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Curso de formação para líderes e obreiros

Lição 8 – Liturgia

Pr. Marcelo Dias


Índice:

1. O verdadeiro sentido da liturgia


1.1. A liturgia no Antigo Testamento
1.2. A liturgia no Novo Testamento
1.3. O formalismo

2 - A ética cristã na liturgia da igreja

✓ A direção do culto público


✓ O culto de doutrina
✓ O culto de ações de graça
✓ O culto fúnebre
✓ A Santa Ceia do Senhor
✓ Apresentação de crianças
✓ O batismo
✓ O noivado
✓ O casamento
✓ A Benção Apostólica
✓ A ministração da unção

3 – Bibliografia

4 - Avaliação
Introdução

Karl Barth (1886-1968) afirmou, certa vez, que o culto cristão é o ato mais
relevante e glorioso na vida do homem. Acredito que nenhum crente ousaria
contraditar o teólogo suíço, pois todos nos empenhamos a santificar a Deus os
mais altos louvores. Além disso, nossa índole espiritual induz-nos a adorá-lo; é
uma necessidade que nos reclama pronta satisfação.

1. O verdadeiro sentido da liturgia


A palavra liturgia é originária do termo grego leitourgia. Este, por seu
turno, é formado por dois vocábulos: leitos, público e ergon, trabalho.
Literalmente, liturgia significa serviço público. Na Grécia, o termo era usado para
designar uma função administrativa num órgão governamental. Desde a sua
origem, a liturgia tem uma forte conotação com o serviço que os súditos devem
prestar ao rei.

O termo passou, com o tempo, a designar o culto oficial da Igreja Cristã.


Hoje, é definido como a forma pela qual um ato de adoração é conduzido. Numa
linguagem mais técnica, liturgia é a soma de quanto concorre para a boa
condução de um ato religioso.

Teologicamente, a definição é bastante simples. É tudo o que, diante de


Deus, exprime a devoção de uma comunidade de fé: cânticos, leituras bíblicas,
testemunhos, pregação etc.

1.1. A liturgia no Antigo Testamento

O culto levítico era bem elaborado. Seus gestos e sons constituíam-se num
espetáculo de raríssima beleza. Haja vista a observação da rainha de Sabá ao
visitar o rei Salomão. A soberana enalteceu a Jeová diante da postura dos
israelitas na Casa de Deus (1Rs 10.5).
Os ministros do altar não poupavam esforços nem minúcias na condução
do culto. Tudo tinha de sair perfeito; nenhum detalhe haveria de ser esquecido.
A apresentação do sumo sacerdote, dos ministros da música e dos demais levitas
não contemplava a menor hipótese de falha. Nos sacrifícios e oferendas,
redobrados desvelos. A atenção sacerdotal perseguia o menor descuido. Era uma
liturgia sublimada.

Na inauguração do Santo Templo, tamanha foi a majestade divina a baixar


no santuário, que o cronista simplesmente registrou: “E os sacerdotes não
podiam entrar na casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a sua
casa” (2Cr 7.2).

1.2. A liturgia no Novo Testamento

Apesar de o Cristianismo não ser uma religião sacerdotal, é impossível


dissociar o seu culto da liturgia. O próprio Cristo ia regularmente à sinagoga e
participava dos serviços aí realizados (Lc 4.16-22). Mais tarde, o mesmo faria
Paulo. Ao chegar a uma cidade, o primeiro lugar a ser visitado por ele era a
sinagoga (At 13.5). Em nenhum momento criticou o culto hebreu. Certa vez, aliás,
propôs-se a fazer um voto tipicamente judaico para não escandalizar a sua nação
(At 21.23,24).

Sendo israelitas os primeiros membros da Igreja, o culto cristão, no início,


pouco diferia do judaico. As diferenças, porém, já eram bem nítidas. A começar
pelo dia escolhido para a reunião. Se a sinagoga congregava-se no sétimo dia, a
igreja reunia-se no primeiro (At 20.7). Além disso, em todas as reuniões os
discípulos de Cristo celebravam a Santa Ceia – a mais importante e solene
cerimônia da cristandade.

Enganam-se os que pensam não haver no Novo Testamento um esquema


de culto. Atentemos a recomendação de Paulo aos coríntios que, embora
fervorosos, não sabiam como dirigir suas reuniões: “Que fazer, pois, irmãos?
Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação,
tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1Co 14.26).

