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Índice

Manual prático de 
Manual prático de
emergência
Guia para tratamento

LUISMEDEIROS
CATARINAMADEIRA

Novembro 2011
Serviço de Anestesiologia
Director: Dr. José M. Caseiro
INSTITUTO PORTUGUÊS DE ONCOLOGIA de LISBOA
FRANCISCO GENTIL, EPE
Índice

GLOSSÁRIO DE SIGLAS
AESP Actividade eléctrica sem  min ou ‘ Minutos
pulso NaHCO3 Bicarbonato de sódio
AV Aurículo
Aurículo‐ventricular
ventricular O2 Oxigénio
CID Coagulação intravascular  KCL Cloreto de potássio
disseminada
NaHCO3 Bicarbonato de sódio
CO2 Dióxido de carbono
O2 Oxigénio
DM Diabetes Mellitus
PaCO2 Pressão parcial de dióxido de 
DU Débito urinário carbono
EAM Enfarte agudo do miocárdio
PaO2 Pressão parcial de oxigénio
ECG Electrocardiograma
pc Perfusão contínua
ETCO2 Fracção
F ã expiratória de 
i tó i d
PCR Paragem cardio‐respiratória
dióxido de carbono
po per os
ev Endovenoso
RCR Reanimação cardio‐respiratória
ex Exemplo
ROTs Reflexos osteo‐tendinosos
F. ej. VE Fracção de ejecção do 
ventrículo esquerdo SAV Suporte avançado de vida
FC Frequência cardíaca sc Subcutâneo
FR Frequência respiratória SF Soro fisiológico
FV Fibrilhação ventricular Sl Sublingual
GCS Escala de coma de Glasgow SpO2 Saturação periférica de 
GSA Gasimetria arterial oxigénio
h Horas TA Tensão arterial
HAD Hormona antidiurética TAD Tensão arterial diastólica
HCO3 Bicarbonato de sódio TAS Tensão arterial sistólica
HTA Hipertensão arterial TEP Tromboembolismo pulmonar
IC Insuficiência cardíaca TVP Trombose venosa profunda
io Intraóssea TVSP Taquicardia ventricular sem 
pulso
IR Insuficiência renal
UCI Unidade de cuidados intensivos
K+ Potássio
UI Unidades internacionais
KCl Cloreto de potássio
VM Ventilação mecânica
mcg Microgramas

MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA Novembro  2011
ÍNDICE
Dor torácica 3
Dor abdominal 4
Hipotermia 5
Febre 6
Diminuição do débito urinário 7
Convulsões 8
Acidose 9
Hipercaliemia 11
Hipocaliemia 13
Hipernatremia 14
Hiponatremia 15
Alterações do cálcio
Alterações do cálcio 17
Alterações do magnésio 18
Síndromas coronárias agudas 19
Angor instável 20
Enfarte do miocárdio 21
Anemia 23
Hipotensão 24
Choque 25
Bradicardia 26
Taquicardia 28
Fibrilhação auricular 29
Paragem cardio‐respiratória 30
Saturação a baixar 31
Hipóxia 32
Hipercapnia 33
Taquipneia 34
Embolia pulmonar 35
Edema pulmonar 39
Pneumonia 41
Exacerbação de DPOC 43
Asma aguda 44
Formulário de fármacos 45

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Índice
Índice

DOR TORÁCICA

Quando aparece uma dor torácica em repouso de 
novo, considerar:

• Angor instável  ver pág. 20


• Enfarte do miocárdio  ver pág. 21
• Embolia pulmonar  ver pág. 35

Estas são as causas mais frequentes de dor torácica 
aguda que conduzem a paragem cardíaca evitável

SE ESTAS CAUSAS DE DOR TORÁCICA FOREM 
EXCLUÍDAS, DEVE PESQUISAR UM DIAGNÓSTICO 
ALTERNATIVO

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DOR ABDOMINAL
Excluir: Dor pós‐operatória (em doentes pós‐cirúrgicos)
Dor crónica (em doentes oncológicos)
Dor crónica (em doentes oncológicos) 

Quando se suspeita de perda de sangue por um 
aneurisma abdominal:
• Administrar O2 em alto débito
• Monitorizar o pulso, ECG, SpO2 e FR
• Obter um acesso venoso e colher sangue para 
grupagem (5 unidades)
• Iniciar cristalóides para CHOQUE  HIPOVOLÉMICO

Choque   ver pág. 25

AVISO:
AVISO
NÃO permitir TAS superior a 100mmHg

• Ponderar apoio cirúrgico para eventual cirurgia de 
emergência
• Na impossibilidade de contacto, considerar apoio da 
equipa de anestesia de urgência e enviar o doente 
i d i d ê i i d
para o Bloco Operatório

O tratamento da hemorragia é a paragem da 
hemorragia
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HIPOTERMIA
34‐36 oC
q p
Reaquecimento passivo externo
• Reduzir as influências ambientais (fechar janelas, etc.)
• Remover qualquer roupa molhada, incluindo meias
• Assegurar que o doente está deitado numa superfície 
isolada
• Cobrir com cobertores
• Monitorizar a temperatura a cada 30 min até >36 oC

30‐33,9 oC
Reaquecimento passivo externo
• Reduzir as influências ambientais (fechar janelas, etc.)
• Remover qualquer roupa molhada, incluindo meias
• Assegurar que o doente está deitado numa superfície 
isolada
• Cobrir
Cobrir com cobertores
com cobertores
• Monitorizar a temperatura cada 30 min até >36 oC
Reaquecimento externo activo
• Cobertor de ar aquecido
Reaquecimento activo interno
• Aquecimento de líquidos ev até 43 oC
• Aquecer oxigénio humidificado até 4 46 oC
Aquecer oxigénio humidificado até 42‐46 

<30 oC
• Tomar todas as medidas já descritas e procurar ajuda

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FEBRE
Considerar causas comuns:
• Infecção: pulmonar
pulmonar 
urinária 
da ferida operatória
• Enfarte Agudo de Miocárdio
• Trombose Venosa Profunda
• Embolismo Pulmonar

Considerar causas que possam evoluir para PCR:
Pneumonia  ver pág. 41
Enfarte agudo do miocárdio  ver pág. 21
Embolia pulmonar  ver pág. 35

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DIMINUIÇÃO DO DÉBITO 
URINÁRIO
Diminuição do débito urinário é sinal de falência 
renal. Tipos de insuficiência renal:
• Pré‐renal (ex: hipovolemia)
• Renal (ex: necrose tubular aguda, glomerulonefrite)
• Pós‐renal (ex: cálculo uretral)

Quando a causa é pré‐renal e ocorre no contexto 
de hipovolemia, ponderar a possibilidade de
Choque  ver pág. 25

Quando existe outra causa, deve recorrer‐se 
precocemente a ajuda especializada para avaliação 
e seguimento

A diminuição do débito urinário raramente é


indicação para administração de diuréticos,
particularmente no doente pós‐operatório

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CONVULSÕES
Diagnóstico diferencial
• A presença de movimentos repetidos e incontinência de
esfíncteres
fí nem sempre é sinónimo
ó d epilepsia!!!
de l !!!
• Recuperação rápida sugere síncope
• Considerar: abstinência alcoólica/substâncias ilícitas,
hipoglicemia, arritmias, AVC, traumatismo craneo‐
encefálico, hemorragia subaracnoideia, tumor ou
abcesso cerebral, alterações metabólicas, intoxicações

Tratamento
• ABC: Assegurar permeabilidade da via aérea, fornecer
O2, monitorizar (ECG, SpO2, temperatura, FC, TA)
• Obter via ev, colher sangue (hemograma, coagulação,
bioquímica, toxicologia, níveis de anti‐epilépticos)
• Avaliar e corrigir glicemia capilar (Dx30% 80ml se
glicemia capilar <70mg/dl)
• Ponderar Tiamina 100mg ev
• Benzodiazepinas (Diazepam 10mg ev ou Midazolam
0,1‐0,3mg/kg im/ev, 0,3‐0,5mg/kg oral/nasal)
• Se ppersistir,, p
ponderar Fenitoína 20mg/kg
g/ g ((50mg/min)
g/ ) ou
Valproato de sódio 20mg/kg, ev. Em caso refractário,
repetir Fenitoína 10mg/kg ev
• Ponderar necessidade de anestesia geral (Propofol,
Midazolam ou Tiopental) ventilação e UCI
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ACIDOSE
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Ocorre em conjunto com outros factores de risco 
para PCR: Hipóxia  ver pág. 32
Hipercapnia  ver pág. 33

Cetoacidose diabética: 
Complicação da DM tipo 1 caracterizada por:
‐ Hiperglicemia
p g >200mg/dl, 
g/ ,
‐ Acidose metabólica pH <7,3 e/ou HCO3 <15mmol/l,
‐ Cetonemia >3mmol/l ou cetonuria >++
Actuação
• ABC, fornecer O2, monitorizar (GCS, SpO2, ECG, TA, DU) 
• Obter:
‐ Glicemia
Glicemia e cetonemia
e cetonemia (1/1h)
‐ Potássio sérico (2/2h se valor normal ou 1/1h se 
alterado)
‐ Hemograma, bioquímica, GSA,
‐ Urina, culturas, ECG, Radiografia do tórax
• Investigar e tratar causa precipitante: 
‐ EAM
A
‐ Infecção 
‐ IR grave 
‐ Não cumprimento de insulinoterapia
‐ Crise inaugural 9
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ACIDOSE
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Cetoacidose diabética (continuação): 
• Repor défice de volume e potássio: 
‐ SF 500ml a cada 10‐15 min até TAS >90mmHg ou 
1000ml/60 min se TAS inicial >90mmHg
‐ Após o 1ºL de SF, adicionar KCl (40mEq/l de SF desde 
que K+ sérico <5,5mmol/l) e manter a 150‐500ml/h de 
acordo com necessidade hemodinâmica e caliemia
‐ Quando a glicemia for <250mg/dl iniciar SF Dx10% a 
250ml/h
• Corrigir défice de Insulina: 
‐ Insulina humana ev (50UI/50ml SF) a 0,1UI/kg/h até 
cetonemia <0,3mmol/l, pH venoso >7,3 e/ou HCO3 
venoso >18mmol/l
venoso >18mmol/l
‐ Aumentar 1UI/h em caso de resposta terapêutica 
inadequada 
‐ Manter terapêutica habitual com insulina sc
‐ Após normalização analítica, passar a insulina com ritmo 
variável (de acordo com glicemia capilar) ev, se dieta 
zero, ou sc, se retomou dieta
di
• Iniciar tromboprofilaxia
• Referenciar a especialista
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HIPERCALIEMIA (K+ >5,5MEQ/L)
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K+ 5,5‐5,9 mEq/l  Promover expoliação
(elevação ligeira)
(elevação ligeira) e tratar a causa

