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E LIDERANÇA
LIÇÃO 1
A IGREJA
Jesus projetou, claramente, a
existência duma sociedade de seus
seguidores que daria aos homens seu
Evangelho e ministraria à humanidade
no seu Espírito, e que trabalharia pelo
aumento do reino de Deus como Ele o
fez. Ele não modelou nenhuma
organização e nenhum plano de
governo para esta sociedade ... Ele fez
algo mais grandiosos que lhe dar
organização; ele lhe concedeu vida.
Jesus formou essa sociedade de seus
seguidores chamando-os a unirem-se
a Ele, comunicando-lhes, durante o
tempo em que esteve no mundo, tanto
quanto fosse possível, de sua própria
vida, do seu Espírito e do seu propósito.
Ele prometeu continuar até ao fim do
mundo concedendo sua vida à sua
sociedade, à sua Igreja.
Podemos dizer que seu dom à Igreja foi
Ele mesmo.
Robert Hastings Nichols
Na linguagem comum, o vocábulo
tem um significado muito amplo. É
aplicado ao edifício em que se realiza o
culto cristão; a uma congregação de
adoradores crentes; a um
estabelecimento religioso; a
determinado tipo de ordem eclesiástica;
ao conjunto de todos os crentes em
Cristo, e a um grupo local de discípulos
cristãos associados num pacto com
propósitos religiosos.
Este último significado é o comumente
encontrado no Novo Testamento.
O vocábulo “igreja” vem da palavra
grega “ekklesia”, que significa
“chamado para fora”, “ek” para fora, e
“klesis”, chamado. Entre os gregos, o
termo designava um grupo de pessoas
dotadas do privilégio e cidadania
incumbidos de certas funções
públicas administrativas importantes,
convocado, ou chamado para fora,
dentre a massa comum do povo.
No Novo Testamento, a “Ekklesia” é
um grupo de pessoas chamadas e
separadas da multidão comum, em
virtude de uma vocação divina,
escolhida para serem santas,
investidas nos privilégios e
incumbidas dos deveres de cidadania
no reino de Cristo.
Conforme o Novo Testamento, uma
igreja cristã é um grupo de pessoas
divinamente chamadas e separadas
do mundo, batizadas sob profissão de
sua fé em Cristo, unidas em aliança
para o culto e o serviço cristão, sob
suprema autoridade de Cristo, cuja
Palavra é sua única lei e regra de vida
em todas as questões de fé e prática
religiosa.
A Igreja é:
a) Uma fraternidade.
b) Um grupo de crentes.
c) Um grupo de santos.
d) Um grupo de eleitos.
e) Um grupo de discípulos.
f) Um grupo de cristãos.
g) O corpo de Cristo.
h) O templo de Deus, I Pe 2.5,6.
i) A noiva de Cristo.
j) O fundamento de Cristo, Mt 16.18.
k) O povo de Deus, Gl 3.28
l) O mistério de Deus, Dt 29.29
m) A nação santa, I Pe 2.9
n) O eterno propósito de Deus, Rm 8.26-
30.
o) O fruto da vontade de Deus, Ef 1.2-11.
p) Um organismo vivo.
q) Uma organização.
r) Um exército.
s) Uma lavoura.
t) Um rebanho.
A Igreja não é:
a) Edifício material.
b) Uma denominação.
c) Um empreendimento nacionalista.
d) Continuação do judaísmo, Mt 9.16.
e) Não é o reino de Deus, contudo, faz
parte.
f) Não é um plano parentético de Deus.
Propósitos Divinos e Missão da Igreja.
Pregar a Salvação, Ef 3.10,11
Prover meios de adoração
Prover comunhão religiosa.
Prover edificação
Sustentar uma norma de conduta
moral.
No Novo Testamento a palavra
Igreja é usada em dois sentidos:
1º) Corpo místico de Cristo, formado
pelos que o recebem como o Único e
Suficiente Salvador.
2º) Ajuntamento dos fiéis com o
objetivo de adorar a Deus.
