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Introdução ..................................................................................................................................... 2
Evolução Histórica ........................................................................................................................ 3
Descrição ....................................................................................................................................... 5
Funcionamento .............................................................................................................................. 7
Tipos de Sistemas .......................................................................................................................... 9
Split ........................................................................................................................................... 9
Multi-Split ............................................................................................................................... 12
VRV (volume de refrigerante variável) .................................................................................. 14
Chillers .................................................................................................................................... 17
Legislação ................................................................................................................................... 20
Edifício em Estudo ...................................................................................................................... 21
Anfi – Teatro Almadense (responsabilidade Constrope) ........................................................ 21
Introdução ao estudo da Obra...................................................................................................... 22
Tipos de actividade ................................................................................................................ 23
Sistemas utilizados no Edifício ............................................................................................... 23
Descrição dos sistemas ............................................................................................................ 24
Relativamente ao Ar novo/Extração.................................................................................... 25
Unidade de tratamento de ar novo ....................................................................................... 25
Peças desenhas AVAC ................................................................................................................ 28
Conclusão .................................................................................................................................... 40
Bibliografia ................................................................................................................................. 41
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Introdução
Assim sendo torna-se cada vez mais necessário a todos aqueles que participam na
construção dos espaços, que haja um entendimento composto sobre este sistema tanto
pela sua novidade como pela sua complexidade de adaptação à construção.
Na segunda parte será efectuada uma descrição e caracterização dos vários sistemas, as
suas implicações na arquitectura, as vantagens e desvantagens, os seus campos de
aplicação, assim como a legislação aplicável.
Na quarta parte será apresentada uma pequena conclusão de todo o trabalho estudado
bem como uma análise crítica ao sistem instalado no caso de estudo, e uma breve
bibliografia.
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Evolução Histórica
Na Pérsia Medieval existiam edifícios que usavam cisternas e torres de vento para o
arrefecimento nas épocas quentes. As cisternas abertas recolhiam a água da chuva. As
torres de vento dispunham de aberturas que captavam o vento e de cata-vento que
direccionavam o fluxo de ar para o interior do edifício, normalmente passando sobre a
cisterna e saindo por uma torre de arrefecimento situada na vazante da direcção do
vento.
No percurso deste ar, eram por vezes accionadas “chicanas” como reservatórios de àgua
ou carvão vegetal humidificado como acontece no Egipto.
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O primeiro ar condicionado moderno originou-se em 1902 por Willys Carrier, devido a
problemas numa empresa de Nova Iorque com
trabalhos de impressão durante os meses de Verão.
Carrier criou o primeiro ar condicionado eléctrico mas foi Stuart W. Cramer da Carolina
do Norte que avançou com esta tecnologia. Foi também o responsável pela criação do
termo “ ar condicionado”.
Hoje em dia, as marcas apostam em equipamento cada vez mais elegante e discreto
tanto nas unidades interiores como nos exteriores, mas o factor principal nos dias que
correm é o consumo energético extremamente baixo de modo a preservar o nosso meio
ambiente.
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Descrição
Porém, em geral, estas infraestruturas e processos têm outros tipos de preocupações, não
só as suas funções como a sua instalação, que ocupam muito espaço devido às condutas
de circulação de ar e dos aparelhos ligados, como também aos custos associados tanto à
instalação como à manutenção.
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No segundo caso os edifícios que foram projectados para integrarem o sistema de ar
condicionado também partilham dificuldades. Mesmo em sistemas pequenos existe
sempre a necessidade de áreas técnicas e zonas para ocultar as tubagens e as máquinas
de cada espaço normalmente em tectos falsos.
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Funcionamento
Existem sistemas específicos que podem incluir outras funções como a de pressurização
do ar no interior de um determinado espaço.
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Para estes sistemas podem ser usados equipamentos compactos autocontidos que
réunem todas as funções requeridas para o funcionamento do ar condicionado, numa
única caixa ou unidade.
A este grupo pertence os sistemas de split e estes diferenciam-se por estarem divididos
em duas unidades ou caixas separadas, uma situada no exterior e outra no interior. Estas
têm como objectivo dividir as fases de refrigeração, ficando a fase de evaporação no
interior e a fase de condensação no exterior, estando ambas unidas entre si, através de
tubgem por onde circula o refrigerante.
