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Centro Universitário FEI

EXPERIMENTO: PERDA DE CARGA SINGULAR

Disciplina:

Mecânica de fluídos - QCT 010

Prof o. Daniel Benestante Hauk

Gabriel Baptista Lopes (RA 11.119.368-6)

Gabriela Bertelli Gallo (RA 11.120.113-3)

Guilherme Pereira Viana (RA 11.120.133-1)

Marco Antonio Salcedo Anan (RA 11.120.053-1)

Sabrina de Oliveira Matos (RA 11.120.137-2)

Turma 135 - Grupo H - Diurno

São Bernardo do Campo

2o semestre / 2021
OBJETIVOS

O objetivo do experimento é analisar o movimento e vazão do fluido apresentado e, a partir


destes identificar e verificar a fórmula de perda de carga singular e desenhar os gráficos com
os dados obtidos. O grupo também deverá mostrar a relação entre a viscosidade do líquido e o
coeficiente de perda de carga singular (Ks), montando o gráfico de “Ks = f(Re)”, e verificar se
a função da viscosidade é representada pelo número de Reynolds ou pela singularidade e
geometria.
DADOS EXPERIMENTAIS

Exp. Perda de Carga Tabela de |Desenvolvimento


Singular
Grand 𝛥ℎ t Q 𝑣2 𝑣1 |𝑣1 2 − 𝑣 2 2 | h hs ks Re f Leq
2𝑔

Unid cm s L/s m/s m/s m cm m - - - m

1 10 58,4 0,935 1,633 0,708 0,110 11,007 0,326 2,397 44088,584 0,0302 2,143

2 10 33,9 1,611 2,813 1,220 0,328 32,521 0,965 2,390 75952,015 0,0229 2,818

3 10 26,2 2,084 3,640 1,578 0,549 54,535 1,618 2,393 98273,79 0,0302 2,140

4 10 21,9 2,493 4,355 1,888 0,786 77,050 2,296 2,373 117569,56 0,0298 2,150

5 10 20,1 2,716 4,745 2,057 0,933 95,062 2,796 2,434 128098,17 0,0301 2,183

Dados: 𝐷1 = 41 𝑚𝑚 𝐷2 = 27 𝑚𝑚 𝐴𝑡𝑎𝑛𝑞𝑢𝑒 = 0,546 𝑚² 𝜈 = 10−6 𝑚²/𝑠


CÁLCULOS

Calculando a Vazão (Q):


𝜟𝒉.𝑨𝒕𝒂𝒏𝒒𝒖𝒆 𝟎,𝟏 𝒎 . 𝟎,𝟓𝟒𝟔 𝒎²
𝑸= Exemplo: 𝑸 = = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟗𝟑𝟓 𝒎³/𝒔 = 𝟎, 𝟗𝟑𝟓 𝑳/𝒔
𝒕 𝟓𝟖,𝟒 𝒔

Calculando a Velocidade (𝒗𝟏 ):

Sendo diâmetro do tubo: 𝐷1 = 41 mm


𝟒.𝑸 𝟒 . 𝟎,𝟎𝟎𝟎𝟗𝟑𝟓 𝒎³/𝒔
𝒗𝟏 = Exemplo: 𝒗 = = 0,708 m/s
𝝅.𝑫𝟐𝟏 𝝅 . (𝟎,𝟎𝟒𝟏)²

Calculando a Velocidade (𝒗𝟐 ):

Sendo diâmetro do tubo: 𝐷2 = 27 mm


𝟒.𝑸 𝟒 . 𝟎,𝟎𝟎𝟎𝟗𝟑𝟓 𝒎³/𝒔
𝒗𝟐 = Exemplo: 𝒗 = = 1,633 m/s
𝝅. 𝑫𝟐𝟏 𝝅 . (𝟎,𝟎𝟐𝟕)²

Calculando a Altura (h):

Sendo 𝛾𝑩𝒓 = 𝟐𝟗𝟔𝟎𝟎 𝑵/𝒎³ e 𝛾𝑯𝟐𝑶 = 𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎 𝑵/𝒎³

𝑷𝟏 −𝑷𝟐 𝟎,𝟐𝟐.𝟗𝟔𝟎𝟔 𝑵/𝒎²


𝒉= Exemplo: 𝒉 = (𝟐𝟗𝟔𝟎𝟎−𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎) 𝑵/𝒎³ = 0,11 m = 11 cm
(𝜸𝑩𝒓 −𝜸𝑯𝟐𝑶 )

Calculando a Perda de Carga Singular (𝒉𝒔):


