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Profº. Ulisses
Acúmulo Tomada
de de Objetivo
Informações Decisão
Avaliação e Controle
Informação: representa para quem recebe uma comunicação que pode produzir reação
ou decisão.
As demonstrações financeiras da Contabilidade fornecem os dados (números ou
descrição de objetos ou eventos) que após serem analisados “interpretados” geram a
informação para tomada de decisão.
Os relatórios contábeis obrigatórios pela Lei das SAs são:
• Balanço Patrimonial
• Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
• Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos (desobrigado pela Lei
11.638/07)
• Demonstração de Fluxo de Caixa (obrigatoriedade instituída pela Lei 11.638/07)
• Demonstração do Valor Adicionado (obrigatoriedade instituída pela Lei 11.638/07
somente para as S.A)
Tomar uma decisão em cima de um Balanço Patrimonial ou Demonstração de Resultado
sem “codifica-las” com certeza poderá incorrer no erro, uma vez que uma empresa com
prejuízo pode estar sendo lucrativa (gerando retorno) e pronta para alcançar resultados
muito satisfatório no curto prazo. Isto pode ocorrer em uma empresa que está em fase de
investimento (nova tecnologia, linha produção, expansão) visando alcançar nova fatia do
mercado e superar seus concorrentes.
Este é o campo de atuação da Contabilidade Gerencial, “codificar” os dados das
demonstrações financeiras para gerar informações para decisão que conjuntamente com
o planejamento e controle, alcança o resultado.
Podemos identificar na Contabilidade Gerencial os seguintes processos:
• Orçamento anual (Planejamento)
• Desempenho (Controle de Execução do Planejamento)
• Decisões
• Gerar Resultados
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Decisões
Análise
ESTRUTURA
SITUAÇÃO FINANCEIRA
LIQUIDEZ
4. • Imobilização dos AtivoPermanente Que percentual dos Recursos não Correntes Quanto menor, melhor.
AP/PL+ELP Recursos não Correntes × 100 (Patrimônio Líquido e Exigível a Longo Prazo) foi
PatrimônioLíquido + ExigívelLongo Pr azo destinado ao Ativo Permanente
Liquidez
5. LG • Liquidez Geral AtivoCirculante + Re alizávelLongo Pr azo Quanto a empresa possui de Ativo Circulante + Quanto maior, melhor.
Realizável a Longo Prazo para cada $ 1 de dívida
PassivoCirculante + ExigívelLongo Pr azo total.
6. LC • Liquidez Corrente AtivoCirculante Quanto a empresa possui de Ativo Circulante para Quanto maior, melhor.
cada $ 1 de Passivo Circulante.
PassivoCirculante
7. LS • Liquidez Seca Disponíuvel + Titulos Re ceber + Outros Quanto a empresa possui de Ativo Líquido para Quanto maior, melhor.
cada $ 1 de Passivo Circulante
AtivosRápidaConversibilidade
PassivoCirculante
Rentabilidade (ou
Resultados)
8. V/AT • Giro do Ativo VendasLíquidas Quanto a empresa vendeu para cada $ 1 de Quanto maior, melhor.
investimento total
Ativo
9. LL/V • Margem Líquida LucroLíquido Quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100 Quanto maior, melhor.
× 100 vendidos
VendasLíquidas
10. LL/AT • Rentabilidade do Ativo LucroLíquido Quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100 Quanto maior, melhor.
× 100 de investimento total
Ativo
11. LL/PL • Rentabilidade do LucroLíquido Quanto a empresa obtém de lucro para casa $ 100 Quanto maior, melhor.
Patrimônio Líquido × 100 de capital próprio investido, em média, no exercício
PatrimônioLíquidoMédio
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1. Estrutura de Capitais: os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões
financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos.
BALANÇO PATRIMONIAL
Aplicações Origens
Ativo
Permanente Patrimônio
Líquido
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Exigível a Longo
Prazo
CCL Recursos
CCP
não
Patrimônio Correntes
Líquido
Ativo
Permanente
Ativo Passivo
Circulante Circulante
CCL
Exigível a Longo
Prazo
Recursos
Insuficiência de PL = CCP não
Ativo Patrimônio Correntes
negativo Permanente Líquido
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Situação Satisfatória
CCP
Capital Circulante Próprio
Ativo Patrimônio
Permanente Líquido
1,00
< 1,00 Passivo
Circulante Capitais de
Ativo
Circulante Terceiros
ou
Exigível a Longo Exigível Total
Prazo
Insuficiência de PL = CCP
Ativo Patrimônio
negativo Permanente Líquido
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Ativo Passivo
Circulante Circulante
Exigível a Longo
Prazo
CCL
CCP
Patrimônio
Líquido
Ativo
Permanente
Patrimônio Passivo
Líquido Capital Circulante
Circulante Ativo
Próprio Circulante
menos mais
Ativo Capital Circulante
Permanente Líquido
mais
Exigível a
Longo Prazo
Fonte: Matarazzo, Dante C. Análise Financeira de Balanços, 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
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L
I A
Situação financeira em princípio insatisfatória, mas
Q L
Situação financeira boa atenuada pela boa liquidez seca. Em certos casos pode
U T
A até ser considerada razoável
I
D
E
Z Situação financeira em princípio satisfatória. A baixa
B
A liquidez seca não indica necessariamente
S I comprometimento da situação financeira. Em certos Situação Financeira insatisfatória
E X casos pode ser sintoma de excessivos estoques
C A "encalhados"
A
Fonte: Matarazzo, Dante C. Análise Financeira de Balanços, 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
Exemplo:
Lucro Líquido: 185.162
Ativo Total: 925.744
ROI = 0,20 ou 20%
O ROI tem relação direta com a Margem Líquida e o Giro do Ativo uma vez que
sua fórmula pode ser obtida através do produto destas:
LucroLíquido VendasLíquidas
ROI = X
VendasLíquidas Ativo
LucroLíquido
ROI =
Ativo
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3.4. Rentabilidade do Patrimônio Líquido ou ROE (Return on Equity) ou TRPL (Taxa
de Retorno sobre o Patrimônio Líquido).