No primeiro caso, temos a Igreja
invisível ou Universal; e, no segundo, a
Igreja visível ou local. Como Igreja
Universal, além de ser invisível, a
igreja é um organismo vivo, militante e
triunfante. Como Igreja visível, além de
ser uma congregação local, ela é uma
organização, ou igreja institucional.
ASPECTO EXCLUSIVO DA IGREJA
Ter conhecimento ortodoxo, vivo e
experimental de seu Salvador,
acompanhado de verdadeira convicção
de pecado e sede de salvação, sem
confiar em seus próprios méritos e
obras para salvar-se.
Ter fé, e deve ser caracterizada por
uma entrega total a Cristo e firme
crença no que a Bíblia revela.
Ter sua ação, conduta e frutos
pautados de verdadeira regeneração,
Mt 7.20; Gl 5.22.
GOVERRNO ECLESIÁSTICO
A forma de governo da Igreja não é
democracia e nem ditadura, e sim,
Teocrático. Embora por teocracia
entende-se “governo de Deus”,
entretanto, esse governo é levado a
efeito mediante os dons ministeriais
que ele mesmo deu a Igreja, Ef 4.11.
Existem três formas de governo na
Igreja:
1) Episcopal ou Prelática.
Episcopal é um termo gr “episkopos”,
que significa “supervisor”, a tradução
mais freqüente desse termo é “bispo”
ou “superintendente”. É a forma de
governo da Igreja romana, grega e
anglicana.
2) Presbiteriana ou Oligárquica.
3) Congregacional ou Independente
CORPO ECLESIAL
Pastor, Ministro, Ancião, Presbítero,
Bispo são termos que referem-se ao
mesmo ofício, pois significam
oficialmente o mesmo, At 20.17,28; I Tm
3.1; Tt 1.5-7
Os diáconos foram escolhidos
pelos crentes, segundo At 6.1-7, para
atender aos interesses temporais da
Igreja. O termo significa ministro ou
servo.
PARTICIPAÇÃO DO MEMBRO NO GOVERNO
1) Cooperando
2) Apoiando as Decisões.
3) Reconhecendo que provém de Deus.
FILIAÇÃO
Na Igreja Universal a admissão se
dá pela experiência da salvação ou
pela regeneração, e na Igreja Local, é
pelo batismo nas águas.
PRESBÍTEROS DIÁCONOS
COOPERADORES DIACONIZAS
DEPARTAMENTOS
Departamento de Senhoras
Departamento de homens
Departamento de jovens e Adolescentes
Departamento Infantil
Departamento musical
Departamento de Educação ou Ensino
Departamento de Missões
Assistência social
O ideal é que tenha uma reunião
mensal do ministério, com o objetivo
de buscar a direção de Deus para a
execução da tarefa ministerial,
provendo treinamento para os
obreiros e fortalecendo o
companheirismo e unidade da Igreja. O
pastor deve dirigir essa reunião, como
deve também participar das reuniões
regulares dos demais departamentos.
IMÓVEIS E EQUIPAMENTOS
A falta de zelo com a casa de Deus é a
causa de muitos males, Ag 1.8,9.
A iniciativa de tornar o espaço de
reuniões mais amplo e confortável,
deve ter apoio de todos, II Rs 6.1.
O que fazemos para Deus deve
retratar a magnitude de Deus e não a
nossa pequenez, II Cr 2.5.
No obstante ser a magnitude do
templo de extrema importância, o mais
importante é a presença de Deus, I Rs
8.10,11, pois é a presença de Deus que
motiva o levantamento de uma Casa,
onde se possa adorar ao seu nome, Gn
28.16,17. Ao planejar a construção de
uma casa de adoração, deve-se dar
prioridade a aquisição de um bom
equipamento de som, bancos
confortáveis, ventiladores; sem
esquecer que o templo deve ser bem
arejado, e se possível, construído de
forma a evitar que o som incomode os
vizinhos, evitando assim, futuros
aborrecimentos e até mesmo,
envolvimento com as autoridades.
