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TOPOGRAFIA
Itapetinga – 2020
SUMÁRIO
1. Introdução 01
2. Conceitos 03
3. Histórico 03
4. Finalidades 07
5. Importância e aplicações 07
6. Divisões da topografia 09
7. Avanços tecnológicos na topografia 13
8. Referencias Bibliográficas 15
1. INTRODUÇÃO
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também no meio urbano, no caso de planejamento do uso do uso em cidades ou de
saneamento, para ter certeza que vai explorar dentro da área certa.
2. CONCEITOS
3. HISTÓRICO
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Retrocedendo-se ao ano de 3.000 a.C., vemos que os babilônios e os egípcios
utilizavam a corda para a medida de distâncias. Estes eram chamados de “esticadores de
cordas” (Figura 1).
Até por volta do ano de 560 a.C. não se tem referência da existência e
construção de nova instrumentação, quando Anaximandro de Mileto, introduziu o
"Gnomon". Acredita-se que este se baseou em alguma referência dos babilônios ou
egípcios. Entre os primeiros usuários deste novo instrumento encontramos Metón, que
determinou a direção do Norte e Eratóstenes que calculou a circunferência da Terra
(Figura 2).
A "dioptra" ou plano horizontal, que servia para a medida de ângulos e do
nivelamento, tinham seu princípio em um tubo em forma de "U" com água, e que servia
para nivelar uma plataforma, podendo ainda medir os ângulos horizontais e verticais
(Figura 3).
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Figura 3: Dioptra com disco vertical e Figura 2: Agrimensor usando o
horizontal, para medida de ângulos verticais e Gnomon
horizontais.
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A bússola, desde sua invenção pelos chineses, até a referência em 1187 por
Alexander Neckman, com as melhorias introduzidas por Leonardo Da Vinci e
Schmalcalder, chegou a ser a precursora do teodolito (Figura 8). A tudo isso, em 1610
aparece a corrente de Agrimensor, atribuída a Aaron Rathbone (Figura 9). Em 1720 se
constrói o primeiro teodolito como tal, este vinha provido de quatro parafusos
niveladores, cuja autoria é de Jonathan Sisson (Figura 10).
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4. FINALIDADES
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como: meio fios, arruamentos, alinhamentos de muros e cercas, árvores, postes,
possíveis edificações, corpos d’agua etc. Na fase de execução da obra, a topografia
serve como suporte em diversos procedimentos, como demarcação dos limites, locação
da obra e nivelamento do terreno (terraplenagem). Em uma fase pós-obra, a topografia
pode ser ainda utilizada para fazer o controle da estrutura construída e verificar
possíveis deslocamentos, evitando danos e desmoronamentos.
5.2. Agricultura
Na agricultura a topografia é utilizada para diversos fins, como por exemplo:
cadastro de áreas cultivadas, projetos de cultura, drenagens, irrigação e etc. Ela atua nos
perfis de canais e rios, no levantamento topográfico do perímetro da área rural e no
levantamento altimétrico (levantamento que além de ser planimétrico, que descrimina
somente o perímetro e tudo o que se situa no eixo x e y, também define as posições no
plano z, ou seja, leva em consideração a altura de cada ponto).
Por tão grande importância da topografia na agricultura, sempre é necessário
fazer um prévio levantamento topográfico do lugar, nem que seja para dividir e
demarcar locais, fazer curvas de nível para plantação, ou mesmo calcular o tempo gasto
por um trator para fazer determinado trabalho em determinada quantidade de hectares,
por exemplo. Podemos então concluir, que diante da necessidade de representar todas as
dimensões de uma faixa de terra, a topografia, que é a ciência que nos torna isso
possível, oferece a sua enorme importância na exatidão das informações e se torna
essencial a todas as áreas da construção rural e outras.
A topografia é utilizada na locação planejamento das construções rurais, tais
como galpões, estábulos, silos, estradas, barragens e reservatórios de água, projetos de
irrigação e drenagem, locação de curvas de nível e outras medidas de conservação e
planejamento do uso da terra.
