
do trabalho, pois o valor encontrado é simplesmente um resíduo dos erros acidentais,
pois podem ocorrer compensações durante o levantamento.
4) Ângulo compensado
5) Azimutes
AzP00-P01 = 274º
AzP01-P02 = 274º + 121º08'42" – 180º = 215º08'42"
AzP02-P03 = 215º08'42" + 197º14'42" - 180º = 232º23'24"
AzP03-P04 = 232º23'24" + 97º13'42" – 180º = 149º37'06"
AzP04-P05 = 149º37'06" + 167º14'42" - 180º = 136º51'48"
AzP05-P06 = 136º51'48" + 166º56'42" – 180º = 123º48'30"
AzP06-P07 = 123º48'30" + 75º58'42" –180º = 19º47'12"
AzP07-P08 = 19º47'12" + 209º02'42" – 180º = 48º49'54"
AzP08-P09 = 48º49'54" + 110º38'42" – 180º = 339º28'36"
AzP09-P00 = 339º28'36" + 172º18'42" - 180º = 331º47'18"
Para conferência
AzP00-P01 = 331º47'18" + 122º12'42" – 180º = 274º00'00" Ok!
6) Projeções
ΣΔX‟ = -0,1018
Σ|ΔX‟| = 464,4652
ΣΔY‟ = 0,2653
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 103
Σ|ΔY‟| = 532,4249
8) Erro linear
EL = [(ΣΔX‟)2 + (ΣΔY‟)2]½
Logo,
9) Precisão
P = Perímetro
EL
Onde:
Logo,
P = 730,60 = 2570,7
0,2842
No eixo do X
Cx = |ΔX‟.ΣΔX‟|
Σ|ΔX‟|
Cx = | ΔX‟.(0,1018) | = 0,000219176.ΔX‟
464,4652
No eixo do Y
Cy =|ΔY‟.ΣΔY‟|
Σ|ΔY‟|
Cy = | ΔY‟.(0,2653) | = 0,000498286.ΔY‟
532,4249
ΔX = ΔX‟ + Cx ΔY = ΔY‟ + Cy
Logo,
XP00 = 757533,195
XP01 = XP00 + ΔXP00-P01 = 757533,195 + (-19,95) = 757513,245
XP02 = XP01 + ΔXP01-P02 = 757513,245 + (-36,60) = 757476,645
XP03 = XP02 + ΔXP02-P03 = 757476,645 + (-111,83) = 757364,815
XP04 = XP03 + ΔXP03-P04 = 757364,815 +7,69 = 757372,505
XP05 = XP04 + ΔXP04-P05 = 757372,505 + 65,65 = 757438,155
XP06 = XP05 + ΔXP05-P06 = 757438,155 + 66,82 = 757504,975
XP07 = XP06 + ΔXP06-P07 = 757504,975 + 25,43 = 757530,405
XP08 = XP07 + ΔXP07-P08 = 757530,405 + 66,64 = 757597,045
XP09 = XP08 + ΔXP08-P09 = 757530,405 + (-21,03) = 757576,015
XP00 = XP09 + ΔXP09-P00 = 757576,015 + (-42,82) = 757533,197 ok!
YP00 = 8959419,244
YP01 = YP00 + ΔYP00-P01 = 8959419,244 + 1,39 8959420,634
YP02 = YP01 + ΔYP01-P02 = 8959420,634 + (-52,03) = 8959368,604
YP03 = YP02 + ΔYP02-P03 = 8959368,604 + (-86,21) = 8959282,394
YP04 = YP03 + ΔYP03-P04 = 8959282,394 + (-13,20) = 8959269,194
YP05 = YP04 + ΔYP04-P05 = 8959269,194 + (-70,09) = 8959199,104
YP06 = YP05 + ΔYP05-P06 = 8959199,104 + (-44,76) = 8959154,344
YP07 = YP06 + ΔYP06-P07 = 8959152,344 + 70,63 = 8959224,974
YP08 = YP07 + ΔYP07-P08 = 8959222,974 + 58,23 = 8959283,204
YP09 = YP08 + ΔYP08-P09 = 8959281,204 + 56,16 = 8959339,364
YP00 = YP09 + ΔYP09-P00 = 8959337,364 + 79,80 ≈ 8959419,244
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 106
Estação de saída;
Azimute na saída (pode não ser conhecido);
Ré de saída;
Estação de chegada;
Vante de chegada;
Elementos a levantar:
Azimute na chegada;
Projeções;
Coordenadas;
Neste tipo de poligonal o erro angular é dado pela diferença entre o azimute de
chegada existente e o azimute de chegada calculado. Quanto ao erro linear, este é
calculado pela diferença entre as coordenadas de chegada e as coordenadas de saída,
comparadas com as projeções calculadas.
