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INTRODUÇÃO

A Teologia Pastoral tem por objetivo esclarecer, definir e limitar os atos de um


Ministro do Evangelho, esclarecendo a todos os direitos e deveres deste referido
ministério, definindo suas obrigações e suas funções ante ao próprio ministério e à
sociedade em geral.
Um equívoco muito presente na maioria das igrejas é confundir que as funções
de um Ministro do Evangelho somente estão interligados à comunidade cristã que ele
preside, mas não é assim, pois o referido ministro também tem seu campo de trabalho
ministerial ligado à comunidade onde vive, pois também ele exerce uma função de
caráter social e muitas das vezes econômico, e não rara das vezes de caráter espiritual,
ou será que o amado aluno jamais viu ou soube de um pastor, que no meio da noite, foi
chamado às pressas para atender alguma pessoa, mesmo que não seja de sua igreja,
que esteja apresentando sinais de manifestações demoníacas?
Apenas para exemplificar esta ligação ante a própria comunidade, e seus direitos
e deveres, é só levarmos em consideração que pelas novas leis, vigentes no Brasil,
mais especificamente a Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002, mais conhecido como o
novo Código Civil Brasileiro, o Ministro do Evangelho é uma Autoridade Eclesiástica
equiparada, para fins de celebração de casamento, a um Juiz de Paz, podendo assim
celebrar casamento e expedir a Certidão de Casamento Religioso com Efeito Civil,
respeitados os trâmites legais, a todos os quantos o requisitarem, sejam eles crentes ou
não. É claro que os Ministros do Evangelho se puderem optar, escolheram celebrar
casamentos de pessoas evangélicas e de preferência de sua comunidade, mas não
pode haver nenhum tipo de discriminação.
Podendo de igual modo também, celebrar este evento em qualquer lugar público
ou privado, mais uma vez respeitado os trâmites legais.
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Por este motivo e muitos outros, a função de um Ministro do Evangelho


transpõem os limites geográficos de uma igreja, tendo ele muito mais obrigações do
que simplesmente, celebrar cultos e administrar a sua igreja.

VOCAÇÃO
Uma dúvida muito freqüente que encontramos nas igrejas, e até entre estudantes
de teologia, é conhecer e entender o momento e o chamado de Deus para um
ministério, ou seja, o momento e o chamado de Deus como vocação.
Muitos crentes em Jesus, genuinamente verdadeiros em suas convicções
religiosas, sentem esta dificuldade, quando não é satisfatoriamente desenvolvida esta
percepção vocacional.
Primeiro definiremos o que é o chamado vocacional.

CHAMADO VOCACIONAL
Entendemos como um chamado divino, com uma função específica,
exclusivamente vindo da parte de Deus, o autorizando e o habilitando a trabalhar
naquilo que Ele quer, vocacionando-o a Sua vontade, mediante a habilidade do homem.
Este chamado se caracteriza por um desses dois fatores, ou até mesmo pela
manifestação simultânea deles:

 Um ardente e forte desejo relacionado a alguma tarefa específica, que traz


um “incômodo” dia e noite ao homem, chamando a sua atenção para algo
específico;

 Uma revelação de ordem Bíblica (leitura repetida de uma determinada


mensagem, em textos diferentes, que ocorre de maneira natural, ou seja, sem
que o vocacionado procure estes textos especificamente) ou através de sonhos
e visões, contínuos, ininterruptos, chamando a sua atenção diretamente
para algo específico.
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Uma outra forma de se sentir este chamado é através da revelação da


mensagem divina, através da boca dos profetas. O maior problema de crermos que
essas revelações certamente vêm de Deus, e algumas literalmente vêm do nosso
Senhor, é que conhecemos muitos “profetas” que transmitem um recado, supostamente
vindo da parte de Deus, mas que na realidade só estão transmitindo conceitos e
preconceitos humanos, e assim passam a ter o “poder” de destruir a vida de muitos
homens e mulheres.

