Você está na página 1de 15

SUMÁRIO

2- OBJETIVO__________________________________________________02
3- INTRODUÇÃO_______________________________________________03
4- BOMBAS ALTERNATIVAS SUBMERSAS__________________________04
5- CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE BOMBAS__________________________07
5.1- Horizontal ou Vertical______________________________________07
5.2- Simples efeito ou Duplo e feito_______________________________07
5.3- Simplex, Duplex, Triplex...__________________________________09
5.4- Tipos de Bombas (Pistão, Êmbolo e Diafragma)_________________09
6- RAZÕES PARA SUA UTILIZAÇÃO_______________________________12
6.1- Vantagens_______________________________________________12
6.2- Desvantagens____________________________________________12
6.3- Como evitar problemas_____________________________________13
7- CONCLUSÃO________________________________________________14
8- BIBLIOGRAFIA_______________________________________________15

1
2. OBJETIVO

Apresentar o significado de bombas com alternativas submersas, sua


utilização, sua instalação, a necessidade do seu uso em poços produtores e
que o mesmo sirva de utilização para estudos afim.

2
3. INTRODUÇÃO

As bombas alternativas submersas são bombas de deslocamento positivo


cuja característica fundamental reside na sua função dosadora que permite
manter constante o volume bombeado, qualquer que seja a pressão de
descarga esteja compatível com o projeto da bomba. Esta característica é que
estabelece a diferença fundamental com suas equivalentes bombas centrífugas
e determina a grande versatibilidade quanto às configurações operacionais.
Além disso, permite, em quase todos os casos, operar próximo do máximo
rendimento mecânico e volumêtrico, viabilizando a sua utilização em operações
de injeção de fluídos e transferência de óleo em altas pressões, com o menor
custo de operação.

As bombas alternativas submersas são projetadas para que os seus


principais componentes e acessórios apresentem uma vida útil mínima de 20
anos. Os rolamentos, no entanto, devem apresentar uma vida útil esperada em
torno de 25.000 horas, em operações contínua, variando de acordo com o tipo
dos rolamento e com sua lubrificação.

Nos tempos atuais, os dispêndios com energia são cada vez mais elevados,
por razões do custo de produção, bem como pelas exigências legais e sociais
de preservação do meio ambiente, torna-se cada vez mais imprescindível a
avaliação criteriosa do custo operacional, para a seleção do tipo de bomba a
ser utilizado em um determinado processo de bombeamento.

4. BOMBAS ALTERNATIVAS SUBMERSAS


3
Uma bomba alternativa submersa é uma bomba de deslocamento
positivo. Uma bomba de deslocamento positivo é caracterizada pela admissão
de uma dada quantidade de fluído, que é retido no seu interior, comprimido até
a pressão de descarga e deslocado por completo através de tubulações de
descarga. Esta mesma definição é válida para as bombas rotativas, as quais
são apenas outros tipos de bombas de deslocamento positivo. Nas bombas
alternativas, a ação de bombeamento é feita através do movimento alternativo
do pistão, êmbolo ou diafragma. O princípio de funcionamento da bomba
alternativa submersa de simples efeito está mostrado na figura abaixo,
podemos verificar o principio de funcionamento de uma bomba alternativa
submersa de diafragma. Poderíamos dizer que a bomba de diafragma é uma
variação da bomba alternativa de pistão. O diafragma evita o contato do pistão
e camisa com o fluido bombeado. A energia recebida do power end é
transferida sob a forma de pressão vazão para fluido intermediário e em
seguida é transferida através do diafragma ao fluido bombeado. A aplicação de
uma bomba alternativa submersa de diafragma torna-se atraente para bombear
fluidos pastosos e de alta abrasividade.

4
Figura 1 – Localização da Bomba

As bombas alternativas submersas são diferenciadas das bombas


rotativas devido à existência das válvulas de retornos na sucção e descarga, de
cada cilindro, as quais evitam o retorno do fluxo da tubulação de descarga para
a de sucção.

A bomba alternativa submersa é uma máquina que transfere ao fluido a


energia mecânica recebida de seu propulsor, sem passar pelo estágio
intermediário da energia cinética, como ocorre nas bombas centrífugas. Por
isso, pressões elevadas podem ser conseguidas com baixa velocidade do

5
fluído bombeado. Esta é uma grande vantagem quando se quer bombear
fluidos abrasivos e de alta viscosidade.

O power end tem como função não só de transformar movimento


rotativo do seu propulsor em movimento retilíneo alternativo, mas também de
transmitir a energia para que os elementos de bombeamento sejam acionados.
Além disso, faz parte de redução da velocidade do propulsor, que geralmente
se faz necessário, quando acionado por turbina, motor diesel, motor elétrico
etc.. Que apresentam elevada rotação; ele é normalmente construído de
carcaça, eixo pinhão, eixo de manivela, bielas, cruzetas e em alguns casos
haste intermediário dos pistões.