Neste grupo pertence também o sistema multi-split. Este sistema, ao contrario do split,
dispõe de uma única unidade de condensação exterior, à qual se podem ligar duas ou
mais unidades de evaporação interiores.
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Tipos de Sistemas
Split
Ambas são ligadas por uma tubagem em cobre por onde circula gás refigerante.
A unidade interior tem como função o arrefecimento e desumidificação do
ar,ventiladores e unidades de controlo de operação e aquecimento.
Caso este tenha a função de aquecimento, existe a necessidade de haver uma drenagem
de água, pois a unidade condensadora passa a ser interior.
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Na parte exterior a refrigeração é aquecida através da compressão para obter o
melhor ponto de saturação. O calor é obtido através de uma ventoinha, que após a
passagem pelo condensador passa do estado gasoso para o estado líquido
(condensação), seguindo o circuito para a unidade interior após passar por um tubo
capilar ( dispositivo de expansão).
Para este fim é utilizado o R410A (fluido refrigerante), que ferve a -50ºC quando
é submetido a pressão atmosférica, dando-se evaporação, realizando assim o processo
de extração de calor do ar.
Para edificações maiores, como grandes edifícios como, hospitais, este tipo de
sistema “ provoca ” alguns problemas, isto porque a instalação da tubagem entre o
condensador e o evaporador excede os limites aconselhados ao bom funcionamento do
mesmo.
Numa situação em que se deseja climatizar mais do que uma divisão será
indicado um sistema muli split, pois o sistema split torna-se mais dispendioso.
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Exemplo de sistema split em várias divisões
Vantagens Desvantagens
O condensador fica no exterior, o que evita Serviço técnico de instalação caro; O preço da
ruído dentro da habitação; instalação pode ser tão cara como o próprio
equipamento;
A perfuração da parede para as tubagens é Capacidade limitada de unidades interiores.
pequena, o que nao danifica a parede interior.
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Multi-Split
Este, é constituído por uma unidade exterior (compressor), sendo que a este é possível
ligar até 5 unidades interiores ( evaporadores ).
As unidades interiores são facilmente controláveis por um controlo remoto individual. Em
contrapartida, a temperatura destas unidades é necessariamente igual para todo o sistema, por
apenas existir uma unidade exterior e o circuito do fluido funcionar em linha por isso,
obrigatoriamente todas as unidades interiores funcionam à mesma temperatura.
Assim, este tipo de sistema é ideal para climatizar vários ambientes interiores e dispõe
de pouco espaço externo para a instalação da unidade condensadora.
Este sistema pode ser instalado em edifícios de médio porte e a unidade exterior, tal
como no sistema split pode ser instalada facilmente num telhado, terraço ou até mesmo
suspende-la numa das fachadas.
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Têm como função: arrefecimento, desumidificação do ar, ventilação e aquecimento.
Este tipo de aparelhos permite arrefecimentos e aquecimentos rápidos. Possuem tubagens de
grande cumprimento e grande desnível; possui também uma dimensão compacta de instalação
fácil, controlo remoto sem fios para cada unidade evaporadora, compressor rotativo que
proporciona um baixo nível de ruído e economia de energia, manutenção e instalação.
Vantagens Desvantagens
Não altera a fachada pois tem um único Capacidade Limitada de aparelhos interiores;
equipamento exterior;
Todas as unidades interiores são controladas Necessidade de procedimento de vácuo e
individualmente; carga de campo.
Podem ser instaladas ou desinstaladas Nao permite temperaturas diferentes em
unidades interiores sempre que se desejar. simultanêo.
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VRV (Volume de Refrigerante Variável)
O VRV é um sistema de ar condicionado central do tipo Multi – Split. Este sistema foi
especialmente desenvolvido para edifícios de médio e grande porte.
Tal como o sistema multi-split, possui apenas uma unidade externa ligada a múltiplas
unidades internas trabalhando individualmente por ambiente, este ao contrário do multi-split
pode chegar até 64 equipamentos.
A funcionalidade deste equipamento é muito idêntica ao multi-split mas com uma maior
capacidade, funcionando através de um equipamento central de unidade externa, que
posteriormente distribui a refrigeração por unidades internas individuais.