Outrossim, o templo deve ser
planejado de forma a atender as reais
necessidades da Igreja, que com o
crescimento irá precisar de casa
pastoral, secretaria, tesouraria, sala
para o gabinete pastoral, para a
secretaria de missões, salas para a
Escola Dominical, biblioteca, berçário,
etc. O líder deve ter uma visão alcance
o futuro da Igreja. É necessário
providenciar os equipamentos
necessários para o bom andamento
dos diversos departamentos da Igreja,
como por exemplo: Quadros-negros,
retroprojetores, vídeos, fantoches,
flanelógrafos, móveis infantis.
MANUTENÇÃO
Tanto o prédio como as suas
dependências e equipamentos devem
ser bem cuidados e conservados em
boa ordem e sempre limpos. Os
homens que precisamos ganhar, são
atraídos pela aparência.
Tanto a manutenção preventiva como a
corretiva, deve ser vista não somente
como uma necessidade, mas
sobretudo, como um ato de amor à
obra e obediência à Palavra do Senhor,
leia Jr 48.10a.
CERIMÔNIAS
Muitos, se pudessem, evitariam as
cerimônias, entretanto, convém aos
ministros familiarizarem com elas, porque
querendo ou não, fazem parte da função
ministerial. As pessoas consideram as
cerimônias de extrema relevância para as
suas vidas, porquanto os ministros devem
conduzi-las com dignidade e decoro,
contando com as bênçãos e a presença de
Deus nessas ocasiões.
CASAMENTO
O ministro precisa conhecer as
leis do país, onde irá realizar o
casamento, bem como, as regras da
denominação. É necessário que o
ministro saiba não somente do estado
civil dos noivos, como também se os
mesmos estão devidamente
documentados e preparados com
ensaios para o rigor da cerimônia.
MODELO
Introdução : Saudação e uma palavra aos
presentes.
Oração: Em favor dos noivos e do novo lar.
Mensagem: Texto a escolher
Votos: Jovem____________ queres receber a
senhorita _______________ por tua esposa e
viver com ela segundo os mandamentos de Deus?
(Depois fazer a mesma pergunta à noiva)
Música Coral ou solo
Oficiante: Irmãos visto que viestes aqui com o
propósito de receber a bênção de Deus para o vosso
enlace nupcial, eu na qualidade de ministro de Deus,
vos rogo que solenemente, recebais um ao outro em
perfeito amor, na qualidade de esposo e esposa,
fazendo para isto as seguintes declarações:
O noivo segurando a mão da noiva, dirá:
Eu _________________recebo a ti _____________
por minha esposa, para ter-te e conservar-te de
hoje em diante, na felicidade ou na desventura, na
riqueza ou na pobreza, enferma ou com saúde, para
amar-te e querer-te até que a morte nos separe, de
acordo com a santa vontade de Deus.Para isto
empenho a minha honra.
(Depois do noivo, a noiva diz ao noivo as mesmas
palavras)
Alianças: Primeiro o noivo coloca no dedo da noiva,
dizendo:
Com este anel selo a minha união contigo em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Bênçãos Finais: Noivos ajoelhados, unem as mãos
sobre o altar, e o ministrante diz:
“Aqueles que são unidos por Deus ninguém os
separe. Visto que ________ e _______ consentiram
ambos no santo matrimônio e o testificaram na
presença destas testemunhas e diante de Deus e
para este fim deram e empenharam a sua fé e
palavra um ao outro, pela união de mãos, eu os
declaro marido e mulher, casados em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo.
CERIMÔNIA FÚNEBRE.
É necessário conhecer o costume da
região.
Desde que não extrapole os limites
éticos, o ministro deve atender aos
desejos dos parentes e familiares.
O CULTO DE SANTA CEIA DO SENHOR
O pastor tem o dever de doutrinar a
Igreja com relação à Santa Ceia.
Ser criativo com relação à Santa
Ceia, a fim de não cair numa rotina
constante, isto, variar os textos e
mensagens, e até mesmo, a
ornamentação.
O BATISMO EM ÁGUAS
Instrução aos catecúmenos quanto à
doutrina cristã, à roupa sobressalente
no dia do batismo e à compostura de
algumas pessoas, especialmente as
irmãs .
Mensagem concernente ao batismo.
Profissão de fé.
Postura corporal.