K+ 6,0‐6,4 mEq/l (elevação  Promover transporte 
moderada) ou ≥6,5mEq/l (grave),  intracelular
sem alterações ECG
Algoritmo de SAV 
K+ ≥6,5 mEq/l (elevação grave),  Protecção do miocárdio
com alterações do ECG Procurar especialista

Estabilização das membranas celulares Confirmar K+ h/h até


• Cloreto de cálcio 10%, 10ml em 2‐5 min <6,0mEq/l (excepto  
alteração crónica)
ou  Gluconato de cálcio, 20‐30ml em 5 min
Transporte intracelular de potássio
• Glicose/Insulina: Insulina de acção rápida 10UI + 24g de 
glicose (Dx30% 80ml) ev em 15‐30 min (início em 10‐30 min, 
pico aos 30‐60 min)
• Salbutamol 5mg nebulizado, repetir se necessário, máx. 
20mg (início aos 15‐30 min)
• Se existir acidemia: Bicarbonato de sódio 50mEq (NaHCO3
8,4% 50ml) ev em 5 min (início de acção em 15‐30 min)
Expoliação
p ç de potássio do organismo
p g
• Furosemida 1mg/Kg ev
• Resinas permutadora de catiões – Polistireno sulfonato de 
sódio oral, 15g diluído em 50‐100ml de água ou dextrose 10% 
3‐4x/d, ou enema rectal, 30g em 150ml (início 1‐3h, máx. 6h)
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HIPERCALIEMIA (K+ >5,5MEQ/L) 
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Alterações progressivas do ECG:
‐ Onda T espiculada
O d i l d (”em tenda”) 
(” d ”)
‐ Bloqueio AV 1º grau (PR >0,2s)
‐ Onda P aplanada ou ausente
‐ Infra‐desnivelamento de ST
‐ QRS alargado (>0,12s)
‐ Bradicardia sinusal
‐ TV
‐ PCR
Sinais e sintomas:
‐ Mal‐estar
‐ Alterações gastrintestinais
‐ Arritmia ou PCR
‐ Fraqueza progressiva
‐ Paralisia flácida
‐ Parestesias
‐ Diminuição dos ROTs

Indicações para diálise
ç p
• Doente IR ou oligúrico (DU <400ml/d)
• Degradação tecidular marcada
• Hipercaliemia resistente ao tratamento

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HIPOCALIEMIA (K+ <3,5MEQ/L)

K+ 3,0‐3,5mEq/l  Reposição ev
(diminuição ligeira)
(diminuição ligeira) ≤20mEq/h
+
K+ 2,4‐3,0mEq/l 
ECG contínuo
(diminuição moderada)

Reposição ev
K+ <2,5mEq/l (diminuição grave), 
≤40mEq/l
com alterações do ECG
No caso de arritmia 
instável: 2mEq/min
durante 10 min + 10mEq 
em 5‐10 min

Alterações do ECG: Sinais e sintomas:
‐ Ondas U proeminentes ‐ Arritmia/PCR
‐ Ondas T alargadas de baixa  ‐ Fadiga
amplitude ‐ Cãibras
‐ Infradesnivelamento ST ‐ Obstipação
‐ Disritmias/PCR ‐ Rabdomiólise
‐ Paralisia ascendente
‐ Dificuldade respiratória

Ponderar existência concomitante de  hipomagnesiemia

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HIPERNATREMIA (>145MMOL/L)
Diagnóstico
• Os sinais e sintomas reflectem disfunção do sistema
nervoso. Raramente surgem com níveis <160mmol/l:
Sinais e sintomas: ‐ Febre
‐ Alterações do estado de  ‐ Náuseas e vómitos
consciência ‐ Sede intensa
‐ Irritabilidade e agitação ‐ Hipotensão ortostática
‐ Espasticidade e hiperreflexia (se hipovolemia grave)
‐ Convulsões
C lõ

Conduta
• Identificar e tratar causas reversíveis
• Repor défice de água: Água por via entérica (preferível)
ou Soros hipotónicos por via parentérica: Dx5% em água
(0mmol/l de Na+)), NaCl 0 45% (77mmol/l de Na+)
0,45%
• Se choque (hipovolemia)  começar por corrigir a
volemia com Soro isotónico (154mmol/l de Na+)
• Se hipervolemia associar Furosemida 0,5‐1mg/kg ev
• Objectivo: reduzir natremia para ≈145mmol/l
• Ritmo da correcção: 1mmol/l/h se distúrbio instalado em
horas e 0,5mmol/l/h se instalada em dias
• Volume de soro necessário =
(Na+ sérico ‐ Na+ pretendido) x (Peso x 0,6*+ 1)
=
(Na+ sérico ‐ Na+ do soro escolhido)

*Água corporal total: 0,6 para♂e 0,5 para ♀ 14


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HIPONATREMIA (<135MMOL/L) 
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Diagnóstico
• Sintomatologia varia com a velocidade de instalação
• Diminuição gradual (dias‐semanas) tende a cursar com
sintomatologia mínima mesmo com ≈110mmol/h
• Instalação aguda (24‐48h) tende a ser sintomática com
≈120mmol/l
• Determinar o estado de hidratação é essencial para
estabelecer a etiologia e direccionar o tratamento

Sinais e sintomas:
‐ Anorexia ‐ Agitação
‐ Náuseas/vómitos ‐ Cefaleias
‐ Alterações cognitivas ‐ Convulsões
‐ Confusão ‐ Coma
‐ Letargia ‐ Morte

Conduta
• Depende da osmolaridade sérica, da volemia e da
presença ou ausência de sintomas.
• Comparar osmolaridade medida e calculada [2 x Na+ +
ureia + glicose] para excluir causas hiperosmolares
(hiperglicemia ou manitol) e pseudohiponatremia (lípidos
e proteínas)  Tratamento etiológico

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HIPONATREMIA (<135MMOL/L) 
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Com sinais de gravidade (geralmente ≤120mmol/l):
• ABCDE, fornecer O2, monitorizar, obter via ev
• Na presença de sinais de herniação supratentorial (ex:
obnubilação, dilatação pupilar, postura de
descorticação ou descerebração, paragem repiratória)
iniciar suporte ventilatório e hiperventilar
• Aumentar o sódio sérico 1‐2mmol/l/h (máx. 8‐
10mmol/l/24h) com NaCl 3% ev (523mmol/l) até
cessação dos sintomas, seguido de 0,5mmol/l/h l/l/h com
SF (154mmol/l) até 120‐125mmol/l Monitorizar Na+ a 
• Volume de soro a administrar= cada 1‐2h
(Na+ pretendido ‐ Na+ sérico) x (Peso x 0,6*+ 1)
=
(Na+ do soro escolhido ‐ Na+ sérico)

*Água corporal total: peso x 0,6 para ♂ e 0,5 para ♀

Sem sinais de gravidade (geralmente >120mEq/l)


• Identificar e tratar causas reversíveis
• Reposição lenta com SF ou Solutos hipertónicos
• Depleção de volume (desidratação): corrigir volemia
com SF ou Colóide (se hipotensão). Monitorizar DU e
PVC Precaução com IC
PVC.
• Volemia normal (secreção inadequada de HAD):
Restrição hídrica a 800‐1000ml/24h e promover perda
de água com Furosemida 40‐80mg ev
• Consultar especialista precocemente
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ALTERAÇÕES DO CÁLCIO
Hipercalcemia (ionizado >1,3mmol/l, total >10,2 mg/dl)
Sinais e sintomas: ECG:
‐ Confusão ‐ Intervalo QT curto
‐ Fraqueza ‐ Prolongamento do QRS
‐ Dor abdominal ‐ Ondas T aplanadas
‐ Hipotensão ‐ Bloqueio AV
‐ Arritmias/PCR ‐ Ritmo de paragem
Tratamento
‐ Reposição de fluidos
‐ Furosemida 1mg/kg ev
‐ Hidrocortisona 200mg ev
‐ Pamidronato 30‐90mg ev
‐ Identificar  e tratar causas reversíveis