Exemplos de funcionamento
O principal responsável pela captação térmica e troca do ar ambiente com o meio externo é o
sistema R 410ª. O ciclo de refrigeração é composto por diversos componentes, aos quais
proporcionam uma condição de funcionamento que permite retorno desse fluido refrigerante
para a condição inicial do ciclo.
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Este equipamento é um dos mais versáteis do mercado. A sua fácil aplicação resolve muitos
problemas como o da arquitectura. Este sistema também se adapta a outros de especificações de
um sistema de água gelada como o “ chiller”, e também a versatilidade de um sistema split.
Por esse mesmo motivo, somente ambientes que necessitam de condicionante de ar serão
aquecidos ou arrefecidos enquanto que a parte do sistema pode ser desligado em ambientes que
não necessitam de condicionamento.
O avanço tecnológico, com linhas frigoríficas até 100 metros de comprimento em apenas um
sistema, permite uma diferença de 50 metros entre a unidade evaporadora e a condensadora,
mas também desníveis até 15 metros entre as unidades evaporadoras de um mesmo sistema.
Significa que num edifício de 15 andares, todas as unidades condensadoras podem ser instaladas
na cobertura do edificio.
Relativamente às tubulações verticais, que antes eram limitadas a 2 andares de extensão num
sistema convencional, podem agora, ser prolongadas para cobrir 4 a 5 andares, aumentando
consideravelmente a versatibilidade do sistema.
Devido à construção de baixo peso (máximo 250 kg/ m²) e livre de vibrações das unidades
condensadoras, os pavimentos não necessitam de ser reforçados, reduzindo assim o custo de
obra.
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Unidade exterior VRV
Vantagens Desvantagens
Não necessitam de bomba de circulação; Limitação de acrescentar ou retirar uma
unidade interior, pois funcionam com
coeficientes de simultaniedade;
Inverte o ciclo ( frio –quente) sem restrição e Dificuldade de detenção de uma fuga nas
com elevada simplecidade. instalações.
Mais aparelhos que permite trabalhar com
temperaturas diferenciadas.
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Chillers
Este sistema, diferenciando-se um pouco dos outros, é um equipamento que tem como
função arrefecer a água ou outro produto líquido em diferentes sistemas atráves de um ciclo
termodinâmico, ainda que o funcionamento base do ar condicionado seja similar, os processos
de arrefecimento são um pouco mais complexos e com processos químicos mais compostos.
Este chillers de absorção são muitas vezes integrados em sistemas de cogeração, de forma a
permitir o aproveitamento do calor que de outra forma seria desperdiçado.
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Este sistema tem como fim mais vantagens para a indústria ou grandes edifícios. Este sistema já
apresenta variáveis imensas adaptáveis a inumeras situações, tais como, hospitais, centros
comerciais, grandes indústrias.
Pode-se também associar este sistema a uma ventilação centralizada onde o ar é condicionado e
o circuito da água passa retirando todo o calor existente no ar, deixando assim que o ar já
refrigerado seja distribuído para grandes áreas.
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Embora seja aplicado em áreas mais gerais também possibilita a utilização em espaços mais
pequenos com pequenas unidades interiores de regularização individual da temperatura. Estas
unidades interiores podem englobar também sistemas de filtragem do ar e desumidificação.
Para além deste sistema permitir fazer o aquecimento do edificio, aquecimento de águas
sanitárias, tem também a possibilidade de uma extensão muito maior da tubagem, devidamente
isolada, sem compromisso de insucesso do sistema.
Assim pode-se reunir um único sistema, várias necessidades de um edificio poupando custos e
economizando espaços.
Sistema Chiller
Vantagens Desvantagens
Baixo custo; Alto custo para o “empreendedor”;
Fan-coil produzido para atender carga térmica Dificuldade de poupança de energia electrica
específica; referente ao uso do ar condicionado;
Excelente controlo de temperatura; Sistema de dois tubos: ou tudo arrefece ou
tudo aquece.
Permite o uso de termoacumulação.