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área para urbanização; cadastro de cidades; LINHAS DE TRANSMISSÃO DE
ENRGIA ELÉTRICA.
Hidráulica: estudo do potencial hidráulico (batimetria); bacias de acumulação;
adutoras; canais de irrigação; controle das cheias; locação e controle do nível na
construção de barragens.
Geologia: levantamento e demarcação de jazidas; na prospecção de galerias; na
fotogeologia (interpretação geológica baseada em aerofotogrametria).
Portos: levantamentos hidrográficos e locações das obras portuárias; controle das
marés; estudo dos canais.
Materiais de Construção: levantamento, avaliação e demarcação de jazidas de
diversos materiais e matérias primas.
6. DIVISÕES DA TOPOGRAFIA
6.1.Divisão clássica
Como já vimos a topografia é uma ciência que se ocupa da descrição da terra,
em uma divisão mais antiga adotada ate a década de 1970, ela pode ser divida conforme
mostra a Figura 11.
a) Topometria
Conjunto de operações em campo com aparelhos topográficos, com o objetivo
de se levantar elementos geométricos a partir de cálculos aplicados da Geometria que
garantem uma representação real do terreno em um desenho. A topometria pode ser
dividida em Planimetria ou levantamento planimétrico e altimetria ou levantamento
altimétrico:
Levantamento Planimétrico – é aquele em que são adquiridos em campo,
leituras de ângulos e distâncias, afim de que possamos determinar pontos e
feições do terreno que serão projetados sobre um plano horizontal de referência
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através de suas coordenadas X e Y (representação bidimensional). Planimetria é
a técnica pela qual as medidas tanto angulares como lineares são reproduzidas
em um plano horizontal de referência, levando em conta apenas a locação dos
objetos da área, se assemelha à foto da área tirada de um avião. Não estarão
representados os relevos e as diferenças de níveis.
b) Topologia
A partir do levantamento planialtimétrico, a topologia que se dedica ao
aprendizado e descrição morfológica das formas de superfície terrestre (se a superfície
estudada é fluvial, lacustre ou marinha, passa-se a utilizar a topobatimetria).
c) Taqueometria
Tem por finalidade o levantamento de pontos do terreno, pela resolução de
triângulos retângulos, dando origem às plantas cotada ou com curvas de nível. A sua
principal aplicação é em terrenos muito acidentados, como morros, montanhas, vales,
etc. oferece maiores vantagens em relação aos métodos topométricos, já que os
levantamentos são realizados com maior rapidez e economia. Mede indiretamente as
distancia verticais e horizontais.
d) Fotogrametria
A fotogrametria terrestre é aquela realizada por aparelhos chamados
fototeodolitos, instalados convenientemente em pontos do tere4no que fornecem
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fotografias orientadas (fotogramas) que permitem levantar com precisão suficiente os
detalhes do terreno.
A aerofotogrametria é o método de levantamento utilizado para grandes glebas
de terra. Emprega aparelhagens modernas e cada vez mais aperfeiçoadas, acopladas em
aviões e fornece fotografias orientadas da superfície da Terra, atualmente está sendo
substituída pelas fotos de satélites.
Na figura 12 temos um esquema que exemplifica aplicabilidade das divisões da
topografia.
Quando se fala em superfície da Terra, fica subentendido crosta terrestre. Isto é,
haverá necessidade de representar pontos situados não só sobre a superfície como no
seu interior (caso de minas, galerias, túneis, etc). De acordo com o que se pretenda
representar, no caso de pontos situados sobre a superfície temos a Topografia
Superficial e na subsuperfície temos a Topografia Subterrânea, sendo esta última um
caso particular da primeira.
6.2. Geomática
Em uma abordagem mais atualizada temos a Geomática, que é um conjunto de
ciências cartográficas que adota uma abordagem sistemática, integrando todos os meios
utilizados para a aquisição e gerenciamento de dados espaciais, proporcionando a
compreensão necessária nas atividades de produção, coleta, armazenagem, análise,
transmissão e gerenciamento de informações espaciais relacionadas com o meio
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ambiente e com os recursos terrestres e naturais. Engloba as atividades de levantamento
de informações geográficas para o mapeamento, integrando elementos de diversas áreas
das geociências tais como: topografia, cartografia, hidrografia, geodésia, fotogrametria,
sensoriamento remoto e todas as técnicas de mapeamento digital.
