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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

APOSTILA ESQUEMATIZADA

SUMÁRIO

UNIDADE 1 INTRODUÇÃO
1.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
CF/88
Lei n.º 8.112/90
Lei n.º 8.429/92
1.2 CÓDIGO DE ÉTICA X REGIME DISCIPLINAR

UNIDADE 2 REGRAS DEONTOLÓGICAS

UNIDADE 3 PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO

UNIDADE 4 VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO

UNIDADE 5 COMISSÕES DE ÉTICA

UNIDADE 6 GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTÕES DE PROVAS E SIMULADOS


ANTERIORES PAUTADOS NA FILOSOFIA DAS PRINCIPAIS BANCAS EXAMINADORAS DO PAÍS

UNIDADE 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

UNIDADE 1

INTRODUÇÃO

O Decreto n.º 1.171/94 veio ao encontro de um clamor da sociedade brasileira, que exigiu uma resposta
das autoridades, em razão dos inúmeros atos de corrupção generalizada por parte de nossos dirigentes,
que seduzidos pela impunidade no cometimento de condutas ilícitas e imorais, originadas, quase sempre,
pela ausência de valores éticos e morais, incorrem em locupletação indevida do dinheiro público.
A finalidade mais nobre na elaboração do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal é a de criar mecanismos de controle, objetivando uma ampla discussão sobre o assunto,
promovendo a reflexão necessária sobre o modus operandi do servidor, no que versa sua conduta
profissional e pessoal.
Como bem asseverado no Parágrafo da Exposição de Motivos nº 001/94, que deu origem ao Código de
Ética criado pelo Decreto nº 1.171, de 22.06.1994: “Toda a sociedade, conforme o evidenciam a
Constituição, as leis emergentes e a tradicional doutrina do Direito Administrativo, vem se convencendo de
que somente se a conduta de seus agentes for pautada por princípios rigorosamente conformes à
moralidade administrativa e à ética, a Administração poderá estabelecer a solidariedade social, como
forma de fortalecimento do Estado de Direito.”
A sociedade vem se conscientizando, conforme evidenciam a Constituição, as leis emergentes e a
tradicional doutrina do Direito Administrativo, de que apenas se a conduta dos agentes públicos for
baseada em princípios rigorosamente de acordo com a moralidade administrativa e a ética, a
Administração poderá estabelecer a solidariedade social, como forma de fortalecimento do Estado de
Direito.
Para fins de ilustração, trazemos à baila trecho da Exposição de Motivos nº 37, 21.8.2000, do CÓDIGO DE
CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL: "(...) Na verdade, o Código trata de um conjunto de normas às
quais se sujeitam as pessoas nomeadas pelo Presidente da República para ocupar qualquer dos cargos nele previstos,
sendo certo que a transgressão dessas normas não implicará, necessariamente, violação de lei, mas, principalmente,
descumprimento de um compromisso moral e dos padrões qualitativos estabelecidos para a conduta da Alta
Administração. Em consequência, a punição prevista é de caráter político: advertência e "censura ética". Além disso,
é prevista a sugestão de exoneração, dependendo da gravidade da transgressão”.
Assim, concluímos que todo Código de Ética Profissional tem como objetivo principal firmar o compromisso moral do
servidor, proporcionando elevado padrão de comportamento ético capaz de assegurar, em todos os casos, a lisura e
a transparência dos atos praticados na condução da coisa pública.

UNIDADE 1.1

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

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O Decreto n.º 1.171/94 sofreu influência de dispositivos constitucionais e legais, para sua elaboração,
dentre os quais temos:

DECRETO Nº 1.171/94

CF/88 LEI Nº
LEI Nº 8.112/90
Art. 37 8.429/92
Art. 116 E 117
Art. 5º, inciso LXXIII Art. 10, 11 E 12

A Constituição Federal, em seu Art. 37, consolida o princípio da moralidade administrativa como
corolário a todo e qualquer ato da Administração Pública, atribuindo-lhe força cogente às práticas
do servidor. Desta forma, a ética passou a integrar o próprio cerne de qualquer ato estatal como
CF

elemento indispensável à sua validade e eficácia.


