Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOSTILA 3 Dimensionamento de Pilares de Concreto Armado PDF
APOSTILA 3 Dimensionamento de Pilares de Concreto Armado PDF
Concepção
Estrutural
Avaliação das
cargas externas
Verificação Projeto
Estrutural Estrutural
1
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
Nas estruturas de nós fixos, o cálculo pode ser realizado considerando cada
elemento comprimido isoladamente, como barra vinculada nas extremidades aos demais
elementos estruturais que ali concorrem, onde se aplicam os esforços obtidos pela análise
da estrutura
efetuada segundo a teoria de 1ª ordem. A análise dos efeitos locais de 2ª ordem deve ser
realizada de acordo com o estabelecido no item 15.8 da NBR6118:2014.
O comprimento equivalente e do elemento comprimido (pilar), suposto vinculado
em ambas as extremidades, deve ser o menor dos seguintes valores:
e = 0 + h
e =
onde:
0 é a distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos horizontais, que
vinculam o pilar;
h é a altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura em estudo;
é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado.
Para efeitos de projeto, os pilares dos edifícios podem ser classificados em três
categorias: pilares intermediários, pilares de extremidade e pilares de canto. Os pilares
intermediários estão basicamente submetidos a cargas axiais de compressão. Como as vigas
e lajes, que se apoiam nestes pilares, não sofrem interrupção total sobre os mesmos,
admitem-se como desprezáveis os momentos fletores transmitidos para os pilares. A
situação básica de projeto para os pilares intermediários é, portanto, a de compressão
centrada.
Os pilares de extremidade, em princípio, estão submetidos a flexão normal
composta.
A flexão decorre da interrupção sobre o pilar, da viga perpendicular à borda
considerada. No caso dos pilares de canto, em virtude da interrupção das vigas situadas nas
duas bordas, existe uma situação de projeto de flexão oblíqua composta.
Em todos os casos considerados, é importante observar que as situações de projeto
levam em conta somente os esforços solicitantes iniciais, que são os esforços de 1ª ordem
decorrentes apenas das cargas atuantes sobre a estrutura. Para o dimensionamento dos
pilares, devem ser consideradas as excentricidades mínimas, que são também
excentricidades de 1ªordem, bem como, no caso de pilares esbeltos, as excentricidades de 2ª
ordem.
2
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
3
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
2.6 Conclusões
4
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
P5:
AI = 6 . 6 = 36 m²
P1/P3/P7/P9:
AI = 3 . 3 = 9 m²
P2/P4/P6/P8:
AI = 3 . 6 = 18 m²
N = AI . Taxa
Onde:
N = Carga estimada em um pavimento (em kN)
AI = Área de Influência do Pilar (em m²)
Taxa = taxa de carga por m² de um prédio residencial ou comercial (de 10 a 12 kN/m²)
2.10 Exemplos:
Exemplo P5:
N = 36 m² . 10 KN = 360
m²
Exemplo P1/P3/P7/P9:
N = 9 m² . 10 KN = 90
m²
Exemplo P2/P4/P6/P8:
N = 18 m² . 10 KN = 180
m²
N total = N . andares
Onde:
N total = Carga total no pilar (em kN)
Andares = número de pavimentos
Exemplo P5:
N total = 360 KN . 10 andares =3600 KN
Andar
Exemplo P1/P3/P7/P9:
N total = 90 KN . 10 andares =900 kN
Andar
Exemplo P2/P4/P6/P8:
N total = 180 KN . 10 andares =1800 kN
Andar
5
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
1,4.(1+6/h).N1
Ac =
0,85.fcd+0,02.fyd
onde:
Ac=área de concreto da seção do pilar
h = menor dimensão do pilar
N1=soma das cargas verticais no pilar no nível da fundação
fcd = fck/1,4
fyd = fyk/1,15
2.19 Pré-dimensionamento:P5
1,4.(1+6/20).3600
Ac= 0,85.1,429+0,02.43,48
Onde:
2,0 kN
fcd= = 1,429 cm²
1,4
50 kN
fyd= = 43,48
1,15 cm²
Ac= 3143,58 cm²
2.21 Pré-dimensionamento:P1/P3/P7/P9
1,4.(1+6/20).900
Ac=0,85.1,429+0,02.43,48
Onde:
2,0 kN
fcd= = 1,429 cm²
1,4
50 kN
fyd= 1,15 = 43,48 cm²
Ac= 785,89 cm²
6
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
2.23 Pré-dimensionamento:P2/P4/P6/P8:
1,4.(1+6/20).1800
Ac=0,85.1,429+0,02.43,48
Onde:
2,0 kN
fcd= = 1,429 cm²
1,4
50 kN
fyd= = 43,48
1,15 cm²
Ac= 1571,79 cm²
7
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
•Estruturas de nós deslocáveis: São as estruturas cujos nós mudam de posição em virtude da flexão
de suas barras.
