Você está na página 1de 4

Página |1

Ministério de Dança

A dança, quando motivada pelo SENHOR é um ato profético que causa impacto nas regiões espirituais. É
de suma importância haver amor, respeitando as diferenças uns dos outros, buscando a unidade no
Espírito, para que a unção vinda de Deus seja uma realidade. Ao dançar devemos transmitir a presença de
Deus nos gestos, na face, não para receber elogios; dançamos para a glória de Deus.

Balé

O Balé é a escultura em forma de dança, em união com a música, teatro, e a poesia. É a fusão das artes. A
dança clássica baseia-se em 5 posições de pés. Disciplina o sistema nervoso, muscular e mental,
fortalecendo o equilíbrio interno durante os saltos, pontas e equilíbrios.

Contemporâneo

O contemporâneo é a livre expressão do movimento, não tem limitações e utiliza diversas linguagens. São
utilizadas técnicas baseadas no clássico e moderno. É a modernização da dança.

O que é o mais importante, técnica ou unção?

A Técnica e a Unção caminham juntas no altar. Precisamos buscar o equilíbrio entre a técnica e a unção.
A unção é adquirida através de nosso relacionamento e intimidade com Deus. É necessário fazer aula,
ensaiar, crescer, desenvolver e aprimorar a cada dia o seu conhecimento artístico, tendo a consciência
que sem a presença de Deus não faz a mínima diferença quando o objetivo e dançar para na igreja. Se o
nosso trabalho fala de Deus e é para Ele, a unção é a nossa marca registrada, então Ele se faz presente, se
agrada, é o "Seu" selo sobre o nosso trabalho, porque esta é a única diferença entre a nossa arte e a arte do
mundo (I Samuel 16.14-17).

Conduta

(Eclesiastes 9.8) Suas vestes devem ser alvas, ou seja, puras. A roupa de um ministro não pode ser
sensual, principalmente as irmãs; cuidado com os decotes, transparências, marcas. As pessoas observam
seu testemunho, e Deus se entristece quando você age de uma forma na igreja e de outra fora da igreja,
além do mais certos maus costumes fazem com que as pessoas não valorizem tanto seu ministério, o que
acaba criando um “véu” que impede que as almas sejam tocadas através da unção da dança.

Só ao SENHOR adorarás (Lucas 4:8)


É de grande importância que os nossos corpos sejam somente para a glória de Deus, mas para O
entregarmos perfeita adoração, devemos dedicar nosso caráter a Ele. Como assim? Nossa dança deve ser
somente para Deus. Cuidado com as músicas seculares, principalmente as “do momento”. É como disse
o apóstolo Paulo: “tudo me é lícito, mas nem tudo me convém” (1 Coríntios 6:12a). Tenha a certeza que
dançar músicas sensuais prejudicará na unção de Deus sobre seu ministério. Quando uma pessoa está
adorando verdadeiramente pode influenciar as pessoas, de modo que estas comecem a adorar também.
“Então Mirian, a profetisa, irmã de Arão, tomou na mão um tamboril, e todas as mulheres saíram atrás
dela com tamboris, e com danças” (Êxodo 15.20).

O Ministério
Página |2

Em busca de organização, alguns ministérios de dança experientes constituem os seguintes cargos dentro
do mesmo: em primeiro lugar o líder, depois o vice-líder ou conselheiro, secretário, coreógrafo,
intercessor, bailarino, figurinista, cenógrafo (é o que conceitua), auxiliar (ajudante).
As posições destacadas podem variar uma com outra dependendo do Ministério. Não é uma doutrina ou
regra, é apenas uma maneira de se organizar.

Obedecer às decisões dos líderes (Pastores e Líderes Ministeriais) é papel fundamental para o
crescimento do seu ministério, provavelmente eles têm experiências impares, é necessário respeitá-los e
ouvi-los.

Eu tenho o chamado?

Um “truque” para você se desenvolver melhor é orar e agir, pedindo a Deus que retire todo espírito de
timidez do seu coração “os tímidos não entrarão no reino de Deus” (Apocalipse 21.8). Quando você
dançar dê o seu melhor, afinal, quem vai receber é Deus, Ele merece tudo isso de nós! Depois que você
ficar menos tímido(a) você irá ter a convicção do seu chamado pra dança, daí, nem o diabo te segura! E
tem mais, depois que você estiver firme no seu chamado, seja ele qual for, não cesse. Deus não se agrada
do que desiste da Sua obra (Hebreus 10.38). Ainda tem dúvidas? Pratique, tenha a certeza que Deus vai
revelar através de você o seu chamado, mas isso levará um tempo.