Objetivando consolidar este entendimento, a CF inovou ao incluir no Art. 5º, inciso LXXIII, a
moralidade administrativa entre os valores básicos da República a serem protegidos por meio de
ação popular.

JURISPRUDÊNCIA: Segundo esta norma constitucional, mesmo que não haja efetivo prejuízo de
ordem material ao patrimônio público, se o ato da Administração for lesivo à moralidade administrativa
deverá ser invalidado judicialmente, via ação popular ou mesmo, antes, revisto administrativamente,
conforme consagra posicionamento tradicional da jurisprudência: Súmula nº 473 do STF “A ADMINISTRAÇÃO
PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO
SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS
DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL”.
8.112/90

A Lei nº 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos), em seu Art. 116, IX, também
Lei nº

determina a obediência obrigatória ao princípio da moralidade administrativa, ao incluí-lo


entre os deveres funcionais dos servidores públicos.

Em consonância com esse dispositivo constitucional, o legislador ordinário, por meio da Lei
8.429/92

nº 8.429/92 (Improbidade Administrativa), regulamentou detalhadamente as hipóteses de


Lei nº

suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e
ressarcimento ao erário em decorrência da prática de atos de improbidade administrativa,
que abrange todos os atos imorais, ímprobos ou aéticos.

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A própria Carta Magna versa no § 4º, Art. 37, que os atos de improbidade administrativa importarão na
suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Adiante apresentamos esquema que demonstra a proporção da sanção aplicável, conforme a gravidade do
ato de improbidade, restando claro como a legislação ampliou o rol de sujeitos ativos, tendo havido
equiparação a servidor público em muitos casos, de forma que nenhum dos envolvidos se exime de
responsabilidades.

MODALIDADES DE ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Art. 9.º Art. 10 Art. 11

Atos que importam Atos que causam Atos que atentam


enriquecimento lesão ao patrimônio contra os princípios
ilícito/vantagem público/prejuízo ao da Administração
ilícita Erário Pública

PENALIDADES DE ACORDO COM A GRAVIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO

Art. 12, I Art. 12, II Art. 12, III


Perda dos bens ou valores Ressarcimento integral Ressarcimento integral
acrescidos ilicitamente ao do dano, perda dos bens do dano, se houver,
patrimônio, ressarcimento ou valores acrescidos perda da função pública,
integral do dano, quando ilicitamente ao suspensão dos direitos
houver, perda da função patrimônio, se concorrer
políticos de 3 a 5 anos,
pública, suspensão dos esta circunstância, perda
da função pública,
pagamento de multa
direitos políticos de 8 a 10
anos, pagamento de multa suspensão dos direitos civil até 100 vezes o
civil até 3 vezes o valor do políticos de 5 a 8 anos, valor da remuneração
acréscimo patrimonial e pagamento de multa civil percebida pelo agente e
proibição de contratar com até 2 vezes o valor do proibição de contratar
o Poder Público ou receber dano e proibição de com o Poder Público ou
benefícios ou incentivos contratar com o Poder receber benefícios ou
fiscais ou creditícios, direta Público ou receber incentivos fiscais ou
ou indiretamente, ainda que benefícios ou incentivos creditícios, direta ou
por intermédio de pessoa fiscais ou creditícios, indiretamente, ainda
jurídica da qual seja sócio direta ou indiretamente,
que por intermédio de
majoritário, pelo prazo de ainda que por
intermédio de pessoa
pessoa jurídica da qual
10 anos
jurídica da qual seja seja sócio majoritário,
sócio majoritário, pelo pelo prazo de 3 anos
prazo de 5 anos

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SUJEITOS ATIVOS
DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Todas as pessoas qualificadas como agentes públicos, da administração direta, indireta e fundacional,
ainda que transitoriamente, com ou sem remuneração

Representantes das empresas incorporadas ao patrimônio público e entidades que, para criação ou
custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual

Aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma, direta ou indiretamente

São equiparados a agentes públicos, os responsáveis e funcionários de pessoas jurídicas de direito


privado que recebam verbas públicas e promovam o seu desvio, apropriação, ou uso em
desconformidade com as finalidades para as quais se deu o repasse, ficando sujeitos às sanções
previstas na Lei de Improbidade Administrativa

A melhor definição de Ética Profissional está descrita no Código de Ética: “II - O servidor público não
poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal
e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal”.