•Estruturas de nós indeslocáveis: São as estruturas cujos nós não mudam de posição em virtude da
flexão de suas barras.
l l
l fl l fl l l fl l fl 2l
2 2
i = raio de giração da seção geométrica (seção de concreto não se considerando a armadura)
São as distâncias que a carga está do baricentro da seção do pilar nas situações de cálculo e
de projeto. Existem quatro tipos a considerar no cálculo de pilares:
8
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
Excentricidade inicial (ei): é calculada a partir do momento fletor que atua no pilar. É
calculada como sendo a relação entre o momento fletor e a carga normal que atua no pilar:
M
ei
N
Excentricidade de 1a ordem mínima (e1): conforme o item 11.3.3.4.3 deve ser considerada
uma excentricidade de 1ª ordem mínima dada pela expressão:
2fl0,005
e2 .
10 h( 0,5)
Onde:
N sd
0,5
(A c .f cd )
9
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
r=I/l
I = momento de inércia r = índice de rigidez
l = comprimento da barra
1.Fluência: é a deformação lenta que ocorre em um material devido a ação de uma carga
de longa duração, inferior a carga de ruptura do material. Deve ser obrigatoriamente considerada
quando >90.
2.Flambagem: os esforços locais de 2ª ordem em elementos isolados podem ser
desprezados quando o índice de esbeltez for menor que o valor limite 1 estabelecido.
l 25 12,5e1 / h
fl 1
i b
10
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
35 1 90
11
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
das direções separadamente. Nas situações de cálculo deve ser considerada uma excentricidade de
1ª ordem mínima.
Situação de projeto ei Situações de cálculo
e1+e2+ef
e1 y e2 y e fy e1z e2 z e fz
compressão centrada
eiy
eiz
eiz eiy
eiy
As cargas acidentais podem ser reduzidas para o cálculo dos pilares e das fundações de
edifício para escritórios, residenciais e casa comerciais não destinadas a depósitos, conforme
abaixo:
1o, 2o e 3o piso: sem redução
4o piso: 20% de redução
5o piso: 40% de redução
6o piso e demais: 60% de redução
Para aplicação destes valores, o forro deve ser considerado como piso.
12
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
l fl 400
e ay 1,0 cm
e1 y 400 400 e1 y 2,1 cm
e1 y , min 1,5 0,03.20 2,1 cm
l 400
e az fl 1,0 cm e 3,0 cm
e1z 400 400 1z
e1z , min 1,5 0,03.50 3,0 cm
13
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
Seção da base V VI
Ábaco página 09
14
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
Ábaco página 22
. Ac . f cd 0,62.20.50.1,43
As 20,39cm 2
fyd 43,48
A 20,39
s 2,04%
Ac 20.50
min 0,4%
máx 4,0%
15
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
Diâmetro Peso linear Perímetro Número de Barras
(mm) (kgf/m) (cm) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
10 0,63 3,15 0,80 1,60 2,40 3,20 4,00 4,80 5,60 6,40 7,20 8,00
12,5 1,00 4,00 1,25 2,50 3,75 5,00 6,25 7,50 8,75 10,00 11,25 12,50
16 1,60 5,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00
20 2,50 6,30 3,15 6,30 9,45 12,60 15,75 18,90 22,05 25,20 28,35 31,50
25 4,00 8,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00
32 6,30 10,00 8,00 16,00 24,00 32,00 40,00 48,00 56,00 64,00 72,00 80,00
40 10,00 12,50 12,50 25,00 37,50 50,00 62,50 75,00 87,50 100,00 112,50 125,00
20 cm
smáx 12l 12.1.6 19,2 19 cm smáx 19 cm
menor dimensão da seção 20 cm
2 cm
smín l 1,6 cm smín 2 cm
1,2 diâmetro máximo do agregado
16
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
5. Disposições Construtivas
5.1 Dimensões Mínimas
I 2,5
II 3,0
III 4,0
IV 5,0
20 cm
Menor dimensão da seção transversal
12 l
A taxa de armadura = As/Ac deve ser maior do que min=0,156 fcd/fyd o 0,4 %, onde:
Fd
0
A c f cd
17
PROF. ANDRÉ KRAEMER SOUTO NOTAS DE AULA 2014/2 ESTRUTURA DE CONCRETO II
As emendas podem ser feitas por transpasse, por solda ou luvas rosqueadas.
As emendas por transpasse são as mais comuns e o comprimento do transpasse é dado por:
18