Hipocalcemia (ionizado <1,0mmol/l,


<1 0mmol/l total <8,4
<8 4 mg/dl)
Sinais e sintomas: ECG:
‐ Parestesias ‐ Prolongamento do QT
‐ Tetania ‐ Inversão das ondas T
‐ Convulsões ‐ Bloqueio cardíaco
‐ Bloqueio AV/PCR ‐ Ritmo de paragem
TTratamento
t t
‐ Cloreto de cálcio 10%, 3‐5ml, ou Gluconato de cálcio, 
10‐20ml, ev em 10 min
‐ Se existir, corrigir hipomagnesiemia com Sulfato de 
magnésio 50% 4‐8mmol ev 17
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ALTERAÇÕES DO MAGNÉSIO
Hipermagnesiemia (>2,6 mg/dl)
Sinais e sintomas: ECG:
‐ Confusão
C f ã ‐ Prolongamento do intervalo 
l d i l
‐ Fraqueza PR e QT
‐ Depressão respiratória ‐ Ondas T espiculadas
‐ Bloqueio AV ‐ Bloqueio AV
‐ PCR ‐ Ritmo de paragem
Tratamento (se níveis >4,3mg/dl)
‐ Cloreto de cálcio 10%
Cloreto de cálcio 10% 5‐10ml, repetir se necessário
5 10ml repetir se necessário
‐ Suporte ventilatório se necessário
‐ Diurese osmótica: SF + Furosemida 1mg/kg
‐ Hemodiálise

Hipomagnesiemia (<1,6 mg/dl)


Sinais e sintomas:
Sinais e sintomas: ECG:
‐ Tremor ‐ Prolongamento do PR e QT
‐ Ataxia ‐ Infradesnivelamento do ST
‐ Nistagmo ‐ Inversão das ondas T
‐ Convulsões ‐ Ondas P aplanadas
‐ Arritmias ‐ Prolongamento de QRS
‐ PCR ‐ Torsade de pointes/paragem
de pointes/paragem
Tratamento (apenas se grave ou sintomática)
‐ Sulfato de magnésio  20% 1‐2g (10ml) ev, em 15 min
(1‐2 min se torsade de pointes; 10 min se convulsões)

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SÍNDROMAS CORONÁRIAS 
AGUDAS
Monitorização: ECG contínuo, tensão arterial, SpO
M it i ã ECG tí t ã t i l S O2
Investigação
• ECG 12 derivações para excluir EAM (ver derivações  
posteriores)
• Troponina I/T, CPK‐MB para excluir EM
• Hemograma, ureia, glicemia e ionograma

Diagnóstico final
Di ó i fi l
• Enfarte miocárdio com elevação ST
• Enfarte miocárdio sem elevação ST (+ freq.)
• Angina instável

Terapêutica – Imediata
• O2 2‐4 l/min, se SpO2 <90% e/ou congestão 
pulmonar 
l
• AAS 150‐325mg, via po
• Morfina 3‐5 mg ev, repetir 10/10 min até ficar sem 
dor
• Nitratos se TAS>90mmHg:
Nitroglicerina 0,5‐1,5 mg sl seguido de 
Nitroglicerina em perfusão ev

Atenção: tolerância aos nitratos ocorre em 24 horas
• Enoxaparina 1mg/kg 12/12h sc

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ANGOR INSTÁVEL

• Terapêutica das Síndromas Coronárias Agudas
 ver pág. 19

• Equacionar a possibilidade de terapêutica adjuvante 
com:
Clopidogrel, 300
300‐600mg
600mg po, juntamente com 
po, juntamente com
Enoxaparina

• Terapêutica – Continuação:
Pode envolver a administração de β‐bloqueantes, 
IECA, Antagonistas do cálcio e Estatinas.
Consultar o médico do doente.

Os β‐bloqueantes (por via ev ou oral) devem  ser 
administrados de imediato a todos os doentes excepto 
se bradicardia , hipotensão ou classe II, III e IV de 
Killip (com sinais de congestão pulmonar)

• Equacionar reperfusão coronária

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ENFARTE MIOCÁRDIO 
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Indicadores diagnósticos
• Dor torácica associada a sudação ou náusea 
D t á i i d d ã á
(atenção ao risco dos EAM silenciosos nos 
idosos/diabéticos)
• Insuficiência ventricular esquerda aguda
Critérios ECG (basta apenas um)
• Elevação ST ≥1mm em II, III, AVF (V4r deve ser 
registado em todos os EAM inferiores)
registado em todos os EAM inferiores)
• Elevação ST ≥2mm em I, AVL, V1‐6
• Novo bloqueio de ramo esquerdo
• Ondas R positivas em V1‐3 com infra‐
desnivelamento ST >0,5mm (confirmar EAM 
posterior com derivações torácicas adicionais V7‐
9)

Terapêutica inicial das Síndromas Coronárias Agudas 
 ver pág. 19
Atenção, se:
‐ alterações electrocardiográficas
‐ elevações dos marcadores cardíacos, deve associar‐
se Clopidogrel (300mg po) ao AAS. Equacionar
precocemente a possibilidade de reperfusão
coronária e/ou terapêutica fibrinolítica com a
Cardiologia
21
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA Novembro 2011
Índice

ENFARTE MIOCÁRDIO 
Pág. 1/2
Terapêutica adjuvante
Considerar β‐bloqueantes
Considerar  β bloqueantes ev seguidos por terapêutica 
seguidos por terapêutica
oral em doentes:
₋ >65 anos
₋ Diabéticos
₋ Com HTA conhecida /HTA em última medição
₋ Sem terapêutica trombolítica
₋ Trombolisados há mais de 6 horas
₋ Com dor torácica isquémica
C d t á i i é i contínua tí
₋ Com taquicardia s/ sinais de radiológicos de IC
Considerar IECAs para doentes:
‐ Que não podem fazer β‐bloqueante por IC
‐ Com onda Q por EAM anterior sem IC às 12h
‐ Com EAM extensos sem onda Q e sem IC às 12h
‐ Com sinais clínicos de IC ou
Com sinais clínicos de IC ou F. ej. VE <45%
F ej VE <45%
Considerar Antagonistas de cálcio (Diltiazem/ 
Verapamil), se não for possível administrar β‐
bloqueantes.

Atenção: Não associar Verapamil a β‐bloqueantes!

• Administrar Nitratos em doentes com:


‐ Dor mantida
‐ Evidência de isquemia silenciosa
‐ Insuficiência ventricular esquerda
22

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Índice

ANEMIA
Aguda vs Crónica
• Anemia crónica: requer investigação e transfusão
controlada (geralmente concentrado de eritrócitos e
diuréticos para evitar a sobrecarga de volume)
• Anemia aguda: no contexto de hemorragia o
tratamento deve ser conduzido de acordo com o estado
de desidratação ou choque hipovolémico.
O aspecto
t maisi importante
i t t dod tratamento
t t t é identificar
id tifi a
causa e parar a hemorragia.

Choque  ver pág. 25

O tratamento da hemorragia é parar a 
hemorragia

A hemorragia é a causa mais comum de anemia que 
antecede a paragem cardíaca
Se for excluída hemorragia é necessário pesquisar 
diagnósticos alternativos

23
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Índice

HIPOTENSÃO
• Hipotensão pode ser prenúncio de choque
• O sistema circulatório pode ser encarado 
O sistema circulatório pode ser encarado
redutoramente como um sistema de bomba,  vasos
condutores e líquidos 
• Considerar as causas de choque nestes termos

Falência da bomba
• Enfarte do miocárdio  ver pág. 21
p g
• Tamponamento cardíaco
• Inibição por tóxicos (fármacos, sépsis)

Alteração dos vasos condutores
• Vasodilatação (lesão da medula, anafilaxia, sépsis)
• Perda pelos capilares (anafilaxia, sépsis)
• Bloqueio ao fluxo (embolia pulmonar, pneumotórax
hipertensivo)

Perda de líquidos
• Sangue (traumatismo)
• Plasma (queimaduras, anafilaxia)
• Electrólitos (diarreia, vómitos)
El t ólit (di i ó it )

CHOQUE  ver pág. 25

24
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA Novembro 2011
Índice

CHOQUE
Definição:
• Quadro clínico caracterizado por perfusão e oxigenação 
inadequadas dos órgãos vitais
Sinais: Tipos de choque:
• Hipotensão (TAS <90mmHg) • Hipovolemico
• Taquicardia  (>100bpm, • Cardiogénico
• Má perfusão periférica • Séptico
• Oligúria • Anafiláctico
• Taquipneia • Neurogénico
Tratamento
• ABCDE: O2 alta concentração, monitorizar, obter via ev
• Colher hemograma, bioquímica, coagulação, GSA, tipagem
(choque hipovolémico), culturas (choque séptico),
doseamento da triptase sérica (anafilaxia)
• Administrar fluidos: SF 20ml/kg ev + cristalóides, colóides e
derivados do sangue de acordo com a resposta clínica e
resultados analíticos. Em caso de hemorragia não compressível
(tórax, abdómen), manter TAS <100mmHg
• Ponderar precocemente tratamentos específicos:
Hipovolemia: hemoderivados e cirurgia  pág. 24
Anafilaxia: adrenalina (500mcg im/50mcg ev), glicagina (1‐
2mg im/ev, se refractário), broncodilatadores, corticóides
Choque cardiogénico: trombólise/angioplastia, 
pericardiocentese  pág. 21
Choque séptico: antibioterapia empírica
• Avaliar necessidade de suporte vasoactivo e ventila‐
tório, monitorização invasiva e transferência para UCI 25
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BRADICARDIA (FC <60/MIN)
ABCDE:  Fornecer O2, monitorizar, obter via ev
Identificar  e tratar causas reversíveis

Sinais de gravidade? Risco de assistolia?
• Choque,  • História de assistolia
extremidades pálidas,  • Bloqueio AV Mobitz
suadas, hipotensão Tipo II
• Síncope • Pausa ventricular ≥ 3 s
• Isquemia
q miocárdica • Bloqueio AV completo, 
q p ,
• Falência cardíaca com QRS largo