MOMENTO DO CHAMADO VOCACIONAL


Este é um ponto muito mais complexo para alguns. Pois algumas pessoas na
ânsia de fazer a obra de Deus, e muitas das vezes até de uma forma genuína e
honesta, controlados pela ansiedade, atropelam o momento deste chamado e partem
para seus projetos, que podem até mesmo ser projetos de Deus, mas que não eram
para serem executados naquele momento, e nem por aquela pessoa.
Por este motivo, o momento certo deste chamado, só pode ser sentido e
analisado pela pessoa, quando ela tem uma relação com o Senhor, baseada na
intimidade cristã.
Agora, não queremos estabelecer como regras estas formas de chamado e nem
do momento do chamado vocacional, pois Deus em Sua infinita graça pode usar a
quem quer, no momento que quer, da forma que quer, apenas citamos esses exemplos
para que se tornem de modelos a estes momentos.
Outro ponto muito significativo, é que o momento do chamado vocacional é
diferente, por exemplo, do momento do chamado para salvação, pois quando o primeiro
ocorre somente depois de a pessoa conhecer a Cristo, o segundo acontece antes desta
pessoa ter a Jesus como seu Senhor e Salvador.
Paulo, por exemplo, depois que se converteu e teve seu nome trocado,
lembramos que antes era Saulo, o terrível perseguidor de cristãos, e depois já como
Paulo foi conhecido como um dos mais belos e brilhantes Apóstolos de Cristo, teve o
seu chamado vocacional referendado por Deus:
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“Disse-lhe, porém, o Senhor: vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para
levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel” Atos 9:15.

O Apóstolo Paulo reconheceu este chamado no caminho de Damasco, e quando


escreveu a sua primeira carta aos membros da Igreja de Corinto, ele afirmou:

“Paulo, chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus...”1 Co1:1.

O MINISTRO DO EVANGELHO
A função de Ministro do Evangelho carrega consigo três aspectos básicos a
todos os que recebem este chamado ministerial, e dele vivem correta e honestamente.
Os três aspectos são: As funções do Pastor, os Deveres do Pastor e os Privilégios
de um Pastor.

AS FUNÇÕES DO PASTOR
As funções pastorais podem variar, em alguns casos, dependendo de cada
denominação e igreja em sua forma administrativa onde estabeleçam quais são estas
funções.
Mas de um modo geral, existem funções que são exclusivas de um pastor, que são:

 Celebrar a Ceia do Senhor


 Celebrar Batismos
 Conceder a Benção Apostólica
 Celebrar Casamentos
 Dirigir cultos fúnebres
 Ordenar Oficiais
 Celebrar Apresentação de Crianças
 Administrar a igreja de uma forma geral

As igrejas em sua grande e estrondosa maioria atribuem essas funções acima


descritas, como funções específicas de um ministério pastoral, mas existem outras
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igrejas que delegam essas funções aos Evangelistas e Presbíteros da igreja, em função
da ausência do pastor, mesmo que esta ausência seja momentânea, por ordem de
doença ou licença de ordem pessoal.

OS DEVERES DO PASTOR
Os deveres do pastor são:

 Ser exemplo dos fiéis


 Visitar os membros de sua igreja de uma forma rotineira
 Celebrar os cultos de sua igreja
 Separar um dia ou dias da semana para o devido atendimento pastoral
 Prestar contas dos gastos de sua igreja à Assembléia de Membros ou aos
oficiais
 Prestar contas dos investimentos de sua igreja à Assembléia de Membros
ou aos oficiais
 Prestar contas dos dízimos e ofertas que recebe a igreja à Assembléia de
Membros ou aos oficiais.
 Doutrinar a igreja com base na Síntese Doutrinária de sua denominação
 Respeitar o Estatuto de sua igreja
 Respeitar o Regimento Interno de sua igreja
 Na falta de um Regimento ou Estatuto, providenciar a devida criação deles,
com fins de regulamentar os atos de sua igreja
 Aprimorar-se e esmerar-se no conhecimento da Palavra de Deus
 Aprimorar-se em seus conhecimentos teológicos
 Aprimorar-se em seus conhecimentos gerais
 Aprimorar-se em seus conhecimentos culturais
 Tratar a todos sem nenhuma forma de distinção ou preconceito

A regulamentação dos deveres de um pastor servem para definir suas


obrigações, pois alguns “falsos pastores” teimam em querer denegrir a imagem desta
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classe sacerdotal tão respeitada e honrada, seja de uma forma dolosa ou por não dar a
devida atenção e respeito a este sagrado ministério.