Rito cerimonial.
RECEPÇÃO DE MEMBROS
A recepção de membros por
aclamação, por confissão de fé e
batismo, ou por carta de mudança, deve
ser precedida por uma entrevista,
ocasião em que o pastor ou um obreiro
por ele designado, exponha os costumes
e doutrinas da Igreja. Somente deverão
ser aceitos, se antes concordarem com
os costumes e doutrinas da Igreja.
APRESENTAÇÃO DE CRIANÇAS
Os pais se dirigem ao púlpito,
enquanto a Igreja canta um louvor
relativo às crianças.
O Pastor dirige aos presentes, uma
rápida mensagem.
Depois o ministro deve fazer
algumas perguntas aos pais,
enfatizando a responsabilidade dos
mesmos na criação dos filhos.
PERTURBAÇÃO AO SOSSEGO ALHEIO
Conforme a legislação em vigor no
país, constitui-se contravenção penal
(ficando o infrator sob as penas da lei)
qualquer perturbação ao sossego
alheio, por meio de:
Gritaria ou algazarra.
Exercício de profissão incômoda ou
ruidosa, em desacordo com as
prescrições legais.
Abuso de instrumentos sonoros ou
sinais acústicos (buzina ou apito)
Provocação de animal, ou não
procurando impedir barulho produzido
por animal sob sua guarda.
LIÇÃO 3
A
ADMINISTRAÇÃO
DA IGREJA
Administração – Conjunto de
princípios, normas e funções
destinadas a ordenar, dirigir e
controlar os esforços de grupos de
indivíduos para obtenção de um
resultado comum.
Administração Esclesiástica – É o
estudo dos diversos assuntos ligados
ao trabalho do pastor no que tange a
sua função de líder ou administrador
principal da igreja que serve. Apesar
da igreja ser uma organização, ela não
simplesmente uma organização, é
também um organismo vivo; porquanto
a administração eclesiástica lida com
um tríplice aspecto:
ESPIRITUAL
SOCIAL ECONÔMICO
Cuidar do Rol de membros
Promover o crescimento espiritual
Prover aperfeiçoamento dos santos
Não descuidar da Evangelização
Manter a unidade da Igreja
FINANCEIRO O&M
O QUE É ADMINISTRAR?
A palavra “administração é
originária do latim e significa
literalmente “sustentar com as mãos”.
Administrar é essencialmente, “fazer
funcionar um sistema” Administrar é a
um só tempo:
(1º) Prever;
(2º) Organizar;
(3º) Comandar;
(4º) Coordenar;
(5º) Controlar.
A ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DA IGREJA
Embora a principal atividade da
Igreja seja a evangelização, isto é, a
propagação do Evangelho, ela possui
bens materiais que precisam ser
administrados com eficiência.
A DIRETORIA ADMINISTRATIVA
PRESIDENTE
PREVISÃO
PLANEJAMENTO DEFESA
ESTILO DO LÍDER
Estilo é o somatório do tipo de ação
desenvolvida pelo líder no cumprimento
de sua liderança.
Autocrático (Governo com poderes
ilimitados e absolutos.
Burocrático
Democrático
Laissez-faire
Paternalista
Participativo
A INFLUÊNCIA DO LÍDER NOS LIDERADOS
Pode ser positiva ou negativa.
Um dos segredos do líder é saber exercer sua
influência sem que os outros percebam, e sem
impor sua vontade.
Necessidade de formar um novo líder.
a) Não criar discípulos dependentes.
b) Não subestimar as suas qualidades.
AUTOGNOSE E AS MARCAS DA VIDA
Autognose é o conhecimento que
cada líder deve ter de si mesmo. Não
basta o desejo de ser o exemplo, se
você não sabe o que tem dentro de
você para ensinar aos outros. É
necessário fazer um exame
introspectivo.
DEVERES DOS LÍDERES
Sentir o que os outros sentem.
Não reprimir os seus sentimentos; se
necessário deve chorar.
Usar os vocabulários: Obrigado,
parabéns, feliz aniversário, muito bom.
Orar pedindo humildade, honra,
sabedoria, discernimento, etc.
