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Operações Unitárias A
Toledo – PR
SUMÁRIO
1. Bombas............................................................................................... 01
4. Vídeos Sugeridos............................................................................... 07
5. Bombas Alternativas.......................................................................... 08
6. Bombas Rotativas.............................................................................. 36
BIBLIOGRAFIA................................................................................... 40
Lista de Exercícios................................................................................. 41
“Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito
conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos
erguem desdenhosamente a cabeça para o céu, enquanto que as cheias as
baixam para a terra, sua mãe.”
(Leonardo da Vinci)
APRESENTAÇÃO
1. BOMBAS
(Moraes Jr)
2
1.2 Turbobombas
As turbobombas são bombas caracterizadas por possuírem um órgão rotatório
dotado de pás, chamado de rotor, que comunica aceleração à massa líquida,
transformando a energia mecânica que recebe de uma fonte externa de energia (motor
elétrico, por exemplo), em energia cinética. Essa aceleração, ao contrário do que se
verifica nas bombas de deslocamento positivo, não possui a mesma direção e o mesmo
sentido do movimento do líquido em contato com as pás.
As turbobombas dividem-se em centrífuga pura ou radial, axial e diagonais (ou de
fluxo misto).
3
Na figura acima é possível verificar que o campo de emprego das bombas também
pode ser dado como função do diâmetro específico e da velocidade específica. Baixas
velocidades específicas indicam o uso das bombas de deslocamento positivo, enquanto
que velocidades elevadas indicam o uso das turbobombas.
4
- rendimento, Pe - Potência
4. VÍDEOS SUGERIDOS
http://www.youtube.com/watch?v=6dsBCFc07sk
http://www.youtube.com/watch?v=hNdykOYglBo
http://www.youtube.com/watch?v=E6_jw841vKE
http://www.youtube.com/watch?v=v8zaCsDbda4
https://www.youtube.com/watch?v=C2VOcfkGNY4
http://www.youtube.com/watch?v=c6gwU7IHtlo
http://www.youtube.com/watch?v=KbOVoW1C_nE
BOMBA DE PARAFUSO
http://www.youtube.com/watch?v=A-xPRbj88V4
http://www.youtube.com/watch?v=BM-vUd9fAbc
BOMBA DE LÓBULOS
http://www.youtube.com/watch?v=m-ZWPnvC0wc
8
5. BOMBAS ALTERNATIVAS
Nas bombas alternativas o líquido recebe a ação das forças diretamente de um pistão
(ou êmbolo, pistão alongado) ou de uma membrana flexível.
Bomba de Diafragma
Esquema do diafragma
9
Esquema do pistão
Bomba de êmbolo
10
As bombas alternativas podem ser de simples efeito – quando apenas uma face do
êmbolo atua sobre o líquido, e de duplo efeito – quando as duas faces atuam. São ainda
classificadas em: Simplex (quando existe apenas uma câmara com pistão ou êmbolo),
Duplex (quando são dois pistões ou êmbolos), Triplex (quando são três pistões ou
êmbolos), Multiplex (quando são quatro ou mais pistões ou êmbolos).
As bombas alternativas de pistão não tem limite de pressão. São construídas para
pressões de 1000 atmosferas ou mais, bastando fazer a bomba suficientemente resistente
e o motor com a potência necessária. Apesar de imprimirem ao fluido as pressões mais
elevadas entre todos os tipos de bombas, possuem uma capacidade relativamente
pequena. A velocidade do pistão é, em geral, de 12 a 40 m/min e o percurso pode variar
de 7,5 a 60 cm. O rendimento volumétrico (volume de fluido deslocado/volume deslocado
do pistão) é constante e na faixa de 90 a 100%, portanto, se o curso do pistão for constante,
a vazão será quase invariável e não dependerá do sistema e do fluido a ser bombeado. São
recomendadas para o bombeamento de óleos, água de alimentação de caldeira e fluidos
em geral que não contenham sólidos abrasivos. Em virtude de suas características de
deslocamento positivo é também prático o seu uso como bombas dosadoras e medidoras
de vazões moderadas. São auto-escorvantes ou auto-aspirantes, não necessitando ser
preenchidas com o fluido a ser bombeado para o início da operação. Podem funcionar
como bombas de ar, fazendo vácuo, se não houver líquido a aspirar. Recomenda-se que
a velocidade da água no tubo de aspiração seja de aproximadamente 1,5m/s para linhas
curtas (<50m) e de 0,75m/s para linhas longas. Para o tubo de descarga a velocidade de
1,5 a 2m/s nas linhas curtas e de 1m/s nas linhas longas. Indica-se o uso de válvulas de
alívio graduadas para pressões ligeiramente superiores à máxima pressão de operação da
bomba.
