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ADORAR

sãhãh
(nntf): “adorar, prostrar-se, curvar-se". Esta palavra é encontrada
nohebraico moderno no sentido de “curvar-se" ou “inclinar-se",
mas não no sentidogeral de “adorar”. O fato de que ocorre mais
de 170 vezes na Bíblia hebraicamostra algo doseu significado
cultural. Aparece pela primeira vez em Gn 18.2,onde lemos que
Abraão
"inclinou-se
à terra” diante dos três mensageiros que anunciaram que Sara
teria um filho. O ato de se curvar em homenagem é feitodiante de
um superior ou soberano. Davi"se curvou" perante Saul (1 Sm
24.8). Às vezes, é um superior social ou econômico diante de
quem a pessoa se curva,como quando Rute “se inclinou” à terra
diante de Boaz (Rt 2.10). Num sonho,José viu os molhos dos seus
irmãos “inclinando-se” diante do seu molho (Gn37.5,7,8). A
palavra
sãhãh
é usada como termo comum para se referir a ir diantede Deus em
adoração (ou seja, adorar), como em 1 Sm 15.25 e Jr 7.2. As
vezesestá junto com outro verbo hebraico que designa curvar-se
fisicamente, seguidopor “adorar”, como em Êx 34.8: “E Moisés
apressou-se, e
inclinou
a cabeça àterra, e encurvou-se [“adorou”,ARA]”. Outros deuses e
ídolos também são oobjeto de tal adoração mediante a ação de se
prostrardiante deles (Is 2.20;44.15.17). ADORAÇÃO—
O vocábulo referente à adoração, na Bíblia, é muito extenso,poré
m o conceito essencial, tanto no AT como no NT, é o de
"serviço". Os termosusados no AT e no NT respectivamente, são
o hebraico ’avodab e o grego latreia,cada um dos quais
originalmente significava o trabalho efetuado pelos escravosou
empregados. E, a fim de prestar essa "adoração" a Deus, os seus
servosdevem prostrar-se—no hebraico hishtahawah’,
no grego proskyneo—e assimmanifestaram temor reverente e
admiração e respeito próprios da atitude deadoração. No AT
aparecem instâncias de adoração individual (Gn 24.26s.; Êx33.9-
34.8). Porém, a ênfase recai sobre a adoração por pane de toda
acongregação (SI 42.4; 1 Cr 29.20). Tanto no tabernáculo como
no templo aadoração ritual era proeminente. Além
dossacrifícios diários matutinos evespertinos, a celebração da
Páscoa e a observância do Dia da Expiação erampontos altos do
calendário judaico. As cerimónias do derramamento do sangue,do
oferecimento do incenso, do pronunciamento da bênção
sacerdotal etc.,tendiam certamente a destacar o que é ritual, em
detrimento dos aspectosespirituais da adoração, chegando mesmo
a introduzir um senso de tensão ouconflito entre as duas atitudes.
(V. SI 40.6; 50.7-15, Mq 6.6-8). Muitas pessoa;em Israel,
contudo, eramcapazes de usar o louvor público (pese., SI 93; 95-
100)e as orações (p. ex., SI 60; 79 e 80) a fim de expressarem o
seu amor e gratidãoa Deus (Dt 11.13) em uin autêntico ato de
adoração espiritual Intimo. Essaadoração pública altamente
desenvolvida, oferecida no tabernáculo e no templo,dista muito
daquela dos tempos anteriores, quando os patriarcas criam que
oSenhor poderia ser adorado onde quer que estivesse escolhido
para revelar-se.Que a adoração pública no templo era uma
realidade espiritual è claro pelo fatode que, quando o santuário foi
destruido e os exilados se encontravam naBabilónia, a adoração
continuou sendo uma necessidade, e para satisfazer a essa
necessidade é que foi "criado" o culto da sinagoga, que consistia
de (1) oSherna’, (2) de orações, (3) leitura das Escrituras,
(4) exposição das Escrituras.Posteriormente, contudo, já no
segundo templo, os cultos diários, o sábado, asfestividades anuais
e os jejuns, bem como os louvores do hinário (Livro deSalmos)
desse segundo templo asseguravam que a adoração
continuassesendo um fator vital da vida nacional judaica. No
NT encontramos novamente aadoração no templo e na sinagoga.
Cristo tomou parte em ambas, mas sempreinculcou a adoração
que se origina no amor do coração voltado para o Paiceleste Em
seu ensinamento a aproximação a Deus por intermédio de ritual e
demediação sacerdotal não é somente destituída de importância,
como também édesnecessária. Finalmente a "adoração" se tornou
uma verdadeira ’avodah oulatreia, um serviço prestado a Deus
não somente em termos a adoração notemplo, mas também em
termos de serviço prestado aos próprios semelhantes(Lc 10.25s.;
Mt 5.23s.; Jo 4.20-24; Tg 1.27). No princípio, entretanto, a
igreja nãoabandonou a adoração no templo de Jerusalém; e
provavelmente os crentesdentre os judeus continuaram a
frequentar também os cultos nas sinagogas. Equando houve
finalmente o rompimento entre judaísmo e a igreja, a
adoraçãocristã talvez tenha sido modelada segundo a adoração
nas sinagogas. O grandefatorcontribuinte no rompimento com
o sábado judaico, com o templo, com oritual etc., foi o amargo
antagonismo dos judeus contra a igreja. Mas, até ondeestá
envolvido o NT, nossas noções sobre a adoração cristã são muito
vagas, éclaro que o dia de adoração por excelência era o dia do
Senhor (At 20.7), emboraleiamos que no início havia cultos
diários (At 2.46). Não há menção de quaisquer cultos
comemorando a ressurreição do Senhor e a vinda do Espírito por
ocasiãodo Pentecoste. A adoração era efetuada nas moradias dos
crentes. Em taiscircunstâncias eram desnecessários ministrantes
oficiais. Simplicidadecertamente era a nota marcante dos cultos
de adoração de casa em casa,consistindo em sua maior parte de
louvor (Ef 5.19; Cl 3.16), orações, leitura dasEscrituras
eexposição. Nacongregação de Corinto ouve-se falar de
"línguas" (ICo 14) A festa de amor (agape). seguida pela Ceia
doSenhor (1 Co 11.23-28),eram igualmente características
comuns da adoração cristã. Mas em todas asatividades a ênfase
recaía sobre o Espirito, bem como sobre o amor e a
devoçãoíntimos, no coração.V. tb. ORAÇÃO E LOUVOR.
J.G.S.S.T.
A importância do ministério de
louvor para a igreja
Você já ouviu alguém chamando os ministros de louvor de “levitas”? Esse é
um costume bastante comum entre as igrejas, e infelizmente, muitas pessoas o
fazem sem saber exatamente o que esse termo significa.