Compartilhar do sofrimento dos
menos favorecidos
Pureza mental
Firmeza nas decisões
Demonstrar os seus sentimentos,
nunca esquecendo dos mais fracos.
O que o Líder Não Deve Ser e Fazer
Hipócrita
Mentiroso
Maledicente
Não permitir ser traído pelos seus
próprios sentimentos.
Esconder sentimentos, querendo
aparentar o que não é.
MORALIDADE SEM SEGREDOS
Nada poderá salvar um líder, se ele
tem um segredo em sua vida moral.
Não dar lugar à aparência do mal.
Um líder cai naquilo em que se acha
forte.
A solidão do líder
Dinheiro
Sexo
Poder
CONSELHOS AOS LÍDERES NA CASA DE
DEUS
Amar aos outros em detrimento de si
mesmo.
Evite esforços em demasia. Não
devemos trabalhar por Deus e sim com
Ser de fato espiritual, e não apenas
se comportar como tal.
Ouvir sempre os seus liderados.
Ser humilde e quebrantado.
Não faça tudo sozinho, evite se expor
demais na reunião, aprenda a
distribuir tarefas.
Procure agir sempre debaixo da
unção do Espírito, caso contrário os
seus liderados sentir-se-ão enfadados.
Nunca tire conclusões precipitadas.
Nunca trate com leviandade as
coisas espirituais.
Aprenda a não confiar unicamente
em seus próprios juízos. Antes de
qualquer decisão a respeito de algo
importante, compartilhe com os seus
companheiros.
Nunca faça nada, sem antes ter a
convicção de que aquilo é a vontade de
Deus. Quem age assim, terá sempre a
autoridade de Deus.
Diante dos desafios, nunca olhe para
as suas próprias capacidades, porque
as nossas capacidades são as provas
de nossa incapacidade.
No campo espiritual, o sucesso se
obtém, quando o líder se considera um
servo disposto a fazer a vontade do seu
Senhor; então o servo deixa de ser um
simples servo, e passa ser o próprio
Deus agindo através desse servo. Pois
ele mesmo disse: “Sem mim nada
podeis fazer”
UM LÍDER QUASE PERFEITO
Num mundo que produz
informação de forma tão veloz, nos
sentimos pressionados a saber cada
vez mais, a estar atualizados.
“Por um longo tempo, as pessoas não perceberam o
quanto não sabiam – não sabiam que não sabiam.
Atualmente, porém, elas sabem o que não sabem, e
isso as deixa ansiosas”. Wurman p.358
Para nós líderes cristãos sempre
em busca da competência, da
atualização, a pergunta é: Será que é
possível ser um líder competente,
atualizado sem sofrer deste tipo de
mal?
Alguns Conselhos:
Ao longo dos anos, temos
assimilado a idéia que para sermos
competentes temos que saber a
respeito de tudo e saber fazer tudo.
Ninguém consegue ser bom em tudo.
Temos que fazer algumas escolhas, e
manter o foco. Reflitam sobre a
história dos grandes homens. Eles
foram bons em tudo, ou são
conhecidos por terem dedicado suas
vidas a um propósito, a uma causa?
“Reduza os sentimentos de culpa em
relação ao que não leu, reconhecendo
que a quantidade de informação é
tanta que você não pode ler tudo”.
Wurman p. 341
“Se você aceitar que não pode saber
tudo, ficará muito mais à vontade com
a idéia de desconhecer alguma coisa”.
Wurman p. 344
O interesse é a chave para o
aprendizado. Muito da nossa busca por
maior conhecimento e habilidade
procede de um sentimento de
obrigação:
Eu tenho que.
Eu preciso.
Mas o segredo para uma boa
aprendizagem é o prazer. Nem tudo o
que estudamos será uma tarefa fácil e
repleta de prazer, mas sim que, quando
há interesse de adquirir conhecimento
torna-se mais fácil. Selecione o que é
essencial para a sua vida. Você terá
controle sobre o fluxo de informação
se souber discernir o que realmente é
essencial à sua vida, ao seu trabalho.
