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PROJETO CBPO
I- LITURGIA E ETIQUETA
O CULTO CRISTÃO
É assim, um ato de resposta à ação bondosa de Deus. Sendo que de nada adianta
apresentar-se a Deus com lindos cânticos, boa música, roupas novas, palavras
belamente escolhidas, ofertas nas mãos, se negamos dia-a-dia isto com nossos gestos,
não servido ao propósito e ao fim proveitoso para o qual Deus nos separou do meio do
mundo. Deus nos chamou com uma finalidade bem clara: Ele te declarou, ó homem, o
que é bom e que é que o Senhor pede de ti: senão que pratiques a justiça, e ames a
misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus (Miquéias 6:8). Por isso diz: Não
continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para Mim abominação, e também as festas, os
sábados, e a convocação das congregações; (…) a Minha alma as aborrece, estou cansado
de as sofrer. Pelo que, quando estendei as mãos, esconde vós os Meus olhos; sim, quando
multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de
sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos; cessai de fazer o mal.
Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei o opressor, defendei o direito do
órfão, pleiteai a causa das viúvas (Isaías 1:13-17).
Existe uma “teologia do culto” e um dos princípios fundamentais dela é que durante a
adoração, somente o Deus Trino deve ser enaltecido e honrado; somente os atributos
e feitos dele devem ser destacados, promovendo a admiração e devoção de todos (Is
63.7).Assim, nenhum pedacinho do lugar de Deus no culto pode ser cedido para
exaltar quem quer que seja. A aclamação cultual é uma prerrogativa exclusiva do
Senhor e ninguém pode tocar nela, sob o risco de transformar a adoração cristã num
verdadeiro culto à personalidade.
6º) Ofertório: nesse momento deixe a igreja bem a vontade para ofertar e dizimar,
mas sempre explique de forma clara e sucinta a importância do ato, nunca estipule
valores, nunca coloque a igreja de pé e peça para alguém louvar no ato de
recolhimento do Ofertório.
7º) Ministração do Louvor: sempre coloque um grupo, departamento, dueto, ou se
você não tiver ninguém que louve, cante um louvor antes da Palavra, o Louvor abre os
corações, irriga a terra, quebra correntes, ou seja, alegra os corações para a
ministração da Palavra facilitando assim a ministração da Mesma.
8º) Apresentação dos visitantes: deve-se passar para o pastor titular a apresentação
dos visitantes ou para alguém direcionado por ele. Deve ser apresentado,
primariamente o preletor, depois as autoridades eclesiásticas, civis e militares, depois os
portadores de carta de apresentação e por fim todos os demais; a ordem de apresentação
deve seguir o principio de autoridade e jamais de forma inversa, o criar clímax é para
shows e não para cultos ou cerimônias protocolares. É preferível apresentar a todos
pelos seus respectivos nomes; Não se deve jamais apresentar com acepção entre
evangélicos e não evangélicos, mas apresentar a todos como amigos da Igreja e que são
bem vindos, Desça do altar, cumprimente as pessoas dizendo para elas como é bom
recebe-las em nossa igreja, expressando sempre muito carinho e amor. Somente
retornarão aquela igreja se forem muito bem tratadas de maneira atenciosa e com
demonstração de afeto
9º) Ministração da Palavra: a direção do culto já estando com o pastor, deve passar a
Palavra para o pregador cientificando o mesmo de quanto tempo ele têm para a
ministração, alertando sempre a igreja com carinho e sabedoria quanto à reverência
no momento da ministração da Palavra.
10º) Apelo: nunca deixar de fazer o apelo, faça sempre de forma consciente sem
“forçar de barra”, pois Jesus não é um produto de R$ 1.99, Ele é precioso, cuidado,
muito cuidado com “revelações” ou “expressões” no momento do apelo, tipo “Tomara
que você passe dessa semana, tomara que Deus te dê uma nova oportunidade no
domingo que vêm”.