As bombas de pistão de ação direta têm sido preferidas para o bombeamento de
concreto no Brasil.
A bomba de diafragma pode ser acionada mecanicamente, pneumaticamente ou
hidraulicamente. Essa bomba elimina todas as gaxetas e selos expostos ao líquido
bombeado. O diafragma pode ser feito de qualquer material flexível (metal, borracha ou
plástico), que seja resistente ao líquido. As bombas de diafragma são usadas para bombear
suspensões abrasivas e líquidos muito viscosos, embora operem com líquidos de qualquer
viscosidade.
12
Quanto ao acionador
Neste caso, classificam-se em:
- bombas de força – quando o acionador é um motor elétrico ou de combustão interna;
- bombas de ação direta – quando o acionador é uma máquina de vapor que movimenta
diretamente o pistão de líquidos, dispensando a necessidade do sistema biela-manivela.
O volume unitário (Vd) de uma bomba alternativa é definido como sendo o volume
geométrico que a bomba desloca por cada volta completa do eixo de manivelas.
As bombas alternativas, dado o seu princípio de funcionamento, operam com
descarga intermitente. Considerando a figura a seguir,
π.D 2
V d_SIMPLES EFEITO
= .L (1)
4
ou
π.D 2
V d_SMPLES EFEITO
= .2R (2)
4
sendo D o diâmetro do pistão, L o curso do pistão e R o raio do conjunto biela-manivela.
Para uma bomba simplex de duplo efeito o volume unitário é dado pela soma do
volume à frente do pistão com o volume na parte traseira onde está presente a haste. Dessa
forma, o volume disponível na parte traseira do pistão precisa levar em conta o fato da
presença da haste, assim o volume total num duplo efeito é dado por:
π.D π.(D − d )
=
2 2 2
V + .L (3)
d_ DUPLO EFEITO
4 4
ou
π.(2D − d )
2 2
V d_ DUPLO EFEITO
= .L (4)
4
onde d é o diâmetro da haste.
Para uma bomba alternativa duplex de duplo efeito, o volume unitário é dado por:
14
π.(2D − d ) 2 2
V DUPLEX_DUP LO EFEITO
= .L (5)
2
Para uma bomba alternativa triplex de simpes efeito, o volume unitário é dado por:
π.D
2
V = 3. .L (6)
TRIPLEX_SI MPLES EFEITO
4
cos + sen = 1
2 2
(8)
e
L.sen = R.sen (9)
𝐿 𝐿 𝑅 2
𝑥 = −𝑅 [1 − cosθ + 𝑅 − 𝑅 √1 − ( 𝐿 ) sen2 𝜃] (10)
dx dθ dx
v = P
= . (11)
dθ dt dθ
ou
𝑅 sen2𝜃
𝑣𝑃 = −𝜔. 𝑅 [senθ + ( 𝐿 ) 2
] (12)
𝑅
2√1−( ) sen2 𝜃
𝐿
dv dθ dv
a = P
= P
. P (13)
dθ dt dθ
ou
[R/(2L)] 𝑅 2 sen2 2θ
𝑎𝑃 = −𝜔2 .R {cosθ + 2
. [cos2θ + ( 𝐿 ) ]} (14)
2
√1−(𝑅) sen2 𝜃
𝐿
1 − sen 1 − sen
2 2
R 1 R 2 2 (16)
L 2 L
e sabendo que
1 1
sen = 2
− cos 2 (17)
2 2
a equação (10) pode ser modificada para:
1𝑅 1𝑅
𝑥 = −𝑅 (1 − 𝑐𝑜𝑠 𝜃 + 4 𝐿 − 4 𝐿 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃) (18)
e teremos que
𝑅
𝑣𝑃 = −𝜔𝑅 (sen𝜃 + 2L sen2𝜃) (19)
𝑅
𝑎𝑃 = −𝜔2 𝑅 (cos𝜃 + 𝐿 cos2𝜃) (20)
16
Caso o comprimento da biela seja muito maior que o da manivela (R/L→0) então:
x = R (1 − cos ) (21)
v = R.sen
P
(22)
a = R.cos
P
2
(23)
D 2
Q INST
= ..R.sen (25)
4
Para uma bomba duplex de simples efeito com ângulo entre manivelas de 180o, a
equação para calcular a vazão em função da posição da manivela será:
D (26)
..R. sen + sen 2 + sen( + 180 ) + sen 2( + 180 )
2
R R
Q= O O
4 2L 2L
17
Vazão de uma bomba alternativa duplex de simples efeito com ângulo entre manivelas
de 180o.