“O segredo para processar
informação é limitar seu campo
de informação dentro do que é
relevante para sua vida, isto é,
escolher cuidadosamente que
tipo de informação merece seu
tempo e sua atenção”.
Wurman p. 339
Por que tenho que me tornar “fera”
em informática se uso em meu
trabalho apenas um editor de texto?
Por que tenho que conhecer
profundamente a psicologia se
aconselhamento é apenas uma das
áreas do meu trabalho? Por que tenho
que ler a montanha de revistas que
chegam pelo correio se a maioria não
acrescenta quase nada ao que já sei?
Wurman nos aconselha:
“Minimize o tempo que gasta lendo
ou assimilando notícias que não sejam
pertinentes ao seu trabalho ou à sua
vida. Muitas pessoas se sentem na
obrigação de assistirem ao noticiário
local toda a noite, mesmo quando ele
não passa de uma lista de crimes e
catástrofes. Se você não é criminalista
ou bombeiro, esta informação é
provavelmente supérflua”.
LIÇÃO 5
A
LIDERANÇA
Liderança – Função de líder; forma de
dominação baseada no prestígio
pessoal e aceita pelos liderados. Líder
é alguém que conhece o caminho,
mostra o caminho ou segue o caminho.
O líder cristão é caracterizado por uma
fé profunda em Deus, que não somente
o chamou para a obra, mas também o
capacita e se faz presente durante a
execução dessa obra.
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE A LIDERANÇA
DA IGREJA
Devido a pesada carga da
liderança, por mais capacitado que
seja o líder, levá-la sozinho, será
sempre uma tarefa impossível. Por
isso há dois conceitos básicos sobre a
liderança: Pluralidade e unanimidade.
Pluralidade
A pluralidade na liderança é
demonstrada na Bíblia tanto no Antigo
como no Novo Testamento, analise:
Israel no deserto, Ex 18.13-26
A Igreja de Jerusalém, At 15.4,6,22.
A Igreja de Antioquia, At 13.1,2;
14.21,23.
As igrejas de Creta, Tt 1.5
A Igreja de Éfeso, Ef 4.11
A Igreja de Filipos, Fp 1.1
Os Hebreus, Hb 13.7,17
Nas Igrejas da Galácia, At 14.23.
A Unanimidade
A liderança deve ser caracterizada
tanto pela pluralidade, como também
pela unanimidade, observe:
Unidade do Espírito, Ef 4.3
Unidade de coração e alma, At 4.32
Unanimidade na oração, At 1.14; 4.24
Unanimidade nas reuniões, At 2.46
Unanimidade nos sentimentos, Rm
15.5,6
Unanimidade no pensar, Fp 2.2; 4.2;
3.15; I Pe 4.1
Unanimidade no falar, I Co 1.10
Unanimidade nas decisões, At 1.26; Tt
1.5; At 13.1-3
FUNDAMENTO BÍBLICO DA LIDERANÇA
O fundamento bíblico da Liderança
Cristã, encontra-se no fato de que Deus
se utiliza de homens para a execução
dos seus desígnios. Utilizou-se de
Moisés para conduzir o seu povo, e
também para treinar novos líderes ou
líderes auxiliares, Ex 18.20,21. Assim foi
com Josué, Js 6.6,7 e também com os
apóstolos, leia II Tm 2.2.
TEOLOGIA DA LIDERANÇA
Liderança cristã é essencialmente
a missão de conduzir o ser humano
para Deus e para tudo o que dEle
recebeu.
É uma obra de fé, Hb 11.6.
A liderança é caracterizada pela
servidão, Mt 20.28; Lc 22.27; Gl 5.13; I Co
9.19; Fp 1.1.
O líder tem poder ou autoridade. Há
duas palavras gregas “kratos” e
“dynamis”
Kratos – é poder, autoridade
especialmente no sentido de poder
político, comando, autoridade de
mando.
Dynamis – Força espiritual, potência,
energia, raiz dos termos dínamo,
dinamite e dinamismo.
DESAFIOS DA LIDERANÇA CRISTÃ
Crise de Integridade – Falta de ética,
manipulação dos sentimentos. Espera-
se do líder que seja limpo de mãos,
puro de coração, e mente de Cristo.