Sim Não

Atropina ev 0,5 mg
Se necessário, repetir cada 3‐5’ até 3mg

Não Resposta satisfatória? Sim Observar

Medidas provisórias
Pacing externo
Adrenalina ev 2‐10mcg/min Referenciar à 
Isoprenalina ev 5mcg/min
Cardiologia
di l i
Fármacos alternativos: 
Pacing definitivo
aminofilina, dopamina, glicagina
(se overdose de β‐bloq. ou bloq. 
canais cálcio)
26
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TAQUICARDIA  (FC >100/MIN) 
Diagnóstico Pág. 1/2
Descobrir a causa (podem ser múltiplas):

• Perda de fluidos: Sangue Anemia  ver pág. 23


Plasma (queimaduras)
Cristalóides (diarreia e vómitos)
Tratar Choque  ver pág. 25
• Arritmia: Complexos largos
Complexos estreitos  ver pág. 27
Fibrilhação auricular  ver pág. 29
• Cardiopatia isquémica: História, EO + ECG confirma
Angor  ver pág. 20
EAM  ver pág. 21
• Embolismo pulmonar: História, EO + GSA sugere
TEP  ver pág. 35
TEP  ver pág 35
• Alterações metabólicas: Identificar e tratar a causa
Hipóxia  ver pág. 32
Alt. iónicas  ver pág. 11‐18
• Outros:
‐ Dor (não cardíaca) Identificar a causa
Alívio sintomático
Tratar a causa ex: retenção urinária
‐ Ansiedade
‐ Febre Febre  ver pág. 6
27
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TAQUICARDIA (FC >100/MIN)
Pág. 2/2
ABCDE:  Fornecer O2, monitorizar, obter acesso ev
Identificar  e corrigir causas reversíveis

Sinais de gravidade? Sedação + 
• Choque, extremidades  Choque sincronizado 
Sim (até 3: 120‐200J)
pálidas, suadas, 
hipotensão Refractário?
• Síncope
• Isquemia miocárdica A i d
Amiodarona 300
300mg ev em 10‐
0
• Falência cardíaca 20´seguido de 900mg/24h
Se necessário repetir choque
Não

Complexos largos?  Comp. estreitos? (QRS <0,12s)


(QRS >0,12s)
(Q , ) Regular:
Regular: • Manobras vagais
• Amiodarona 300mg ev • Adenosina 6mg ev em bólus
em 20‐60’+ 900mg/24h rápido. Repetir 12 mg se não 
• TSV+BR: tratar como  houver resposta, até 2 vezes
complexos estreitos • Diltiazem ou Verapamil
Irregular: Irregular = Provável FA
• FA+BR : tratar como  • <48h: Amiodarona 300mg ev
complexos estreitos em 10‐20´+ 900mg/24h
• Polimórfica (torsade de  • >48h: controlar FC (β‐ bloq., 
pointes): Sulfato de  diltiazem, amiodarona, di‐
magnésio 2g ev, em 10’ goxina) + anticoagulação
28
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FIBRILHAÇÃO AURICULAR
Objectivos do tratamento agudo 
• Protecção  contra fenómenos tromboembólicos
• Melhoria aguda da função cardíaca: reposição a ritmo 
Melhoria aguda da função cardíaca: reposição a ritmo
sinusal (cardioversão) ou controlo da frequência 
ventricular

Sim Inicio  < 48H Não

Repor ritmo sinusal Sim Instabilidade 


hemodinâmica?
• Heparina ou HBPM† • Angina
• Cardioversão imediata • Isquemia miocárdica
• Choque
• Edema pulmonar
Eléctrica Química 
Sedação  Amiodarona  Não
+  ev
Ch
Choque* * Anti‐coagulação†
i l ã † + controlo da 
l d
• Manter anti‐coagulação   frequência ventricular
(INR 2,0‐3,0) ≥ 4 sem.† (Alvo: 80‐100bpm)

• β‐bloqueantes (Metaprolol, Bisoprolol, Cardevilol) 
• Antagonistas  canais cálcio não‐dihidropiridina
(Verapamil, Diltiazem)
• Amiodarona (em doentes com má função ventricular)
• Atropina (nos casos de FA com ritmo ventricular lento)
*Até 3 choques: bifásico 120‐200J
†Iniciar anti‐coagulação em todos os doentes excepto: FA isolada, idade 
<65 anos ou contraindicação para anticoagulação. 29
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PARAGEM CARDIO‐RESPIRATÓRIA
Não responde?
Não respira/respiração agónica?
ç
Sem sinais de circulação? Administrar O
Administrar O2 2
Chamar ajuda Considerar via 
aérea avançada e 
RCP 30:2 capnografia
Conectar o 
desfibrilhador/monitor

Avaliar o ritmo

Desfibrilhável NÃO desfibrilhável
(FV/TVSP) (Assistolia/AESP)
Recuperação de circulação 
espontânea
Choque
Medidas pós‐reanimação
 ABCDE
 ECG 12 derivações
RCP 30:2  Tratamento etiológico RCP 30:2
(2 min)  Controlo da temperatura (2 min)

Durante a RCP:
 Garantir qualidade: frequência,  obtenção de via io/ev
profundidade, descompressão  Ponderar: Amiodarona (bólus de 
 Compressões torácicas  300+150mg  + 900mg/d após o 3º 
ininterruptas após via aérea  choque), Bicarbonato, Magnésio
avançada  Corrigir causas reversíveis:
 Acesso vascular (ev, io) ‐ pneumoTórax ‐ Hipóxia,
 Adrenalina 1mg ev/io a cada 3‐5  hiperTensivo ‐ Hipovolemia,
‐ Tamp. cardíaco ‐ Hiper/hipoCa2+
min: FV/TVSP: 1ª dose após o 3º 
‐ Tóxicos ‐ Hipotermia
choque. Assistolia/AESP: após 
‐ Trombose pulm. /coronária 30
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SATURAÇÃO A BAIXAR
• Permeabilizar via aérea e posicionar o doente
Verificar se a via aérea está livre, retirar corpos 
estranhos, aspirar secreções, avaliar necessidade de 
colocação de tubo de oro ou naso‐faríngeo
• Administrar O2
Administrar O2 em altas concentrações
• Verificar equipamento
Oxímetro de pulso mal posicionado/desconectado
F t d
Fonte de oxigénio extinta/desconectada
i é i ti t /d t d
Tubo endotraqueal ocluído/deslocado
Avaria do ventilador 

Doente conectado a ventilador 
 passar a insuflador manual
Se já estiver a ser usado insuflador manual 
 mudar de equipamento e reavaliar
Via aérea livre e equipamento funcionante
 identificar e tratar a causa da hipóxia
Pode ser respiratória ou cardiovascular

Hipóxia  ver pág. 32

O oxímetro de pulso mede oxigenação e não


ventilação: o CO2 pode acumular‐se, indicando
falência respiratória, mesmo com oximetria de
100%. Não esquecer de confirmar ETCO2/PaCO2
31
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HIPÓXIA
Diagnóstico por GSA
• PaO2 <75mmHg indica falência ventilatória
• Pode ser detectado por diminuição do SpO2
Terapêutica
• O2 em concentrações elevadas (em doentes com DPOC
deve iniciar‐se a 1‐3l/min para preservar o estímulo
hipóxico)
• Justificar motivos para não ventilar de imediato
• Tratar causa de hipóxia

Embolismo pulmonar  ver pág. 35
Edema pulmonar  ver pág. 39
Exacerbação de DPOC  ver pág. 43
Asma aguda  ver pág. 44
Pneumonia  ver
Pneumonia pág. 41
ver pág. 41
Choque  ver pág. 25

Se a opção inicial for tratar e não ventilar, é necessário 
manter vigilância apertada e iniciar suporte ventilatório
caso não ocorra melhoria adequada

Estas  são as causas mais comuns de hipóxia que podem 
preceder PCR evitável
Se estas causas tiverem sido excluídas é necessário pesquisar 
diagnósticos alternativos
32
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Índice

HIPERCAPNIA

O aumento do CO2 é um sinal de falência ventilatória.


Num doente com exacerbação aguda de doença
obstrutiva reversível, PaCO2 >45mmHg é sinónimo de
exaustão e necessidade de suporte ventilatório.
Nestes doentes uma PaCO2 normal é um indicador
precoce de exaustão.

Asma  ver pág. 44

Num doente com DPOC e aumento crónico da PaCO2


esta indicação para início de ventilação pode não ser
aplicável.

DPOC  ver pág. 43

A constatação de valores normais na oximetria de


p
pulso não exclui um aumento da PaCO2. Se houver
suspeita de ventilação inadequada, apesar de SpO2
normal, é mandatório fazer uma gasimetria arterial.

