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LIÇÕES DE HEBRAICO PARA CANDIDATOS À INICIAÇÃO EM
MAGIA PRÁTICA
LIÇÕES DE HEBRAICO PARA CANDIDATOS À
INICIAÇÃO EM MAGIA PRÁTICA
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O pacto de sangue e juramentos foram muito utilizados em sociedades antigas como uma forma de
manter um compromisso de vida com o aval de uma força superior, no caso Deus ou algum Ser divino. Até hoje
são utilizados no licenciamento e autorização de exercício de muitas profissões como o Juramento de
Hipócrates realizado pelos médicos. Ora, mas pode um médico de má índole manter-se honrado ou preso ao
juramento quando tem em vistas não a saúde de seus pacientes, mas apenas os lucros que pode auferir de sua
atividade? Os noticiários e os jornais provam bastante isso quando noticiam as fraudes realizadas em muitas
atividades médicas, sobretudo, em cirurgias plásticas e atendimentos em hospitais públicos.
Pode igualmente o juramento tornar um advogado honrado ou probo do dia para noite quando é, por
natureza, mal intencionado e desonesto? Não está a política brasileira abarrotada de políticos desonestos,
extremamente corruptos e de má índole que passam por cima a qualquer custo de seu juramento para
satisfazer seus apetites insaciáveis por poder e dinheiro? O que é o juramento então diante da ganância
humana? Simplesmente nada.
“O juramento é uma prova de que o homem não é digno de sua palavra, uma vez que este o força a
honrar um compromisso à sua revelia.”
Em Magia Prática, tanto o juramento, pactos de sangue como sacrifício de animais são completamente
proibidos. Ninguém se prende à Magia ou consegue sucesso em Operações Mágicas por conta de juramentos,
pactos de sangue ou sacrifício de animais, pois do que adiantaria todo o Treinamento Mágico? Aliás, tais
práticas são abomináveis aos olhos da Magia, porque a única força capaz de fazer operar a energia astral é
a VONTADE treinada e desenvolvida. Sacrifício de animais, pacto de sangue, juramentos são formas de testes
impostos por algumas Inteligências Invisíveis para testar o querer do Adepto durante o desenvolvimento das
Operações propostos por Consciências Invisíveis, a fim de testar a VONTADE do Adepto. Se ele for ambicioso,
vaidoso, cego por poder e ceder à tentação por glórias mundanas, perderá sem dúvida sua posição de Senhor
das Forças Invocadas para se tornar escravo delas. Será objeto de obsessão por muitos canais. Daí a
realização sistemática do Treinamento Mágico como única via segura de se alcançar o sucesso em operações
de Magia.
Essas Operações Mágicas ou rituais podem então ser considerados perigosos?
De modo algum. Eles são perigosos para o preguiçoso, o relaxado, o indisciplinado, o vaidoso, o
ambicioso, e principalmente para o arrogante que se acha evoluído demais e que pode dispensar qualquer
forma de treinamento. O mundo místico está cheio deles. Normalmente este se sujeita a fazer tais tipos de
pacto com as Entidades e se torna preso a elas e ao emaranhado de mentiras, preconceitos, falsas ideias,
falsas crenças e idolatrias que ele passa a cultivar a partir daí e arrastar um monte de incautos como ele. O
pacto que envolve sangue é o pior de todos.
“Todo juramento é falso. Ninguém se prende a ele se suas ambições e interesses estiverem acima.”
“Nenhum juramento ou pacto é capaz de prender ninguém a uma Escola ou sociedade, se sua mente
mudar de rumo ou opinião, o pacto ou juramento estará anulado.”
“A ideia de que você fica preso karmicamente ao juramento ou à Sociedade é falsa como o próprio
juramento. O medo ainda é uma forma de coesão para sustentar a ideia de validade de juramento ou
pacto.”
“Ninguém jura se não for forçado a tal ou estiver numa situação em que necessite validar sua palavra
perante outros. O juramento no tribunal é uma prova disso.”