OS PRIVILÉGIOS DE UM PASTOR
Os privilégios de um pastor são:

 Ter o controle administrativo da igreja


 Usar livremente o púlpito de sua igreja e ceder este púlpito para outro
pregador
 Receber uma remuneração pelo desempenho de seu ministério, seja ele de
ordem integral ou não (1 Co 9:14 e 1 Tm 5:18)
 Receber uma ajuda de custo quando às suas despesas tenham relação
direta com o exercício de seu ministério
 Receber 13º. Salário e remuneração de férias
 Ter carteira assinada quando for pastor de tempo integral
 É o presidente ex-ofício de todos os departamentos de sua igreja
 Ter um assento especialmente separado para ele e sua família dentro da
igreja
 Ter vaga no estacionamento especialmente separado para ele e sua família
 Ter reservado para o seu uso exclusivo um gabinete pastoral, com as
devidas despesas deste gabinete pagas pela igreja, dentro de uma receita
mensal estipulada pela Assembléia de Membros
 Dentro do possível, ter a sua disposição quando for um ministério de
ordem integral, um secretário ou secretária, membro da igreja, que o auxilie
nas tarefas do dia a dia
 Ter os gastos de passagens e viagens cobertos pela igreja, quando for
representá-la em algum evento, congresso ou seminário.

A regulamentação destes privilégios serve para cuidar dos direitos pastorais que
às vezes não são respeitados por algumas igrejas, que pecam em não reconhecer a
importância da presença e vida desse homem de Deus em sua comunidade.
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O DEVIDO PREPARO MINISTERIAL


O pastor quando da sua ordenação, deve ter na medida do possível um bom
preparo acadêmico, teológico, cultural, social e ministerial. O preparo acadêmico ele
consegue concluindo o ensino escolar tradicional e secular. O devido preparo teológico
ele consegue através de cursos como Básico em Teologia, Bacharel em Teologia,
Mestrado em Teologia, Doutorado em Teologia, Psicologia Pastoral, Terapia Noutética,
Básico em Missiologia, Bacharel em Missiologia, Mestrado em Missiologia e Doutorado
em Missiologia.
O devido preparo cultural ele adquire através de literatura que enfoque temas
das culturas dos povos, raças, etnias e nações. O devido preparo social ele adquire
através de literatura e exercícios pessoais que envolvam núcleos da sociedade. E o
devido preparo ministerial ele adquire através de estágios de formação em cursos
teológicos, quer sejam eles concluídos da forma tradicional ou como ensino à distância.

É DISPENSÁVEL UMA FORMAÇÃO TEOLÓGICA?


Algumas pessoas afirmam que o fato dos apóstolos não terem feito nenhum tipo
de seminário ou não terem freqüentado nenhuma escola bíblica, estabelece a condição
de que também não somos obrigados a ter nenhum tipo de formação teológica. Esta
afirmação é falsa.
Mesmo que a Bíblia não cite diretamente que os apóstolos tiveram qualquer tipo
de aula em um seminário, e isto é verdade, eles tiveram, no entanto, ao seu lado, o
melhor professor e mestre do mundo, autor e diretor de todos os maiores e melhores
seminários existentes na terra, ou alguém duvida disto?
Cristo é o fundador, criador, autor, diretor, reitor e dono de todos os seminários
existentes no mundo (acreditamos que todas as instituições de ensino teológicas
considerem isto como verdade) e por este motivo os apóstolos tiveram sim, aulas em
seminário. Aulas práticas e teóricas. Práticas nos momentos que Jesus operava
milagres e ensinava o povo a como agir, e Teóricas nos vários ensinamentos proferidos
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por Jesus, e o Sermão da Montanha é apenas um exemplo, um sermão concedido


numa metodologia de ensino direto (aula).