33
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Índice

TAQUIPNEIA

Considerar:
Embolismo pulmonar  ver pág. 35
Edema pulmonar  ver pág. 39
Exacerbação de DPOC  ver pág. 43
Asma aguda  ver pág. 44
P i  ver pág. 41
Pneumonia  á 41
Choque  ver pág. 25

Estas são as causas mais comuns de aumento da 
f ê i i tó i d l i PCR d
frequência respiratória que podem evoluir para PCR de 
causa evitável

Se estas causas de dispneia tiverem sido 
excluídas devem ser pesquisados 
di
diagnósticos alternativos
ó ti lt ti

34
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Índice

EMBOLIA PULMONAR
Diagnóstico Pág. 1/4

Não esquecer!
A embolia pulmonar é a causa mais frequente de 
paragem cardíaca intra‐hospitalar encontrada nas 
autópsias

Características diagnósticas
• Dispneia, dor torácica e síncope
• O2 e CO2 na gasimetria (se normal, não exclui EP)
• ECG: taquicardia sinusal, S1Q3T3, bloqueio de ramo direito
• Radiografia do tórax: atelectasia, defeitos de perfusão 
g , p
pulmonar, derrame pleural, condensação
• D‐Dímeros têm valor preditivo negativo
• D‐Dímeros negativos + PaO2 >80mmHg excluem o 
diagnóstico com elevada probabilidade
• A terapêutica deve ser iniciada antes da confirmação do 
g p g
diagnóstico pela cintigrafia de ventilação/perfusão (V/Q), 
ç p ( )
TAC ou angiografia, desde que haja suspeita clínica e os 
testes iniciais sejam sugestivos

35
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA Novembro  2011
Índice

EMBOLIA PULMONAR
Diagnóstico Pág. 2/4

Pontuação de probabilidade diagnóstica
Pontuação de probabilidade diagnóstica
(score Wells)
Variáveis Pontos
Factores predisponentes
EP ou TVP prévios +1,5
Cirurgia recente ou imobilização +1,5
C i
Carcinoma +1
1
Sintomas
Hemoptises +1
Sinais clínicos
Freq. cardíaca >100/min +1,5
Sinais clínicos de TVP +3
Interpretação clínica
Diag. alternativo menos provável que EP    +3

Probabilidade clínica (3 níveis) Total
Baixa 0‐1
Intermédio 2‐6
Alta ≥7

Probabilidade clínica (2 níveis)
EP improvável 0‐4
EP provável >4
36
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Índice

EMBOLIA PULMONAR
Terapêutica Pág. 3/4

• Administrar O2 em alta concentração

• Monitorizar ECG, SpO2, TA

• Aliviar a dor torácica + ansiedade c/ Morfina ev

• Se hemodinamicamente ESTÁVEL administrar 


Enoxaparina 1,5mg/kg sc cada 24 horas

• Se hemodinamicamente INSTÁVEL, efectuar trombólise

‐ Estreptoquinase 250.000 U ev durante 30 min, 


seguido de 100.000 U/hora durante 12‐24 horas
d d /h d h
ou em alternativa
‐ Alteplase (r‐TPA) 100mg em perfusão em 2h

Se a trombólise falhar ou estiver contra‐indicada, 
referenciar à cirurgia cardiotorácica para 
cirurgia/embolectomia por cateterização

37
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA Novembro  2011
Índice

EMBOLIA PULMONAR
Pág. 4/4

Contra‐indicações para terapêutica fibrinolítica:

• Contra‐indicações absolutas:
‐ AVC  recente ou antigo, hemorrágico ou de origem 
desconhecida 
‐ AVC isquémico nos últimos 6 meses
‐ Lesão do SNC ou neoplasia
‐ Traumatismo major recente/cirurgia/lesões da 
cabeça (nas 3 semanas anteriores)
‐ Hemorragia gastrenterológica no último mês
‐ Hemorragia conhecida

• Contra‐indicações relativas
‐ AIT nos últimos 6 meses
‐ Terapêutica com anticoagulantes orais
‐ Gravidez ou 1ª semana pós‐parto
‐ Punções em locais não compressíveis
‐ Reanimação cardíaca traumática
‐ Hipertensão refractária (TAS >180 mmHg)
‐ Doença hepática avançada
D h ái d
‐ Endocardite infecciosa
‐ Úlcera péptica activa

38
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Índice

EDEMA PULMONAR
Pág. 1/2
TAS  <100mmHg = CHOQUE  ver pág. 25
(provavelmente cardiogénico) 

Investigações Suporte ventilatório
‐ ECG 12 derivações Se for necessário, considerar:
‐ GSA ‐ CPAP 
‐ Hemograma ‐ BiPAP
‐ Ureia/Creat./Ionograma ‐ Ventilação invasiva com 
‐ Troponina I/T PEEP
‐ Radiografia do tórax

“Palidez e sudação com sibilos é sinónimo de         
doença cardíaca”
Sibilos podem ocorrer com edema 
pulmonar intersticial
Os doentes com história de doença respiratória
Os doentes com história de doença respiratória 
reversível:
Administrar Salbutamol 2,5‐5mg nebulizado
Considerar perfusão de Aminofilina

Tratar as causas
Enfarte do miocárdio  ver pág. 21
Insuficiência renal
Insuficiência valvular aguda
Anemia grave  ver pág. 23
Estas são as causas mais frequentes; podem existir outras
39
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA Novembro  2011
Índice

EDEMA PULMONAR
Pág. 2/2
Terapêutica Imediata
• Sentar e monitorizar o doente
• Administrar O2 necessário para obter SpO2 >95%
• Administrar Nitratos se TAS >90mmHg
‐ 0,5mg de Nitroglicerina sl seguido de perfusão
‐ OU 5mg de Dinitrato isossorbido po
• Administrar 
Morfina 2,5‐5mg ev
• Administar Furosemida 20‐40mg ev (monitorizar DU 
1/1h). Não ultrapassar 100mg nas primeiras 6h

Terapêutica de continuação
• Nitratos ev, se TAS >90 mmHg
Dinitrato isossorbido, 50mg/50ml a 5ml/h 
ev, titulando com os valores tensionais
CUIDADO se TAS >90mmHg e <110mmHg
• Diuréticos: Furosemida 5‐40 mg/h (dose total máx. 240 
mg/dia). Associar Tiazidas e Espironolactona
• Inotrópicos: Dobutamina 2‐3 mcg/kg/min e ajustar à 
resposta. As doses devem ser aumentadas em doentes 
medicados com β‐bloqueantes. Dose máxima 20 
mcg/kg/min
• Se fibrilhação auricular, administrar Digoxina 0,75‐1,25 
mg po ou 0,5 mg ev lento, se urgente

40
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA Novembro  2011
Índice

PNEUMONIA
Pág. 1/2
Exames auxiliares de diagnóstico:
• Radiografia do tórax • Proteína C reactiva
• GSA ou SpO
GSA S O2 • Hemograma
H
• Ureia e ionograma • Função hepática
• Colher secreções respiratórias e sangue e ponderar colheita 
de urina e líquido pleural (dependendo do agente suspeito) 
para cultura/exame  bacteriólogico, antes de iniciar 
antibioterapia

Tratamento inicial inclui:
Tratamento inicial inclui:
• Antibioterapia empírica (reavaliar ás 48‐72h, 7‐14d)
• O2 para PaO2 >60mmHg ou SpO2 >94%
• Considerar ventilação invasiva ou não invasiva 
• CPAP nos DPOC
• Fisioterapia respiratória

Antibioterapia empírica
empírica ev: (inicio <1h após diagnóstico)
ev: (inicio <1h após diagnóstico)
• Infecções adquiridas na comunidade com gravidade
‐ Amoxicilina + Acido clavulânico 1,2g  (em 1h) 8/8h e
Claritromicina 500mg 12/12h
‐ Alergia à penicilina: Cefotaxima 1g 8/8h ou Ceftriaxona 1g 
24/24h associado a Claritromicina 500mg 12/12h 
‐ Associar Levofloxacina 500mg 12/12h caso se suspeite de 
l i
legionella
ll
• Infecção nosocomial com inicio precoce (internamento 
<5d) sem factores de risco(1)
‐ Ceftriaxona 1g (em 30’ ‐1h) 12/12h ou Levofloxacina
500mg (em 1h) 12/12h
41
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA Novembro  2011
Índice

PNEUMONIA
Pág. 2/2
• Infecção nosocomial com factores de risco(1), grave ou com 
início tardio (tempo de internamento ≥5d)
‐ Ceftazidima 2g (em 2‐3h) 8/8h ou Piperacilina + 
Tazobactam 4,5g (em 2‐3h) 6‐6h ou Imipenem + Cilastatina
500mg (em 1h) 6/6h ou Meropenem 500mg‐1g (em 2‐3h) 
6/6h  ou 8/8h associado a Ciprofloxacina 400mg (em 30’) 
8/8h ou Levofloxacina 500mg 12/12h
ou
‐ Amicacina 15mg/kg (em 30’‐1h) 23/23h(2) (durante 5 dias)
associado a Vancomicina
d 1g (em 1‐3h) 8/8h ou 12/12h ou
( h) / h / h
Linezulida(3) 600mg (em 1h) 12/12h
Critérios de transferência para UCI:
• VM invasiva ou não invasiva dades radiológicas às 48h
• Choque séptico ou sépsis • Outra falência orgânica
grave • Estado confusional
• FiO2 >35% para SpO
>35% >90% • TAS <90mmHg 
S O2 >90%,  TAS <90 H
PaO2 <60mmHg com FiO2 • Oligúria (DU <20ml/h) ou 
100%, ou PaO2/FiO2 <250  necessidade de diálise
(<200 se DPOC) • Acidose (pH <7,3)
• FR >30/min • Alt. lab. sugestivas de CID 
• Aumento >50% das opaci‐ • Fármacos vasoactivos >4h
(1) Factores de risco ppara organismos
g multiresistentes: antibioterapia
p p prévia
recente >48h, pneumonia prévia ou hospitalização >2d nos 3m anteriores,
doença estrutural pulmonar (incluindo DPOC com FEV1<30%), imunossupressão,
residência em lar, tratamento ev crónico, diálise crónica nos 30d anteriores,
feridas em tratamento domiciliário, familiar com organismo multiresistente.
(2) Adequar a dose aos parâmetros farmacocinéticos e farmacodinâmicos.
(3) Linezulida se: Vancomicina recente, disfunção renal, impossibilidade de

monitorizar níveis séricos de vancomicina. 42


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EXACERBAÇÃO DE DPOC
Administrar oxigénio
• Se “pink
pink puffer
puffer” (magro, não cianosado, respira com
lábios semi‐cerrados, sem sinais de retenção de CO2)
Administar O2 35‐40% por máscara facial
• Se “blue bloater” (obeso, sinais de retenção de CO2,
cianosado)
Administrar O2 28% por máscara facial até obter GSA
‐ Se a GSA mostrar PaCO2 <45mmHg e PaO2 <75mmHg
continuar O2 28‐40%, repetir 30/30 min e verificar se não
há acumulação de CO2
‐ Se GSA mostrar retenção de CO2, administrar O2 a 24‐
28% e repetir 30/30min Pretende‐se manter a PaO2
>60mmHg e PaCO2 <56mmHg