A única força capaz de mantê-lo preso a um compromisso de lealdade é sua mente e o Poder de
sua VONTADE. Mesmo assim, você é livre para rompê-lo tão logo não sinta mais afinidade mental com tal
escola ou sociedade. É bom lembrar que juramentos não são garantia de caráter ou índole de quem quer que
seja. Haja vista que muitos desses “místicos” fiéis e ardorosos quando se tornaram evangélicos, praguejaram a
Escola ou Sociedade secreta da qual faziam parte, romperam e cuspiram em seus juramentos e publicaram na
nuvem (internet) todo o material secreto que jurou preservar para dar prova da ação do diabo sobre os homens.
Vocês podem encontrar na “nuvem” o sistema completo de muitas escolas iniciáticas e seus respectivos rituais
de iniciação de todos os graus. Qual foi o valor do juramento nesse caso? Nenhum!! É isso o que acontece com
o místico de carteirinha e colecionador de títulos e graus. Este possui apenas o material e não liga para a
prática. Apenas frequenta rituais de templos e lojas e pouco se importa com os exercícios individuais; dentre
eles um dos mais importantes que é a meditação. Só a prática diária da meditação já faria valer seu
compromisso místico sem precisar de juramento algum, muito menos se converter para uma religião atrasada e
de mentalidade primitiva.
Por isso, em Magia Prática não há juramentos, tampouco pactos de sangue, sacrifícios que envolvam
sangue de animais ou humano, muito menos acordos com Entidades ou Inteligências Invisíveis. Se elas se
tornaram manifestas diante do Círculo Mágico é porque o Mago está imbuído de toda a autoridade Divina para
conseguir tal feito e essa autoridade é irrevogável e acima de qualquer contestação. Essa autoridade só é
adquirida pelo desenvolvimento da VONTADE. Os pactos e juramentos pertencem à esfera de controle e
domínio de sociedades humanas umas sobre as outras; não se reportam à Autoridade Mágica, que somente o
Criador concede conforme o desenvolvimento do Adepto.
Isso me lembrou um fato interessante: quando era garotão lá pelos meus 18 ou 19 anos, tive contato
com o livro de São Cipriano, o Capa Preta. Na época, mesmo em São Paulo, uma metrópole de gigantescas
proporções e contato com todos os tipos de cultura, havia a lenda de quem lesse esse livro ficaria louco. Como
sempre mantive uma mentalidade científica e cética sobre as coisas, mas sempre interessado pelo oculto, tomei
emprestado o livro e o li de cabo a rabo. O livro é mais um compêndio de receitas de feitiçaria do campo
mesclado com algumas fórmulas católicas, nada mais do que isso. Nunca fiquei louco ou tive problemas de
ataques do invisível por ter lido tal obra. Ao contrário, ela aguçou mais ainda minha curiosidade e abriu novas
portas para a pesquisa.
Nele havia uma receita em particular que me chamou muito a atenção. Uma fórmula para ficar
invisível. Era o seguinte, era preciso pegar um gato preto e jogá-lo vivo dentro de uma panela grande com água
fervendo. Depois de fervido e carne toda solta, era preciso separar todos os ossos e morder um por um por um;
aquele que se flexionasse na boca era o que deveria ser usado para se tornar invisível quando bem quisesse.