OS PERIGOS NO MINISTÉRIO
Muitos são os perigos que envolvem um pastor e sua família, durante a prática e
exercício de seu ministério. Principalmente o pastor deve ter cuidado quanto à sua
postura, posições e decisões, pois podem facilmente ser mal interpretadas, e às vezes
o diabo contribui para isso, trazendo assim problemas que muitas vezes se tornam
irremediáveis.
O apóstolo Paulo nos chama atenção para isso:

“... tem cuidado de ti mesmo e da doutrina ...” 1 Tm 4:16ª.

Os perigos de um ministério são:

 A própria acomodação do pastor frente à sua igreja, trazendo desinteresse


e possivelmente falta da metas a alcançar
 Tentação Financeira, não devemos “reter” mais do que nos é de direito
 Tentação sexual, e não serão poucas essas tentações no decorrer do
ministério
 Perca da humildade
 Transformação num Ditador
 Fazer acepção de pessoas
 Deixar de cuidar da aparência física e das roupas
 Deixar de respeitar os colegas de ministério
 Deixar de atender os membros em suas necessidades.
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– NECESSIDADE DE OBREIROS

Teologia pastoral são doutrinas baseadas o modo de viver de um ministério .


Como nosso alvo é falar a um grande número de pessoas denominadas
‘OBREIROS’, deixaremos de lado quaisquer outros grupos ou povos que tenham suas
bases em certas filosofias.
Vamos ocupar um pouco do nosso tempo em estudar sobre as Doutrinas Básicas e
as Práticas dos Obreiros.
Vivemos num Universo cuja imensidão pressupõe um Criador Poderoso, um
Universo cuja beleza, desenho e ordem apontam um sábio legislador, um Ser Supremo,
Criador, estabeleceu suas leis aos homens. Aqueles que viveram segundo Suas leis
puderam dar um belo testemunho, Sl 9.7-11.
Os patriarcas, os Profetas e os Sábios do Antigo Testamento interpretaram e
ensinaram essas leis, seus modos de viver e escritos, juntos com os ensinos de Cristo
e dos Apóstolos, formam esta base para nós – Rm 15.14; II Tm 3.16,1 7.
‘Doutrinas Básicas’ têm uma ampla abrangência, porém limitaremos a nossa jornada
por esse campo, para não correr o perigo de nos perdermos nesta vastidão de campos
– Rm 1.19-22.
Não adianta escrever grossos livros, ou longos sermões sobre certos pontos
doutrinários, se não os vivermos.
Clemente, um dos pais da Igreja Primitiva, disse: ‘Os gentios ao ouvirem de nossa
boca os oráculos de Deus, ficam maravilhados de sua beleza e grandeza. Mas logo,
ao descobrirem que nossas obras não correspondem às palavras que falamos, mudam
sua admiração em blasfêmia afirmando que são pura ficção e engano’. Vejamos
Mateus 5.16 e Tiago 2.12.
Estudaremos um pouco de Doutrinas Básicas para Obreiros
É fácil escrever muitas coisas no papel, o difícil é pô-las em prática.
Escreve-se muitos livros sobre o Espírito Santo, porém são poucos os cheios do
Espírito Santo.

- NECESSIDADE DE OBREIROS

1 – Quem dá o Obreiro é Deus - Mc 9.37,38; Ef 4.11,1;