Se falência respiratória
• Considerar ventilação precoce
Se broncoespasmo:
• Tratar como asma aguda ASMA  ver pág. 44

NOTA: se retenção de CO2, nebulizar usando ar 
(MAS se gravemente hipóxico, administrar  
também  O2,, 2l/min
/ por sonda nasal))
p

• Cinesioterapia respiratória
• Se doença infecciosa tratar com antibióticos
PNEUMONIA  ver pág. 41
43
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Índice

ASMA AGUDA
Tratamento
• O2 mantendo SpO2 entre 94‐98%
• Salbutamol 5mg por nebulização a cada 15 min até 
obtenção de resposta terapêutica ou aparecimento de 
b d ê d
efeitos secundários
Reservar a via ev para doentes sem via oral: 
250mcg em bólus ev lento ou perfusão a 3‐20mcg/min
(ajustar á resposta terapêutica e FC)
• Hidrocortisona 200mg ev

Se melhoria lenta…
Se melhoria lenta
• Brometo ipratrópio 0,5mg por nebulização a cada 4‐6 h
• Dose única de Sulfato de magnésio 2g , (200mg/ml, 
10ml), em 20 min, ev
• Considerar Aminofilina 5mg/kg ev em 20 min seguido 
de perfusão a 0,5mg/kg/h (não fazer bólus se o doente 
tomar teofilina)
Monitorizar
• SpO2 (atenção! Não detecta subida do PaCO2)
• ECG (especialmente se se administra Aminofilina)
• GSA
• Temperatura corporal (despiste de infecção)
• Radiografia de tórax se suspeita de pneumotórax ou 
pneumonia

Ventilar se… Doente ficar clinicamente exausto
PaCO2 > 45mmHg 
PaCO2 normal mas dificuldade respiratória 
concomitante 44
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FORMU
ULÁRIO DE FÁ
ÁRMACOS
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA
Fármaco Indicações Precauçõ ões e contra‐indicações Efeitos adversos Doses
Hipersensibilidade, asm ma, urticária. Hemorragia 
Dor ligeeira a moderada;  Analgésico/antipirético: 500 a 
gastrintestinal, alteraçõ
ões da coagulação. HTA não  Anafilaaxia, angioedema, rash, equimoses. 
pirexia. Profilaxia  1000 mg/administração (dose 
controlada. Precauçõees: trombocitopénia, trauma grave,  Hemorrragia, úlcera gastrintestinal/perfuração, 
AAS secundária de acidentes  máxima diária 4000 mg). 
lesões intracranianas, aalcoolismo crónico, insuf. hepática  náuseaas/vómitos, dores abdominais, obstipação, 
cardio ee cerebrovasculares  Antiagregante plaquetário: 100 
e/ou IR, desidratação, gravidez, idosos, história de úlcera  diarreiia. Broncospasmo
isquémicos a 300 mg/dia
péptica, hemofilia

Taq. supraventricular aguda  Rubor,, dispneia, cefaleias transitórias, bradicardia  6 mg em bolus ev rápido. 


Bloqueio AV de 2º ou 3
3º grau. Doença do nódulo sinusal. 
paroxística (incluindo  grave, fibrilhação ventricular, taquicardia ventricular,  Aumentar para 12mg cada 
Adenosina Asma. Atenção se doennça pulmonar obstrutiva. 
WPW), taquicardia de  fibrilhaação auricular, assistolia, bloqueio cardíaco  2/2min se necessário (máx 2 
Administrar preferenccialmente por via central
compleexos estreitos completo, sensação de pressão torácica, náuseas vezes)

Anafilaxxia. Asma. 
Broncodilatador. Inotrópico  Edemaa pulmonar, angor, hipertensão arterial,  1mg ev. Na anafilaxia, 
Hipersensibilidade. Glaaucoma de ângulo fechado. Choque. 
positivoo. Assistolia.  hemorrragia cerebral, necrose tecidular, taquicardiaa,  administrar diluído em 1:10000 
Adrenalina Gravidez. Insuficiência coronária. Arritmias. Diluir em SF ou 
Fibrilhaação ventricular.  ansied
dade, hiperglicemia, arritmia, palpitações,  (1 amp/10cc), via ev/im/sc, 0,1‐
Dx5% em água
Taquicaardia ventricular sem  náuseaas/vómitos, sudação, tremor, cefaleias 0,5mg. Dose máxima: 1mg
pulso
Trauma, cirurgia ou pro
ocedimento invasivo recentes, 
Hemorrragia espontânea interna ou externa,  
diátese hemorrágica coonhecida, história recente de 
insuficciência cardíaca, edema ou embolia pulmonar, 
ma coronário agudo,  hemorragia gastrintesttinal, hemorragia interna ou AVC 
Síndrom
hipoteensão arterial ou choque, arritmias ou PCR,  100mg (1,25mg/kg) perfundido 
Alteplase embolissmo pulmonar, AVC  hemorrágico, disfunção hepática grave, HTA grave, 
precorrdialgia, EAM recorrente, náuseas, vómitos,  em 2h
isquémico agudo aneurisma intracraneaano, dissecção aórtica, RCR com 
febre, embolização trombótica, reacções alérgicas,, 
massagem cardíaca extterna, gravidez, tratamento com 
cãibrass, alterações do comportamento
anticoagulantes
Palpitaações, taquicardia, taquipneia, convulsões,  5mg/kg ev em 30min. Depois 
Aminofilina Asma, b
broncospasmo Cuidado se já faz teofillina. Diluir em SF ou Dx5% em água
Novembro  2011

náuseaas, arritmia 0,5mg/kg/h ev
Arritmiaas  300mg ev em 10‐20min + 
Bloqueio sinoauricular. Disfunção tiroideia. Gravidez.  Disfunção tiroideia e depósitos corneanos 
Amiodarona supraveentriculares e  900mg/24h ou 5mg/kg em 1‐
ou Dx5% em água
Porfíria. Diluir em SF o transittórios
ventricuulares 2h. Máx. 1,2g em 24h 
Uropatia obstrutiva e d
doença cardiovascular. Glaucoma.  Diminuui secreções e tónus do esfíncter esofágico 
Atropina Bradicáárdia sinusal  300‐600mcg, ev
Miastenia gravis inferio
or
Ressuscitação: 50 ml de 
Precipita com soluçõess contendo cálcio, aumenta 
Bicarbonato de  solução 8,5%. Acidose: Dose 
Acidosee produção CO2, necrosee dos tecidos se extravasar.  Alcalosse, hipocaliemia, hipernatremia, hipocalcemiia
sódio (mmol) = Peso (kg) x defice 
Administrar preferenccialmente por via central
45

bases x 0,3

Índice
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA
Fármaco Indicações Precauçõees e contra‐indicações Efeitos adversos Doses
Hiperten
nsão e ICC ligeira a   Bloqueio AV, insuficiênccia cardíaca não causada por  Hipotennsão em doentes hipovolémicos com  Dose inicial: 1,25mg/d po; dose 
Bisoprolol
moderadda taquicardia taquicardia compensatória. Hipoglicemia desejada: 5mg/p po
Hipersensibilidade ao brometo de ipratrópio ou à atropina,  Nebulização: 0,5mg 6/6h ou 
Cefaleiaas, náuseas e xerostomia. Taquicardia e 
Brometo de  glaucoma de ângulo fecchado, hiperplasia da próstata,  4/4h. Suspensão pressurizada 
Broncospasmo, DPOC, asma palpitaçções, perturbações visuais, perturbações da 
ipratrópio obstrução do colo vesiccal. Precauções: não nebulizar para  (20mcg/dose): 4‐8 puffs 6/6h 
motilidaade gastrintestinal e retenção urinária
os olhos ou 4/4h
Hipersensibilidade ao fáármaco, IC não compensada, DPOC 
com componente bronccoespástico, disfunção hepática  Administar ás refeições. HTA: 
Tonturaas, dores de cabeça, náuseas, vómitos, 
significativa, asma, BAV 2º e 3º grau, bradicardia grave (<50  iniciar com 12,5mg 1x/d po até 
diarreiaa, dor abdominal, fadiga, dispneia, bradicardiia, 
bpm), síndrome do nód dulo sinusal, choque cardiogénico,  ao máx. de 50mg/d. Doença 
hipoten nsão, edema, hiperglicemia, trombocitopéniaa. 
ICC ligeirra a moderada, HTA hipotensão grave (<85 m mmHg). Precaução ao administrar  coronária: iniciar com 12,5mg 
Carvedilol Insuficiêência cardíaca, bloqueio da condução 
doença aarterial coronária concomitantemente verapamil, diltiazem, fármacos anti‐ 2x/d po até ao máx. de 50mg 
cardíacaa, síncope, angina de peito, insuficiência renaal 
arrítmicos da classe I, ou
u outros fármacos  2x/d. IC: iniciar com 3,125mg 
aguda ee/ou alterações da função renal, alterações d do 
antihipertensores. Podee alterar níveis de digoxina, efeitos  po 2x/d até ao máx. de 50mg 
humor, parestesias, reacções alérgicas
da insulina ou dos hipogglicemiantes orais e  2xd
mascarar/atenuar sintomas de hipoglicemia
Antibiótiico. Cefalosporina 
Cefotaxima na
Sensibilidade à penicilin Febre/rrash 1g 12/12h, ev/im
3ª geraçãão
Evitar em doentes com arritmias/Alterações da condução  Alteraçõ ões gastrintestinais (náuseas, vómitos, 
Claritromicina Antibiótiico macrólido 500mg 12/12h, ev
cardíaca bloqueios card díacos diarreiaa, dor abdominal). Aumento do intervalo QT
Hemorrragia interna ou externa. Alterações 
gastroinntestinais, dor abdominal. Vertigens, dores de 
Sindromma coronária aguda,  Terapêutica aguda: 300mg, via 
Hemorragia activa, hem morragia gastrintestinal ou cerebral.  cabeça,, hipotensão arterial, estados confusionais, 
Clopidogrel ateroscleerose, AVC, doença  oral. Terapêutica habitual: 
Lesão hepática e/ou ren nal. Suspender 5 dias antes cirurgia alucinaçções, tonturas e disestesias. Reacções 
arterial p
periférica alérgicaas generalizadas. Dor articular, dor muscular,  75mg/d
febre, aalterações gustativas. Dificuldade em respirarr, 
Substituição electrolitica,  t
inotrópicco positivo,  Necrose dos tecidos se extravasar. Incompativel com  2‐5ml da solução a 10% (10 
Novembro  2011

