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G OUT / 99
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa o procedimento para seleção do esquema de Pintura Interna de Tanques.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
3 CONDIÇÕES GERAIS
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3.2 Os esquemas de pintura abrangem aqueles destinados aos tanques para armazenamento
dos seguintes produtos: petróleo, óleo lubrificante, nafta, gasolinas automotiva e de aviação,
querosenes, gasóleos, hexano, aguarrás mineral, solvente para borracha, álcool etílico, óleo
diesel, óleo combustível, líquido gerador de espuma, água doce e água salgada, lastros e
interfaces.
3.3 Fica a critério de cada unidade operacional a proteção interna anticorrosiva de tanques
que armazenam produtos de uso específico e não constantes da relação citada anteriormente.
3.4 A pintura de fábrica (“shop primer”), quando existente, deve ser removida imediatamente
antes da aplicação dos esquemas de pintura previstos nesta Norma.
3.5 No caso de retoque de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja
impossibilidade de se efetuar jateamento abrasivo, preparar a superfície segundo a norma
PETROBRAS N-7. Excepcionalmente, em locais inacessíveis, admite-se limpeza manual
segundo a norma PETROBRAS N-6.
3.6 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter a superfície a
ser pintada a processo de limpeza por ação físico-química, segundo a norma PETROBRAS
N-5, apenas nas regiões onde, durante a inspeção, constataram-se vestígios de óleo, graxa ou
gordura e outros contaminantes. Efetuar, conforme a TABELA 1, o tratamento da superfície,
utilizando jato abrasivo ou hidrojateamento, sendo que este último somente deve ser utilizado
em serviços de manutenção, uma vez que este tratamento não é recomendado para pinturas
novas.
Nota: Tanques com temperatura de operação acima de 120 ºC não são pintados
internamente.
3.7 O intervalo de tempo para aplicação de qualquer tinta sobre outra, deve ser o exigido pela
anterior para repintura. Para os esquemas de pintura em que estejam previstas tintas à base de
resina epoxi, caso seja ultrapassado o prazo máximo, deve-se efetuar lixamento manual para
quebra de brilho, em toda a superfície, e limpeza com solvente não oleoso, antes da aplicação
da demão posterior.
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3.8 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície,
segundo a norma PETROBRAS N-1204. Identificar os pontos que apresentarem vestígios de
óleo, graxa ou gordura, o grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B, C, ou, D, de
acordo com a norma ISO 8501-1), assim como os pontos em que a pintura, se existente,
estiver danificada.
3.9 Na aplicação dos esquemas de pintura devem ser seguidas as recomendações da norma
PETROBRAS N-13.
3.10 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de
descontinuidades, em todos os esquemas de pintura previstos nesta norma, de acordo com a
norma PETROBRAS N-2137.
3.11 Os tanques pintados só podem ser colocados em operação após decorridos 7 dias da
aplicação da última demão da tinta de acabamento.
3.12 Na pintura do teto, devem ser tomados cuidados especiais no sentido de permitir a
proteção anticorrosiva das regiões de apoio do teto sobre sua estrutura de sustentação.
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1 Para especificar o esquema de pintura a ser utilizado, deve ser consultada a TABELA 1, e
enquadrar o tanque a ser pintado em uma das situações previstas, verificando qual o
revestimento recomendado.
4.2.1 Revestimento I
Após a inspeção e o preparo da superfície, conforme descritos em 3.7 e 3.8, aplicar uma
demão de “Tinta Epoxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura”, norma PETROBRAS N-2630,
por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 µm.
O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no
máximo, 48 horas.
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Aplicar duas demãos de “Tinta de Acabamento Epoxi sem Solvente”, norma PETROBRAS
N-2629, aplicadas a rolo ou pistola sem ar com espessura mínima de película seca de 150 µm
por demão. A primeira demão deve ser de cor verde-pastel (3582) e a segunda de cor branca
(0095), de acordo com a norma PETROBRAS N-1219. A segunda demão deve ser aplicada
assim que a primeira demão estiver “seca ao toque” como definido pela norma PETROBRAS
N-1306.
4.2.2 Revestimento II
Após a inspeção e o preparo da superfície, conforme descritos em 3.7 e 3.8, aplicar uma
demão de “Tinta de Zinco Etil Silicato”, conforme a norma PETROBRAS N-1661, por meio
de pistola convencional (com agitação mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica),
com espessura mínima de película seca de 75 µm.
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