Exemplo elucidativo:
CADERNETA DE LEVANTAMENTO
Estação Ré Pv Ang. Horiz. Distância (m)
P02 P01 A 43º54'53" 136,009
A P02 B 288º44'07" 120,015
B A C 71º05'06" 152,770
C B D 305º40'16" 123,220
D C P14 16º15'37" 139,210
P14 D P15 175º17'56" -
Azimute de saída AzP01-P02 = 177º28'03"
Coordenadas da estação de XP02 = 1119,714 YP02 = 343,119
saída
Coordenadas das estações de XP14 = 1405,714 YP14 = 475,129
chegada
XP15 = 1402,127 YP15 = 606,723
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 108
Croqui:
● P15
AzP01-P02
● P14
P01
A
C
P02
B
D
Solução:
1) Azimutes
AzP01-P02 = 177º28'03"
AzP02-A = 177º28'03" + 43º54'53" – 180º = 41º22'56"
AzA-B = 41º22'56" + 288º44'07" - 180º = 150º07'03"
AzB-C = 150º07'03" + 71º05'06" – 180º = 41º12'09"
AzC-D = 41º12'09" + 305º40'16" - 180º = 166º52'25"
AzD-P14 = 166º52'25" + 16º15'37" – 180º = 3º08'02"
AzP14-P15 = 3º08'02" + 175º17'56" – 180º = 358º25'58"
2) Erro angular
Sendo,
Az = Az' → Sempre que ∆X for positivo
Onde:
Logo
Finalmente
3) Azimute compensado
4) Projeções
ΣΔX‟ = 285,941
Σ|ΔX‟| = 285,941
ΣΔY‟ = 131,926
Σ|ΔY‟| = 580,052
6) Erro linear
EL = [(ErroX)2 + (ErroY)2]½
Sendo
ΣΔX = XP14 (chegada) – XP02 (saída)
ΣΔX = 1405,714 – 1119,714
ΣΔX = 286,000
Sendo
ΣΔY = YP14 (chegada) – YP02 (saída)
ΣΔY = 475,129 – 343,119
ΣΔY = 132,01
Finalmente
EL = [(0,059)2 + (0,0842)2 ]½
EL = 0,103
7) Precisão
Onde:
Logo,
P = 671,224 = 6516,74
0,103
A precisão é anotada na forma de escala → P = 1: 6516,74
No eixo do X
Cx = |ΔX‟.ErroX|
Σ|ΔX‟|
Cx = | ΔX‟.(0,059) | = 0,000206336.ΔX‟
285,941
No eixo do Y
Cy = |ΔY‟.ErroY|
Σ|ΔY‟|
Cy = | ΔY‟.(0,0842) | = 0,000145159.ΔY‟
580,052
9) Projeções compensadas
ΔX = ΔX‟ + Cx ΔY = ΔY‟ + Cy
Logo,
10) Coordenadas
XP02 = 1119,714
XA = XP02 + ΔXP02-A = 1119,714 + 89,9329 = 1209,65
XB = XA + ΔXA-B = 1209,65 + 59,8030 = 1269,45
XC = XB + ΔXB-C = 1269,45 + 100,6596 = 1370,11
XD = XC + ΔXC-D = 1370,1095 + 27,9809 = 1398,09
XP14 = XD + ΔXD-P14 = 1398,09 + 7,6239 = 1405,71 → OK!
YP02 = 343,119
YA = YP02 + ΔYP02-A = 343,119 + 102,0630 = 445,18
YB = YA + ΔYA-B = 445,18 -104,0760 = 341,11
YC = YB + ΔYB-C = 341,11 + 114,9563 = 456,06
YD = YC + ΔYC-D = 456,06 – 120,0197 = 336,04
YP14 = YD + ΔYD-P14 = 336,04 + 139,0214 = 475,06 → OK!
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 113
A execução dos cálculos para a obtenção das coordenadas dos diversos pontos
avistados pode ser feita na mesma planilha de cálculos da poligonal principal (poligonal
fechada ou enquadrada), ressaltando-se que o fechamento desta independe dos pontos
irradiados.
Exemplo elucidativo:
Croqui:
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 115
Caderneta de campo
CADERNETA DE LEVANTAMENTO
Estação Ré Pv Ang. Horiz. Distância (m)
P02 P01 P12 142º14'00" 71,20
P02 P01 P13 172º13'50" 82,10
P09 P08 P10 87º12'06" 29,00
P09 P08 P11 121º08'18" 20,62
Coordenadas P02 E = 757476,6 N = 8959368,6
Coordenadas P09 E = 757576,0 N = 8959339,3
Azimute saída Az P01-P02 = 215º08'42"
AzP08-P09 = 339º28'36"
Solução:
1) Azimutes
AzP01-P02 = 215º08'42"
AzP02-P12 = 215º08'42" + 142º14'00" – 180º = 177º22'42"
AzP02-P13 = 177º22'42" + 172º13'50" – 180º = 169º36'32"
AzP08-P09 = 339º28'36"
AzP09-P10 = 339º28'36" + 87º12'06" – 180º = 246º40'42"
AzP09-P11 = 246º40'42" + 121º08'18" – 180º = 187º49'00"
2) Projeções
3) Coordenadas
EP02 = 757476,6
EP12 = EP02 + ΔEP02-P12 = 757476,6 + 70,673 = 757547,27
EP13 = XP12 + ΔEP01-P13 = 757547,27 + (-3,046) = 757544,23
NP02 = 8959368,6
NP12 = NP02 + ΔNP02-P12 = 8959368,6 + 8,64 = 8959377,24
NP13 = NP12 + ΔNP02-P13 = 8959377,24 + 82,043 = 8959459,28
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 116
EP09 = 757576,0
EP10 = EP09 + ΔEP09-P10 = 757576,0 + 28,942 = 757604,94
EP11 = XP12 + ΔEP09-P11 = 757604,94 + (-12,947) = 757591,99
NP09 = 8959339,3
NP10 = NP09 + ΔNP09-P10 = 8959339,3 + (-1,834) = 8959337,47
NP11 = NP12 + ΔNP09-P11 = 8959377,47 + 16,047 = 8959393,52
Ivancildo F. dos Santos – IFAL/Campus Palmeira dos Índios - Alagoas 118
Porém, não deixa de ser semelhante ao método anterior, exigindo que se tenha
uma poligonal principal demarcada e levantada (aberta ou fechada). Desta vez, deve-se
escolher na poligonal, não um, mais dois vértices „P‟ e „Q‟ subseqüentes (Ambos
extremos de um mesmo alinhamento – linha base) que possam avistar,
simultaneamente, os pontos que definem o detalhe a levantar.
Para a execução dos cálculos das coordenadas bipolares dos diversos pontos
avistados, pode-se aproveitar a planilha de cálculos da poligonal principal.
Exemplo elucidativo:
Croqui:
-
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 120
Caderneta de campo
LEVANTAMENTO DE CAMPO
Estação Ré Pv Ang. Horiz.