a) O Obreiro tem que ter chamada de Deus. Mt 10.1;
Exemplos:
Abraão – Gn 12.1;
Moisés – Ex 3.10;
Arão – Hb 5.4;
Gideão – Jz 6.14;
Elizeu – I Rs 1919;
Isaías – Is 26.16.
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b) Há muitos líderes hoje, porém os ceifeiros são poucos a diferença é que os ceifeiros
são chamados e escolhidos por Deus.
1. João 15.16 - ‘o trabalho cresce’;
2. Atos 9.15 - ‘prega’;
3. Gálatas 1.1 - ‘a escolha não foi de homens’;
4. Marcos 3.13 - ‘o que Ele quis, não o que eu quero’;
5. Atos 3.2-4 - ‘não escolhe lugar par ir’.
2 – Os Obreiros Escolhidos Por Deus:
a) Isaías 56.10 – gostam de dormir;
b) Tito 1.10-11 – desordenados;
c) I João 10.12-13 – são mercenários;
d) Jr 6.13 – falsos;
e) Jr 23.2 - dispersam os rebanhos;
f) Jr 50.6 – passam de uma igreja para outra;
g) Ez 34.2,3; Zc 11.17 – só querem bons salários;
h) Jr 23.25 – fingem ser espirituais;
i) Jr 23.11 – contaminam-se com o mundo;
j) Fp 1.15 – Invejosos;
l) I Tm 1.17 – querem ser grandes;
m) II Tm 4.3 – causam divisões.
A escolha é Deus quem faz, porque o homem tem a tendência de olhar a aparência
– I Sm 16.6,7.
3 - Quando a Escolha Deve Ser Feita Pelo Homem a Bíblia Tem as Bases dos
Qualificativos, Ex 18.21.
a) HOMENS CAPAZES: II Rs 10.3; II Cr 9.13; Mt 25.15; II Co 3.5;
b) HOMENS TEMENTES A DEUS:
Jó 1.1; Is 24.14; Jr 7.2; Lc 2.31; Jo 9.31; Antigo Testamento 10.2-31.
O homem que teme a Deus tem suas orações ouvidas,
c) HOMENS DE VERDADE:
1 – DEUS É DEUS DA VERDADE: Dt 32.4; Jr 10.10.
2 – A VERDADE É O ESCUDO PARA O OBREIRO: Sl 91.4;
3 – PASSAM GERAÇÕES, MAS A VERDADE DE DEUS NÃO PASSA: Sl 100.5;
4 – É O CINTO DO HOMEM DE VERDADE: Is 11.5; Ef 4.25;
5 – FALARAVERDADE: Zc 8.16; Ef 4.25;
6 – SEJA UM HOMEM DE VERDADE: Mc 12.14;
7 – ANDAR NA VERDADE: III Jo 3.3;
8 – NÃO VENDAS NEM QUE TENHA UM PRECO A PAGAR; COMPRE:
Pv 23.32; Jo 8.31; Gl 4.16;
d) QUE ABORRECEM A AVAREZA - Pv 20.16; Ez 33.31;
1 – NOSSA VIDA NÃO ESTÁ NO QUE POSSUÍMOS: Lc 13.15;
2 – ESTÁ EM CRISTO: Cl 3.34;
3 – O AVARENTO AMA O DINHEIRO: Ec 5.10; I Tm 6.10;
4 – DEVEM FUGIR DISTO: Hb 13.5; I Tm 6.l0.
Hoje há muitas Igrejas sofrendo, nem tudo é resultado de má escolha, às vezes a
escolha foi boa, Mt 13.25.
Por falta de vigilância é que isto acontece. O inimigo semeia o joio, Mt 1 3.25;
Uma grande arma que o inimigo usa hoje é a ambição.
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Ambição = desejo imoderado de glória.


Desejar alguma cosa boa não é pecado, I Tm 3.1.
Pecado é ambicionar coisas altas; Mc 4.19; Rm 13.16.
5 – EXEMPLOS:
Os filhos de Zebedeu, Mc 10.38.
Não sabemos pedir, mas sabemos ambicionar, queremos sempre coisas altas, Mc 10.38;
A resposta de Jesus, Mc 10.39.40; Rm 9.16;
Os discípulos se indagaram. Eles tinham a mesma intenção, Mc 10.41;
Jesus chamou-os e lhes deu uma lição, não é assim entre vós, Mc 10.42.43.
Todos estavam interessados em promoções e posições. Jesus lhes deu a melhor
promoção e posição. Mc 10.44. Ele também era um servo, Mc 10.45.
e) HÁ OBREIROS QUE POR SE JULGAM TAO GRANDES, DEIXARAM DE SER
SERVOS E SE TORNARAM ‘ASTROS’.
Cantores que louvam ao Senhor tornaram-se célebres.
Pregadores que receberam o dom da Palavra tornaram-se ‘célebres’.
Igrejas que têm grandes homens correm perigo. Existe um só cabeça: CRISTO. Cl
1.15-18.
Exemplo: III Jo 1.9, ‘Diótrefes’ querem ser cabeças;
Graças a Deus pelos 'Demetrio’, III Jo 1.12.