Para uma bomba duplex de duplo efeito teremos que a vazão total será a
contribuição dos dois cilindros, I e II, do lado da tampa (T) e do lado da haste (H), assim:
D
..R. sen + sen 2
2
R
Q = (28)
I_T
4 2L
D
..R.sen ( + 90 ) + sen 2( + 90 )
2
R
Q = O O (29)
II_T
4 2L
π.(D − d )
2
R 2
Q = ..R. sen + sen 2 (30)
I_H
4 2L
π.(D − d )
2
2
R
..R.sen ( + 90 ) + sen 2( + 90 )
(31)
Q = O O
II_H
4 2L
18
Vazão de uma bomba alternativa duplex de duplo efeito com ângulo entre manivelas de
90o. CIL I AF: parte da frente do pistão no cilindro 1; CIL I AB: lado da haste do pistão
no cilindro 1; CIL II AF: parte da frente do pistão no cilindro 2; CIL II AB: lado da
haste do pistão no cilindro 2.
Vazões total e média de uma bomba alternativa duplex de duplo efeito com ângulo entre
manivelas de 90o.
Para uma bomba tríplex de simples efeito teremos que a vazão total será a
contribuição dos três cilindros, I, II e III do lado da tampa (T):
Q =Q +Q +Q
I_T II_T III_T
(32)
D
..R. sen + sen 2
2
R
Q = (33)
I_T
4 2L
19
D
2
R
Q = ..R.sen ( + 120 ) +
O
sen 2( + 120 ) O (34)
II_T
4 2L
D 2
R
Q = ..R.sen ( + 240 ) +
O
sen 2( + 240 ) O (35)
III_T
4 2L
Vazão de uma bomba alternativa tríplex de simples efeito com ângulo entre manivelas
de 120o.
Vazões total e média de uma bomba alternativa triplex de simples efeito com ângulo
entre manivelas de 180o.
Vazão de uma bomba alternativa quintuplex de simples efeito com ângulo entre
manivelas de 72o.
Vazões total e média de uma bomba alternativa quintuplex de simples efeito com
ângulo entre manivelas de 72o.
Q MÉDIA
= V .n
d
(36)
A vazão média teórica também pode ser obtida a partir da vazão instantânea de
acordo com a seguinte equação:
21
2π
Q dθ
= (37)
INST
Q 0
MÉDIA
2π
D 2
Q = ..R (38)
MÁX
4
para uma bomba simplex de simples efeito, para uma bomba duplex de simples efeito e
para uma bomba triplex de simples efeito.
A vazão máxima, considerando R/L→0 é dada por:
π.D
2
= 2 . 2..R
(39)
Q
4
MÁX
para uma bomba duplex de duplo efeito com ângulo de 90o entre manivelas.
É importante ressaltar que a vazão máxima de uma bomba duplex de simples efeito
é sempre igual à de uma bomba simplex de simples efeito, pois, para um ângulo de 180o
entre as manivelas, os dois pistões estarão sempre defasados em meio ciclo, logo quando
um está descarregando no máximo de capacidade, o outro está succionando na condição
de máxima velocidade.
