Máquinas de Fluxo

Aula 3
Tipos de Bombas Rotodinâmicas: Centrífugas, Axiais, Mistas.
Características Construtivas, Partes Constituintes.
 Máquinas operatrizes ou geratrizes

• O grupo de máquinas
geratrizes compreende
todas as máquinas de fluxo
que transfere energia do
meio externo para o fluído.
• Recebem trabalho
mecânico, geralmente
fornecido por uma
máquina motriz, e o
transforma em energia
hidráulica.

Máquinas de Fluxo 2
 Máquinas operatrizes ou geratrizes

• São exemplos
característicos as bombas,
ventiladores e os
compressores centrífugos.
• Estas máquinas são
empregadas basicamente
para estabelecer o
deslocamento de fluidos
entre dois pontos.

Máquinas de Fluxo 3
 Máquinas operatrizes ou geratrizes

• As bombas são destinadas ao

deslocamento de líquidos, enquanto
os ventiladores e compressores
centrífugos trabalham com gases.
• Os ventiladores e compressores
centrífugos são bem semelhantes em
seus projetos.
• O que diferencia as máquinas entre si
é, basicamente, que no projeto de
ventiladores a diferença de pressão
entre a sucção e a descarga é
pequena.
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 Máquinas operatrizes ou geratrizes

• Além disso, a variação de

densidade do gás ao
atravessar o ventilador
pode ser desconsiderada,
sendo o gás tratado como
incompressível.
• As máquinas onde a
variação da massa
específica do fluido ao
longo da máquina é
sensível são denominadas
compressores rotativos.
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 Classificação das bombas volumétricas
Bombas de deslocamento positivo ( Turbobombas (rotativas) ou bombas
alternativas) ou volumógenas hidrodinâmicas ou rotodinâmicas

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 Bombas de deslocamento positivo

CLASSIFICAÇÃO Simplex
Acionadas por
Duplo efeito
vapor
Duplex

Pistão ou êmbolo Simplex

Acionadas por Duplex

Simples efeito motores de
combustão
Alternativas Duplo efeito interna ou
elétricos Triplex

Simplex
Operação por Multiplex
Diafragma fluido ou
mecanicamente
Multiplex

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7
 Bombas de deslocamento positivo

CLASSIFICAÇÃO Deslizantes

Palhetas Oscilantes

Pistão
rotativo Flexíveis
Um só rotor
Elemento
flexível

Parafuso
simples
Rotativas
Exteriores
Engrenagens
Interiores
Rotor
Rotores lobular
múltiplos Pistões
Oscilatórios
Duplos
Parafusos

Máquinas de Fluxo
Múltiplos 8
 Bombas de deslocamento positivo

• Bombas alternativas: o líquido recebe a ação das forças de

um pistão ou êmbolo (pistão alongado) ou de uma
membrana flexível (diafragma):
– Simples efeito: quando apenas uma face do êmbolo atua sobre o
líquido.
– Duplo efeito: quando as duas faces atuam.
– Simplex: quando existe apenas uma câmara com pistão ou
êmbolo.
– Duplex: câmara com dois pistões.
– Multiplex: câmara com quatro ou mais pistões.

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 Bombas de deslocamento positivo

• Bombas rotativas: o líquido recebe a ação de forças

provenientes de uma ou mais peças dotadas de
movimento de rotação.
• As bombas alternativas e rotativas são usadas para
pressões elevadas e descargas relativamente pequenas.

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 Bombas alternativas

CLASSIFICAÇÃO do Hydraulic Institute Standard1

Bombas
Alternativas

Bombas Bombas de
Bombas de
acionadas por descraga
potência
vapor controlada

1
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 Bombas alternativas

CLASSIFICAÇÃO do Hydraulic Institute Standard1

 Bombas de ação direta:  Com relação ao órgão propulsor:

Deslocamento
Pistão
horizontal
Bombas Bombas
acionadas por acionadas por
vapor vapor
Deslocamento
vertical êmbolo

 Quanto ao número de cilindros:

Simplex
Bombas
acionadas por
vapor
Duplex

1
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 Bombas alternativas

CLASSIFICAÇÃO do Hydraulic Institute Standard1

Deslocamento
vertical
Bombas de
Simples efeito
Potência
Deslocamento
Pistão Simplex
horizontal
Duplo efeito
Êmbolo Dúplex

Multiplex

1
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 Bombas alternativas

CLASSIFICAÇÃO do Hydraulic Institute Standard1

Pistão

Bombas de
descarga Êmbolo
controlada Acoplamento
mecânico direto
Simplex Diafragma
Acoplamento
hidráulico
Bombas de
descarga Dúplex
controlada

Multiplex

1
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 Bombas de deslocamento positivo

Bombas alternativas
• São auto-escorvantes e podem
funcionar como bombas de
vácuo.
• A descarga é intermitente e as
pressões variam
periodicamente em cada ciclo.

Máquinas de Fluxo 15
 Bombas de deslocamento positivo

Bombas rotativas
• A descarga e a pressão do
líquido bombeado sofrem
pequenas variações quando
a rotação é constante.
• São auto-escorvantes ou
auto-aspirantes: são aquelas
que fazem automaticamente
a escorva da bomba, ou seja,
a retirada do ar de dentro do
corpo da bomba.

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 Bombas de deslocamento positivo

Bombas rotativas
• Podem bombear grandes
variedades de líquidos numa
ampla faixa de pressões,
descargas, viscosidades e
temperaturas.