LucroLíquido
ROE = TRPL =: × 100
PatrimônioLíquidoMédio
Indica: quanto a empresa obteve de lucro para cada $ 100 de Capital Próprio
investido
Interpretação: quanto maior, melhor.
Para calcular o Patrimônio Líquido Médio deve-se usar a seguinte fórmula:
PatrimônioLíquidoInicial + PatrimônioFinal
2
O papel deste índice é mostrar qual a taxa de rendimento do Capital Próprio. Essa
taxa pode ser comparada com outras opções do mercado como: Caderneta de
Poupança, CDBs, Letras de Câmbio, Ações, Fundos de Investimentos, Aluguéis,
etc., para verificar se a empresa oferece rentabilidade superior ou inferior a estas
opções.
4. Linguagem Descomplicada
O resultado da análise das demonstrações financeiras são relatórios escritos com
linguagem corrente como se fossem dirigidos a leigos. Na medida do possível
recomenda-se o uso de gráficos como auxiliares para simplificar as conclusões mais
complexas.
Deve-se evitar:
“O índice de endividamento é de 220%; isto significa que para cada $ 100 de capital
próprio existem $ 220 de terceiros. Esse índice mostra um crescimento de 10% em
relação ao ano anterior que, por sua vez, já crescera 18%. Os recursos de terceiros são
predominantemente de curto prazo (85%). Já os índices de liquidez encontrados foram
respectivamente: liquidez geral – 1,25; liquidez corrente – 1,40; e liquidez seca – 1,01, o
que mostra que a empresa tem mais reais realizáveis do que dívidas de curto prazo.”
Observe que o relatório acima só nós traz dados e não informação, assim um relatório
adequado deve expor:
“O grau de endividamento da empresa encontra-se em nível razoável em relação ao ramo
de atividade; entretanto, vem crescendo de maneira indesejável, pois há dois anos podia
ser considerado bom. A composição do endividamento mostra um perfil de dívida
insatisfatório devido à excessiva participação das obrigações de curto prazo. Já a liquidez
da empresa pode ser considerada boa.”
5. ANÁLISE VERTICAL/HORIZONTAL
A análise das Demonstrações Financeiras deve partir do geral para o particular. Assim
inicia-se análise propriamente dita (após o trabalho de preparação – padronização) com o
cálculo de índices. Em seguida aplica-se a Análise Vertical/Horizontal.
Os índices podem informar, por exemplo, que a empresa está com alto endividamento. A
análise vertical/horizontal aponta qual o principal credor e como se alterou a participação
de cada credor nos últimos dois exercícios. Ou então, os índices indicam que a empresa
teve reduzida sua margem de lucro; a análise vertical/horizontal apontará, por exemplo,
que isso se ocorreu pelo crescimento desproporcional das despesas administrativas.
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Para obter vendas diárias das demonstrações financeiras deve-se utilizar a seguinte
V
fórmula:
360
Vendas Diárias
Recebimento Diário
Duplicatas a
Receber
Nível determinado
por PMRV x Vd
Caixa
Fonte: Matarazzo, Dante C. Análise Financeira de Balanços, 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
DIAS
1º 2º 3º .......... 30º 31º 32º
Vendas 10 10 10 .......... 10 10 10
Recebimentos 0 0 0 .......... 0 10 10
(Entrada em Caixa)
Duplicatas a Receber 10 20 30 .......... 300 300 300
=> CAIXA
33º 34º 35º ... 62º 63º 64º ... 77º 78º 79º
Vendas 10 10 10 ... 10 10 10 ... 10 10 10
Recebimentos 10 10 10 ... 10 0 0 ... 0 10 10
(Entrada em Caixa)
Duplicatas a
Receber 300 300 300 ... 300 310 320 ... 450 450 450
=> ENDIVIDAMENTO
Aumento o prazo para recebimento também aumentam o nível de financiamento porque
nos dias que não ocorre recebimento não entra dinheiro no caixa para pagamento das
obrigações que continuam existindo assim a empresa precisa encontrar uma fonte as
suas necessidades neste período.
=> LUCRO
A alteração de prazo de recebimento também influencia no lucro, pois os novos
financiamentos representam uma despesa extra que será deduzida da receita, diminuindo
assim o lucro.
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6.2. PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DE COMPRAS – PMPC
O PMPC é análogo (semelhante) nas considerações ao PMRV.
F
Fórmula: PMPC = 360
C
onde:
F = Saldo de Fornecedores do Balanço
C = Compras
Para obter o valor das Compras utiliza-se a equação do Custo Mercadorias Vendidas:
CMV = EI + C – EF
onde:
CMV = custo das mercadorias vendidas
EI = Estoque Inicial
C = Compras
EF = Estoque Final
CICLO OPERACIONAL
PMRE PMRV
CICLO OPERACIONAL
PMRE PMRV
PMRE PMRV
PMPC