– AS IGREJAS PRECISAM DE LÍDERES

a) AS IGREJAS PRECISAM DE LÍDERES, PORÉM, LÍDERES QUE SEJAM SERVOS:


Rm 1.1; Fp l.1; Tg 1.1; II Pe 1.1; I Co 2.1-35; II Co 10.10;
b) NEGAR-SE A SI MESMO, Lc 9.23;
c) HUMILDADE.
Não confundir humildade com incompetência: At 20.18-19; Ef 4.1,2; Fp 2.3;
d) SINCERIDADE. NADA DE POLÍTICA OU SEGUNDAS INTENÇÕES:
II Co 4.1,2; I Ts 2.3-5; Jó 2.3-9; 27.5; 31.6.
e) HONESTO: Rm 13.13; II Co 8.21; Fp 4.8;
1 – UM PERIGO:
Um perigo muito grande para o Obreiro é tornar-se egoísta. O egoísta lança a culpa
nos outros, ridiculariza, quer dominar, faz crítica, invade campos alheios. Se vai ao
dormitório escolhe a melhor cama. No almoço quer lugar privilegiado. Em mudanças
quer escolher a melhor igreja. Enfim, torna-se egoísta em tudo, e quando alguém fala
alguma coisa, costuma usar a expressão: ‘Não toqueis nos meus ungidos’.

Exemplos:
Os Pastores de Gerar – Gn 26.18-25; Fp 2.3-9; Mt 20.25-2; Jo 3.26-30.
Quando um Obreiro trabalha para fazer um nome para si, o nome melhor empregado
para esse tal é ‘Babel’. Sua igreja torna-se urna Babilônia. Leiamos Gn 11.4-9.
Temos um exemplo bíblico multo importante do Obreiro servo que trabalha para
ganhar nome ou elogios. Este servo chamava-se Geazi.
Leiamos sua história: II Rs 4.8-3
1) Foi Geazi que chamou a mulher.
2) Foi Geazi quem lembrou a Elizeu que ela não tinha filhos.
É um grande privilégio trabalhar ao lado de um grande profeta, é uma posição
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que traz grandes tentações.


v.27 - Geazi quis arrancar a mulher que estava prostrada aos pés do profeta.
v.29 - Geazi volta em cena novamente.
v.36 – Geazi deu as boas novas.
v.37 - A mulher prostrou-se aos pés do profeta.
A Geazi nem um tapinha nos ombros.
Geazi havia feito apenas o que lhes haviam mandado fazer, Lc 17.10; II Rs 4.38-41.

CONSIDEREMOS:

a) Fome, Mc 6.35,36;
b) Dá-lhes de comer, Mt 14.16;
c) Tipo de comida, Jo 6.50,51.
d) Alimentando ou matando, Jo 6.49; I Pe 2.2;
e) Doutrina antídoto, Dt 32.2; Jo 7.7-17; Tt 2.1.
Grande é o perigo quando o servo é ganancioso, II Rs 5.20-27.
Cuidado com a ganância! I Tm 3.3-8; Tt 1.7-11; I Pe 5.2.
Geazi recebeu os presentes, mas ficou também com a lepra, I Co 15.58. Não
precisamos ser gananciosos. O Senhor dará a recompensa.
Para aqueles que querem ser grandes, aqueles que queriam assentar-se à direita,
Jesus lhes deu uma grande lição: Jo 13.13-17.
1. ‘Dei um exemplo para vocês estudarem nos domingos’;
2. ‘Dei um exemplo para que vocês formem grupos e meditem’'
3. ‘Dei um exemplo para que vocês memorizem e recitem estas palavras’:
4. ‘Dei um exemplo para que aquilo que eu fiz, façais vós também – Mt 7.24’.
Não precisamos ambicionar coisas altas, ser egoístas, mas ser altruísta.
Rm 12.10-13; II Co 4 5; 5.14-15; Gl 5.13; Hb 10.24.