UNIDADE 1.2

CÓDIGO DE ÉTICA X REGIME DISCIPLINAR

DISTINÇÃO ENTRE CÓDIGO DE ÉTICA E REGIME DISCIPLINAR

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Não há que se confundir os ditames do Código de Ética (Decreto n.º 1.171/94), com o Regime Disciplinar do
servidor público previsto pela Lei n.º 8.112/90.

CÓDIGO DE ÉTICA ≠ LEI N.º 8.112/90

Aqui são considerados valores O servidor adere à lei por uma


sociais, sendo que a simples conformidade exterior,
obrigatoriedade moral inclui a impessoal, coercitiva, imposta pelo
liberdade de escolha e de ação do Estado, pois a lei se impõe por si só
próprio sujeito, no limite das (efeito erga omnes), sem qualquer
normas que entenda injustas, na consulta prévia a cada destinatário.
constante busca pela adequação
aos princípios da Justiça.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA


(Agente de Defensoria - DPE-SP - FCC 2010)
1 O servidor público quando instado pela legislação a atuar de forma ética, não tem que decidir somente
entre o que é legal e ilegal, mas, acima de tudo entre o que é honesto e desonesto.

(Agente de Inteligência - ABIN - CESPE/UnB 2008)


2 O servidor deve comportar-se com base na conduta ética, ainda que essa conduta venha a violar dispositivo legal.

(Analista Ambiental II - MMA – CESPE/UnB 2011)


3 Nos termos da exposição de motivos, que dispõe sobre proposta de código da conduta da alta administração
federal, julgue o item que se segue. Muitas questões éticas que envolvem o comportamento dos integrantes da alta
administração federal não constituem violação de normas legais e não são passíveis de punição específica, e sim de
caráter político. Esse é o caso da advertência, da censura ética e, em casos mais graves, da exoneração.

UNIDADE 2

REGRAS DEONTOLÓGICAS

Considerando que o Direito retrata o mínimo de moral para que o homem viva em sociedade e a
deontologia dele decorre posto que trata de direitos e deveres dos profissionais que estejam sujeitos a
especificidade destas normas, forram estabalecidas regras profissionais para o Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, por meio do Decreto n.° 1.171/94 – Código de Ética.

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Os princípios éticos são elementos que se constituem enquanto normas, pelas quais o homem norteia seu
comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante. Os códigos de ética são dificilmente separáveis da
deontologia profissional, pelo que não é pouco frequente os termos ética e deontologia serem utilizados
indiferentemente.

ÉTICA DEONTOLOGIA
Do grego “ethiké” ou do latim “ethica” Vem do grego “déon, déontos” que significa

+
dever e “lógos” que significa discurso ou
(ciência relativa aos costumes), sendo o
tratado. Destarte, a deontologia seria o
domínio da filosofia que tem por objetivo
tratado do dever ou o conjunto de deveres,
o juízo de apreciação que distingue o
princípios e normas adaptadas por um
bem e o mal, o comportamento correto determinado grupo para o exercício
e o incorreto. profissional.

A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são


Inciso I

primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e
da tradição dos serviços públicos.

TEMA COBRADO PELAS BANCAS EXAMINADORAS OBJETO DO PRESENTE INCISO É O FATO DA NORMA
CONSIDERAR PARA FINS DE CONDUTA, TANTO O COMPORTAMENTO DO SERVIDOR NO EXERCÍCIO DO
CARGO, OU FORA DELE, DETERMINANDO QUE A IMAGEM DA PESSOA PARTICULAR, REFLETIRÁ
SOBREMANEIRA NA IMAGEM DO SERVIDOR PÚBLICO, NÃO HAVENDO COMO DISSOCIÁ-LAS.
PELO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, A EFICÁCIA DE TODA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA ESTÁ VINCULADA
AO ATENDIMENTO DA LEI E DO DIREITO. O SERVIDOR ESTÁ OBRIGATORIAMENTE VINCULADO AOS
MANDAMENTOS DA LEI.