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 Bombas de deslocamento positivo

• Bombas rotativas: bombas de parafuso

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 Bombas de deslocamento positivo

• Bombas rotativas: bomba de engrenagens

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 Bombas de deslocamento positivo

• Bombas rotativas: bomba helicoidal

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 Bombas de deslocamento positivo

• Bombas rotativas: bomba de palhetas

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 Bombas de deslocamento positivo

• Bombas rotativas: bomba de pistão radial

Máquinas de Fluxo 22
 Turbobombas

• As turbobombas são
máquinas operatrizes
caracterizadas por possuírem
um órgão rotatório dotado de
pás chamada de rotor.
• O rotor também chamado de
impulsor ou impelidor possui
a finalidade de imprimir uma
aceleração a uma massa
líquida em escoamento para
que adquira energia cinética e
transforme em energia de
pressão (potencial).
Máquinas de Fluxo 23
 Turbobombas

• Corte longitudinal de uma bomba centrífuga

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 Classificação de acordo com a
trajetória da partícula de fluido
• Radiais – O líquido penetra no rotor paralelamente ao seu
eixo sendo dirigido pelas pás para a periferia devido às
forças centrífugas originadas pela rotação do rotor.

Máquinas de Fluxo 25
 Classificação de acordo com a
trajetória da partícula de fluido
• Axiais – A trajetória das partículas líquidas começam
paralelamente ao eixo e se transformam em hélices
cilíndricas. Toda energia cinética é transmitida à massa
líquida por forças puramente de arrasto. São empregadas
quando se desejam vazões elevadas.

Máquinas de Fluxo 26
 Classificação de acordo com a
trajetória da partícula de fluido
• Diagonais – As bombas de fluxo misto fornecem energia
ao líquido de forma intermediária entre as bombas
puramente centrífugas e axiais, isto é, parte da energia é
fornecida devido à força centrifuga e parte devido à força
de arrasto.

Máquinas de Fluxo 27
Tipos de rotores

Máquinas de Fluxo 28
 Bomba helicoidal

• Assim como as turbinas

Francis, as máquinas
operadoras com rotores
helicoidais são máquinas
capazes de movimentar
vazões e transmitir ao
fluido energia (H) tal que a
relação (H/Q) possua
valores médios.

Máquinas de Fluxo 29
 Bomba axial

• As máquinas de rotores axiais

são máquinas que possuem
uma grande capacidade de
deslocamento de fluido, mas
transmitem relativamente
pouca energia ao escoamento
(baixo valores de H).
• Assim são máquinas que, a
semelhança das turbinas axiais,
se caracterizam por possuir
baixos valores para a relação
(H/Q).
Máquinas de Fluxo 30
Campo de utilização da bombas

Máquinas de Fluxo 31
 Turbobombas de múltiplos estágios

• Um rotor com dimensões e velocidade de operação

(rotação) fixas é capaz de transferir uma determinada
quantidade de energia entre o meio e o escoamento.
• Suponha então que o escoamento passe por sucessivos
rotores antes de sair da máquina.
• Este escoamento irá receber uma determinada quantidade
de energia a cada rotor que atravessar, tendo ao sair da
máquina uma quantidade de energia correspondente a
soma das recebidas em cada rotor.

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 Turbobombas de múltiplos estágios

• Uma máquina que possua vários rotores, usualmente

iguais, montados sobre um mesmo eixo é classificada
como uma máquina de vários estágios.
• Máquinas com melhores rendimentos.

Máquinas de Fluxo 33
 Classificação das máquinas geratrizes

Radial
Quanto à trajetória da partícula Diagonal
Axial

Simples Estágio
Quanto ao número de rotores Múltiplos Estágios
Máquinas
Operatrizes

Simples Aspiração
Quanto ao tipo de aspiração Dupla Aspiração

Quanto ao tipo de rotor Aberto

Fechado

Máquinas de Fluxo 34
 Máquinas operatrizes - Ventiladores

• O ventilador é na essência igual a uma bomba, a única

diferença é que o fluido em escoamento é um gás (muito
compressível) ao invés de um líquido (pouco
compressível).
• Desde que a densidade do gás não varie e, portanto, seu
volume específico, pode-se tratar a teoria de
funcionamento de um ventilador idêntica a de uma
bomba.
• Isto ocorre quando a variação de pressão, Dp, entre a
entrada e a saída não ultrapassar a 9800 Pa (1000 mmca).

Máquinas de Fluxo 35
Ventiladores: centrífugo e axial

Máquinas de Fluxo 36
Ventiladores: rotores

Máquinas de Fluxo 37
 Ventiladores: exemplos

• Tipo “Sirocco”: dupla aspiração e pás curvas para frente.

Máquinas de Fluxo 38
 Ventiladores: exemplos

• Tipo axial

Máquinas de Fluxo 39
 Ventiladores: exemplos

• Ventiladores jet fun

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 Referências

• ALÉ, J. A. V., Apostila de Sistemas Fluidomecânicos,

PUCRS, 2010.
• MACINTYRE, Archibald Joseph. Bombas e Instalações de
Bombeamento. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e
Científicos Editora S. A., 1997. 782 p.
• MUNSON, Bruce Roy; YOUNG, Donald F.; OKIISHI, T. H..
Fundamentos da mecânica dos fluidos. São Paulo: E.
Blücher, 1997. 2 v. ISBN 85-212-0143-5 (v.1).
• Notas de Aula do Prof. Davi (UTFPR, 2011.1).

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