Para a bomba triplex a defasagem é de 120o, e a vazão máxima é atingida em duas
situações. Considere o início do ciclo como sendo o início do processo de sucção (posição
0o), logo, a metade do ciclo será o final do processo de sucção e início do processo de
descarga (180o). Na primeira situação um dos pistões estará descarregando no máximo de
sua capacidade (270o), enquanto os outros dois estarão no processo de sucção (150o e
30o). Na segunda, dois pistões estarão em processo de descarga (210o e 330o) e o outro
pistão em processo de sucção (90o).
A vazão máxima para uma bomba duplex de duplo efeito ocorre quando os pistões
estão descarregando do lado do pistão, ou seja, nas posições 45o e 135o.
Q −Q (40)
G = i
MÁX MÍN
Q MÉDIA
π (2 2 − 1) + (d/D )
2
(41)
G =
2 2 − (d/D )
i 2
π 3 (42)
G = 1 −
3 2
i
Q MÁXIMA
= K.Q MÉDIA
(43)
onde
Q
K=G - i
MÍN (44)
Q
MÉDIA
Para bombas simplex, duplex e tríplex de simples efeito (com R/L→0), K é igual a
, /2 e /3, respectivamente. Para bombas multiplex K é igual a 1.
Para bombas duplex de duplo efeito K é dado por:
2 (45)
K = π
2 − (d/D )
2
Q REAL
= η (V .n )
V d
(46)
máxima que corresponde a 3,2 vezes a vazão média para as bombas simplex, 1,6 para
bombas duplex e 1,1 para bombas tríplex. Finalmente, é usual uma margem de segurança
de 10 psi ou 10% - o que for maior – na fixação da máxima pressão de descarga. Na
verdade, antes da fixação definitiva da máxima pressão de descarga é necessário computar
a carga de aceleração.
ΔP m.a L
ha = = = a SUCÇÃO (48)
γ γ.A g SUCÇÃO
ΔP m.a L
ha = MÁXIMA
= MÁXIMA
= SUCÇÃO
a (49)
γ γ.A SUCÇÃO
g MÁXIMA
Sabemos que a vazão succionada pelo pistão é a mesma vazão liberada pela linha
de sucção, ou seja:
D
2
v .A = v
P P
.A v = v P
P
(50)
D
SUCÇÃO SUCÇÃO SUCÇÃO
SUCÇÃO
D
2
. cos + cos2
R
a = R 2 P
(51)
D
SUCÇÃO
SUCÇÃO
L
Substituindo (51) em (48) e fazendo as devidas modificações teremos que:
2 L 2
.v .n R
ha = . SUCÇÃO SUCÇÃO
. cos + cos 2 (52)
N PISTÕES
g L
onde DP é o diâmetro do cilindro, vsucção é a velocidade média na sucção.
C L.v.n
ha = 60. . (53)
K g
Para a condição de carga máxima de aceleração o HI sugere os seguintes valores
para C:
2 2
R
C=K . cos + cos 2 (54)
60.N PISTÕES
L
Tomando um valor de K igual a 1,4 para a água quente teremos que C será dado
por:
26
0,461 R
C= . cos + cos 2 (55)
N
PISTÕES
L
Esta equação para C é válida apenas para bombas simplex, duplex e triplex de
simples efeito, onde a carga de aceleração máxima é produzida por apenas um pistão.
P P (56)
1
=h + 2
− ha
1- 2
1- 2
Para evitar a ruptura no ponto 1 (de pressão P1), a pressão P1 deve ser maior que a
pressão de vapor do líquido bombeado, ou seja
27
P P (57)
1
VAPOR
P P Δ(u )
2
H = − +
r a
+ H + (ΔH + ha ) + (ΔH + ha )
b (58)
γ γ
MAN o REC SUC
2g
Como a vazão do sistema é variável, tanto a perda de carga por atrito como a carga
de aceleração variam com o tempo. Dessa forma, o termo “H+ha” varia com o tempo.