Segundo as escrituras, os levitas eram israelitas da tribo de Levi, que,


escolhidos por Deus na época de Moisés, tinham como função cuidar do
templo do Senhor e todas as questões envolvidas nisso:

 Montar, desmontar e transportar o Tabernáculo durante a peregrinação no


deserto do Sinai;
 Transportar os móveis do Tabernáculo;
 Acampar ao redor do Tabernáculo, servindo como protetores dele;
 Cuidar da limpeza e arrumação do Tabernáculo e posteriormente do
Templo;
 Servir como guardas e porteiros, além de receber e guardar os dízimos e
as ofertas;
 Servir como músicos, poetas, compositores e cantores na adoração
pública.
Como podemos perceber, o papel dos levitas não se resumia exclusivamente
ao último item que citamos. Porém, geralmente as pessoas tendem a imaginar
que os levitas são as pessoas que adoram a Deus através da música, e ponto –
quando na realidade, sua função vai muito além disso.

O papel do ministério de louvor da igreja – enquanto levitas, nesse contexto –


é o de servir à Deus, às pessoas e à igreja, de forma a conduzi-las ao louvor e
à adoração a Deus no momento do culto.

Isso não quer dizer, porém, que o trabalho desse ministério se encerra quando
o período separado para o louvor termina, ou quando o culto em si acaba. Um
ministro que zela pela honra que exerce, é um levita em seu cotidiano: nas
palavras, no comportamento, na maneira como conduz sua vida em todas as
áreas.

5 fundamentos do ministério de
louvor
Agora que você entendeu a dimensão da importância do ministério do louvor
e o tamanho da responsabilidade que ele carrega, vamos te mostrar 5
fundamentos que devem estar sempre presentes na vida de um ministério de
louvor. Acompanhe!

