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Equipe:
Acadêmico RA
ALINE DA SILVA SOUZA 12174926
ANGELO AMARATH GALVÃO 13111626
LUIS THIAGO PADILHA 15063026
1. Introdução
Para entender a prática são necessários alguns conceitos e teoria sobre os assuntos:
fluidodinâmica e força de arrasto. Os tópicos à baixo tratam desta fundamentação
teórica.
Fluidodinâmica:
A fluidodinâmica trata-se da “interação existente entre um fluido e um corpo nele
imerso, quando entre os dois existe um movimento relativo” (Brunetti). A hidrodinâmica
ou fluidodinâmica nada mais é do que a ciência que estuda a mecânica dos fluídos, mais
especificamente ao comportamento dos mesmos em movimento, sendo objetos de
estudo os líquidos e gases.
Os cálculos da hidrodinâmica levam em conta as propriedades do fluido, como
velocidade, pressão, densidade e temperatura.
Com isso, existem partes do escoamento que têm interferência do corpo sólido e
partes em que o escoamento não é afetado. As partes que são afetadas se devem a
uma força vetorial que pode ser decomposta em → (força de arraste, componente
𝐹𝑎
horizontal), e → (força de sustentação, componente vertical).
𝐹𝑠
de atrito são desprezíveis quando comparadas a outras forças que atuam sobre as
partículas do fluido." (ÇENGEL,CIMBALA, 2007)
A equação de Bernoulli é dada por:
𝑃 𝑉²
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑘 = + + 𝑔. 𝑧
𝜌 2
A força de arrasto é definida por Brunetti como a força provocada pelas tensões de
cisalhamento na superfície sólida, como mostra a figura a seguir.
1
𝐹𝐷 = 𝐶 ρAν²
2 𝐷
Número de Reynolds
Segundo Çengel e Cimbala (2007), certamente é desejável ter valores precisos para
o número de Reynolds dos escoamentos laminar, de transição e turbulento, mas isso
não acontece na prática. Na maioria das condições práticas, o escoamento é laminar
para Re<2300, turbulento para Re>4000 e de transição entre esses valores.
O coeficiente de arrasto CD pode ser expresso em termos do número de Reynolds,
mas essa relação depende do regime de movimento. Uma relação entre Re e CD para
uma esfera quando Re < 1, os baixos números de Reynolds indicam que as forças
viscosas predominam sobre as forças convectivas em todo o domínio do escoamento e
o fluido tende a contornar o objeto, permite escrever a equação na forma:
𝐹𝐷 = 3𝜋𝜂𝐷𝜐
Onde D é o diâmetro da esfera.
2. Objetivos
Os objetivos deste experimento são comparar o escoamento em um corpo cilíndrico e
um perfil aerodinâmico, analisar a distribuição de pressões em torno de um corpo e
determinar a força de arraste.
3. Procedimento experimental
Primeiramente foram calibrados os manômetros com o tubo de Prandtl.
Em seguida ajustado o ângulo desejado para o perfil aerodinâmico (0°). Foram
tomadas as medidas dos manômetros (desnível) e calculadas as pressões em cada
ponto, através da fórmula:
P = - γ.h .
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Departamento de Engenharia da Computação
Perfil Aerodinâmico a = 0°
Manômetro Desnível Pressão
Nº h (m) P (Pa)
2 -0,045 441,45
3 0,066 -647,46
4 0,059 -578,79
5 0,058 -568,98
7 0,057 -559,17
8 0,057 -559,17
9 0,052 -510,12
Perfil Cilindrico
Posição Desnível Pressão
Nº h (m) P (Pa)
0° -0,06 588,6
45° 0,081 -794,61
90° 0,096 -941,76
135° 0,1 -981
. 180° 0,104 -1020,24
Velocidade de entrada
Ve = 5,58.Vs,
Área de perfil aerodinâmico
Aae = 2 . corda . comprimeto,
Área do perfil cilíndrico
Acil = diâmetro . comprimento,
Número de Reynolds
ρ.Ve .D
Re = ,
µ
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Assim foi obtida a tabela abaixo, onde “h(m)” neste caso é a medida tomada no tubo
de Prandtl para o cálculo da velocidade.
Tabela 4 - Constantes
Além desses dados, foram também usados dois gráficos, os quais foram necessários
para obter o coeficiente de arrasto para o perfil cilíndrico e o coeficiente de arrasto do
perfil aerodinâmico, respectivamente.
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4. Resultados:
400
Pressão (Pa)
0
-200 1 2 3 4 5
-400
-600 -794.61
-800 -941.76 -981 -1020.24
-1000
-1200
Desnível (m)
Figura 5- Gráfico Pressão x Desnível (Cilíndrico)
Correspondências para as Tabelas 1 e 2.
Através dos gráficos presentes nas imagens 3 e 4 é possível verificas informações das
Tabelas 1 e 2, percebendo que ao longo do escoamento no perfil cilíndrico a queda de
pressão é maior que no perfil aerodinâmico, que a partir do ponto de tomada de pressão 2,
a pressão começa a aumentar.
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Analisando a Tabela 3 é possível verificar que a força de arraste do perfil cilíndrico pode
ser considerada muito maior em relação ao perfil aerodinâmico. Mesmo a área de contado
do perfil aerodinâmico sendo maior que a do cilíndrico, a força de arraste ainda é maior no
cilíndrico, podemos então, tomar como justificativa, a diferença elevada no coeficiente de
arrasto entre eles.
Nas Figuras 5 e 6 é possível verificar a disposição das pressões ao longo dos perfis no
experimento. No perfil Aerodinâmico é possível ver que as mais altas pressões estão
posicionadas na frente e abaixo do perfil.
5. Conclusões
6. Referências Bibliográficas
Brunetti, Franco. Mêcanica dos fluidos. 2. ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2008.