O fluid end é a parte da bomba alternativa que está em contato direto


com o fluido que está sendo bombeado; está, portanto, submetido aos esforços
gerados pela pressão de bombeamento. Para os testes hidrostáticos, existem
recomendações específicas de valores e procedimentos, recomendados. Os
fluids ends são normalmente compostos de carcaça, tampão das válvulas,
camisa do cilindro, haste do pistão, pistão stuffing Box e gaxetas.

Figura 2 – Bomba alternativa de simples efeito

6
5. CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE BOMBAS

 Orientação da linha de centro do cilindro de bombeamento – horizontal


ou vertical

 Número de descarga por cilindro – simples efeito ou duplo efeito

 Número de cilindro bombeado – simplex, duplex triples, multiplex

 Tipo de elemento de bombeamento – pistão, êmbolo ou diafragma

 Tipo de curso do elemento de bombeamento – curso ajustável ou fixo

5.1 Horizontal ou Vertical

Uma bomba alternativa é classificada em vertical ou horizontal, dependo


da posição da linha de cento do elemento de bombeamento. Se o elemento de
bombeamento desloca-se na horizontal, ela é uma bomba horizontal; se este
se desloca na vertical, é ditar vertical.

5.2 Simples efeito ou Duplo e feito

Na figura 1 mostra uma bomba alternativa de simples efeito. Quando o


seu êmbolo desloca-se para a esquerda, o fluido é deslocado para fora do fluid
end através de descarga. Quando o êmbolo desloca-se para a direita, o fluido
vai para o interior do fluid end, através da válvula de sucção.

Na figura 3 ilustra o funcionamento de uma bomba alternativa de duplo


efeito. Quando o pistão se move para a esquerda, o fluido de um lado do pistão
é deslocado para fora do fluid end através da válvula de descarga e flui para p
manifold de descarga. Simultaneamente, do outro lado do pistão, o fluido
desloca-se o manifold de sucção para o interior do fluid end atrás da válvula de
sucção. Quando o pistão se desloca para a direita, ocorre uma inversão, o lado
do pistão que estava descarregando, succiona, e vice-versa. Embora a figura 2
e a figura 3 ilustrem uma bomba de simples efeito êmbolo e uma bomba de
duplo efeito de pistão, respectivamente, nem sempre isto é verdade. Arranjos
podem ser feitos de forma que uma bomba de êmbolo possa ser duplo efeito. A
figura 4 mostra um arranjo que permitiria uma bomba alternativa de êmbolo ser

7
de duplo efeito. Da mesma forma, podemos ter uma bomba de simples efeito;
este, na verdade, é o caso mais comum.

Figura 3

Figura 4

8
Figura 5

5.3 Simplex, Duplex, Triplex...

O número de elementos de bombeamento ou cilindro não pode ser


sempre utilizado para determinar a classificação de bomba simplex, por
exemplo: ela pode ter dois ou mais elementos de bombeamento montados na
mesma manivela. A designação deve ser feita pelo número de bielas montadas
em manivelas diferentes. Quanto ao seu número de bielas, inicia no 1 - simplex
e vai até o 10 – decaplix.

5.4 Tipos de Bombas (Pistão, Êmbolo e Diafragma)

Uma questão comum entre os é saber diferenciar um pistão de um


êmbolo. Na verdade estes dois termos têm sido usados freqüentemente com
sendo intercambiáveis pelos usuários de bombas alternativas, particularmente
entre os técnicos de manutenção, o que pode causar certas confusões na
comunicação diária.

O pistão como mostrado na figura 6, é um disco cilíndrico, montado


sobre uma haste de pequeno diâmetro e a vedação entre o pistão e o cilindro é
feita através de anéis de vedação. Estes anéis movem-se juntamente com o
pistão. O Funcionamento é o movimento do líquido é um pistão que se desloca,
com movimento alternativo, dentro de um cilindro. No curso de aspiração, o
movimento do pistão tende a produzir vácuo. A pressão do líquido no lado da

9
aspiração faz com que a válvula de admissão se abra e o cilindro se encha. No
curso de recalque, o pistão força o líquido, empurrando-o para fora do cilindro
através da válvula de recalque. O movimento do líquido é causado pelo
movimento do pistão, sendo da mesma grandeza e do tipo de movimento
deste.

Figura 6 – Bomba alternativa tipo pistão

O êmbolo é uma barra cilíndrica maciça, semelhante à haste do pistão.


Os anéis de vedação (gaxetas) são estacionários com relação ao êmbolo, de
forma que o êmbolo desliza sobre os anéis de vedação. O funcionamento é
idêntico ao das alternativas de pistão. A principal diferença entre elas está no
aspecto construtivo do órgão que atua no líquido. Por serem recomendadas
para serviços de pressões mais elevadas, exigem que o órgão de
movimentação do líquido seja mais resistente, adotando-se assim, o êmbolo,
sem modificar o projeto da máquina. Com isso, essas bombas podem ter
dimensões pequenas.

