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5 FUNDAMENTOS QUE O MINISTÉRIO DE LOUVOR NÃO

PODE ESQUECER
Você já ouviu alguém chamando os ministros de louvor de “levitas”? Esse é um costume
bastante comum entre as igrejas, e infelizmente, muitas pessoas o fazem sem saber exatamente o
que esse termo significa.
Segundo as escrituras, os levitas eram israelitas da tribo de Levi, que, escolhidos por Deus na
época de Moisés, tinham como função cuidar do templo do Senhor e todas as questões envolvidas
nisso:
 Montar, desmontar e transportar o Tabernáculo durante a peregrinação no deserto do Sinai;
 Transportar os móveis do Tabernáculo;
 Acampar ao redor do Tabernáculo, servindo como protetores dele;
 Cuidar da limpeza e arrumação do Tabernáculo e posteriormente do Templo;
 Servir como guardas e porteiros, além de receber e guardar os dízimos e as ofertas;
 Servir como músicos, poetas, compositores e cantores na adoração pública.

Como podemos perceber, o papel dos levitas não se resumia exclusivamente ao último item
que citamos. Porém, geralmente as pessoas tendem a imaginar que os levitas são as pessoas que
adoram a Deus através da música, e ponto – quando na realidade, sua função vai muito além disso.
O papel do ministério de louvor da igreja – enquanto levitas, nesse contexto – é o de servir
à Deus, às pessoas e à igreja, de forma a conduzi-las ao louvor e à adoração a Deus no momento
do culto.
Isso não quer dizer, porém, que o trabalho desse ministério se encerra quando o período
separado para o louvor termina, ou quando o culto em si acaba. Um ministro que zela pela honra
que exerce, é um levita em seu cotidiano: nas palavras, no comportamento, na maneira como
conduz sua vida em todas as áreas.
Agora que você entendeu a dimensão da importância do ministério do louvor e o tamanho
da responsabilidade que ele carrega, vamos te mostrar 5 fundamentos que devem estar sempre
presentes na vida de um ministério de louvor. Acompanhe!

#1 Preze por sua vida espiritual


Todos os voluntários que servem e trabalham na obra do Senhor, correm o risco de se
esquecerem de quem efetivamente é a obra, e caírem no ativismo.
Em especial aos cargos da igreja que exigem certa habilidade – como é o caso do ministério
de louvor – há o perigo da tendência de focar demais em aspectos relacionados à logística, à rotina
de ensaios e obtenção de novos conhecimentos, em detrimento do zelo pela vida espiritual.
Aliás, não é só dever do pastor ou do líder de células cultivar o hábito da leitura e estudo da
palavra, bem como de oração e jejum. Na realidade, todas essas práticas devem fazer parte da vida
de todos os cristãos, e certamente na vida do ministério de louvor também. Afinal, o que os
ministros irão transmitir à igreja, se eles não cultivam nada em Deus, e portanto não possuem nada
para ministrar?
Quando olhamos por essa perspectiva, percebemos que a vida espiritual é muito mais
importante do que a parte técnica do ministério e as demais preocupações envolvidas. Não adianta
nada tocar como ninguém ou cantar com maestria, se a vida espiritual do ministro não preserva a
mesma excelência.
Mas: atenção, tenha sabedoria e…

#2 Não se esqueça do lado técnico


Não quer dizer que, por priorizar a vida com Deus em primeiro lugar, que o seu lado técnico
vai ficar largado. Afinal, aquele argumento “não sei cantar/tocar, mas é de coração para o Senhor”,
já não cola há muito tempo.
Deus entregou pela humanidade o que tinha de melhor: seu único filho precioso. Nós,
enquanto servos e filhos, devemos então – visto que nunca poderemos retribuir à altura – dar o que
temos do nosso melhor. Isso significa que:
 Aulas de música;
 Aulas de canto;
 Capacitações práticas e teóricas;
 Tempo de qualidade para treino e ensaios…
São completamente bem-vindos na vida de todo o ministério de louvor – não apenas bem-
vindos, como devem estar. Claro, sempre lembrando que essas coisas não devem ocupar o lugar da
vida espiritual e do zelo pelo tempo com Deus, mas que, certamente, também não devem ser
negligenciados.

#3 Tenha zelo pelas questões organizacionais


Dentre os fundamentos do ministério de louvor, um dos mais valiosos é o zelo por todas as
questões que envolvem o ministério: desde as mais sérias, até aquelas que parecem “simples”.
Isso quer dizer que você deve:
 Prezar por chegar sempre na hora, evitando atrasos em ensaios e cultos;
 Cumprir a sua escala corretamente;
 Aceitar as correções do seu líder, sejam elas relacionadas à técnica musical ou ao seu
comportamento como cristão;
 Não falar mal dos demais integrantes do ministério ou se considerar superior a eles.
 Lembre-se: os levitas zelavam pelo Templo do Senhor a tal ponto, que eram capazes de
morrer a fim de protegê-lo. Sua disposição é a mesma?

#4 Entoe canções compreendendo o que a letra delas significa


Quem nunca escolheu uma música para ministrar em algum culto só porque gostou da
melodia dela, do ritmo, ou então porque todas as outras igrejas também estavam cantando?
É de extrema necessidade que você reflita muito antes de escolher seu repertório,
analisando as letras das canções – se elas estão de acordo com a Bíblia e com os valores da igreja –
ou não. Afinal, cantamos para que Deus seja louvado, e as canções precisam estar de acordo com
isso.
Dessa forma, tenha sabedoria no momento de escolher as canções, e lembre-se sempre de
passá-las a todos os músicos e ao “backing” vocal com antecedência, para que ninguém fique
“perdido” no momento do louvor.

#5 Considere todos os públicos da sua igreja antes de definir o repertório


Ainda nesse tópico de escolher o repertório, há ainda mais uma dica: procure mesclar o tipo
de música a ser ministrada, nunca esquecendo que existem diversos públicos e tipos de pessoas
dentro da igreja.
Isso significa que você não precisa ficar preso somente às músicas “do momento”, e
esquecer das músicas antigas cujas letras são tão sinceras e que marcaram gerações anteriores a
nossa. Do mesmo modo, também não é ideal que você cante apenas músicas bem antigas e
esqueça das novas composições.
Para resolver esse problema, procure criar um repertório que atenda a essas duas
necessidades sempre tendo cuidado para não cair nos “modismos musicais” e ao mesmo tempo,
não ficar preso a um estilo historicamente ultrapassado.

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