P09 P08 P14 214º33'00"
P09 P08 P15 244º31'50"
P00 P09 P14 300º18'06"
P00 P09 P15 325º48'18"
Coordenadas P00 E = 757533,197 N = 8959419,244
Coordenadas P09 E = 757576,0 N = 8959339,3
Azimute saída Az P08-P09 = 339º28'36"
AzP09-P00 = 331º47'18"
Solução:
1) Azimutes
AzP08-P09 = 339º28'36"
AzP09-P14 = 339º28'36" + 214º33'00" = 554º01'36" ou 194º01'36"
AzP09-P15 = 339º28'36" + 244º31'50" = 584º00'26" ou 224º00'26"
AzP09-P00 = 331º47'18"
AzP09-P14 = 331º47'18" + 300º18'06" = 632º05'24" ou 272º05'24"
AzP09-P15 = 331º47'18" + 325º48'18" = 657º35'36" ou 297º35'36"
2) Coordenadas
N
N N
N
P15
P14 ●
● P09
P09 Az3P00-P15
Az3P00-P14
P00 Az3P09-P15
P00 Az3P09-P14
02
03 01
AB
observador
Exemplo elucidativo:
Croqui
02
03 ^
2' ^
2"
^D ^C 01
'
' '
^
^ B
A
' '
P04
Solução:
Linha 01-02:
D01-02 = [(X02 – X01)2 + (Y02 – Y01)2 ]½
D01-02 = 54,354m
Linha 02-03:
D02-03 = [(X03 - X02)2 + (Y03 – Y02)2 ]½
DGPS02-03 = 50,015m
Az'01-02 = arcCos ∆Y
D
Daí,
Az‟01-02 = 67º51'29,64"
Sendo
∆X (X02 – X01) < 0
Az01-02 = 360º - Az‟01-02 = 360º - 67º51'29,64" = 292º08'30,36"
Az01-02 = 292º08'30,36"
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 124
Analogamente,
Az‟02-03 = 106º35'48,3"
Sendo
∆X (X03 – X02) < 0
Az02-03 = 360º - Az‟02-03 = 360º - 106º35'48,3"
Az02-03 = 253º24'11,7"
02 Az02-03
N
^2
' 01
03 Az01-02
4) Ângulos D e C:
^A + ^B + ^C + ^D + ^2 = 360º
tg(D – C) = tg(D + C) . K – 1
2 2 K +1
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 125
K -1 = 0,987364857 - 1 = - 0,00635773700187
K+1 0,987364857 + 1
Logo,
^ = 71º33'03,88"
D
^
C = 73º53'34,82"
02
^
03 ^D 2'
'
'
^A
'
04
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 126
^ ^ ^
2‟ + D + A = 180º
^2‟ = 180º - D - A = 180º - 71º33'03,88" - 34º36'20"
'
^
2‟ = 73º50'36,12"
'
02
^
2”
' 01
^C
'
^B
'
04
^ ^ ^
2” + B + C = 180º
^2” = 180º - B - C = 180º - 38º41'20" - 73º53'34,82"
'
^
2” = 67º25'05,18"
'
Precisa-se de
^
Az01-04 = Az02-01 – C ± 180º
'
Az01-04 = (Az01-02 – 180º) - 73º53'34,82" ± 180º
Az01-04 = (292º08'30,36" – 180º) - 73º53'34,82" ± 180º
Az01-04 = 112º08'30,36" - 73º53'34,82" ± 180º
Az01-04 = 218º14'55,5"
^ ± 180º
Az03-04 = Az02-03 + D
' + 71º33'03,88" ± 180º
Az03-04 = 253º24'11,7"
Az03-04 = 144º57'15,5"
▪ Retangulares
▪ Polares
utilizados como futuras "passarelas” dos andaimes. Essa locação não carece da presença
do profissional em topografia.
Área a construir
Após tal locação, estica-se uma linha através do uso de diastímetro e fazem-se
medidas aleatórias de tamanho (Y), por exemplo, verificando essas medidas por meio de
medidas aleatórias (X) e de diagonais do retângulo. Se estas diagonais tiverem o mesmo
valor significa que construímos ou demarcamos realmente um quadrilátero.
Por exemplo, a estaca X tem seu local fixado pela interseção de duas linhas
esticadas: uma do prego “Ax” ao prego “Ax” e outra do prego “Ay” ao “Ay”. Depois de
terminada a cravação de todos os pregos necessários, iremos esticando linhas 2 a 2 e as
interseções estarão no mesmo prumos do local escolhido pelo projeto para a cravação
das estacas ou tubulões.
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 132
9.1. Introdução
Para fins legais, uma área de um terreno é calculada segundo as projeções dos
seus limites.
Assim sendo, este capítulo enfoca a medida das áreas topográficas, através de
medições feitas diretamente no terreno, por meio de números que representam as
diversas dimensões obtidas ou, usando-se as grandezas gráficas (desenhos) medidas nas
plantas topográficas, sendo estas transformadas em grandezas naturais, antes ou após os
cálculos, obedecendo-se à escala da planta.
▪ Processo geométrico
▪ Processo analítico
▪ Processo mecânico
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 135
b a
A B
c
A a = b a A a = c a A b = c a
Sen A Sen B Sen A Sen C Sen B Sen C
2 2 2 2 2 2 2 2 2
Cos A = b + c – a Cos B = c + a – b Cos C = b + a – c
2.b.c 2.c.a 2.b.a
a2 = b2 + c2 – 2.b.c.cosA
b2 = c2 + a2 – 2.c.a.cosB
c2 = a2 + b2 – 2.a.b.cosC
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 136
C B = 180º - (A + C)
b a
A b = c a c = b.senC
Sen B Sen C senB
A c B
A b = a a a = b.senA
Sen B Sen A senA
Portanto,
2
ÁREA = b .senC.senA
2.senB
b a
a2 = b2 + c2 – 2.b.c.cosA
A c B
Portanto,
ÁREA = b.c.senA
2
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 137
C
S= a+b+c
2
b a
Veja a seguir outras formas geométricas, e suas respectivas fórmulas para o cálculo de
área:
Exemplo elucidativo:
Solução:
A2 A3
A4 A5
A1
A7
A6
A8
Como se pôde observar, o lado curvo dessa área foi substituído pelos lados planos. A
soma das áreas parciais geradas, assim determinadas, dará a área total (aproximada) do
polígono topográfico.