A liturgia, portanto, é uma necessidade que se impõe ao culto; é um meio


teologicamente válido em nossa adoração. Todavia, a liturgia não pode ser um
fim em si mesma; é um acessório, não a essência da adoração. Por essa razão,
temos de precaver-nos contra o formalismo.
1.3. O formalismo

É a ênfase à exterioridade em detrimento da essência religiosa: a plena


comunhão com Deus. O formalismo é o liturgismo cego. É a liturgia pela liturgia.
Por isso, foi muito combatido pelos profetas e por Nosso Senhor (Is 29.13; Mt 6.1-
6). É um obstáculo à verdadeira fé.

2 - A ética cristã na liturgia da igreja


Existem alguns cuidados gerais que como obreiros devemos tomar.
Listarei alguns:

✓ Se te convidarem para pregar procure se informar como a igreja se comporta


durante o culto para evitar constrangimentos desnecessários (a igreja costuma
ou não bater palmas, é necessário usar terno, quantos minutos estarão
disponíveis a pregação, etc.);
✓ Se te derem oportunidade para uma palavra breve ou mesmo uma saudação,
não demore muito (de 3 a 5 minutos no máximo). Lembre-se o Espírito Santo
também quer usar outras pessoas além de você, inclusive o (a) pregador (a)!
✓ Se te derem uma oportunidade para orar, ore apenas. Se for para cantar, cante
apenas, se for para dar uma Palavra, dê uma Palavra. E em hipótese alguma
“co-dirija” o culto, isto é, na sua oportunidade você não deve dar
oportunidade para um terceiro. Lembre-se se dois estiverem no controle
volante o carro não anda na direção correta!
✓ Preocupe-se com sua aparência e modos ao sentar-se, principalmente no
ministério. Lembre-se de você não está em seu sofá, mas na casa de Deus.
Tenha reverência! Além do que a igreja te observa....
✓ Sempre que necessário, ceda seu lugar aos visitantes (orientação para os
membros em geral). Trate-os bem para que voltem.
✓ Se estiver dirigindo uma festividade (ou outro evento), dê prioridade aos
visitantes. Lembre-se: você (ou seu departamento, ou seu líder, ou seu
dirigente, ou mesmo o seu pastor) os convidou! Se necessário deixe de dar
oportunidades para os da casa, afinal eles têm oportunidades regularmente
nos cultos.
✓ Dê prioridade a Palavra. Lembre-se de que a pessoa convidada se preparou
para pregar a Palavra e é uma grosseria, no mínimo, não aproveitar o que será
ministrado.
✓ Faça tudo com ordem e decência. Isso não anula a ação do Espírito Santo,
pois é uma ordem vinda de Deus em sua Palavra e Deus não é herege! (I Co
14.26, 32, 33, 40). Não deixe que os visitantes levem uma má impressão da
igreja.
A. A direção do culto público:

✓ Ele deve chegar pelo menos 15 minutos antes do culto. O obreiro deve
esperar o povo e nunca chegar depois, exceto em casos excepcionais;
✓ O obreiro deve preparar com antecedência o plano de culto. Isso não inibe
a ação do Espírito Santo, uma vez que a Palavra nos exorta a fazer tudo
com ordem e decência;
✓ Evite a conversa na hora do culto – Fale somente o indispensável – Lembre-
se que o ministério será o exemplo e reflexo da igreja;
✓ O dirigente não deve testemunhar ou cantar sozinho – Ele é condutor;
✓ O culto deve ser dirigido com alegria e temor, incentivando o povo a
prestar louvores a Deus;
✓ Deve incentivar os crentes a louvar a Deus com suas contribuições
financeiras;
✓ Não se esqueça, o culto tem horário de início e deve ter também para o
término – com tolerância máxima de 20 minutos, exceto em casos
excepcionais.

Lembre-se: A palavra culto significa adoração ou homenagem que se presta ao


Ser Supremo e sua finalidade é fortalecer e realçar a comunhão do ser humano
com Deus.