11º) Benção Apostólica: sempre será dada pelo pastor ou dirigente, mas nada impede
que o mesmo delegue autoridade para outro membro do ministério ou visitante,
contanto que seja “Pastor ou Presbítero” venha ministra a Benção Apostólica em seu
lugar, sempre mencionando em nome do “DEUS PAI, DEUS FILHO E DEUS ESPÍRITO
SANTO”, com sua mão direita estendida e com toda a igreja também com as mãos
estendidas, com sinal de reverência e adoração, cabe ressaltar que tal ato é fora
prefigurada na Benção Sacerdotal inserta em Nm 6.23-27.
Não existe tal momento. O Culto é uma única oferta, e oferta não se divide ou
fragmenta, ou seja, não se pode dividir um culto. Talvez em nossa mente humana isso
aconteça, porém para o nosso Deus todo culto é uma única oferta, e oferta é oferecida
de uma única vez. Todo Culto é importante desde a Oração inicial a Benção Apostólica.
Muito cuidado com o horário de termino da mensagem, saiba que cada igreja possui
um horário de término de seu culto e, mesmo sendo em uma festividade (congresso,
culto de departamento, aniversários específicos), existem muitas pessoas que se
envolveram ao extremo e estão fatigados fisicamente, existem igrejas convidadas que
muitas das vezes são distantes e, ainda pessoas não crentes; mesmo o
Pastor dizendo para que você fique a vontade, saiba que o bom senso e sabedoria irão
te ajudar grandemente, pois é melhor deixar os ouvintes querendo ouvir mais, do que
vê-los olhando direto para os seus relógios e colocando as mãos na boca de sono.
O pregador precisa ter uma vida exemplar e coerente com o Evangelho. Ele tem que
saber pelo fato de ser um líder, será observado como um modelo a ser seguido por
todos, e isto, traz grande peso de responsabilidade sobre si. Será impossível pregar o
Evangelho, testemunhar do amor de nosso Senhor Jesus, se o seu viver não estiver em
coerência com os valores morais e éticos preconizados pela Palavra de Deus. Nós
temos algo precioso com a Igreja de Cristo na Terra e se chama CRÉDITO veja o que diz
Tm 5.17 “Os anciãos que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra,
especialmente os que labutam na pregação e no ensino”. Então muito cuidado, pois
perdendo esse crédito que Deus te deu, a igreja poderá até ouvir a mensagem, mas de
maneira nenhuma Ela será recebida e produzirá frutos.
Quantas vezes você já ouviu o dirigente do culto, fazer estes convites no púlpito da sua
Igreja e a ética foi esquecida? E se lhe derem a oportunidade para uma saudação,
qual seria o conteúdo e o tempo gasto da sua fala?
Conhecer o tempo de uma “palavra” e de uma “mensagem” é importante, pois isso faz
a diferença entre aqueles que sempre recebem oportunidades e os que demoram
meses ou anos sem uma oportunidade.
Uma Saudação
Uma saudação na Igreja é como uma saudação a um amigo: diga o quanto está feliz
por vê-lo e pronto!
Uma Palavra
Tempo aproximado: Até 45 minutos (cultos) ou até 1 hora (para congressos). Esse
tempo é importante, pois, infelizmente, os mais atenciosos dos ouvintes, guardam, no
máximo, 25% de tudo que ouvem em uma pregação ou sermão.
Neste ponto, o mais importante para você se preocupar não é com o tempo, mas com
o conteúdo da sua mensagem.
Você terá 45 minutos (ou 1 hora) para falar sobre um assunto. Como você vai reagir?
Preencher o tempo com estórias, piadas ou ativando o emocionalismo dos seus
ouvintes? Você precisa de CONTEÚDO e não de palavras bonitas para preencher o
tempo.