Assim teremos as seguintes definições:
a) Topografia
Descrição ou delineação minuciosa de uma localidade. Configuração do relevo
de um terreno com a posição de seus acidentes naturais ou artificiais. Descrição
anatômica e minuciosa de qualquer parte do organismo humano.
b) Cartografia
Conjunto de estudos e operações científicas, artísticas, e técnicas, baseado nos
resultados de observação, visando à elaboração e preparação de cartas, projetos e outras
formas de expressão.
c) Geodésia
Ciência que se ocupa da determinação do tamanho e forma da Terra (geóide),
por meio de medições como triangulação, nivelamento e observações gravimétricas, e
que determina o campo gravitacional esterno da Terra.
d) Fotogrametria
Ciência aplicada, a técnica e a arte de extrair de fotografias métricas, a forma, as
dimensões e a posição dos objetos nelas contidos.
e) Sensoriamento Remoto
Técnica de obtenção de informações sobre um objeto, uma área, uma feição ou
um fenômeno no Planeta Terra, sem que haja contato físico.
f) Geoprocessamento
Tecnologia que abrange o conjunto de procedimentos de entrada, manipulação
armazenamento e análise de dados espacialmente referenciados.
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7. AVANÇOS TECNOLÓGICOS NA TOPOGRAFIA
A topografia é essencial para servir de referência e base para que essas novas
tecnologias alcancem uma precisão adequada para geração de produtos cartográficos,
por meio do acompanhamento dos processos de levantamento, da análise das
informações, e da fiscalização e validação dos dados obtidos.
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Logo, por mais que tecnologias, como drones e lasers, estejam conceitualmente
voltadas para a Fotogrametria, é difícil falar de uma área separadamente, sem levar em
consideração todas as outras ciências envolvidas no mesmo processo, ou seja, a
Topografia e a Geodésia são essenciais em um levantamento fotogramétrico, seja com
drones ou lasers, para garantir a obtenção de produtos cartográficos de alta qualidade.
Além do mais, pode haver projetos em que essas novas tecnologias nem sempre
poderão ser aplicadas, seja por permissão de uso ou acesso ao local ou pela precisão
requerida. Quando se deseja realizar um levantamento de uma galeria (topografia
subterrânea), por exemplo, não é possível, ainda, realizá-lo com drones e, mesmo que se
utilize o laser para varredura da condição do túnel, é necessário que este esteja
vinculado a uma poligonal implantada por topografia na superfície e seja feito, então, o
transporte de coordenadas. Dessa forma, a topografia convencional se mostra
extremamente relevante no apoio a essas novas tecnologias.
Contudo, a inovação não para! Então, o que podemos esperar para o futuro?
É certo que existe uma tendência de automatização dos processos de medição,
redução no tamanho dos equipamentos e aumento na resolução e detalhamento dos
levantamentos. Além disso, quando falamos especificamente sobre o futuro dos drones,
podemos esperar aeronaves com cada vez maior estabilidade e autonomia de voo e de
ação.
Sendo assim, é importante que o profissional desse setor acompanhe e se
atualize quanto às tendências e às melhores e mais modernas práticas, buscando
capacitação sobre equipamentos e softwares. É fundamental investir continuamente em
qualificação, pois, em uma profissão tão ligada à necessidade de acurácia nos dados e de
ferramentas, há riscos de se deixar cair na obsolescência. Mas não se esqueça de que
tecnologia não é tudo. Deve-se sempre levar em conta os princípios científicos que
serviram de base para o desenvolvimento tecnológico, de forma a garantir a geração de
produtos de qualidade, precisão, segurança e a satisfação do cliente.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/engenhariarural/TERESACRISTINAT
ARLEPISSARRA/resumo_aula_planimetria.pdf.
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