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Legislação
Decreto-lei 80-2006, de 4 Abril, que se centra nas questões do zoneamento térmico nacional
onde existem quadros para referência de distribuição dos concelhos de Portugal continental
segundo as zonas climáticas e correspondentes dados climáticos de referência. Na portaria Nº
461/2007, de 5 de Junho: Define a calendarização da aplicação do Sistema de Certificação
Energética e da Qualidade do Ar Interior aos vários tipos de edifícios, tornando-a aplicável a
todos os edifícios a partir de 1 de Janeiro de 2009.
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Edifício em Estudo
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Introdução ao estudo da Obra
O projecto iniciou-se em Janeiro de 2012 com data prevista a concluir a Dezembro de 2013.
O imóvel está integrado na parte da cidade de Almada Antiga, Rua Capitão Leitão. Este irá
sofrer uma recuperação profunda.
O edifício terá uma utilização diária nas salas de ensaio, biblioteca, sala polivalente, áreas de
direcção, circulação, vestiários e balnéarios. A sala de espectáculos, assim como o palco e
camarins, terão uma utilização esporádica, cerca de uma actuação por mês.
Área Técnica
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Tipos de actividade :
- Clube Desportivo sem Piscina - (com aquecimento e arrefecimento). Área útil de pavimento
304,8m2;
Neste caso de estudo, acima referido, foi aplicado o sistema de ar condicionado VRV,
nomeadamente as máquinas utilizadas e como este sistema se insere na arquitectura do edifício.
Devido ao perfil de utilização do edifício, este terá três unidades de expansão directa, bomba de
calor, dividindo-se da seguinte forma:
- Sistema VRV -1, climatiza a zona de perfil do Clube Desportivo sem piscina, a zona
da biblioteca e escritórios, o ar novo será pré tratado por uma unidade de tratamento de ar
100% ar novo. Esta unidade comporta recuperador higroscópio rotativo e Free-Cooling, bateria
de quente ou bateria de frio, ventiladores Plug Fan , filtros na insuflação do tipo F5 e F7 e no
retorno filtros F5. A carga interna das salas será tratada por Unidades Interiores do sistema
VRV tipo cassete de 4 vias.
- Sistema VRV -2, climatiza a zona de perfil de cinemas e teatros referente à sala de
espectáculos e o ar será tratado por uma unidade de tratamento de ar. Esta unidade comporta
recuperador higroscópio rotativo e Free-Cooling, bateria de quente ou bateria de frio,
ventiladores Plug Fan equipada com variador de velocidade em função do Índice de CO e
estado de colmatação dos filtros, filtros na insuflação do tipo F5 e F7 e no retorno filtros F5. A
zona do foyer terá ainda unidades interiores do sistema VRV tipo cassete de 4 Vias.
Sistema de expansão directa inverter, bomba de calor, designado por VRV -3, climatiza a zona
de perfil de cinemas e teatros referente ao palco e camarins, o ar será tratado por uma unidade
de tratamento de ar. Esta unidade comporta recuperador de fluxos cruzados com Free-Cooling,
bateria de quente ou bateria de frio, ventiladores Plug Fan e filtros na insuflação do tipo F7 e
no retorno filtros F5.
Os sistemas serão interligados por um sistema de GTC (Gestão Técnica Centralizada) que
conduzirá toda a instalação de AVAC.
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Recuperador higroscópio rotativo Filtro do tipo F5 e F7
e Free-Cooling
O Ar Novo e a extracção nas zonas úteis serão realizados pelas UTAs que têm, como já
referido, ventilação mecânica com recuperador higroscópio rotativo ou de fluxos cruzados e
Free-Cooling.
UTA´S
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Com as unidades interiores do tipo cassetes de 4 vias, a renovação do ar será garantida por uma
unidade de tratamento de ar com recuperador higroscópio rotativo ou de fluxos cruzados, Free-
Cooling, bateria de expansão directa ligada ao condensador do VRV, uma rede de condutas de
insuflação e retorno, renovará o ar espaço a espaço.
Todas as unidades interiores e exteriores devem estar apoiadas em elementos de borracha para
amortecimento de vibrações. As unidades exteriores estão localizadas numa área técnica
localizada na cobertura e instaladas em apoios flutuantes de boa qualidade que eliminem o mais
possível as vibrações provocadas pelo equipamento. A interligação entre as unidades interiores
e exteriores será efectuada através de uma rede de tubagem e condutas isolada.
