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SUICÍDIO...

VAMOS
FALAR SOBRE ISSO? ALGUM AS
RAZÕES PARA
PREVENÇÃO !

SETEMBRO AMARELO Psicólogo


Ricardo Araujo
Pereira
CRP 06/109529
DO QUE SE TRATA?

 O suicídio pode ser definido como um ato deliberado


executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte,
de forma consciente e intencional, mesmo que ambivalente,
usando um meio que ele acredita ser letal.
DIFICULDADES NO DIALOGO

O estigma e o tabu relacionados ao assunto são


aspectos importantes. Durante séculos de
nossa história, por razões religiosas, morais e
culturais o suicídio foi considerado um grande
“pecado”, talvez o pior deles. Por esta razão,
ainda temos medo e vergonha de falar
abertamente sobre esse importante problema
de saúde pública.
DIFICULDADES NO DIALOGO
DIFICULDADES NO DIALOGO
COMO IDENTIFICAR?

OS DOIS PRINCIPAIS FATORES


SÃO:
Tentativa prévia de suicídio :
Estima-se que 50% daqueles
que se suicidaram já haviam
tentado previamente.
Doença mental: Pacientes
com múltiplas comorbidades
psiquiátricas têm um risco
aumentado, ou seja, quanto
mais diagnósticos, maior o
risco.
COMO IDENTIFICAR?

OUTROS FATORES
 Desesperança, desespero, desamparo e
impulsividade;
 Idade (Jovens e Idosos);
 Gênero;
 Doenças clínicas não psiquiátricas;
 Eventos adversos na infância e na adolescência;
 História familiar e genética;
 Fatores Sociais (Emile Durkheim)
IDENTIFICANDO O SUICÍDIO NA
APRENDIZAGEM
• falta de interesse nas atividades habituais;
• declínio geral nas notas;
• diminuição no esforço/interesse;
• má conduta na sala de aula;
• faltas não explicadas e/ou repetidas, ficar “matando aula”;
• consumo excessivo de cigarros (tabaco) ou de bebida
alcoólica, ou abuso de drogas (incluindo maconha);
• incidentes envolvendo a polícia e o estudante violento .

“MUDANÇAS REPENTINAS”
NÍVEIS DE RISCO

BAIXO RISCO: A pessoa teve alguns pensamentos suicidas, como


“Eu não consigo continuar”, “Eu gostaria de estar morto”, mas não
fez nenhum plano.

O QUE FAZER?
• Oferecer apoio emocional.
• Trabalhar sobre os sentimentos suicidas. Quanto mais
abertamente a pessoa fala sobre perda, isolamento e
desvalorização, menos turbulentas suas emoções se tornam.
• Focalize na força positiva da pessoa, fazendo -a falar como
problemas anteriores foram resolvidos sem recorrer ao suicídio.
• Encaminhe a pessoa para um profissional de saúde mental ou a
um médico.
• Encontre-a em intervalos regulares e mantenha contato externo.
NÍVEIS DE RISCO

MÉDIO RISCO: A pessoa tem pensamentos e planos, mas não tem planos
de cometer suicídio imediatamente.
.
O QUE FAZER?
Ofereça apoio emocional, trabalhe com os sentimentos suicidas da
pessoa e focalize em forças positivas. Em adição, continue com os
passos abaixo.
• Focalize os sentimentos de ambivalência. O profissional da saúde deve
focalizar na ambivalência sentida pela pessoa suicida, entre viver e
morrer, até que gradualmente o desejo de viver se for taleça.
• Explore alternativas ao suicídio
• Faça um contrato. Extraia uma promessa do individuo suicida de que
ele ou ela não vai cometer suicídio;
• Encaminhe a pessoa a um psiquiatra, ou médico, e marque uma
consulta o mais breve possível.
• Entre em contato com a família, amigos e colegas, e reforce seu apoio.
NÍVEIS DE RISCO

ALTO RISCO: A pessoa tem um plano definido, tem os meios


para fazê-lo, e planeja fazê -lo imediatamente.

O QUE FAZER?
Estar junto da pessoa. Nunca deixá-la sozinha.
• Gentilmente falar com a pessoa e remover as pílulas, faca,
arma, inseticida, etc. (distância dos meios de cometer suicídio).
• Fazer um contrato.
• Entrar em contato com um profissional da saúde mental ou
médico imediatamente e providenciar uma ambulância e
hospitalização.
• Informar a família e reafirmar seu apoio.
O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER

O que fazer:
•Ouvir, mostrar empatia, e ficar calmo;
• Ser afetuoso e dar apoio;
• Leve a situação a sério e verifique o grau de risco;
• Pergunte sobre tentativas anteriores;
• Explore as outras saídas, além do suicídio;
• Pergunte sobre o plano de suicídio;
• Ganhe tempo – faça um contrato;
• Identifique outros formas de dar apoio emocional;
• Remova os meios, se possível;
• Tome atitudes, conte a outros, consiga ajuda;
• Se o risco é grande, fique com a pessoa.
O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER

O que não fazer:


• Ignorar a situação;
• Ficar chocado ou envergonhado e em pânico;
• Falar que tudo vai ficar bem;
• Desafiar a pessoa a continuar em frente;
• Fazer o problema parecer trivial;
• Dar falsas garantias;
• Jurar segredo;
• Deixar a pessoa sozinha.
O IMPACTO

 NA FAMÍLIA;
 ENTRE AMIGOS
(ESCOLA E
TRABALHO);
 O LUTO.
PRESENTE ENTRE AMIGOS

- Provocar sentimentos positivos no destinatário com relação a si


mesmo;
-
- Ser mais específicas, descrevendo detalhes próprios da pessoa
ao invés de características muito genéricas ;
-
- Indicar os pontos positivos da pessoa dentro do contexto do
grupo;
-
- Ser na primeira pessoa;
-
- Ser sinceras;
-
- Podem ser ou não assinadas, de acordo com a vontade do
remetente.
MUITO OBRIGADO

 Ricardo Araujo Pereira


 Psicólogo Clínico – Especialista em Psicoterapia Breve

 Contatos:
 ricardo.psicologiaviva@gmail.com
 Telefone: 945013232

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