Como nos dias de Jeremias, há uma
comercialização do Evangelho, Jr
5.30,31.
Novos Estilos de Culto – A liderança da
Igreja deve estar aberta para o novo
sem perder a visão do permanente na
Igreja.
Liderança que
Liderança que trabalha com o
trabalha para o povo
povo
TRIDIMENSIONAL QUADRIMENSIONAL
A história sagrada está cheia de
exemplos de líderes, que a visão que
tiveram de Deus, configurou-se num
divisor em suas vidas. O momento da
visão dividiu suas vidas em antes e
depois. Dentre eles podemos citar, Noé,
Abraão, Jacó, Moisés, Gideão, Elias,
Isaías, Paulo, etc. Ver a Deus dá novas
energias e proporciona uma nova
dimensão de vida.
Quem tem uma visão de Deus, como Ele
realmente é, não necessita ser
aguilhoado para crer que tudo é
possível para Deus. A visão de Deus
leva o líder a superar todas as
dificuldades próprias da sua missão.
Porquanto, há dois tipos de líderes, o
líder natural e o líder erspiritual.
LÍDER NATURAL LÍDER ESPIRITUAL
1. É autoconfiante 1. Confia em Deus
2.Conhece os 2.Conhece os homens e
homens a Deus
3.Faz a vontade de Deus
3.Toma as próprias
4.É humilde
decisões 5.Usa o método de Deus
4.Usa os próprios 6.Busca obedecer a
métodos Deus
5.Gosta de 7. É motivado pelo amor
comandar a Deus e aos homens
6.É independente 8.Dependência de Deus.
DIRETRIZES PARA LIDERANÇA
Embora a autoconfiança seja uma
característica do líder natural, o líder
espiritual é alguém que tem confiança
em si mesmo, no sentido de ter
consciência de que sua capacidade é
igual à exigida para o cargo que ocupa;
até porque, uma pessoa insegura, não
inspira confiança nos liderados. O
pastor lida com os problemas das
pessoas, e com as pessoas com
problemas. A coerência e o caráter
íntegro e a imparcialidade com que o
pastor demonstra nos julgamentos, é
que fará com que os seus liderados
sintam-se seguros.
Tratando das causas pessoais:
O pastor deve ser acessível e estar
sempre disponível para atender a
todos.
Mesmo que não esteja de acordo
com o que ouve, mostre-se simpático
com a pessoa ouvida.
Não atue de modo precipitado
enquanto não estiver de posse de
todos os fatos, para fazer um
julgamento correto.
Deixe transparecer interesse e amor
cristão, orando com as pessoas.
Esteja preparado para agir de
maneira corajosa
O verdadeiro problema nem sempre
está na primeira queixa, sendo
prudente isolar o problema, ao ouvi-lo.
Peça à pessoa interessada para lhe
dizer o que ela pensa que seja a
resposta ou solução do problema
Porque o nosso falar deve ser sim,
sim; não, não; devemos cumprir com a
nossa palavra na solução de um
problema de um membro da Igreja.
Tratando das causas coletivas
Mantenha sua igreja informada, para
não o criticarem após saberem do fato
depois de consumado.
Deixe que o pessoal com quem
trabalha perceba que você sabe que
haverá problemas; assim não se
surpreenderão quando surgirem.
Pesquise formas de antecipar e
interceptar o curso dos problemas
Permita que as pessoas apresentem
as suas idéias e enfrentem
coletivamente as áreas do problema.
Aprender a tirar vantagem dos próprios
erros
Ser humilde para admitir que esteja
errado, e corrigir-se.
Falar bem das outras pessoas
Ficar calado quando não se pode dizer
nada de bom de outrem.
Não passar adiante os boatos, para não
incriminar o inocente.
Fazer uma apreciação honesta e
sincera, dando o devido crédito a quem
merece.
Respeitar sempre o direito dos
outros; o que sentem o que pensam e
expressam
Ser um bom ouvinte.
Procurar compreender e sentir o
que a outra pessoa sente no momento,
e aceitá-la plenamente