#1 Preze por sua vida espiritual


Todos os voluntários que servem e trabalham na obra do Senhor, correm o
risco de se esquecerem de quem efetivamente é a obra, e caírem no ativismo.

Em especial aos cargos da igreja que exigem certa habilidade – como é o caso
do ministério de louvor – há o perigo da tendência de focar demais em
aspectos relacionados à logística, à rotina de ensaios e obtenção de novos
conhecimentos, em detrimento do zelo pela vida espiritual.

Aliás, não é só dever do pastor ou do líder de células cultivar o hábito da


leitura e estudo da palavra, bem como de oração e jejum. Na realidade, todas
essas práticas devem fazer parte da vida de todos os cristãos, e certamente na
vida do ministério de louvor também. Afinal, o que os ministros irão
transmitir à igreja, se eles não cultivam nada em Deus, e portanto não
possuem nada para ministrar?
Quando olhamos por essa perspectiva, percebemos que a vida espiritual é
muito mais importante do que a parte técnica do ministério e as demais
preocupações envolvidas. Não adianta nada tocar como ninguém ou cantar
com maestria, se a vida espiritual do ministro não preserva a mesma
excelência.

Mas: atenção, tenha sabedoria e…

#2 Não se esqueça do lado técnico


Não quer dizer que, por priorizar a vida com Deus em primeiro lugar, que o
seu lado técnico vai ficar largado. Afinal, aquele argumento “não sei
cantar/tocar, mas é de coração para o Senhor”, já não cola há muito tempo.
Deus entregou pela humanidade o que tinha de melhor: seu único filho
precioso. Nós, enquanto servos e filhos, devemos então – visto que nunca
poderemos retribuir à altura – dar o que temos do nosso melhor. Isso significa
que:
 aulas de música;
 aulas de canto;
 capacitações práticas e teóricas;
 tempo de qualidade para treino e ensaios…
São completamente bem-vindos na vida de todo o ministério de louvor – não
apenas bem-vindos, como devem estar. Claro, sempre lembrando que essas
coisas não devem ocupar o lugar da vida espiritual e do zelo pelo tempo com
Deus, mas que, certamente, também não devem ser negligenciados.
#3 Tenha zelo pelas questões
organizacionais
Dentre os fundamentos do ministério de louvor, um dos mais valiosos é o zelo
por todas as questões que envolvem o ministério: desde as mais sérias, até
aquelas que parecem “simples”.

Isso quer dizer que você deve:

 Prezar por chegar sempre na hora, evitando atrasos em ensaios e cultos;


 Cumprir a sua escala corretamente;
 Aceitar as correções do seu líder, sejam elas relacionadas à técnica
musical ou ao seu comportamento como cristão;
 Não falar mal dos demais integrantes do ministério ou se considerar
superior a eles.
Lembre-se: os levitas zelavam pelo Templo do Senhor a tal ponto, que eram
capazes de morrer a fim de protegê-lo. Sua disposição é a mesma?

#4 Entoe canções compreendendo o que a


letra delas significa
Quem nunca escolheu uma música para ministrar em algum culto só porque
gostou da melodia dela, do ritmo, ou então porque todas as outras igrejas
também estavam cantando?

É de extrema necessidade que você reflita muito antes de escolher seu


repertório, analisando as letras das canções – se elas estão de acordo com a
Bíblia e com os valores da igreja – ou não. Afinal, cantamos para que Deus
seja louvado, e as canções precisam estar de acordo com isso.

Dessa forma, tenha sabedoria no momento de escolher as canções, e lembre-se


sempre de passá-las a todos os músicos e ao backing vocal com antecedência,
para que ninguém fique “perdido” no momento do louvor.

#5 Considere todos os públicos da sua igreja


antes de definir o repertório
Ainda nesse tópico de escolher o repertório, há ainda mais uma dica: procure
mesclar o tipo de música a ser ministrada, nunca esquecendo que existem
diversos públicos e tipos de pessoas dentro da igreja.