Um pequeno lembrete
Erros que costumamos ver:
1. Vou louvar um hino.
2. Cumprimento os irmão com a paz do Senhor e os ouvintes com uma boa noite
de salvação.
3. O pastor da igreja está com a oportunidade.
4. Sejam bem vindos em nome de Jesus esta igreja ama você e nós também.
5. Vamos passar para o momento mais importante agora, o momento da palavra.
6. Este Pão e este vinho a partir de agora é o corpo e o sangue do Senhor.
7. Fui pego de surpresa.
O coffee break é um tira-gosto. O objetivo não é saciar a fome como uma refeição
completa, então, ficar todo o intervalo parado junto à mesa se servindo vai atrapalhar
os demais que querem se servir. O melhor é circular. A quantidade costuma ser
calculada como uma unidade por participante de cada item. Mesmo que o petisco
esteja muito bom, tentar saciar a fome com várias unidades não é elegante porque
alguém ficará sem. Provar as variedades oferecidas seria mais adequado.
Levar alguns docinhos de volta para a sala de reunião não cai bem. Pensar em colocá-
los no bolso do paletó ou na bolsa deve ser apenas isso: um pensamento. Esperar
todos voltarem para a sala para continuar se servindo, agora mais à vontade, também
não é aconselhável porque a boa condução do evento depende do respeito ao horário.
Depois de haver atuado vários anos como diácono, e após ouvir experimentados
pastores, conclui ser esta a melhor forma de se proceder a coleta das ofertas:
1. Não constranja ninguém a contribuir. Ao passar por uma pessoa, e verificar que esta
não se acha com a oferta na mão, não insista. Desvie discretamente a salva. Ore para
que essa pessoa tenha condições de contribuir da próxima vez.
2. Se o banco for muito grande, recolha as ofertas juntamente com outro diácono.
Evite passar por entre as pernas dos irmãos (principalmente das moças e senhoras).
Afinal, uma das características do diácono é a cortesia e cavalheirismo.
3. O ideal é que se comece a recolher as ofertas a partir do púlpito até à porta central.
Neste caso, adotar-se-á os seguintes passos:
a) Dada a ordem, encaminhar-se-ão os diáconos em direção ao púlpito;
b) Enquanto a congregação está a cantar, os diáconos, desde o púlpito da igreja.
Começaram a recolher as ofertas.
c) Chegando ao final, e já encerrada a coleta, dirigir-se-ão os diáconos á tesouraria,
onde entregarão as ofertas e os dízimos ao tesoureiro.
4. É de bom alvitre que os diáconos entreguem as salvas ao tesoureiro, e que este se
encarregue de contabilizar as ofertas. Além do mais, o pastor haverá de necessitar de
seus diáconos para outros misteres.
Durante o recolhimento das ofertas, haverão os diáconos de estar atentos a fim de que
nenhum mau elemento aproveite-se da ocasião para roubar o povo de Deus. Que
estas recomendações sejam seriamente consideradas:
1. Enquanto uma parte do diaconato estiver recolhendo as ofertas, a outra
permanecerá de vigia em cada porta e corredor. Isto evitará surpresas desagradáveis.
2. Detectado o intruso, este deverá ser abordado por, pelo menos, dois diáconos.
Contudo, deve-se tomar especial cuidado para que tumultos algum perturbem a boa
ordem do culto.
3. No momento em que a oferta estiver sendo levada à tesouraria, o cortejo dos
diáconos deve ser devidamente reforçado.
4. Enquanto estiverem encaminhando as ofertas à tesouraria, devem os diáconos
certificar-se de que não estão sendo seguidos. Em caso positivo, retornem
discretamente.
5. No caso de uma abordagem à mão armada, não reaja. Porte-se com prudência e
vigilância. De sua atitude sabia, depende a vida de muitos inocentes. Além desses
lembretes, haverá o diaconato de estar sempre atento às condições de segurança do
templo. E reforçará, sempre que possível, os pontos tidos como vulneráveis deste.