A fim de calcular um valor seguro para a altura manométrica do sistema, calculam-se
tanto “H” como “ha” em suas condições de máximo valor e utiliza-se apenas o maior
valor em (58) para as bombas simplex e duplex de simples efeito, pois quando “H”
encontra-se em seu valor máximo, devido à máxima velocidade atingida na tubulação,
“ha” tem valor nulo; e quando “ha” atinge seu valor máximo devido à máxima aceleração,
“H” encontra-se com valor nulo devido à velocidade nula atingida na tubulação.
O valor de “H” em sua condição de máximo é dado por:
ΔH =
2.f.L EQ
(Q MÁX
/A T
)
2
(59)
MÁX
g.D T
P −P (60)
N.P.S.H. = 0 v
− H − H
disponível na instalação
SUCÇÃO
A vazão a ser utilizada no cálculo da perda de carga será de “” vezes a vazão média
para as bombas simplex, “/2” para bombas duplex e “/3” para bombas tríplex. A
segunda hipótese de cálculo, normalmente a mais desfavorável, leva em consideração a
carga de aceleração (ha). Neste caso, para bombas simplex e duplex, o NPSH disponível
será:
P −P (61)
N.P.S.H. = 0 v
− H − ha
disponível na instalação
Para bombas tríplex há necessidade de computar o efeito dos dois fatores e o NPSH
disponível será:
P −P ha (62)
N.P.S.H. = 0 v
− H − H −
disponível na instalação
SUCÇÃO
2,7
sendo que a perda de carga na sucção (Hsucção) deve ser calculada com 90% da vazão
média.
Tendo em vista que o NPSH disponível nesta segunda hipótese depende das
características da bomba, é necessário solicitar ao fabricante que inclua a carga de
aceleração (ha) a fim de verificar se a bomba escolhida possuirá um NPSH requerido
inferior ao NPSH disponível.
η
M
TOTAL
η TOTAL
= η .η .η VOL H MEC
(64)
1) Grande o suficiente permitindo que o fluido permaneça um tempo suficiente para que
as bolhas de gás sejam liberadas, e o fluido, devidamente resfriado.
2) Conter uma chapa divisória para que as bolhas de gás sejam expelidas para a superfície.
A parte superior desta chapa deve ser tal que o nível mínimo do tanque esteja acima de
seu topo.
3) O ponto de alimentação do tanque e a tubulação de retorno da bomba devem estar
abaixo do nível mínimo do tanque.
4) Conter um sistema que quebre o vortex na entrada da sucção.
escoamento do fluido.
10) Não conter filtro de tela, a não ser que uma manutenção regular seja assegurada. A
operação da bomba com cavitação devido à obstrução do filtro é mais prejudicial que a
entrada dos sólidos na bomba pela falta de filtro.
1) Uma ou duas vezes maior que o diâmetro da tubulação de conexão com a descarga da
bomba.
2) A velocidade média do fluido deve ser três vezes menor que a velocidade média
máxima da tubulação de sucção.
3) A mais reta possível. As curvas necessárias deverão ser de raio longo.
4) Incluir ao menos um amortecedor de pulsação ou deixar observado que, na instalação
da bomba, o amortecedor será montado na tubulação de sucção da bomba, do lado oposto
à tubulação de descarga. A pulsação de pressão máxima admitida é de 10% da pressão
média da descarga, para minimizar os esforços sobre a bomba e evitar que o pico de
pressão promova aberturas da válvula de segurança (PSV).
5) Conter uma válvula de alívio de segurança (PSV), dimensionada para desviar toda
vazão da bomba sem que sejam ultrapassados 10% da pressão de abertura. A tubulação
de descarga da válvula de segurança deve ser conectada ao tanque de sucção para evitar
que as bolhas de gás desprendidas na válvula de alívio entrem na bomba.
6) Conter uma tubulação com válvula para desviar o fluxo da tubulação de descarga
durante a partida, para que a bomba parta sem carga.
7) Conter uma check-válvula na tubulação de descarga para evitar que a pressão do
sistema atue sobre a bomba durante a partida.