O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim,
Inciso II

não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e
o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o
desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição
Federal.

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A ABORDAGEM QUE AS BANCAS FAZEM ACERCA DESTE INCISO É TENTAR CONFUNDIR O CANDIDATO,
PERGUNTANDO SE O SERVIDOR DEVA SE COMPORTAR, PAUTADO NA CONDUTA ÉTICA, MESMO QUE
ESTA ESTEJA EM CONFLITO COM A LEGALIDADE. ORA, OBVIAMENTE QUE NÃO! UMA VEZ QUE A
MORALIDADE É PRINCÍPIO TAXATIVAMENTE ELENCADO NO ROL DO ART. 37 CF, A MORAL E O DIREITO
ESTÃO INTRINSECAMENTE LIGADOS, NÃO SENDO POSSÍVEL SEPARÁ-LOS, COMO BEM DESCRITO NO
DISPOSITIVO EM TELA.
INCLUSIVE TEMOS COMO EXEMPLO O CÓDIGO DE ÉTICA ESTABELECIDO PELA INTOSAI (INTERNATIONAL
ORGANIZATION OF SUPREME AUDIT INSTITUTIONS), QUE DETERMINA EM SEU ART. 12 A INTEGRIDADE
COMO O VALOR CENTRAL QUE UM AUDITOR DO SETOR PÚBLICO, DEVE POSSUIR É A LEGALIDADE.

A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal,


Inciso III

devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.

AQUI O QUE DEVE SER SALIENTADO É O FATO DE QUE A MORALIDADE, MUITO ALÉM DA DISTINÇÃO
ENTRE O BEM E O MAL, DEVE TER SEMPRE COMO FINALIDADE PRECÍPUA O BEM COMUM, OU SEJA, O
INTERESSE PÚBLICO HÁ QUE SER PRESERVADO ACIMA DE TUDO!

A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou


Inciso IV

indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida,
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de
sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de
legalidade.
Inciso V

O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido
como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da
sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

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A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-
Inciso VI

a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.

ESTE INCISO É COMPLEMENTAR AO INCISO I, TENDO EM VISTA QUE SENDO INDIVÍDUO SERVIDOR
PÚBLICO, NÃO HÁ COMO DISTINGUIR SUA POSTURA DA VIDA PARTICULAR COM A DA PROFISSIONAL,
UMA VEZ QUE SE TRATA DA MESMA PESSOA. POR ISSO É QUE OS FATOS E ATOS VERIFICADOS NA
CONDUTA DO SEU DIA-A-DIA PODERÃO ENSEJAR VIOLAÇÃO AO CÓDIGO DE ÉTICA, TORNANDO-O
PASSÍVEL DE CENSURA.

Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do


Inciso VII

Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente


declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento
ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

PREVISÃO DE OUTRO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL, A PUBLICIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS


GARANTE A LISURA E TRANSPARÊNCIA DESTES, SALVO OS CASOS VEDADOS.

Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
Inciso VIII

contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública.


Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do
erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana
quanto mais a de uma Nação.

A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público


caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos
Inciso IX

direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao
Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu
tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

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AQUI TEMOS HIPÓTESE DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO SERVIDOR, TANTO NO QUE SE REFERE AO


TRATO COM O ADMINISTRADO, COMO TAMBÉM, AO MAU USO DOS BENS PÚBLICOS.

Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em
Inciso X

que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.