Isso significa que você não precisa ficar preso somente às músicas “do
momento”, e esquecer das músicas antigas cujas letras são tão sinceras e que
marcaram gerações anteriores a nossa. Do mesmo modo, também não é ideal
que você cante apenas músicas bem antigas e esqueça das novas composições.
Para resolver esse problema, procure criar um repertório que atenda a essas
duas necessidades.

Uma das áreas mais visadas no serviço da igreja é a área da


música. Dificilmente as pessoas se voluntariam para outras áreas
de serviço na mesma proporção com que se dispõem a servir na
área da música. É importante entendermos que a música é apenas
mais uma ferramenta criada por Deus para o exercício do
ministério na igreja, e não a mais importante. A questão é:
a música é atrativa e gera exposição. Então porque será que a fila
cresce de voluntários para esta área? Será que de fato o serviço da
música na igreja está alinhado ao seu propósito essencial?
Neste texto de hoje, vamos tratar de alguns conceitos básicos no
que diz respeito a este termo: “Ministério de louvor“.
Primeiramente vamos entender biblicamente o significado destas
palavras.

Ministério
A.T. – `abodah ou `abowdah – 1) Trabalho, serviço 1a) obra,
trabalho 1b) trabalho ( de servo ou escravo) 1c) trabalho, serviço (
de cativos ou súditos) 1d) serviço ( de Deus). `abad- 1)
trabalhar, servir 1a) labutar, trabalhar, fazer trabalhos 1a2)
trabalhar para outro, servir a outro com trabalho 1a3) servir como
subordinado 1a4) servir (Deus) 1a5) servir (como tarefa levítica);
N.T. – diakonia – 1) serviço, ministério, especialidade daqueles
que executam os pedidos de outros 2) daqueles que pelo pedido
de Deus proclamam e promovem religião entre os homens 2a)
ofício de Moisés 2b) ofício dos apóstolos e sua administração 2c)
ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc. 3) serviço daqueles
que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles
que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou
pela distribuição de caridades 4) ofício do diácono na igreja 5)
serviço daqueles que preparam e ofertam alimento.

Louvor
A.T. – t@hillah – 1) louvor, cântico ou hino de louvor 1a) louvor,
adoração, ação de graças (rendida a Deus) 1b) ato de louvor em
geral ou público 1c) cântico de louvor ( com título) 1d) louvor
(exigido pelas qualidades ou atos ou atributos de Deus) 1e)
renome, fama, glória de Deus.
N.T. – ainesis – louvor, uma oferta de gratidão. Aineo – 1)
louvar, exaltar, cantar louvores em honra a Deus 2) permitir,
recomendar 3) prometer ou jurar.De acordo com as definições
acima citadas, entendemos que:

“Ministério de Louvor” é: o serviço a outros em


nome de Deus com vistas ao enaltecimento e
exaltação a Deus através da música.
O papel do Ministério de louvor da igreja é o de servir as pessoas,
trazendo inspiração às mesmas a centralizarem o seu louvor
e adoração a Deus no momento do culto. Quando a igreja se reúne
para o ato de cultuar a Deus, o foco e o alvo principal se torna o
próprio Deus (Ele é a platéia principal), mas infelizmente o que
vemos acontecer é que ao invés do Ministério de Louvor cumprir
o seu papel genuíno que é o SERVIÇO, ele está objetivando SER
VISTO. Daí procede as distorções e referências erradas no
serviço da música Cristã.

Conclusão:
O “Ministério de Louvor e Adoração” só cumprirá o seu papel de
fato se utilizar a música como uma ferramenta de proclamação da
essência de Deus aos homens e enaltecimento ao próprio Deus.