Ora, na época, a receita me pareceu um tanto infantil, mas com o tempo de leitura e aprofundamento nos
estudos, comecei a perceber a forma alegórica com que muitas receitas eram escritas e a forma com que
ocultavam o conhecimento. O processo todo descrevia nada mais nada menos que uma forma de exaltar a
mente a um estado de consciência tão acima do normal e somado à paciência e tempo gastos na seleção dos
ossos do gato resultariam em um estado mental acima do normal das pessoas comuns capaz de produzir
resultados milagrosos no mundo físico. Comecei a perceber que a chave de tudo estava na mente e
na VONTADE, porque ao mesmo tempo tive o privilégio de pegar emprestado o livro TRATADO ELEMENTAR
DE MAGIA PRÁTICA com explicações mais coerentes e iniciáticas do que o Livro de São Cipriano. Essa
suspeita de não usar sangue ou sacrifício de animais em rituais mágicos foi definitivamente comprovada quando
li um dos maiores compêndios de Alta Magia que foi o FORMULÁRIO DE ALTA MAGIA de P.V. PIOBB, no qual
ele esclarece que todas as fórmulas e receitas dos antigos grimórios eram formas de linguagem simbólica
(sacrifício de animais) para velar o verdadeiro conhecimento dos profanos e daqueles que eram indignos de se
envolver com a Magia. Papus ainda afirma em seu TRATADO ELEMENTAR DE MAGIA PRÁTICA que “todos
os gestos, orações, vestes, preparações, consagrações, jejuns preparação de pantáculos e do local das
operações são apenas fórmulas para adestrar a VONTADE.”
Eliphas Lévi em sua obra DOGMA E RITUAL DA ALTA MAGIA também nos dá um exemplo
maravilhoso dessa Lei da Magia no seguinte fato: “Se um camponês se levantar todos os dias no mesmo
horário, caminhar quatro quilômetros e apanhar um galho de uma mesma erva durante um certo tempo,
e o fizer com a mente imbuída no propósito a ser alcançado, com esse pequeno galho de erva ele será
capaz de operar verdadeiros milagres. Não pelo poder da erva em si, mas porque ela representa o Poder
de sua VONTADE.” Nesse pequeno exemplo, ele demonstra várias leis da mente e da Magia: 1) a assiduidade;
2) a disciplina; 3) o ritual; 4) o gesto; 5) a mente concentrada, que se resumem em uma coisa: TREINAMENTO.
Se é possível reunir tudo isso pela única e exclusiva ação da VONTADE, para que juramentos ou pactos?
A tarefa de desmistificar a Magia dos contratos sociais feitos por meio de pactos de sangue,
juramentos e acordos não é uma tarefa muito fácil dado ao número de ideias erradas incrustadas na mente de
muitos, tampouco é uma missão impossível. Nenhum pacto de sangue ou juramento é superior à mente ou
à VONTADE humana por mais bem elaborado e dramático que seja. Basta para isso saber que ao adentrar em
uma Sociedade Secreta, na qual você jurou defender e guardar secreto seus ensinamentos, no entanto, quando
chega diante da dificuldade dos primeiros exercícios você já logo se desanima por pura preguiça, relaxo e as
deixa de lado; ou então se julga tão bam bam bam, tão acima da cocada preta que se recusa a desenvolver tais
práticas. Com essas atitudes, você já quebrou o pacto ou o juramento feito junto à Escola. Veja que em uma
simples e boba atitude; quem dera então manter o juramento e o pacto em ações maiores. Por isso, a Magia
Prática nunca envolve juramentos ou pactos de espécie alguma, legando ao Adepto o livre uso de
sua VONTADE, porque é somente através da LIBERDADE de ação que ele logrará resultados efetivos.
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Colocamos alguns documentos em PDF para imprimir ou baixar, assim vocês terão a oportunidade ter os
documentos em mãos para ler quando quiserem ou onde estiverem. Alguns exercícios práticos requerem uma
leitura mais demorada ou mais analítica e nem sempre é possível se fazer isso em frente ao computador. Por
isso, estamos disponibilizando esses materiais para vocês. Boa sorte e bons estudos!!!
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É também uma maneira de tentar desmistificar a natureza católica de Martinez de Pasqually, quando sabemos
que uma doutrina da natureza e da importância que foi para o mundo Iniciático na segunda metade do século
XVIII jamais poderia ter sido de origem cristã como muitos tentam impor ao mundo.