Relativamente ao Ar novo/Extração
A introdução de ar novo e extracção do ar, terá em conta os ventos predominantes e poluição
ambiental exterior, o edifício em questão é considerado de não fumadores de acordo com o
Decreto-lei 37/2007.
Os ventos predominantes que ocorrem com mais frequência serão nas direcções N-S, evitando-
se assim a exposição das admissões e extracções de ar a estes quadrantes.
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O controlador da UTA assegurará a aquisição e tratamento dos sinais do campo. Esta
informação (temperatura do ar exterior e temperatura do ar de retorno) deverá permitir os vários
modos de funcionamento, por intermédio do controlo proporcional do registo motorizado de
bypass ao ar exterior.
Todo os ventiladores, inclusive das UTAs terão betoneira de corte local para manutenção.
Os quadros eléctricos das UTA´s da sala de Espectáculos e de Dança, terão o controlo remoto
no quadro eléctrico de AVAC, ligados por um cabo UTP Cat. 6 e o acesso aos dados de
controlo, comando e set point´s destas utas serão acessíveis num ecrã táctil localizado no
QEAVAC.
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Sala de espectaculos (em construção)
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Rede de tubagem pisos 1
Rede de tubagem pisos 2
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Rede de tubagem pisos 3
30
Rede de tubagem pisos 4
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Rede de tubagem Cobertura
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\
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Rede de condutas pisos 2
34
Rede de condutas pisos 3
35
Rede de condutas pisos 3 e 4
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Rede de condutas Cobertura
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Cortes A, B, C
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Esquema do sistema VRV
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Conclusão
Com o passar do tempo o ar condicionado tem vindo a evoluir tanto na forma como
funciona bem como na estética, o que é uma mais valia nos tempos que decorrem. Notamos
existir vários tipos de sistemas que se adequam a cada tipo de construção e às diferentes
necessidades garantindo a temperatura ambiente ideal.
Os sistemas split e multi-split são nitidamente os mais utilizados para uso doméstico
enquanto que os chillers e VRV são mais frequentes em edifícios de grande porte podendo estes
serem controlados a cada unidade interior independentemente, apesar do VRV conter uma
função um pouco diferente dos outor sistemas.
As unidades condensadoras estão na área técnica, localizada no último piso do edifício que
demonstra um igual cuidado com a integração de toda a estrutura do edificio.
Com a renovação do edifício o arquitecto tentou criar uma ligação perfeita entre a arquitectura e
o ar condiciondo, sendo que no final do projecto se fará notar essa mesma ligação, pois todo o
sistema está montado de uma forma que não afecta a arquitectura e materiais do imóvel.
Embora este tipo de sistema tenha algumas desvantagens relativamente ao número de unidades
interiores que podem estar ligadas à unidade exterior, é um sistema que funciona com a obra em
questão, pois não é um imóvel demasiado grande e com necessidade de várias unidades
interiores.
A vantagem é que todas as unidades interiores, como acima referido, não afectam a arqutitectura
do edifício, fazendo a extração do ar em todas as áreas sem que este se faça notar em qualquer
piso ou divisão do edifício, como também não necessitam de bomba de circulação, tendo em si
constituído o ciclo de frio-quente sem qualquer tipo de restição, acabando, de certo modo, por
economizar instalação do mesmo.
Em suma, este é um sistema que encaixa na perfeição para o edifício em estudo. É um exemplar
de integração do sistema de ar condicionado na arquitectura. Como todos os equipamentos estão
“escondidos” na arquitectura atraves de grelhas e cassetes de 4 Vias, tornando o anfi – teatro
um ambiente mais agradável de ser vivido e apreciado de acordo com todos os espectáculos que
lá irão ocorrer.
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Bibliografia
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:31992L0075:pt:HTML
http://pt.wikipedia.org/wiki/Willis_Carrier
http://pt.wikipedia.org/wiki/AVAC#Refer.C3.AAncias
http://pt.wikipedia.org/wiki/Condicionamento_de_ar#Sistemas_com_carater.C3.ADsticas_esp
eciais
http://casa.hsw.uol.com.br/ar-condicionado.htm
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