𝒗𝟐 𝟏 −𝒗𝟐 𝟐 𝑷𝟏 −𝑷𝟐 |(𝟎,𝟕𝟎𝟖)𝟐 −(𝟏,𝟔𝟑𝟑)𝟐 | 𝟎,𝟐𝟐 . 𝟗𝟖𝟎𝟔 𝑷𝒂
𝒉𝒔 = + Exemplo: 𝒉𝒔 = + = 0,3262 m
𝟐𝒈 𝜸𝑯𝟐𝑶 𝟐 . 𝟗,𝟖 𝟏𝟎𝟎𝟎𝟎

Calculando o Coeficiente de Perda de Carga Singular (𝒌𝒔):


𝒉𝒔 .𝟐𝒈 𝟎,𝟑𝟐𝟔 .𝟐.𝟗,𝟖
𝒌𝒔 = Exemplo: 𝒌𝒔 = = 2,397
𝒗𝟐 𝟐 (𝟏,𝟔𝟑𝟑)𝟐

Calculando o Número de Reynolds (Re):

𝑹𝒆 = 𝟏,𝟔𝟑𝟑 𝒎/𝒔−𝟔.𝟎,𝟎𝟐𝟕 𝒎 =
𝒗𝟐 .𝑫𝟐
𝑹𝒆 = Exemplo: 𝟒𝟒𝟎𝟖𝟖, 𝟓𝟖𝟒
𝝂 𝟏𝟎
Calculando o Comprimento Equivalente:
𝒌𝒔 .𝑫𝟐 𝟐,𝟑𝟗𝟕 .𝟎,𝟎𝟐𝟕
𝑳𝒆𝒒 = Exemplo: 𝑳𝒆𝒒 = = 2,143 m
𝒇 𝟎,𝟎𝟑𝟎𝟐

GRÁFICOS

O gráfico acima relaciona a Perda de Carga Singular (hs) com a Vazão (Q), sendo possível
observar uma variação parabólica.

O gráfico acima relaciona o Coeficiente de Perda de Carga Singular (ks) com o Número de
Reynolds (Re), sendo possível observar um gráfico mais retilíneo no qual o coeficiente
permanece constante.
O gráfico acima relaciona o Comprimento Equivalente (Leq) com o Número de Reynolds (Re),
sendo possível observar um gráfico mais retilíneo, no qual o comprimento equivalente
permanece constante, embora um dos pontos se destoe dos outros devido a um erro de medição.
DISCUSSÃO

Utilizando os dados experimentais, foi possível calcular as velocidades antes e depois da


passagem do líquido pela singularidade e devido ao estreitamento do diâmetro da tubulação
encontramos valores diferentes, sendo que a velocidade de saída é maior do que a velocidade
de entrada do líquido na singularidade. Além disso, a passagem do líquido por esse
estreitamento causa uma queda de pressão e, portanto, obtemos uma diferença de pressão entre
a entrada e a saída. Relacionando os dados coletados, conseguimos calcular a perda de carga
singular (hs) e o seu coeficiente (ks) e, a partir disso, determinamos o comprimento equivalente
dessa singularidade (Leq).
Através dos dados obtidos, construímos um gráfico que relaciona a perda de carga singular (hs)
com a vazão (Q) e foi possível concluir que quanto maior é essa vazão, maior são as perdas de
carga que o líquido sofre ao passar por essa singularidade, sendo que essa relação é uma
variação parabólica.
Outro ponto analisado foi a relação entre o coeficiente de perda de carga singular (ks) e o
número de Reynolds, sendo possível concluir que o coeficiente não depende do número de
Reynolds e tende a manter um valor constante. Da mesma forma, analisamos a relação entre o
comprimento equivalente (Leq) e Reynolds (Re) e também foi constatado que o comprimento
tende a manter-se constante, independente da variação do número de Reynolds.
CONCLUSÃO

O grupo foi capaz de completar todos os objetivos propostos da atividade, visto que utilizamos
os dados coletados no experimento para calcular as perdas de carga singular e seu coeficiente
e, por fim, determinar o comprimento equivalente da singularidade. Relacionamos a perda de
carga singular com a vazão e foi possível concluir que quanto maior a vazão, maior serão as
perdas de carga que o líquido sofre ao passar pela singularidade.

Outro ponto que analisamos foi a relação entre o coeficiente de perda de carga singular e o
comprimento equivalente com o número de Reynolds e foi possível concluir que tanto o
comprimento equivalente quanto o coeficiente não são influenciados pelo número de Reynolds
e sim pelo próprio diâmetro e geometria da singularidade, visto que ao construir o gráfico
observamos que esses dados se mantêm constante.

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