10
Figura 7 – Bomba alternativa tipo êmbolo

O diafragma é um disco flexível, que serve para separar o fluido


bombeado do pistão ou êmbolo. O diafragma pode ser acionado
mecanicamente através de uma conexão direta com a biela ou hidraulicamente
através de um fluído que deve ser bombeado por um pistão ou êmbolo. O seu
funcionamento se da através da membrana que é acionada por uma haste com
movimento alternativo. O movimento da membrana, em um sentido, diminui a
pressão da câmara fazendo com que seja admitido um volume de líquido. Ao
ser invertido o sentido do movimento da haste, esse volume é descarregado na
linha de recalque. São usadas para serviços de dosagens de produtos já que,
ao ser variado o curso da haste, varia-se o volume admitido. Um exemplo de
aplicação dessa bomba é a que retira gasolina do tanque e manda para o
carburador de um motor de combustão interna.

Figura 8 – Bomba alternativa tipo pistão

11
6. RAZÕES PARA SUA UTILIZAÇÃO

As bombas alternativas são usadas em largas escalas nos sistemas


hidráulicos. Algumas destas aplicações estão além das capacidades das
bombas centrífugas até então produzidas. Em outras aplicações estas podem
ser utilizadas vem como as bombas rotativas, mas como aumento o custo com
o consumo de energia para o seu acionamento. A justificativa para selecionar
uma bomba alternativa em vez de uma bomba centrífuga poderá ser o custo
não apenas i custo inicial de aquisição e instalação, mas também o custo total
incluindo energia e manutenção. Para aplicações onde são requeridas altas
pressões e baixas vazões, as bombas alternativas são as mais adequadas. Os
serviços típicos onde as bombas alternativas são mais adequadas são aqueles
onde as vazões estão abaixo de 600 gpm e as pressões acima de 1.000 psi.

6.1 Vantagens

Uma das melhores características das bombas alternativas é a elevada


eficiência mecânica do power end. A eficiência mecânica obtida nos power end
variam de 85% a 92%. O valor das perdas é em torno de 10% incluindo
rolamento, engrenagens, gaxetas, válvulas e pistões. Isto significa que 90% da
energia mecânica fornecida pelo propulsor são convertidos em potência
hidráulica para o fluído que está sendo bombeado. Uma outra característica
muitas vezes desejada é que a vazão da bomba alternativa é proporcional à
sua velocidade e é praticamente independente da pressão de descarga. Por
exemplo, uma bomba que está bombeando 100m³/h a 200 psi bombeará os
mesmos 100m³/h a 1.000 psi. Esta característica permite que as bombas
alternativas de vazão sejam usadas como meio de medição precisa de vazão
satisfatória para bombear fluidos de elevadas viscosidade e abrasividade.

6.2 Desvantagens

As bombas alternativas como não poderiam deixar de ser, apresentam


suas desvantagens e a mais comum delas é apresentar a vazão pulsante.
Devido a esta pulsação de vazão, diversas considerações devem ser feitas no
projeto de sua instalação.

12
Para a maioria das aplicações de bombeamento de fluído, o custo inicial
e o de manutenção das bombas alternativas são maiores que os das bombas
centrífugas e rotativas. O conjunto de vedação em uma bomba alternativa
apresenta via útil em torno de 2.000 horas, ao passo que um selo mecânico de
bomba centrífuga operando em condições favoráveis poderá atingir até 15.000
horas.

6.3 Como evitar problemas

Para tornar a aplicação das bombas alternativas atrativa, é necessário


que sua principal característica que é a velocidade do pistão ou êmbolo seja
bem compreendida. Muitos problemas com bombas alternativas podem ser
evitadas ajustando-se para que a bomba opere em velocidades moderadas.
Um projeto adequando para as instalações de sucção e descarga
(amortecedores, válvulas de segurança e sistema de lubrificação), além de um
bom programa de manutenção preventiva, priorizando principalmente a
manutenção do alinhamento do êmbolo e do stuffing Box, reduzirá a maioria
dos problemas.

13
7. CONCLUSÃO

Podemos concluir assim que as bombas alternativas submersas, são


bombas utilizadas em elevações artificiais quando os poços perderam a sua
pressão de elevação natural, pode-se utilizar três tipos de bombas, as de
êmbolo, pistão e diafragma, cada uma tem sua especificação para sua
utilização. Em geral toda bomba possui sua vantagem e desvantagem, para
uma operação com ótima qualidade, são necessário seguir alguns requisitos
para que se tenha uma boa produtividade.

14
8. BIBLIOGRAFIA

Bombas alternativas industriais: teoria e prática / Napoleão Fernandes da Silva


– Rio de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2007.

Fundamentos de engenharia de petróleo / José Eduardo Thomas, organizador,


- 2 ed. – Rio de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2004.

Bombas industriais / Edson de Mattos, Reinaldo de Falco – 2 ed. – Rio de


Janeiro: Interciência, 1998.

15

Você também pode gostar