Uma doutrina universal como essa não se encaixa nos moldes de uma religião única, porque defende a
elevação da sociedade humana como um todo colocando esse trabalho como responsabilidade de todos os
adeptos Elus Cohen, demonstrando a universalidade de seu propósito e existência.
O texto é bastante esclarecedor e enriquecedor, como sempre segue de notas pessoais minhas que
complementam as informações nele contidas. Acesse a categoria ELUS COHEN e boa leitura!
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O texto é intermediado por minhas notas pessoais, que julgo de extrema importância para traçar um
paralelo entre essas Escolas Iniciáticas e o trabalho desenvolvido por este Soberano Colégio.
Outro objetivo e, talvez, o mais importante é demonstrar que a Iniciação é um processo individual e
intransferível. Por melhor que seja a Escola e seus métodos, ou por melhor e mais elevado que seja o Mestre, eles
não poderão ou servirão de nada se os adeptos não forem dedicados, perseverantes, autodisciplinados e
responsáveis com relação às suas práticas e exercícios individuais. É preciso, em nossa época e mais do que
nunca, corrigir os problemas, a inoperância, ociosidade e o comodismo dos iniciados de carteirinha, títulos e
graus. Esse problema não é atual e existia no tempo de Martinez de Pasqually e em épocas mais antigas. Uma
ordem perfeitamente organizada no plano material e administrativo não reflete necessariamente a qualidade da
iniciação ministrada a seus adeptos. Seus rituais e iniciações permanecem no campo da letra morta.
É preciso que ele, o adepto, se conscientize de sua responsabilidade individual e se ponha ao trabalho
sem cansaço. Compreendemos perfeitamente que a prática de exercícios místicos não oferece o mesmo prazer
que o conhecimento intelectual das coisas ocultas. No entanto, sabemos que a prática assídua, cotidiana e
perseverante elimina as dificuldades iniciais e, com o tempo, transforma um exercício penoso e monótono em
grande prazer e êxtase, que se torna mesmo indispensável como qualquer hábito saudável.
É justamente na falta de prática séria por parte dos adeptos que as Ordens Esotéricas caem em
dormência ou até mesmo desaparecem. Em alguns casos, não desaparecem ou entram em dormência, porém, os
adeptos que se apegam aos aspectos exteriores do culto como graus, títulos, honrarias, posição social e desfilam
sua arrogância iniciática com uma melancia no pescoço. Não é necessário desprezar os aspectos exotéricos das
Ordens, mas ater-se somente a eles é onde nasce o conflito.
O ritual coletivo realizado em muitos templos deveria ser a somatória das energias positivas altamente
desenvolvidas pela prática individual para realizar o trabalho social de elevação da raça humana como um todo.
Só a boa intenção não basta. É preciso participar de fato e não se dirigir ao templo para se sentir bem ou porque
precisa reforçar sua energia ou aura pessoal. É preciso contribuir e, de fato, operar nessa elevação coletiva, dar de
si. Servir apenas como oficial de ritualística e emitir mecanicamente o conteúdo ritualístico não diferem de uma
boa peça teatral. Aliás, esta última é preferível porque o ator consegue suscitar emoções. Hoje mais que nunca,
precisamos alterar esse quadro porque os meios de distração contemporâneos são muito mais poderosos do que
os do passado.
“Cada degrau que um indivíduo sobe na escala evolutiva, a humanidade inteira se eleva com ele.”
Essa era a constante exortação do Mestre Martinez de Pasqually aos seus discípulos mais elevados e
todos no grau de Réaux-Croix. Essa exortação não deve ser esquecida e deve ser uma divisa mesmo dentro da
Iniciação.
Espero sinceramente que essa e as traduções que se seguirem abram os caminhos de sua consciência
para uma visão mais ampla de si mesmo e de todos. Somente assim poderemos construir uma sociedade melhor e
mais justa para todos. Veja a categoria ELUS COHEN.