- QUALIFICATIVOS BÁSICOS PARA O OBREIRO


1 – Observemos três qualitativos básicos para o Obreiro:
1 – DAR- II Co 8.1-15 - Paulo não mandou fazer placas de bronze.
a) Assistência Social, II Tm 1.16-17; Rm 12.13;
b) Assistência Espiritual: I Pe 5.1-4
c) Missão: At 1.8; 5.42; 20.20;
2 – PERDOAR- Sl 103.1-5,10,12 - Na vida prática: Ef 4.31.32; Mt 5.23,24.4.
a) Parar: Deixa tua oferta;
b) Ir: Vai a teu irmão;
c) Reconciliar: Reconcilia-te com ele;
d) Voltar: Faze a tua oferta; Mt 18.21; 33.35.
Exemplo: Filemon, vv.15 e 19.
Falta de perdão é uma das causas das muitas divisões.
3 – ESQUECER - FP 3.12-14 - Três fatores importantes na vida do Obreiro:
a) Ainda não cheguei lá, v. 12 (Sabe tudo);
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b) Esqueço o que para trás fica, v. 13, Gn 41.51;


c) Prossigo para o alvo, v.14.
Não se assemelha aos fariseus: Mt 5.21-44; 6.8.
1º - JESUS REPETIU SEIS VEZES ESTAS FRASES:
Mt 5.21: ‘Ouviste o que foi dito aos antigos’, v 22: ‘Eu, porém vos digo’.
2º - CONSIDEREMOS O PRIVILÉGIO QUE GOZAMOS DA PARTE DE DEUS.
Fomos chamados duas vezes.
a) Fomos chamados das trevas para a luz.
b) Fomos chamados para servir ou trabalhar na obra do Senhor.
3º - COMO OBREIROS PRECISAMOS ESTAR PREPARADOS PARA SERVIR:
a) À Igreja;
b) Ao Próximo;
c) Ao Pai Celestial.

– QUALIDADES INDISPENSÁVEIS AO OBREIRO


I –Daremos a seguir pontos básicos indispensáveis ao Obreiro Cristão:
a) CONHECER E ENSINAR A SÃ DOUTRINA:
Timóteo ficou em Éfeso para corrigir heresias propagadas por falsos mestres. I Tm 1.3-6.
1. Ensinar é urna grande responsabilidade, Tg 3.1;
2. O ensino errado, e como o remédio errado para o doente, Pv 12.18; 13.14.

b) O OBREIRO PRECISA RECONHECER SUA PEQUENEZ E A GRANDEZA DE


DEUS: I Co 15.9-10; Fp 2.3:
1. Deve ser um bom soldado de Cristo, II Tm 2.3;
2. Que recebeu poder para lutar, II Tm 2.6-8;
3. Precisa revestir-se de toda a armadura de Deus, II Co 10.3-4; Ef 6.10-17;
4. Precisa ser um homem de Oração: Ef 6.18; I Tm 2.1; 3.8; II Tm 1.3;
c) DEVE SER PREPARADO: II Co 5.5; II Tm 2.21;
1. Deve começar no lar: II Tm 1.5; I Tm 3.4-5;
2. Deve ser corajoso, não covarde: II Tm 1.7; Dt 31.6; Jz 7.3;
3. Deve ser sofredor: Fp 4.13; Cl 1.24; II Tm 2.9-12; 3.12;
d) DEVE SER UM HOMEM DE FÉ:
1. É o escudo do Obreiro, Ef 6.16;
2. É o firme fundamente, Hb 11.1-6;
3. Deve andar por fé, II Co 5.7;
4. Por ela nós somos vencedores, I Jo 5.4; Hb 11.33,34;
e) O OBREIRO TEM QUE SER UM HOMEM FRUTÍFERO: Gn 49.22-24
1. Foi uma das cinco ordens que Adão recebeu, Gn 1.28. Comp. Is 53.11;
2. Dar frutos é a prova que estamos nele, Jo 15.4-5;
3. O Pa é glorificado, Jo 15.8;
4. Só é discípulo de Jesus quem produz frutos, Mt 28.19,20; Mc 16.15; Jo 15.5;
5. Um alerta aos infrutíferos: Mt 21.19; Lc 13.6-8; II Rs 2.19-21;
Voltemos a Isaías 53.11.

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