Cloreto de cálcio Arritmiaas, hipertensão, hipercalcemia
hipercaliiemia,  bicarbonato mg/kg)
hipermagnesiemia
10‐20 mEq/h ev. Máx. em via 
Perfusãão rápida pode causar PCR. Perfusões  periférica: 40mEq/h, em via 
Cloreto de potássio Substituição electrolitica Diluir antes de administtrar.
concentradas podem causar flebite central com monitorização de 
ECG: 20‐40mEq/h (200mEq/d)
Sedação de longa duração. 
2‐10mg, ev. Repetir se 
Diazepam Epilepsiaa. Sindroma de  Tromboflebite Sedação
o, depressão respiratória
necessário
46

privação
o alcoólica

Índice
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA
Fármaco Indicações Precauções e contra‐indicações Efeitos adversos Doses
Redução dose no idoso o. Aumento toxicidade na 
Arritmiaa supraventricular.  250‐500mcg, ev rápido em 
Digoxina hipocaliemia. Não fazerr cardioversão se com toxicidade.  Anorexxia, fadiga, náuseas e arritmias
Inotrópiico positivo 30min. Dose máxima: 1mg/24h
Diluir em SF e Dx5% emm água
Hipotensão (TAS<90mm mHg), Bloqueio AV 2º ou 3º grau,  Hipoten nsão, bradicardia sinusal, bloqueio AV, IC,  Dose inicial: 0,25mg/kg po e 
doença do nódulo sinussal, FA, flutter  auricular, EAM, IC  cefaleiaas, tonturas, depressão, confusão. Náuseas,  repetir após 15 min se 
Diltiazem Doença coronária, HTA
grave. Precaução nos doentes com disfunção hepática e  vómitos, alterações do trânsito intestinal. Elevação  necessário; manutenção: 5‐
idosos. Diluir em Dx5%% em água das enzzimas hepáticas. Prurido, exantema 15mg/h, po
Hipersensibilidade aos nitratos. Hipotensão, hipovolemia, 
anemia acentuada. Hipeertensão intracraneana, 
Cardiopatia coronária, 
traumatismo ou hemorrragia cerebral. Tamponamento  Hipotennsão arterial, síncope, taquicardia, bradicardia. 
Dinitrato de  terapêutica de manutenção 
cardíaco, pericardite co
onstritiva, enfarte ventriculo direito.  Cefaleiaas, náuseas, vómitos. Resistência à heparina..  2‐10mg/h ev
isossorbido após enffarte do miocárido, 
Glaucoma. Precaução n no hipotiroidismo, insuficiência  Metaheemoglobinemia
insuficiêência cardíaca 
hepática ou renal gravee. Não interromper subitamente, 
não exceder 24h. Diluirr em SF ou Dx5% em água
Inotrópiico e cronotrópico 
Arritmias e hipertensão
o. Pode causar flebite mas pode ser  Taquicaardia, diminuição da resistência vascular  Perfusão: 2,5‐10mcg/Kg/min 
Dobutamina positivo. Insuficiência 
dado em via periférica. Diluir em SF ou Dx5% em água periférica e pulmonar ev
cardíacaa
Actividade dopaminérgica e  Feocromocitoma (deviddo a libertação de catecolaminas). 
Dopamina Taquicaardia e disritmias 2‐10mcg/kg/min ev
nérgica. Inotrópico Diluir em SF ou Dx5% e
catecolin em água. Por via central

m ou sem TEP, 
TVP com Hipersensibilidade à heparina, HBPM ou ao álcool 
angina in
nstável EAM sem  benzílico. Hemorragia aactiva ou situações de risco elevado  Profilaxia: 1mg/kg 24/24h, 
Enoxaparina onda Q, EAM com elevação  de hemorragia não controlável (como AVC recente).  ocitopénia
Trombo mínimo 20mg/d. Terapêutica: 
do segm
mento ST. Profilaxia  Diminuir dose em doen ntes com IR grave. Não requer  1mg/kg 12/12h sc
da TVP doseamento de aPTT
Hemorragia interna activa ou recente, alterações da 
Hemorragias no local da injecção e equimoses, 
coagulação (fibrinólise eespontânea e coagulopatias 
gastrinttestinais ou urogenitais, epistaxe, reacções 
extensas), AVC recente,, cirurgia intra‐craniana ou intra‐ EAM: 1 500 000 UI diluidos em 
alérgicaas‐anafilácticas. Hipotensão, taquicardia ou 
Novembro  2011

espinal, neoplasia intra‐‐craniana, traumatismo craniano  100cc SF ou Dx5% em água, ev, 
bradicaardia. No âmbito da terapêutica fibrinolítica eem 
EAM traansmural <12h,  recente, mal‐formação ou aneurisma arterio‐venoso,  em 60 min. TEP/TVP ou 
EAM: complicações do enfarte do miocárdio e/ou 
TVP<14d dias, TEP, Doenças  neoplasia conhecida co om risco de hemorragia, pancreatite  trombose arterial periférica: 
sintomaas de reperfusão, hipotensão, alterações do 
Estreptoquinase  arteriaiss oclusivas, Oclusão  aguda, HTA incontrolávvel (TAS>200 e/ou TAD>100 mm Hg)  iniciar com 250 000 UI em 50 
ritmo ee da frequência cardíaca, angina de peito, 
das artérias ou veias  ou retinopatia hipertennsiva de grau III/IV, implantação  ml de SF ou Dx5% em 10‐30 
isquemmia recorrente, insuficiência cardíaca, 
centrais da retina vascular recente, tratammento simultâneo com  min, manter com 100 000UI/h 
reenfarrte, choque cardiogénico, pericardite, edemaa 
anticoagulantes orais (INR>1,3), lesões hepáticas ou renais  durante 24h (na TEP) ou 72h 
pulmon nar. Náuseas, diarreia, dor epigástrica e 
graves, endocardite ou pericardite, < 10 dias após cirurgia  (na TVP)
vómitos. Cefaleias e dores lombares, dores 
major ou intervenções invasiva (dependendo da gravidade 
muscullares, arrepios e/ou febre astenia/mal estar
47

da intervenção), após mmassagem cardíaca externa

Índice
Fármaco Indicações Precauçõões e contra‐indicações Efeitos adversos Doses

MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA
Porfíria. Evitar no bloqu
ueio AV e gravidez. Monitorizar ECG  15‐20mg/kg ev em 1h seguido 
Antiepilético. Intoxicação  Hipotensão. Defeitos de condução AV. Ataxia. 
Fenitoína  e TA durante a adminisstração. Níveis séricos: 10‐20mg/l (40‐ de 100mh 8/8h. Arritmias: 3,5‐
digitálica Indução enzimática
80mmol/l) 5mg/kg (ritmo < 50mg/min)
IR anúrica sem respostaa a furosemida, coma hepático e pré‐
Hipertensão, insuficiência  coma associado a encefalopatia hepática, hipocaliemia  Hipotensão, hipocalcemia, hipocalemia, hiponatrem
mia 
Furosemida  cardíacaa congestiva, IR,  grave, hiponatremia grave, hipovolemia com ou sem  e alcalo
ose metabólica.  Alterações hepáticas 10‐40mg ev, lentamente
sobrecaarga hidrica hipotensão e desidrataação. Hipersensibilidade às 
sulfonamidas ou ao fárrmaco
Sc/im/ev: 1mg. Sobredosagem 
Hipogliccemia e 
Administrar glicose o m
mais precocemente possível.  de β bloqueantes resistente à 
Glicagina  sobredo osagem de β  Hiperteensão, hipotensão, náuseas e vómitos
Feocromocitoma atropina: 50‐150mcg/kg em 
bloqueaantes
glicose 5% 
Bradicarrdia, bloqueio dos 
200‐400mcg/Kg. Controlo dos 
efeitos m
muscarínicos dos 
Bradicaardia paradoxal, diminui tónus do esfíncter  efeitos muscarínicos  dos 
Glicopirrolato  fármaco os  Precaução no glaucomaa, doença cardiovascular
esofágico inferior anticolinesterásicos: 200mcg 
anticolin
nesterásicos, anti‐
por cada 1mg de neostigmina
sialorreico
uição electrolitica, 
Substitu
inotrópico positivo,  Menor risco que o Clorreto de cálcio de necrose dos tecidos  6‐15ml da solução a 10% (30 
Gluconato de cálcio Arritmiias, hipertensão, hipercalcemia
hipercaliemia,  se extravasar. Incompaativel com bicarbonato mg/kg)
hipmagn nesiemia
Esteróid
de endógeno, anti‐
inflamattório, acção  Hiperglicemia, hipertensão, alterações psiquiátricass,  ev/im: 50‐200mg 4x/d. PO: 10‐
Hidrocortisona  (Hidrocortisona 20mg == prednisolona 5mg)
mineralcorticoide potente.  fraqueza muscular, retenção de fluidos 20mg/d.
Tratameento de alergia
DM, cettoacidose,  Cetoacidose: 0,1‐0,2 UI/kg, 
Insulina humana Monitorizar glicemia e potássio sérico. Guardar a 2‐8ºC Hipogliicemia, hipocaliemia
hipercaliemia seguido de 0,1 UI/kg/h
Agonistaa β adrenérgico. 
Novembro  2011