Segue-se o roteiro de culto:

1. Início (19:00 h): via de regra deve começar na hora proposta com oração e
reverência.
2. Louvores (19:05h – 19:20 h): geralmente são entoados três hinos da harpa ou
louvores congregacionais.
3. Oração e Palavra introdutória (19:25 h – 19:30 h): A Palavra deve ser adequada
ao culto e pode ser feita de forma alternada (responsiva). Também existe
algumas igrejas que reservam 5 min para explanação da mesma.
4. Distribuição de oportunidades (19:35 h – 20:15 h): Espaço reservado a
cânticos congregacionais, avulsos e testemunhos.
5. Apresentação de visitantes (20:00 h): Normalmente todos os visitantes já estão
presentes e é o melhor momento para apresenta-los.
6. Momento ofertório (20:15 h – 20:25 h): Pode-se reservar 5 min para
conscientização da necessidade de se ofertar ou ainda orar pelos dizimistas e
ofertantes. Em seguida um louvor para ser recolhida a oferta (deve-se evitar
louvores que levem o povoa fechar os olhos e prejudicar o andamento do
culto).
7. Palavra (20:25 h – 20:50 h): Momento de oração, leitura e explanação final da
Palavra.
8. Apelo e considerações finais (20:50 – 21:00 h): Reserve 5 minutos para o apelo
e considerações finais, incluindo a oração e término do culto.

B. O culto de doutrina:

✓ O dirigente deve preparar previamente a mensagem. Não se deve deixar


para escolher o tema e texto na hora do culto;
✓ Durante o preparo prévio da mensagem ore pedindo a Deus a direção do
que a igreja precisa ouvir;
✓ Enumere os pontos (dividir a mensagem em tópicos, por exemplo) para
melhor fixação do que será transmitido. Lembre-se de que o que está sendo
dito é ensino e não um discurso;
✓ Leia bastante a Palavra de Deus;
✓ Leia livros de cunho doutrinário;
✓ Tenha mais de uma versão da Bíblia para comparação de textos difíceis;
✓ Tenha um bom dicionário bíblico;
✓ Tenha uma concordância bíblica ou chave bíblica;
✓ Se possível faça um seminário;
✓ Sempre tente melhorar a comunicação, a oratória e a retórica;
✓ Faça uso de ilustrações para melhor compreensão dos ouvintes (Mc 4.33);
✓ Use uma linguagem simples para alcançar a todos os ouvintes;
✓ Ensine de acordo com a capacidade de seus ouvintes (I Co 3.1-2).

Lembre-se: A palavra doutrina é originária do vocábulo latino doctrina que,


por seu turno, provém do verbo docio: ensinar, instruir, educar.

Segue o roteiro de culto:

1. Início (19:00 h – 19: 30 h): via de regra deve começar na hora proposta com
oração e reverência. Algumas igrejas reservam de 30 a 50 minutos de oração
de joelhos.
2. Cântico Congregacional (19:30 h – 19:45 h): Normalmente de um a dois hinos
3. Mensagem (19:45 h – 20:45 h): O estudo leva de 45 minutos a 1 hora.
4. Momento ofertório (20:45 h – 20:50 h).
5. Considerações finais (20:50 h – 21:00 h).

C. O culto de ações de graça:

✓ Os hinos devem ser apropriados para a finalidade do culto (Casamentos,


aniversários, bênçãos recebidas, etc.);
✓ A leitura e futura explanação devem ser apropriadas ao que está sendo
celebrado;
✓ Evite muitas pessoas testemunhando (principalmente quando se torna
repetitivo) para não se perder o foco do culto;
✓ Em caso de dificuldades leia e estude livros sobre celebrações ou ainda
bíblias que se propõem a tratar disso;

Segue o roteiro de culto:

1. Abertura: Conclamação dos presentes através da oração;


2. Leitura bíblica;
3. Hinos de gratidão;
4. Apresentação dos convidados;
5. Testemunhos;
6. Sermão;
7. Apelo;
8. Oração e considerações finais
D. O culto fúnebre:

✓ Faça saudações de condolências à família enlutada;


✓ Os hinos devem ser apropriados;
✓ A leitura e futura explanação devem ser apropriadas;
✓ Tenha cuidado no que vai dizer, se não tem o que falar do falecido, fale da
perspectiva da vida eterna;
✓ Posicione-se na cabeceira do caixão, de frente para os presentes;

Assistência a família:

I. Oferecimento de préstimos a família


II. Orientação dos procedimentos legais
III. Definição do local do velório

Roteiro da cerimonia:

1) Oração inicial, em tom de voz moderado, rogue ao Senhor as consolações à


família enlutada.
2) Dirija uma palavra aos presentes explicando-lhes qual o objetivo da reunião,
administrando aos entes palavras de conforto.
3) Leitura Bíblica (EX: Sl 116.15; I Co 15.39-55; I Ts 4.13-18; Ap 14.13)
4) Hinos: selecione previamente os hinos. Importante: peça autorização da
família para entoar os hinos
5) Espaço reservado a homenagens – Verifique previamente se existe o desejo
de um ou mais entes de se expressarem.
6) Mensagem – Não seja prolongado, no máximo 15 minutos. Não deixe de
mencionar as virtudes do falecido (se for possível fazê-lo)
7) Oração final
8) Ato final – Deixe um tempo para que a família se despeça do falecido,
orientado os presentes a se afastarem educadamente do caixão.
E. A Santa Ceia do Senhor:

➢ É preciso falar da importância dos elementos constitutivos do ato:


I. O pão simboliza o corpo de Cristo pregado na cruz por nós;
II. O vinho simboliza o sangue de Cristo derramado no madeiro para
perdão e remissão de nossos pecados;

➢ É preciso lembrar aos participantes:


I. Do sacrifício do Senhor para nossa salvação: “Fazei em memória de
mim”;
II. Da volta do Senhor Jesus e as bodas do cordeiro;
III. Da evangelização, por que a cruz é o tema central;
IV. Da dignidade de se participar em condições para tal;
➢ Os hinos, as oportunidades, a leitura e a explanação da Palavra devem
estar dentro do contexto da crucificação.

F. Apresentação de crianças

✓ Convocação dos Pais a frente;


✓ Leitura da Palavra com uma breve explicação do ato (EX: Dt 6.4-9; Lc
2.22,25);
✓ Palavra de compromisso: Dirija-se aos Pais:
- Diante de Deus e de sua igreja, prometem criar esta criança no temor do
Senhor segundo recomendam as Sagradas Escrituras?
- Prometem instruí-la para que venha, conscientemente, a aceitar a Cristo
como seu único e suficiente Salvador?
- Prometem ser-lhes um exemplo de probidade moral e espiritual?
- Prometem proporcionar-lhes um harmonioso e pleno desenvolvimento
tanto físico, quanto moral e espiritual?
- De conformidade com o compromisso que acabam de firmar neste
momento diante de Deus e de sua igreja, consagramos esta criança ao
senhor assim como o menino Jesus foi consagrado no Santo Templo em
Jerusalém.
✓ Oração (o modo de segurar a criança) – A criança deve ser erguida no
momento da oração. O ministro rogará as bênçãos de Deus;
✓ Ao som de um hino o ministro apresentara a criança aos presentes.
G. O batismo

1) Oração inicial;
2) Sermão;
3) Oportunidade para que um ente testemunhe em favor do candidato
atestando sua idoneidade (Opcional);
4) Oportunidade para o candidato expressar o motivo de seu desejo em ser
batizado;
5) Ao som de louvores os candidatos serão posicionados com auxílio dos
obreiros enquanto os ministros dirigem-se ao local do batismo;
6) O ministro instruirá o modo como imergirá o candidato (preferível fazê-
lo durante o curso de batismo);
7) Profissão de fé:

Já na água o batizador proferirá as seguintes perguntas ao batizando:

➢ Tu crês que o Senhor Jesus Cristo é o Teu Salvador pessoal e suficiente?


➢ Aceitas a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus?
➢ Promete ser fiel ao Senhor Jesus e à sua Igreja?
➢ De acordo com o teu testemunho, eu te batizo em nome do Pai, do Filho e
Espírito Santo
8) Após imergir o batizando o mesmo deverá ser conduzido a sair da água
pelo obreiro auxiliar
9) Oração final
H. O noivado

O Noivado é a declaração do casal a comunidade de que seu relacionamento


é firme e sério. Sem entrarmos nas questões de orientações vamos nos atermos
ao ato em si:

1) Oração pelo casal


2) Mensagem (Ct 6.3,4; Gn 24.58-61; Sl 1.1-3; Pv 16.1; Mt 18.19; Lc 6.47,48, etc.): o
ministro trará uma breve palavra sobre a necessidade de se manterem santos
e da responsabilidade do noivado.
3) Colocação das alianças – o ministrante pedirá aos pais dos namorados, se
presentes, para ficarem próximos aos filhos e com as alianças levantadas dirá:
“Estas alianças serão o testemunho visível do pacto que estas duas vidas
celebram diante de Deus. É um compromisso solene que deve ser respeitado
por ambos e pelas famílias a que pertencem, cujus efeitos conduzam ao altar
do matrimônio com a segurança de que Deus confirmou a decisão tomada.