8) As tubulações de descarga devem ser ancoradas em espaçamentos adequados para que
31
não entrem em ressonância com a vibração causada pela variação de vazão das bombas.
Para que o estabilizador de sucção seja efetivo, deve ser montado próximo ao fluid
end da bomba. Quando localizado, mesmo a uma pequena distância da bomba, sua
eficiência já é reduzida. Como o amortecedor não reduz a variação de velocidade entre
ele e a bomba, é importante reduzir ao máximo a distância entre a bomba e o amortecedor.
v
2
(65)
E CINÉTICA
= L.A.ρ
2
34
P V V
1− n
(66)
E = W = PdV = − 1
1 − n V
1 1 2
CINÉTICA
k
(67)
W= . − 1
1 - k P
1 1 2
1
onde k é o expoente adiabático da compressão.
Igualando (67) e (65) e isolando V1 teremos que:
V1 =
(k - 1).L.A. .v 2
P
k −1
k (68)
2.P1 . 2 − 1
P1
35
ΔQ.L.D P
2
(69)
V ESTABILIZA DOR
= SUCÇÃO
T P PRÉ - CARGA
ΔQ.L.D P
2
(70)
V AMORTECEDO R
= DESCARGA
T P PRÉ -CARGA
6. BOMBAS ROTATIVAS
Nas bombas rotativas o líquido retido no espaço entre os dentes ou entre as palhetas
deslizantes é deslocado de modo contínuo pelo movimento de rotação desde a entrada até
a saída da bomba.
As bombas rotativas são usadas com líquidos de quaisquer viscosidades, desde que
não contenham sólidos abrasivos. Entre os líquidos que são bombeados por bombas
rotativas estão os óleos minerais, vegetais e animais, gorduras, glicose, viscose, melaço,
tintas, vernizes, goma-laca, lacas, álcoois, ketchup, salmoura, maionese, cola, sabão
líquido, bronzeadores, vinagre e látex. Alguns modelos trabalham a 200 atmosferas. Para
se evitar o atrito entre as engrenagens ou lóbulos, esse tipo de bomba pode ser movido
externamente por engrenagens que se tocam, evitando o contato entre os dentes das
engrenagens ou lóbulos internos. A descarga e a pressão do líquido bombeado sofrem
pequenas variações quando a rotação é constante.
Bomba de Engrenagens
Bomba de Palhetas
37
Bomba de Lóbulos
Bomba Parafuso
Alguns modelos operam com vazões de até 300 m3/h e pressões de até 24atm. São
auto-aspirantes (até 8 m.c.a.) e usadas principalmente para o transporte de massas
cerâmicas, chocolates, graxas, extrato de tomate, polpas de frutas e suspensões de amido.
Operam com materiais muito viscosos (até um milhão de centipoise), temperaturas de até
300oC e com elementos fibrosos ou partículas sólidas.
38
Q = V .N − Q d F
(72)
Q.P
Pot = (73)
6.2 Controle da vazão
N
Q = (Q + Q ) −Q 2 (74)
2 1 F F
N 1
N N
1,5
1 1
Q (P − P )
Pot.abs = 1 d1 S1 (76)
η
1
Pot.ced = V .N (P − P
1 d 1 d1 S1
) (77)
BIBLIOGRAFIA
Lista de Exercícios
Gráfico de Moody
Bombas Alternativas e Rotativas – Prof. Marcos Moreira 47
Comprimentos equivalentes
Bombas Alternativas e Rotativas – Prof. Marcos Moreira 48
Bombas Alternativas e Rotativas – Prof. Marcos Moreira 49
2818,6
log Pv = 16,373 − − 1,6908. log T − 5,7546.10−3 T + 4,0073.10−6 T 2
T
Equação para a viscosidade da água (µ em cP e T em Kelvin)
1828
log = −10,73 + + 1,966.10−2 T − 14,66.10−6 T 2
T
T
− (1− )2/ 7
= 0,3471.0,274 647 , 35
g .z
P = 101325. exp −
R.T
RAR=288,1 Pa.m3/(kg.K)