Aplicação:
Gostaria de incentivar a você líder do “Ministério de louvor”
a se reunir com seu grupo para o estudo e busca do sentido
essencial do Serviço da música, trazendo assim um
direcionamento e esclarecimento, objetivando um
desempenho de sua função de acordo com o propósito de sua
existência. Por: Christie Tristão.
Neste estudo para o ministério de louvor vamos aprender a nos
relacionar com as pessoas, para termos um relacionamento com
Deus mais profundo. Podemos achar que o louvor e a adoração
não têm relação alguma com a maneira com a qual nos
relacionamos com as pessoas, mas o que acontece é exatamente o
oposto. Analisando algumas passagens bíblicas, podemos
perceber que muitos aspectos de nossa vida e comunhão com os
irmãos têm influência sobre como podemos oferecer uma vida de
consagração a Deus. Se você é um adorador por essência, este
estudo vai te ajudar a ter uma visão mais completa sobre a
adoração a Deus.
Para louvar a Deus precisamos ter uma vida que nos leve a esta
atmosfera. Quando abrimos as portas para o Espírito Santo agir
em nossa vida, estamos abrindo um relacionamento contínuo com
Deus. Se queremos estar em sintonia com o Pai precisamos saber
ter um estilo de vida que O agrade. Quando nos convertemos,
somos aceitos por sua misericórdia, mas ainda não temos noção
do que é louvar e adorar ao Senhor. Quando passamos a ter uma
vida de intimidade com Deus, podemos entender os motivos que
nos levam a querer estar sempre em sua companhia. Queremos
que este estudo para o ministério de louvor seja um referencial
para que você e seu grupo sejam motivados a levarem uma vida
de consagração. Vamos fazer uma análise sobre passado, presente
e futuro para esta reflexão.
Precisamos deixar morrer algumas coisas
Analisando o passado, o levita do Senhor precisa se esforçar para
deixar que as coisas velhas fiquem para trás. As coisas ruins, que
nos chatearam, ou que ainda chateiam, não podem fazer morada
em nosso coração. Todos nós temos nossas preocupações,
dificuldades e frustrações, faz parte da vida. Se começarmos a
fazer uma lista de momentos e situações difíceis, poderíamos
passar um dia inteiro falando disso. Por isso, nos prender às
frustrações do passado dificulta nosso louvor. Louvar a Deus
apesar dessas dificuldades é um exercício de fé, por isso, o cristão
que faz parte da equipe de louvor precisa saber deixar morrer
algumas coisas, para que novos sentimentos surjam.
Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o
que era velho, e já chegou o que é novo. 2 Coríntios 5:17
Precisamos deixar que coisas velhas morram para que a coisas
novas nasçam. Quando fechamos a porta para as frustrações
podemos abrir as portas para sentimentos de gratidão. A equipe de
louvor de uma igreja precisa estar com o coração cheio de
gratidão para que possa entrar na presença do Pai com este
sentimento e levar toda a congregação a esta mesma postura.
Ao levar este estudo par ao ministério de louvor de sua igreja, dê
exemplos pessoais, se quiser, sobre situações em que você
precisou deixar morrer sentimentos do passado para ministrar
louvor.
Nosso presente depende da visão que temos de passado e
futuro
Nos libertado das amarguras do passado, podemos, então, viver o
agora com mais liberdade e com mais leveza. Costuma-se dizer
que a depressão é quando vivemos com “excesso de passado” e a
ansiedade é o “excesso do futuro”. Estas duas situações nos levam
a um desequilíbrio emocional, dificultando nossa real visão do
presente. Na depressão, não conseguimos enxergar as coisas boas
do presente e as expectativas de bons resultados no futuro. Na
ansiedade, não conseguimos enxergar solução no presente e nem
perceber os livramentos do passado. Trazendo isso para a
adoração, podemos estabelecer que nosso presente, como vivemos
o agora, é resultado de como enxergamos o passado e o futuro. E
o equilíbrio é necessário para uma vida sadia.
Ao escrever aos filipenses, Paulo disse:
É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém
uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço
para o que está na minha frente. Corro direto para a linha de
chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a
nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo
Jesus. Filipenses 3:13-14
Neste estudo para o ministério de louvor, queremos ressaltar que a
adoração flui quando não temos a mente presa no passado e nem
deixamos que o futuro nos aborreça, caso contrário, não
conseguimos deixar que a adoração flua em nosso ser, precisamos
ter a mente liberta em Cristo para que o louvor seja de gratidão e
arrependimento.
Nosso presente é moldado por como lidamos com o passado e
como pensamos no futuro. Excesso de um ou de outro nos tira do
equilíbrio e não conseguimos adorar com uma visão sadia do
presente.
As misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã
Por fim, falando sobre o futuro, podemos terminar este estudo
para o ministério de louvor falando sobre o futuro. Quando
falamos sobre o que há de vir podemos tomar muitos rumos,
muitas perspectivas e muitas especulações, mas uma coisa é certa,
as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã. Ou seja, o
futuro está nas mãos do Senhor e Ele é misericordioso para cuidar
de nós.
O amor do Senhor Deus não se acaba, e a sua bondade não tem
fim. Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs; e
como é grande a fidelidade do Senhor! Lamentações 3:22-23
Por isso, a adoração também é um momento de gratidão e
esperança em Deus. Sempre que realizar um estudo para o
ministério de louvor de sua igreja, ressalte que a adoração é um
momento para refletirmos sobre a bondade do Senhor, no passado
e no futuro.
Se pensarmos apenas nas preocupações de amanhã, não
conseguimos louvar, mas quando temos cravados em nossas
mentes e corações que o Senhor é misericordioso, podemos
encher nosso coração de esperança.
Para adorar a Deus, liberte-se da morte do passado, lembre-se que
as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã e tenha um
presente equilibrado, cativando o amor de Deus. Equilibrando
passado, futuro e presente, podemos adorar a Deus com nossa
razão e pela fé.
Ministério de Louvor: Dicas para
Organização do Grupo de Louvor
Na igreja, todos os trabalhos são importantes, e cada um dele tem uma
característica especifica. O músico precisa entender isso, e
principalmente que o domingo tem uma exigência bem diferente das
exigências dos outros cultos. Se isso for entendido, todas as reuniões da
igreja passarão a ter a mesma qualidade. Ao longo da semana, os hinos e
os cânticos avulsos são freqüentes, ao passo que ao domingo os grupos
tomam conta da programação. É preciso que cada músico entenda que
ele é músico da igreja, para atender a demanda da igreja, seja ela nos
cultos de semana, seja nos domingos.