Em seguida a mãe da moça colocará, a pedido do ministrante, a aliança no


dedo correspondente da mão direita do rapaz e o pai do rapaz fará o mesmo com
a moça. Seguida de mais uma oração pelo celebrante

4) Após a oração os noivos se cumprimentarão como tal e poderão dizer um ao


outro as palavras que desejarem.
5) Fim da cerimônia com oração final

Nota: Na ausência dos pais, um parente próximo ou mesmo o oficiante


poderá colocar as alianças.
I. O casamento

1) Oração inicial
2) Leitura bíblica
3) Apresentação dos familiares dos nubentes (se for conveniente pode-se
também apresentar os parentes dos noivos)
4) Louvor
5) Sermão
6) Palavra de compromisso:

Terminada a explanação, o ministro dirigir-se-á a cada um dos nubentes,


conduzindo-os nesta palavra de compromisso:

“O irmão (nome) compromete-se diante de Deus e de sua igreja, aqui presente,


a tomar a irmã (nome) por sua legítima esposa, ajuda-la, assisti-la em todas as
instâncias da vida, e protege-la física, moral e espiritualmente? ”

O mesmo será feito pela noiva

“Consoante o vosso compromisso diante de Deus, de sua igreja, aqui presente, e


destas testemunhas, eu, ministro do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo,
vos declaro marido e mulher”

7) Colocação das alianças

Tomando as alianças, e alçando-as para que todos as vejam, dirá o ministro:

“Que estas alianças sirvam de memorial, diante de Deus e dos homens, do


vosso amor e de vossa união.
O celebrante entregará a aliança da noiva ao noivo a fim de que este a coloque
no dedo da nubente. O mesmo proceder será observado pela noiva

Enquanto os noivos estiverem trocando as alianças poderão, se acharem


conveniente, recitarem a passagem bíblica de Ct 8.6,7a

8) Oração pelas alianças

O celebrante pedirá aos nubentes que se ajoelhem. O pastor abrirá a


Bíblia, sobre esta colocará a mão esquerda da noiva, o noivo colocará a mão
esquerda dele sobre a mão da noiva, e o ministro colocará sua mão direita sobre
as duas mãos que estão na bíblia e rogará as bênçãos de Deus.

9) Benção final

O pastor impetrará a benção sobre os nubentes. Pode ser a apostólica (II Co


13.13) ou araônica (Nm 6.24-26). No final dirá: “O que Deus ajuntou, que o
homem não separe”

J. A Benção Apostólica
✓ Normalmente a benção proferida é a de II Co 13.13

K. A ministração da unção:
✓ A ministração da unção deve ser efetuada por ministros (Tg 5.14).

3 - Bibliografia

1. AMORIM, Pr. Edgar Santos de, Módulo do curso de preparação para


dirigente de congregação: “o obreiro, ética cristã e liturgia”, Ass. Deus de
São João de Meriti;
2. APROVADO, Bíblia Obreiro, versão revista e corrigida, 2009, Ed. CPAD;
3. MINISTRO, Bíblia do, nova versão internacional, 2002, Ed. Vida
Avaliação da lição “Liturgia”
Professor: _________________________________ Data: _____/_____/________

Aluno: _____________________________________________ Nota: __________

1 – O que é liturgia? (1,0)

R: __________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

2 – Cite duas passagens bíblicas (uma do A.T e outra N.T) que tratam de liturgia: (1,5)

R: __________________________________________________________________________

3 – O que é formalismo? (1,0)

R: __________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

4 – Complete: (0,5)

A. O termo liturgia passou, com o tempo, a designar o


_________________________________________. Hoje, é definido como a forma pela qual
um ________________________________ é conduzido.

B. Teologicamente, liturgia é tudo o que, diante de Deus, exprime a


________________________________________de fé: cânticos, leituras bíblicas,
testemunhos, ________________________, etc.

5 – Assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso: (0,25)

( ) Se te convidarem para pregar não se preocupe em se informar como a igreja se


comporta durante o culto, apenas pregue!

( ) Se te derem oportunidade para uma palavra breve ou mesmo uma saudação, não
demore muito (de 3 a 5 minutos no máximo).

( ) Se te derem uma oportunidade para orar, ore apenas. Se for para cantar, cante
apenas, se for para dar uma Palavra, dê uma Palavra.

( ) Não se preocupe com sua aparência, pois o importante é que Deus conhece o
coração do homem.

( ) Faça tudo com ordem e decência.

( ) Não existe nenhuma necessidade em ceder lugar aos visitantes.


6 – Monte um roteiro de culto público (Somente ordem e horário): (2,0)

R: __________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

7 – Quem pode ministrar a unção sobre os enfermos? (0,5)

R: __________________________________________________________________________

8 – Cite a passagem bíblica do N.T. da qual é baseada a ministração da benção


apostólica: (0,5)

R: __________________________________________________________________________

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