Portanto,
Área = A1 + A2 + A3 + A4 + A5 + A6 + A7 + A8
Fórmula de Bezout:
Esquema:
Fórmula de Simpson:
Esquema:
Fórmula de Poncelet:
Exemplo elucidativo:
Solução:
Usando Bezout:
Usando Simpson:
Fórmula de Simpson:
Usando Poncelet:
Fórmula:
S = 1 .[(x1.y2 + x2.y3 + x3.y4 + ... + xn.y1) - (x2.y1 + x3.y2 + x4.y3 + ... + x1.yn)]
2
Fórmula:
Ou,
Exemplo elucidativo 1:
Solução:
Usando Gauss
Cálculo de área
Método de Gauss - determinante
Planímetro polar consiste num instrumento mecânico capaz de medir áreas por
linhas retas e sinuosas, a partir de leitura feita em uma carruagem que deve percorrer
todo a margem da mesma.
Componentes:
01 – Braço traçador;
02 – Braço do pólo;
03 – Base do peso do pólo;
04 – Amplificador traçador;
05 - Apoio da mão;
06 – Parafuso de blocagem do vernier;
07 – Parafuso de ajuste do vernier;
08 – Vernier do braço traçador;
09 – Disco de revolução;
10 – Disco de medição;
11 – Vernier da carruagem;
12 – Parafuso de apoio da carruagem;
13 – Carruagem;
14 – Barra de zeragem.
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 146
9.4.2. Operacionalização
TRACE ARM
149,3 116,0
LENGTH
1:1 0,1 cm2 0,08 cm2
1:10 10 cm2 8,00 cm2
1:50 250 cm2 200 cm2
1:100 0,1 m2 0,08 m2
1:200 0,4 m2 0,32 m2
1:250 0,625 m2 0,5 m2
1:300 0,9 m2 0,72 m2
1:400 1,6 m2 1,28 m2
1:500 2,5 m2 2 m2
1:600 3,6 m2 2,88 m2
1:1000 10 m2 8 m2
1:1500 22,5 m2 18 m2
1:2000 40 m2 32 m2
1:2500 62,5 m2 50 m2
1:3000 90 m2 72 m2
1:5000 250 m2 200 m2
1:6000 360 m2 288 m2
1:10000 1000 m2 800 m2
1:20000 4000 m2 3200 m2
1:25000 6250 m2 5000 m2
1:30000 9000 m2 7200 m2
1:50000 25000 m2 20000 m2
CONSTANT 23103 24265
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 147
- Escolhido o braço traçador 149,3 ou 116,0 no sistema métrico, por exemplo, move-se
a carruagem grosseiramente até este arranjo, e através dos parafusos (6) e (7) leva-se o
vernier até o ponto desejado no braço traçador;
- Coloque o amplificador traçador (4) no centro da área a ser medida. Mova o peso do
pólo até a posição onde o ângulo entre o braço traçador e o braço do pólo formem
aproximadamente um ângulo reto. Certifique-se que o amplificador traçador percorrerá
toda a margem da área. Senão ajuste o peso do pólo ou divida a área em duas ou mais
partes;
- Faça a leitura dos discos. Multiplique esse número pelo valor da roda do vernier como
indicado na tabela métrica ou inglesa adotada. Para cada revolução completa do tambor
horizontal deve-se adicionar 10000 unidades vernier à leitura final;
- A leitura:
Exemplo elucidativo:
Solução:
10.1. Introdução
A
B Superfície física
da terra
cota
cota
Superfície de nível
arbitrada(RN)
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 150
A Superfície física
B
Altitude
da terra
geoidal
Altitude
geoidal
Superfície
geoidal
A Superfície física
B da terra
Altitude
Altitude
elipsoid
elipsoid
al
al
Superfície
elipsoidal
10.3. Nivelamento
Atualmente, com os avanços da tecnologia GPS e dos níveis laser e digital, esse
método não é mais empregado, mas é possível, no entanto, utilizar-se dos seus
equipamentos para trabalhos rotineiros de reconhecimento.
LA LB LC LD LE LF
C
RN B
E
(A) D F
RN
Visadas
Cálculos
PR = RN (A) + LA
Cota ou altitude – eqüivale a diferença entre o plano de referência, que passa no centro ótico da luneta
do nível, e a leitura na mira no mesmo ponto.
Cota ou altitude = PR - LM
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 153
Exemplo elucidativo:
Solução:
A precisão do nivelamento:
Emáx = 2.e.(μ)½
Onde:
Onde:
Ec = Erro cometido;
Cota inicial = cota de partida do nivelamento;
Cota final = última cota do contra-nivelamento;
Δη = Ec / NºPR
Onde:
Δη = distribuição do erro;
Ec = erro cometido;
NºPR = número de planos de referência;
OBS: O erro deve ser distribuído em partes iguais nos pontos de estacionamento
do instrumento, ou seja, nos PR.
Exemplo elucidativo:
vertical, distribuindo-o ao longo dos pontos levantados, e calcular as cotas finais desses
pontos:
Dados complementares:
- Precisão do nível utilizado: 1,5mm/Km ;
- Extensão da poligonal somente ida: 1,2Km ;
- Cota inicial (partida da poligonal em RN): 12370mm;
- Cota final (chegada do contra-nivelamento em RN): 12378mm;
Solução:
1) Erros e distribuição:
A diferença entre a cota (ou altitude) de saída e a cota (ou altitude) de chegada é
o erro que foi cometido no nivelamento, e as fórmulas para a compensação do erro de
fechamento vertical são semelhantes àquelas usadas na poligonal aberta.
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 157
Exemplo elucidativo:
Solução:
1) Erros e distribuição:
Emáx = 2.e.(μ)½ = 2.7.(1,264)½
Emáx = 15,78mm
Δη = 6 = 1mm/PR
6
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 158
Exemplo elucidativo:
Croqui:
2 12 11
10
3
4 5
7
6
8
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 160
CADERNETA TAQUEOMÉTRICA
EST. LIMBO RED. DO LIMBO DIST.
ÂNG. HORIZ. LEITURA DN ALTI
HORIZONTAL VERTICAL HORIZ.
NA MÉDIA TUDE
AI PV º ‘ “ º ‘ “ MIRA º ‘ “ DIF.
NÍVEL
DH.