A igreja, por sua vez, deve lançar mão de seus músicos em todas as suas
reuniões, evitando que eles se dividam em grupos: os de domingo e os de
outros dias. Claro em que reuniões onde os hinos não são tão
complicados, os músicos iniciantes devem ser trabalhados como
aprendizes, sendo acompanhado por quem já é músico experiente. Como
líder do departamento de música, você deve adotar os seguintes medidas
como sugestão para a sua igreja.

Conscientize os músicos de que o melhor, e mais importante é o único e


só Jesus Cristo. Dele somos servos, e é ele que nos capacita. “A bíblia
diz que Deus resiste ao soberbo”. O músico ou cantor que se acha
melhor que os outros vivem em constante confusão. bom é que todos os
músicos tenham oportunidade, havendo. assim, uma divisão de deveres e
tarefas musicais na igreja. Exemplo: Se existem dois guitarristas na
igreja, um toca em um trabalho e o outro toca no seguinte. Uma coisa é
certa, que existem trabalhos variados na igreja, usar uma escala é uma
forma para que todos se tornem responsáveis. Para os cultos mais
movimentados coloque uma equipe com mais integrantes, ,mas não faça
do trabalho um festival de música onde só se toca e canta. Se na igreja ha
vários conjuntos e/ou grupos, não há necessidade de que todos cantem
no mesmo domingo, pois a movimentação de entra e sai de grupos
poderia quebrar a reverencia do culto, para isso use uma escala de
trabalhos, com isso você descansa mais os conjuntos e dá mais
oportunidades a todos e não deixa nenhum grupos em repertório. Crie
uma equipe de louvor de forma que apenas 4 cantores( 2 homens e 2
mulheres) se apresentem numa oportunidade. Com essa equipe você
poderá treinar vários tipos de hinos para ocasiões especiais no culto,
como: saudação aos visitantes, devocional, ofertório, ministração e
preparação para a mensagem. A equipe de louvor precisa estar
sintonizada com o culto e, também, afinada. Para isso precisará ensaiar
pelo menos duas vezes na semana. A equipe de louvor não deve tocar
mais de dois hinos de uma só vez no mesmo culto. Tocar três o quatro na
mesma noite é cansativo para quem está do outro lado. cantar um hino e
depois de 20 minutos outro é desaconselhável devido ao tempo de se
deslocar dos bancos até o local de tocar, sem contar o acerto dos
instrumentos. Oriente aos grupos para falarem resumidamente, pois a
oportunidade foi dada para cantar e não pregar, o que seria papel do
pastor!

Por Elias Pinheiro

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