Base bíblica

O uso da dança nos cultos religiosos remonta à própria origem da dança. Seu uso na liturgia cristã,
principalmente a protestante, é muito recente e polêmico. Embora a dança faça parte da liturgia do Antigo
Testamento e não haja nada no Novo Testamento que seja contra sua utilização no culto cristão, muitos
levantam objeções à participação da dança na adoração coletiva do Povo de Deus, quais sejam: Não há
base bíblica para a utilização da dança no culto; Não há base bíblica para um ministério de dança; Há
maus testemunhos nas pessoas envolvidas com ministério de dança.

Na maioria das vezes, a menção bíblica a instrumentos de percussão (adufes, tamborins, címbalos, etc.)
indica também o ato de dançar já que a função desses instrumentos era marcar o ritmo da dança. Um
exemplo: “Os cantores iam adiante, atrás, os tocadores de instrumentos de cordas, em meio às donzelas
com adufes” (Sl 68.25). Donzelas com adufes, isto é, tambores, são uma clara indicação de dança (Êx
15.20;1Sm 18.6). Pode-se incluir também a flauta (Mateus 11.17: “Nós vos tocamos flauta, e não
dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes“). Também a expressão “saltar de júbilo/alegria”
pode indicar “dançar” como em Eclesiastes 3:4 (”tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e
tempo de saltar de alegria“). A dança, isto é, a expressão de alegria por movimentos rítmicos dos
membros do corpo ao acompanhamento musical, é mencionada na Bíblia como parte da vida social e da
adoração do povo de Deus. Estranhamente, há pessoas que insistem em dizer que a dança não era usada
no culto a Deus. Contra isso há as claríssimas evidências bíblicas:

Êx 15.20,21 – A dança de Miriam e das mulheres israelitas foi feita em louvor a Deus. Ao lado, ilustração
de Miriam e as israelitas dançando.

2Sm 6.1-23 – O translado da arca da Aliança foi um ato de culto e não um evento social: foi perante o
Senhor que Israel e o Rei Davi se alegraram (vv.5, 21).

Sl 81.1-3 – A Neomênia (Festa da Lua Nova) era celebrada com tamborins, portanto, com danças.

Sl 150.4 – O salmo é um convite imperativo a todos os seres vivos de louvar a Deus com os instrumentos
musicais e com dança.

Em síntese, o Antigo Testamento registra que a dança foi usada pelo povo de Deus para celebrar
acontecimentos familiares, sociais e cultuais, isto é, foi empregada também na adoração a Deus.
Página |3

No Novo Testamento só encontramos referências diretas a dança em poucas passagens e se referem


claramente a eventos sociais (Mt 11.17; Mt 14.3; Mc 6.22; Lc 7.32; Lc 15.25). Mas há referências
indiretas, pois o Novo Testamento registra muitas festas sociais e religiosas dos judeus das quais
participavam Jesus e os primeiros cristãos, os quais eram judeus. Por exemplo, o casamento, que era uma
festa com danças, dele participou Jesus e seus discípulos (Jo 2.1-11). Nas festas religiosas que tinham
dança, como a dos Tabernáculos, evidentemente Jesus e os primeiros cristãos, como participantes da vida
religiosa judaica, também dançavam. O fato do Novo Testamento não mencionar a dança como expressão
de adoração não é surpreendente, já que o mesmo não especifica nenhuma liturgia, embora fale de
adoração e de sua essência. Nada no Novo Testamento proíbe a dança como expressão de adoração a
Deus.

Embora o povo de Deus no Antigo Testamento incluísse a dança na sua adoração a Deus e o Novo
Testamento não a proíba, algumas pessoas são contra não só quanto à utilização da dança na adoração
quanto mais ainda em relação a existência de um ministério voltado para a dança. Dizem que ainda que o
Antigo Testamento apóie a dança como uma expressão de adoração, ele não serve para dar apoio a tal
ministério hoje; além disso, o Novo Testamento nada fala de danças na adoração cristã muito menos de
um ministério de dança.

Quanto a isso, cumpre observar o seguinte:

O Novo Testamento tem cinco listas de dons e ministérios (1Coríntios 12.28; 1Coríntios 12.29-
30; 1Coríntios 12.8-10; Romanos 12.6-8; Efésios 4.11; 1Pedro 4.10,11). Muitos dons e ministérios são
repetidos, outros citados uma só vez, outros não tem títulos sendo antes ações: exortar, contribuir, exercer
misericórdia ou simplesmente servir como expressa o texto de 1Pedro 4.11. Disso se conclui que o Novo
Testamento não tem uma lista definitiva e limitada do número de ministérios que deve haver na igreja de
acordo com sua necessidade. O diaconato não surgiu de uma revelação divina; houve a necessidade de
se levantar pessoas para essa função (At 6.1-7). Tanto é assim que todas as denominações têm ministérios
ou departamentos que não são citados no Novo Testamento: Ministério de Música, Tesouraria, Ministério
Infantil, Sociedades Femininas, Masculinas, Círculo de Oração, Mocidade, etc. Quantas são as
necessidades da igreja tantos são seus departamentos ou ministérios. E todos terão base bíblica já que a
essência de um ministério é um serviço prestado a Deus e aos seus. Dançar, como qualquer arte, é um
dom divino. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem
não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tiago 1.17). Portanto podemos utilizar esse dom a
serviço do Evangelho: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons
despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4.10).Em síntese, o fato do Novo Testamento não
falar de um ministério de dança não impede que haja tal ministério da igreja.