MÉDIA
00 00 00 SUP 2500 89 53 40
12 180 00 00 MED 2000
2 INF 1500
95 29 10 SUP 2220 89 39 00
1,374 3 275 29 10 MED 1800 123,203
MÉDIA → INF 1380
00 00 00 SUP 2620 89 32 50
2 180 00 00 MED 2200
3 INF 1780
84 57 50 SUP 3420 89 28 00
1,485 4 264 58 00 MED 3000
MÉDIA → INF 2580
00 00 00 SUP 1420 89 49 30
3 180 00 00 MED 1000
4 INF 0580
180 55 40 SUP 2120 86 24 10
1,454 5 00 55 40 MED 1800
MÉDIA → INF 1480
00 00 00 SUP 1320 93 38 30
4 180 00 00 MED 1000
5 INF 0680
183 36 40 SUP 2055 85 09 00
1,418 6 03 36 50 MED 1600
MÉDIA → INF 1145
00 00 00 SUP 1850 94 47 30
5 180 00 00 MED 1400
6 INF 0950
170 51 30 SUP 2370 91 39 30
1,475 7 350 51 30 MED 2000
MÉDIA → INF 1630
00 00 00 SUP 1470 88 13 10
6 180 00 00 MED 1100
7 INF 0730
184 55 50 SUP 1345 93 14 50
1,493 8 04 55 40 MED 0800
MÉDIA → INF 0255
00 00 00 SUP 1545 87 23 00
7 180 00 00 MED 1000
8 INF 0455
93 48 50 SUP 1690 90 47 10
1,484 9 273 48 50 MED 1300
MÉDIA → INF 0910
00 00 00 SUP 2390 88 52 50
8 180 00 00 MED 2000
9 INF 1610
90 45 10 SUP 2390 87 49 40
1,367 10 270 45 10 MED 1800
MÉDIA → INF 1210
00 00 00 SUP 2590 91 44 00
9 180 00 00 MED 2000
10 INF 1410
174 59 00 SUP 2620 88 16 30
1,531 11 354 59 00 MED 2200
MÉDIA → INF 1780
00 00 00 SUP 2120 91 08 10
10 180 00 00 MED 1700
11 INF 1310
179 44 20 SUP 2490 93 38 30
1,520 12 359 44 20 MED 1900
MÉDIA → INF 1310
00 00 00 SUP 2390 86 03 20
11 180 00 00 MED 1800
12 INF 1210
179 56 10 SUP 2300 89 34 30
1,529 2 359 56 10 MED 1800
MÉDIA → INF 1300
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 161
Solução:
1) Ângulos horizontais:
2) Distâncias horizontais:
3) Diferenças de nível:
6) Altitudes:
Altitude3 = 123,203
Altitude4 = altitude3 + DNmédia3-4/4-3 = 123,203 + (-)0,721 = 122,482
Altitude5 = altitude4 + DNmédia4-5/5-4 = 122,482 + 3,650 = 126,132
Altitude6 = altitude5 + DNmédia5-6/6-5 = 126,132 + 7,450 = 133,582
Altitude7 = altitude6 + DNmédia6-7/7-6 = 133,582 + (-)2,678 = 130,904
Altitude8 = altitude7 + DNmédia7-8 = 130,904 + (-)5,463 = 125,441
Altitude9 = altitude8 + DNmédia8-9 = 125,441 + (-)0,888 = 124,553
Altitude10 = altitude9 + DNmédia9-10 = 124,553 + 4,036 = 128,589
Altitude11 = altitude10 + DNmédia10-11 = 128,589 + 1,821 = 130,410
Altitude12 = altitude11 + DNmédia11-12 = 130,410 + (-)7,84 = 122,567
Altitude2 = altitude12 + DNmédia12-2 = 122,567 + 0,456 = 123,023
Altitude3 = altitude2 + DNmédia2-3/3-2 = 123,023 + 0,069 = 122,092 ≠ 123,203 OK!
7) Preenchimento da caderneta:
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 164
CADERNETA TAQUEOMÉTRICA
EST. LIMBO HORIZ. REDUÇÃO DO LEITURA LIMBO VERT. DIST. H
ÂNG. HORIZONTAL NA DN. MÉDIA ALTI
º ‘ “ º ‘ “ MIRA º ‘ “ DH. MÉDIA TUDE
AI PV DIF. N
Exemplo elucidativo:
Croqui:
8 7
6
5
3
4
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 166
CADERNETA TRIGONOMÉTRICA
RED. DO LEITURA DNmédia
EST. LIMBO HORIZ. ÂNG. HORIZ. NA LIMBO VERT. DISTÂNCIA DIFERENÇA DE Altitude
DHmédia
MIRA HORIZONTAL NÍVEL
AI º ‘ “ º ‘ “ º ‘ “
PV
00 00 00 LM1 0,200 90 51 20 DH1 DN1
2
3 180 00 05 LM2 0,300 90 47 10 DH2 DN2
LM3 7,500 85 52 30 MÉDIA MÉDIA 123,134
1,390
84 57 40 LM1 0,500 91 05 50 DH1 DN1
4
264 57 50 LM2 0,700 90 57 35 DH2 DN2
MÉDIA → LM3 7,500 86 21 10 MÉDIA MÉDIA
00 00 00 LM1 0,400 90 14 05 DH1 DN1
3
4 179 59 55 LM2 0,700 90 01 50 DH2 DN2
LM3 7,600 85 21 50 MÉDIA MÉDIA
1,465
183 02 45 LM1 0,400 86 15 20 DH1 DN1
5
03 02 45 LM2 0,500 86 13 10 DH2 DN2
MÉDIA → LM3 7,600 83 35 35 MÉDIA MÉDIA
00 00 00 LM1 0,100 94 40 40 DH1 DN1
4
5 180 00 00 LM2 0,300 94 36 10 DH2 DN2
LM3 7,500 91 56 00 MÉDIA MÉDIA
1,542
175 17 45 LM1 0,400 92 55 15 DH1 DN1
6
355 17 40 LM2 0,700 92 49 30 DH2 DN2
MÉDIA → LM3 2,600 92 13 40 MÉDIA MÉDIA
00 00 00 LM1 0,700 87 40 30 DH1 DN1
5
6 180 00 00 LM2 0,800 87 38 40 DH2 DN2
LM3 5,700 86 06 15 MÉDIA MÉDIA
1,423
95 47 20 LM1 0,700 91 11 50 DH1 DN1
7
275 47 10 LM2 0,900 91 03 00 DH2 DN2
MÉDIA → LM3 2,700 89 43 50 MÉDIA MÉDIA
00 00 00 LM1 0,200 90 13 15 DH1 DN1
6
7 180 00 00 LM2 0,300 90 08 50 DH2 DN2