Tratameento de bloqueio AV 
Cardiopatia isquémica, hipertiroidismo e DM. Diluir em SF 
Isoprenalina  ou bradicardia resistente a  Taquicardia, arritmia, sudorese e tremor ev: 0,5‐10mcg/min
ou Dx5% em água
atropinaa. Intoxicação por β‐
bloqueaantes
Antibióttico do grupo das 
quinolonas, indicado no 
Reacçõões anafiláticas, reacções cutâneas, prurido. 
tratameento das infecções  Hipersensibilidade às quinolonas. Epilepsia. Gravidez. 
Levofloxacina Náuseaas, diarreia. Aumento do TGO/TGP. Dor, flebite  500‐750mg/dia ev
bacteriaanas, com especial  Lactantes. Crianças e ad
dolescentes
no locaal da administração
relevânccia para as do 
48

aparelho respiratório

Índice
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA
Fármaco Indicações Precauçõões e contra‐indicações Efeitos adversos Doses
Hipersensibilidade ao ffármaco, síndroma de apneia do  Fraqueeza, hipotensão, amnésia, depressão 
Sedação o ou medicação pré‐ PO: 2‐4mg 1‐2h pré.op. ev/im: 
Lorazepam  sono, doença hepática grave, miastenia gravis, dificuldade  respiraatória, alterações hepáticas, reacções 
anestéssica. Epilepsia 1,5‐2.5mg. Epilepsia 4mg ev
respiratória ou patologgia torácica grave parado oxais (ansiedade, agitação)
Anti‐em
mético 
dopaminérgico, aumenta 
Feocromocitoma. Inibee colinesterase plasmática. Aumenta 
Metoclopramida  esvaziammento gástrico e  Reacçõ
ões extrapiramidais/distónicas po/im/ev: 10mg 3x/d
pressão intraocular
diminui tónus do esfíncter 
esoágico inferior
β bloqueante  Asma, insuficiência cardíaca, bloqueio AV, tratamento com  Bradicaardia, hipotensão e diminuição da 
Metoprolol  1‐5mg durante 10min ev
cardioseelectivo. verapamil contractilidade cardíaca
Benzodiazepina de curta 
Sedação: 0,5‐5mg. PO: 
acção. SSedativo, ansiolítico, 
Midazolam  Reduzir dose no idoso. Precaução em doentes hepáticos Hipoteensão, depressão respiratória, apneia 0,5mg/kg, im: 2,5‐10mg 
amnésicco, 
(0,1mg/kg)
anticonvulsivante
Ev: 2,5‐10mg, im/sc: 5‐10mg 
Risco prolongado de deepressão respiratória, prurido e  Libertaação de histamina, hipotensão, broncospasm
mo, 
Morfina Analgessia opioide 4/4h, po: 10‐30mg 4/4h. 
náuseas. Diluir em SF náuseaas, vómitos, prurido, disfonia
Perfusão: 1‐3,5mg/h
Hipotensão (TAS<90mm mHg), hipovolemia, anemia 
acentuada. Hipertensão intracraneana, traumatismo ou  Inicio: 5‐10mcg/min ev (pode 
Hipoteensão arterial, síncope, taquicardia, bradicard
dia. 
hemorragia cerebral. TTamponamento cadíaco, pericardite  ser aumentado a cada 5‐
Nitroglicerina Angina de peito. IC Cefaleiias, tonturas, náuseas, vómitos. Rubor. 
constritiva, enfarte ven
ntriculo direito. Glaucoma.  10min), manutenção: 2‐
Metahemoglobinemia
Precaução nos doentess com disfunção hepática e renal.  200mcg/min
Monitorizar sinais vitaiss e ECG durante a administração
Hipercaalcemia induzida por 
Doente deve estar em jjejum nas duas horas anteriores e 
tumor oosteolítico;  bações gastrintestinais (sintomatologia de 
Perturb
durante meia hora apóós a toma do medicamento. Tomar  30‐90mg ev, máx. 60mg/250ml 
Pamidronato  Metástaases ósseas com  doençaa esofágica, duodenite ou úlceras), diarreia ee 
em posição ortostática. Monitorizar electrolitos. Diluir em  a 60mg/h, 1x/semana
predomminância lítica;  febre
SF ou Dx5% em água
Doença óssea de Paget
Reduzir dose no idoso e instabilidade hemodinâmica.  Apneiaa, hipotensão, dor à administração. Espasmoss  Indução: 2‐3mg/kg ev, 
Novembro  2011

Propofol Sedação
o ou anestesia
Alergia ao ovo ou óleo de soja miocló
ónicos, raramente convulsões Perfusão 6‐10mg/kg/h ev 
Agonista dos receptores β2.  Anginaa de peito, palpitações, taquicardia, disritmiass,  Inalação por nebulização de 2,5 
Cetoacidose diabética, tirotoxicose, sobredosagem de β2 
Salbutamol  Tratameento do  tremorr, insónia, nervosismo, sudação, cefaleias.  mg a 5 mg de salbutamol até 4 
adrenérgicos
broncosspasmo Hipergglicemia/descompensação de DM. Hipocaliem mia vezes ao dia (max. 40mg/d)

Hipomaagnesiemia, 
Potencia RNM. Monitorizar níveis plasmáticos durante o  Hipomagnesiemia: 10‐15mg/kg 
Sulfato de  Arritmiaas, asma grave, 
tratamento. Miastenia e distrofia muscular. Bloqueio  Depresssão do SNC, hipotensão e fraqueza muscular em 20 min, seguido de 1g/1h. 
magnésio Níveis teerapêuticos: 2‐
cardíaco Arritmias/asma: 2g em 10 min
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4mmol//l

Índice
MANUALPRÁTICOdeEMERGÊNCIA
Fármaco Indicações Precauçõees e contra‐indicações Efeitos adversos Doses
Beribéri: 5‐30mg/d po durante 
Beribéri,, encefalopatia de  Angioeddema, cianose, anafilaxia. Sensação de calor,  1 mês. Wernicke: 100mg ev, 
Tiamina Hipersensibilidade ao fáármaco. Precaução na gravidez
Wernickke prurido
o, urticária, dor no local da administração seguido de 50‐100mg ev/im 
4x/d
Hipersensibilidade às xaantinas, enfarte agudo do 
Prevençãão das crises e  Taquicaardia, palpitações, arritmia ventricular. Tremo or, 
miocárdio, doença cardíaca grave, hipertensão, cor 
tratamennto do ataque  insónia,, irritabilidade, cefaleias e convulsões (via ev 
Teofilina  pulmonale, hipertiroidissmo, hipocaliemia, úlcera péptica,  175‐500mg po 12/12 h
agudo dee asma;,obstrução  rápida).. Náuseas, vómitos, diarreia, hemorragia, 
IH e IR, alcoolismo crónico, epilepsia, doença aguda febril, 
reversíveel das vias aéreas dispepssia
idosos e recém‐nascido os, gravidez e aleitamento

Barbitúrico de curta 
duração. Indutor  Depresssão respiratória, hiperalgesia,  Indução/Protecção cerebral: 3‐
Acumulação em doses rrepetidas. Precaução na 
Tiopental  anestésico,  cardiod
depressor, crises esternutatórias, arritmias,  5mg/kg ev. Anticonvulsivante 
hipovolemia e em idoso
os. Porfiria
anticonvvulsivante,  sonolên
ncia, tosse, tremor, broncoespasmo 0,5‐2mg/kg ev
protecto
or cerebral

Dose inicial: 15‐20mg/kg ev ou 
600 mg/dia em 2 
Epilepsiaa, psicoses maníaco‐
Doença hepática ou disffunção hepática significativa,  Hepatotoxicidade (monitorizar função hepática).  administrações (após a 
Valproato de sódio depressiivas, profilaxia da 
hipersensibilidade ao áccido valpróico Náuseas e vómitos ingestão de alimentos); 
enxaqueeca
aumentar 200 mg/dia, cada 3 
dias, até ao máx. de 2,5 g/dia

Taquicardia ventricular,, hipotensão, bradicardia, disfunção  Hipotennsão arterial, bradicardia, BAV, assistolia, 
Taquicarrdia paroxística  do nódulo sinusal, BAV 2º ou 3º grau, FA ou flutter  taquidissritmia ventricular, depressão da 
Dose inicial: 5‐10mg, ev, se 
supraven ntricular.  auricular, intoxicação diigitálica, IC grave, terapêutica com   contracctilidade miocárdica com IC. Cefaleias, 
necessário repetir após 15‐30 
Verapamilo  Fibrilhaçção e flutter  β‐bloqueantes ou antiarritmicos da classe IA. Reduzir dose  tonturaas, nistagmo, convulsões. Mal estar abdominaal, 
min. Manutenção: 
auricularres. Angina de  em doentes com comprromisso sistólico, sob β‐ náuseass, dispepsia. Reacções alergicas, exantemas, 
0,005mg/kg/min
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peito. HTTA bloqueantes, idosos, inssuficiência venosa, insuficiência  prurido


o, urticária, eritema multiforme, 
hepática. Monitorizar durante a administração broncoespasmo. Elevação das enzimas hepáticas
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Índice
Índice

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