O fato de não haver menção no Novo Testamento à dança na liturgia cristã não impede desta ser utilizada,
já que o mesmo não fala também de instrumentos musicais e eles também são utilizados na adoração
cristã hoje. No Novo Testamento há espaço para qualquer expressão litúrgica desde que haja decência e
ordem (1Co 14.40).

O fato da dança ter maior referência no Antigo Testamento do que no Novo, não impede seu uso na
adoração cristã; o mesmo sucede com o ministério de música já que no Novo Testamento também não há
referência a este ministério, e sim no Antigo Testamento. Tal é a influência do ministério de música do
Antigo Testamento sobre os ministérios de música atuais que o músico cristão é chamado de “levita”. A
dança tem sim o seu espaço na igreja cristã de hoje como expressão de adoração e estratégia
evangelística. Tal uso pressupõe não apenas a vontade de dançar, mas também aptidão técnica, trabalho
em equipe, aprovação e supervisão pastoral, ou seja, a utilização contínua da dança na igreja deve ser
organizada como um ministério.

Muitas igrejas não crescem e não crescerão nunca porque caducaram e preferem incriminar a adoração
através de danças, como Mical fez com Davi (2 Samuel 6.16).

Dentro desse contexto, os ataques geralmente são feitos por pessoas que acreditam ser absolutos
suficientemente para de maneira estúpida pré-suporem uma suposta “vontade de Deus”. [Davi e Mical]
(2Samuel 6.16).
Página |4

Pessoas não crentes geralmente não incriminam os ministérios de dança. [Mirian e as mulheres que
adoraram juntamente com elas na rua ] (Êxodo 15.20).

Sabendo disso, vale lembrar que nosso alvo é levar a presença de Jesus através da nossa arte aos não
crentes; vamos parar por causa de pessoas que se dizem “evangélicas” e tentam impedir o nosso
ministério? De jeito nenhum! -Dancemos pra Deus com todas as nossas forças (2Samuel 6.14).

Dança Profética
A dança profética é o mesmo que dança livre, é a dança transmitida pelo Espírito Santo, conforme os
movimentos dos nossos corações emitidos através das técnicas e inspiração divina. As profecias trazidas
pelo ministério de dança são visuais, por isso, são usadas as cores e cada cor tem um significado
profético, sejam elas por parecer ou por direção bíblica, por exemplo: o dourado lembra arca da aliança,
então significa poder e presença.

Instrumental

Pode ser totalmente coreografado ou boa parte, pode-se usar uma pequena encenação teatral. É a parte
que pode libertar os movimentos na coreografia. Uma coreografia totalmente instrumentalizada pode
haver diversidades de sequências riquíssimas se bem exploradas pelos coreógrafos e bailarinos, para este
tipo de coreografia é necessário contagem ritmada do tempo da música nos seus respectivos oitos.

Dança de Intercessão

É mais fácil um solo, podendo variar. Pode ser sem instrumentos ou com eles, exige o máximo de
expressão facial e corporal. Geralmente é realizada quando algum membro da congregação faz uma
oração pública e o profeta da dança a interpreta com danças. Não é proibido clamar ou orar em línguas,
desde que isso seja feito com decência.

Espontâneo

Pode ser feita em solo, porém é mais elegante em padedê ou grupo. É a união da adoração entre
Ministério de Louvor e Dança. Boa parte é coreografada é em oitos, pode-se usar uma pequena encenação
teatral (deve ser combinado disfarçadamente). Pode haver dança de intercessão ou guerra de repente.
Pode haver inovações com tecidos, véus, bastões, deve ser algo bem criativo.

Dança de guerra

Toda pessoa convocada para um espontâneo deve estar preparada. Na dança de guerra travamos uma
batalha espiritual, por isso é sempre bom que o profeta da dança esteja em vigilância, orando e jejuando,
porque na hora de sua oportunidade será travada uma guerra espiritual contra demônios. É necessário
santidade, Deus dará uma unção de autoridade. “O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o
SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a
proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos” (Isaías 61.1).

Você também pode gostar