LM3 4,700 86 55 00 MÉDIA MÉDIA
1,407
88 06 20 LM1 0,900 88 25 30 DH1 DN1
8
268 06 20 LM2 1,000 88 23 35 DH2 DN2
MÉDIA → LM3 7,600 86 31 10 MÉDIA MÉDIA
00 00 00 LM1 0,200 92 05 55 DH1 DN1
7
8 179 59 55 LM2 0,300 92 04 20 DH2 DN2
LM3 7,600 89 59 30 MÉDIA MÉDIA
1,485
177 57 20 LM1 1,000 92 06 45 DH1 DN1
2
357 57 25 LM2 1,000 92 06 45 DH2 DN2
MÉDIA → LM3 7,000 90 31 50 MÉDIA MÉDIA
00 00 00 LM1 2,600 87 42 30 DH1 DN1
8
2 180 00 05 LM2 2,700 87 40 50 DH2 DN2
LM3 7,640 86 22 55 MÉDIA MÉDIA
1,390
93 50 55 LM1 0,380 90 39 05 DH1 DN1
3
274 50 55 LM2 0,400 90 38 05 DH2 DN2
MÉDIA → LM3 7,700 85 39 00 MÉDIA MÉDIA
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 167
Solução:
1) Ângulos horizontais:
2) Distâncias horizontais:
DH3-2
DH1 = (7,500 – 0,200) ÷ (cotg85°52'30" – cotg90°51'20") = 83,857m
DH1 = (7,500 – 0,300) ÷ (cotg85°52'30" – cotg90°47'10") = 83,876m
DHmédia = (83,857 + 83,876) ÷ 2 = 83,866m
DH3-4
DH1 = (7,500 – 0,500) ÷ (cotg86°21'10" – cotg91°05'50") = 84,444m
DH1 = (7,500 – 0,700) ÷ (cotg86°21'10" – cotg90°57'35") = 84,478m
DHmédia = (84,444 + 84,478) ÷ 2 = 84,461m
DH4-3
DH1 = (7,600 – 0,400) ÷ (cotg85°21'50" – cotg90°14'05") = 84,518
DH1 = (7,600 – 0,700) ÷ (cotg85°21'50" – cotg90°01'50") = 84,532
DHmédia = (84,518 + 84,532) ÷ 2 = 84,525m
DH4-5
DH1 = (7,600 – 0,400) ÷ (cotg83°35'35" – cotg86°15'20") = 153,699
DH1 = (7,600 – 0,500) ÷ (cotg83°35'35" – cotg86°13'10") = 153,641
DHmédia = ( 153,699 + 153,641) ÷ 2 = 153,7m
DH5-4
DH1 = (7,500 – 0,100) ÷ (cotg91°56'00" – cotg94°40'40") = 153,946
DH1 = (7,500 – 0,300) ÷ (cotg91°56'00" – cotg94°36'10") = 154,007
DHmédia = (153,946 + 154,007) ÷ 2 = 153,977m
DH5-6
DH1 = (2,600 – 0,400) ÷ (cotg92°13'40" – cotg92°55'15") = 181,508
DH1 = (2,600 – 0,700) ÷ (cotg92°13'40" – cotg92°49'30") = 181,925
DHmédia = (181,508 + 181,925) ÷ 2 = 181,716m
DH6-5
DH1 = (5,700 – 0,700) ÷ (cotg86°06'15" – cotg87°40'30") = 181,825
DH1 = (5,700 – 0,800) ÷ (cotg86°06'15" – cotg87°38'40") = 181,719
DHmédia = (181,825 + 181,719) ÷ 2 = 181,772m
DH6-7
DH1 = (2,700 – 0,700) ÷ (cotg89°43'50" – cotg91°11'50") = 78,121
DH1 = (2,700 – 0,900) ÷ (cotg89°43'50" – cotg91°03'00") = 78,156
DHmédia = (78,121 + 78,156) ÷ 2 = 78,139m
DH7-6
DH1 = (4,700 – 0,200) ÷ (cotg86°55'00" – cotg90°13'15") = 77,962
DH1 = (4,700 – 0,300) ÷ (cotg86°52'00" – cotg90°08'50") = 76,774
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 168
3) Diferenças de nível:
DN3-2
DN1 = 83,857.cotg90°51'20" + 1,390 – 0,200 = - 0,062
DN2 = 83,876.cotg90°47'10" + 1,390 – 0,300 = -0,061
DNmédia = -0,061m
DN3-4
DN1 = 84,444.cotg91°05'50" + 1,390 – 0,500 = -0,727
DN2 = 84,478.cotg90°57'35" + 1,390 – 0,700 = -0,725
DNmédia = (0,726 + 0,725) ÷ 2 = -0,726m
DN4-3
DN1 = 84,558.cotg90°14'05" + 1,465 – 0,400 = 0,719
DN2 = 84,538.cotg90°01'50" + 1,465 – 0,700 = 0,720
DNmédia = (0,719 + 0,720) ÷ 2 = 0,719m
DN4-5
DN1 = 153,699.cotg86°15'20" + 1,465 – 0,400 = 11,124
DN2 = 153,641.cotg86°13'10" + 1,465 – 0,500 = 11,117
DNmédia = (11,124 + 11,117) ÷ 2 = 11,120m
DN5-4
DN1 = 153,946.cotg94°40'40" + 1,542 – 0,100 = -11,154
DN2 = 154,007.cotg94°36'10" + 1,542 – 0,300 = -11,157
DNmédia = (11,154 + 11,157) ÷ 2 = -11,155m
DN5-6
DN1 = 181,508.cotg92°55'15" + 1,542 – 0,400 = -8,119
DN2 = 181,925.cotg92°49'30" + 1,542 – 0,700 = -8,135
DNmédia = (8,119 + 8,135) ÷ 2 = -8,127
DN6-5
DN1 = 181,825.cotg87°40'30" + 1,423 – 0,700 = 8,105
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 169
6) Altitudes:
Altitude3 = 123,134
Altitude4 = altitude3 + DNmédia3-4 = 123,134 + (-)0,722 = 122,411
Altitude5 = altitude4 + DNmédia4-5 = 122,411 + 11,137 = 133,548
Altitude6 = altitude5 + DNmédia5-6 = 133,548 + (-)8,113 = 125,436
Altitude7 = altitude6 + DNmédia6-7 = 125,436 + (-)0,909 = 124,527
Altitude8 = altitude7 + DNmédia7-8 = 124,527 + 6,066 = 130,593
Altitude2 = altitude8 + DNmédia8-2 = 130,593 + (-)7,506 = 123,087
Altitude3 = altitude2 + DNmédia2-3 = 123,087 + 0,060 = 123,147 OK!
7) Preenchimento da caderneta:
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 171
CADERNETA TRIGONOMÉTRICA
RED. DO LEITURA DN média
EST. LIMBO HORIZ. ÂNG. HORIZ. NA LIMBO VERT. DISTÂNCIA DIFERENÇA DE Altitude
DH média
MIRA HORIZONTAL NÍVEL
AI º ‘ “ º ‘ “ º ‘ “
PV
00 00 00 LM1 0,200 90 51 20 DH1 83,85 DN1 -0,062
2 7
3 180 00 05 LM2 0,300 90 47 10 DH2 83,87 DN2 -0,061
6
83,86 123,134
1,390 LM3 7,500 85 52 30 MÉDIA MÉDIA -0,061
6
84 57 40 LM1 0,500 91 05 50 DH1 84,44 DN1 -0,727
4 4
264 57 50 LM2 0,700 90 57 35 DH2 84,47 DN2 -0,725
8 (-
MÉDIA → 84 57 42 LM3 7,500 86 21 10 MÉDIA 84,46 MÉDIA -0,726 )0,722
1
00 00 00 LM1 0,400 90 14 05 DH1 84,51 DN1 0,719 84,493
3 8
4 179 59 55 LM2 0,700 90 01 50 DH2 84,53 DN2 0,720
2
84,52
122,41
1,465 LM3 7,600 85 21 50 MÉDIA MÉDIA 0,719
5 1
183 02 45 LM1 0,400 86 15 20 DH1 153,6 DN1 11,124
5 99
03 02 45 LM2 0,500 86 13 10 DH2 153,6 DN2 11,117 11,137
41
MÉDIA → 183 02 47 LM3 7,600 83 35 35 MÉDIA 153,7 MÉDIA 11,120
153,96
00 00 00 LM1 0,100 94 40 40 DH1 153,9 DN1 - 1
4 46 11,154
5 154,0
180 00 00 LM2 0,300 94 36 10 DH2 DN2 -
07 11,157 133,54
1,542
LM3 7,500 91 56 00 MÉDIA 153,9 MÉDIA - 8
77 11,155
175 17 45 LM1 0,400 92 55 15 DH1 181,5 DN1 -8,119
6 08
355 17 40 LM2 0,700 92 49 30 DH2 181,9 DN2 -8,135 (-
25
181,7
)8,113
MÉDIA → 175 17 42 LM3 2,600 92 13 40 MÉDIA MÉDIA -8,127
16
00 00 00 LM1 0,700 87 40 30 DH1 181,8 DN1 8,105 181,77
5 25 4
6 180 00 00 LM2 0,800 87 38 40 DH2 181,7 DN2 8,098
19
181,7
125,43
1,423 LM3 5,700 86 06 15 MÉDIA MÉDIA 8,1
72 6
95 47 20 LM1 0,700 91 11 50 DH1 78,12 DN1 -0,909
7 1
275 47 10 LM2 0,900 91 03 00 DH2 78,15 DN2 -0,909 (-
6
)0,909
MÉDIA → 95 47 05 LM3 2,700 89 43 50 MÉDIA 78,13 MÉDIA -0,909
9
00 00 00 LM1 0,200 90 13 15 DH1 77,96 DN1 0,908 77,753
6 2
7 180 00 00 LM2 0,300 90 08 50 DH2 76,77 DN2 0,91
4
124,52
1,407 LM3 4,700 86 55 00 MÉDIA 77,36 MÉDIA 0,909
8 7
88 06 20 LM1 0,900 88 25 30 DH1 201,0 DN1 6,035
8 43
268 06 20 LM2 1,000 88 23 35 DH2 201,4 DN2 6,057 6,066
15
MÉDIA → 88 06 20 LM3 7,600 86 31 10 MÉDIA 201,2 MÉDIA 6,046
29 201,13
00 00 00 LM1 0,200 92 05 55 DH1 201,1 DN1 -6,086 7
7 44
8 179 59 55 LM2 0,300 92 04 20 DH2 200,9 DN2 -6,086
45
130,59
1,485 LM3 7,600 89 59 30 MÉDIA 201,0 MÉDIA -6,086
45 3
177 57 20 LM1 1,000 92 06 45 DH1 217,1 DN1 -7,526
2 82
357 57 25 LM2 1,000 92 06 45 DH2 217,1 DN2 -7,526 (-
82
)7,505
MÉDIA → 177 57 25 LM3 7,000 90 31 50 MÉDIA 217,1 MÉDIA -7,526
82
00 00 00 LM1 2,600 87 42 30 DH1 217,1 DN1 7,479 217,21
8 24 2
2 180 00 05 LM2 2,700 87 40 50 DH2 217,3 DN2 7,494
63
217,2
123,08
1,390 LM3 7,640 86 22 55 MÉDIA MÉDIA 7,486
43 7
93 50 55 LM1 0,380 90 39 05 DH1 83,71 DN1 0,058
3 7 0,060
274 50 55 LM2 0,400 90 38 05 DH2 83,76 DN2 0,062 83,804
7
MÉDIA → 94 50 55 LM3 7,700 85 39 00 MÉDIA 83,74 MÉDIA 0,060
2
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 172
Processo utilizado apenas para cotar pontos resultantes das projeções horizontais
numa planta topográfica. É um processo que normalmente não é empregado só, porque
não ressalta à vista.
(↓)123,1
3
(↓)123,0
23
(↓)123,0
7
(↓)123,1
2
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 173
11.1. Introdução
11.2. Conceito
✔ Serviços de terraplenagem.
- Estudar o relevo para fins de planificação;
- Movimentação de terras para construir edificações;
Ivancildo F. dos Santos – IF-AL Campus Palmeira dos Indios 174
✔ Planejamento urbano.
- Estudar e planejar a direção das vias;
- Estudar e planejar áreas industriais, comerciais, residenciais, de lazer e
recreação;
- Estudar e planejar o tráfego de veículos;
✔ Peritagem.
- Avaliar judicialmente a propriedade, estimando preço de venda e
valores de tributação.
O relevo de uma área pode ser representado, pelo menos, das seguintes
maneiras:
- Perfis topográficos;
- Curvas de nível;
- Relevo sombreado; e
- Cores hipsométricas.
Levantamento da linha
Com a finalidade de dar mais realce às variações das alturas, toma-se a escala
vertical dez vezes maior do que a escala horizontal:
Altitudes (m)
Ev = 1:200
706,1
705,5
705,2
704,4
703,8
703,5
702,9
702,6
701,9
701,5 Estacas (m)
EH = 1:2000
700
500 509 516 528 546 555 564 573 598 614 635
Exemplo elucidativo:
Desenhar o perfil do eixo de uma poligonal, que parte da estaca E0 (zero) até a
estaca E14. A nomenclatura „estaca‟ corresponde a uma distância de 20,00m.
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Solução:
A B
C F
D E
Curva de nível é uma linha sinuosa que liga pontos, na superfície do terreno, que
têm a mesma cota (ou altitude).
diversas posições e direções, para termos uma visão panorâmica e nunca poderíamos
visualizá-los todos ao mesmo tempo.
As linhas das curvas de nível são geradas pela interseção de planos horizontais
com a superfície do terreno. Veja a seguir:
Elevação:
Escala Eqüidistância
1:500 0,5 metros
1:1000 1,0 metros
1:2000 2,0 metros
1:10000 10,0 metros
● Duas curvas de nível jamais se cruzam, porque disto resultaria um único ponto
com duas cotas (altitudes) diferentes:
68
67
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● Curvas de nível muito afastadas uma das outras significa que o terreno é
levemente inclinado, e quando muito próximas, um terreno fortemente inclinado:
68 68
67
66
67
65
66
64
65
68
67
66
65
64
1) Vertente:
É o lugar geométrico dos pontos de cotas (ou altitudes) mais altas, onde são
divididas as águas.
62
63
64
64
63
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3) Vale:
É o lugar geométrico dos pontos de cotas (ou altitudes) mais baixas, onde são
acumuladas as águas.
64
63
62
62
63
4) Linha de talvegue:
62 61 60 59
5) Linha de espigão:
60 62
59 61
6) Garganta:
quando queremos atravessar de um espigão para outro com qualquer via de transporte,
uma ferrovia, uma rodovia, uma linha de transmissão de energia elétrica, etc., este ponto
de mínima cota (ou altitude) é o local ideal para a travessia, pois subiremos menos de
um lado e desceremos menos do outro.
Pode-se entender a garganta também, como o ponto de cota (ou altitude) mais
baixa na linha de talvegue.
7) Depressão e elevação:
Depressão Elevação
Além das curvas de nível, adotam-se cores para facilitar o conhecimento geral
do relevo. Faixas de determinadas altitudes recebem cores diferentes como o verde,
amarelo, laranja, sépia, rosa e branco.
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São três os métodos que podem ser empregados para a obtenção das curvas de
nível:
- Seções transversais;
- Quadriculação; e
- Irradiação (taqueométrica);
Método rápido e preciso, quando a área a levantar tiver a forma de uma faixa
estreita e longa. É adequado na construção de estradas de rodagem, canais de irrigação e
drenagem, eletrificação rural, etc.
Exemplo elucidativo:
1/1000
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Δη = 4 = 1,33mm/PR
3
Perfil longitudinal:
1/100
18
17
16
15
14
13
12
1/1000
E0 E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E10 E11 E12
1/100
18
17
16
15
14
13
12
13
13
13
14
15
16
15
14
14
15
16
17
18
E0 E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8 E9 E10 E11 E12 1/1000
16
9
10
11 12
17 18
E0 E1 E2
E3 E10 E11 E11+10
E4 E9
E5 E8
E6 E7
14 15
10 14
11 16
10 15
12 11 13
13 11
12
12
1/1000
A quadriculação deve ser feita com o emprego do teodolito, para dar as direções,
e a trena, para a marcação das distâncias.
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Considere uma linha AB de cotas (ou altitudes) conhecidas nos seus extremos
A=12,4 e B=13,4. O propósito é encontrar nesta linha a cota inteira 13,0, por onde
deverá passar a curva de nível.
D
Cota 13
Cota A (12,4) 0,4 Cota B (13,4)
0,6
13,4
13
12,4
12
Escala da planta
A E B
Dist. a ser transportada
Compr. da linha AB = 20m
Exemplo elucidativo:
Solução:
Os perfis devem ser traçados para a confecção das curvas de nível, tanto para as
poligonais principais, como para as secundárias e linhas irradiadas.
Exemplo elucidativo:
20m
20m
167m
20m
20m
145m
20m
20m
20m
20m
121m 20m
20m
20m
20m • 02
• 20m 20m
20m 20m
01 20m 20m
Solução:
47 m
N
40 m O
P M
Q
75 m
L
R
197 m
167 m K
S
145 m I
60 m
150 m
G
121 m
X
40 m
D E
B C
A
120 m
Sem escala
40
35
30
25
20
15
10 Sem escala
01 A B C D E 02
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Passar as cotas inteiras encontradas nos perfis, e suas respectivas posições, para
a planta planimétrica;
Ilustração da projeção das cotas inteiras a cada metro para o perfil da linha 01-
02.
Sem escala
40
35
30
25
20
15
10 Sem escala
01 A B C D E 02
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