ESTE INCISO TEM CONTEÚDO IMPORTANTÍSSIMO, POIS TAMBÉM PREVÊ HIPÓTESE DE


RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL DO SERVIDOR QUE TRATAR COM DESÍDIA O ADMINISTRADO.
Inciso XI

O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir
e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

O DISPOSITIVO TEM ESTREITA RELAÇÃO COM O PODER HIERÁQUICO, PREVENDO HIPÓTESE DE


INSUBORDINAÇÃO POR PARTE DO SERVIDOR QUE DESATENDER AS ORDENS DE SEUS SUPERIORES,
AGINDO COM BEGLIGÊNCIA.
Inciso XII

Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização


do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

TAL INCISO REMETE AO DEVER DE PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE DO SERVIDOR.


Inciso XIII

O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus


colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua
atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da
Nação.

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA


(Oficial de Chancelaria - MRE - FCC 2009)
4 NÃO é considerada regra deontológica, dentre outras, destinada ao servidor público civil do Poder Executivo
federal a publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando
sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

(Técnico de Contabilidade - MS – CESPE/UnB 2010)


5 A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada
servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou
diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

(Oficial de Inteligência – ABIN - CESPE/UnB 2008)


6 Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da administração
pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão um
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

(Agente de Inteligência - ABIN - CESPE/UnB 2008)


7 Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o
seu bom conceito na vida funcional, podendo caracterizar, inclusive, violação ao Código de Ética, o que será passível
de censura.

(Agente Técnico Administrativo - UERN - CESPE/UnB 2010)


8 A moralidade da administração pública não deve ser limitada tão somente à distinção entre o bem e o mal. De
acordo com o que dispõe o Código de Ética do Servidor Público, o fim almejado deve ser, sempre, o bem comum.

(Técnico de Nível Superior - UERN - CESPE/UnB 2010)


9 No que se refere à ética no serviço público e à qualidade no atendimento ao público, no exercício de suas
atribuições, o servidor deve dar prioridade à resolução de situações procrastinatórias, principalmente diante de filas
ou de qualquer outra forma de atraso na prestação de serviços pelo setor em que exerce suas atribuições.

(Técnico em Informática - TCM-PA - FCC 2010)


10 O Código de Ética estabelecido pela INTOSAI (International Organisation of Supreme Audit Institutions) determina
que o valor central que um auditor, no setor público, deve possuir é a integridade.

(Agente de Defensoria - DPE-SP - FCC 2010)


11 O servidor público quando instado pela legislação a atuar de forma ética, não tem que decidir somente
entre o que é legal e ilegal, mas, acima de tudo entre o que é honesto e desonesto.

(Analista Administrativo - ANA - ESAF 2009)


12 De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, as longas filas
que se formam nas repartições públicas não podem ser qualificadas como causadoras de dano moral aos usuários
dos serviços públicos porque não decorrem de culpa do servidor, mas sim da Administração.

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

(Agente Administrativo - MPA - FEC 2010)


13 Quiou prestou concurso para o Ministério da Pesca e Aquicultura, e foi classificado. A preocupação do referido
servidor público é com relação aos seus atos, comportamentos e atitudes que devem ser direcionados para a
preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. Os primados maiores que devem nortear o servidor
público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder
estatal são: I. ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios que se materializam na adequada prestação
dos serviços públicos, ter comprometimento aético. II. ter respeito à hierarquia, aceitar as pressões de superiores
hierárquicos que visem obter benesses. III. a dignidade e o decoro. IV. o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios
morais.

(Agente Técnico Administrativo - UERN – CESPE/UnB 2010)


14 Considerando que uma servidora pública, insatisfeita com seu trabalho, ausente-se com frequência do seu local
de trabalho, estendendo seu horário de almoço indevidamente para passear, essa servidora está contrariando as
regras de conduta estabelecidas pelo referido código, pois as ausências injustificadas de seu local de trabalho são
fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

(CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006)


15 De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado
pelo Decreto nº 1.171, de 22.6.1994 "o servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras
contidas no art. 37, caput, e § 4º, da Constituição Federal". Esse enunciado expressa o princípio da legalidade na
Administração Pública.

(CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006)


16 O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº
1.171, de 22.6.1994, exalta alguns valores que devem ser observados no exercício da função pública, a saber: I.
verdade, como um direito do cidadão, ainda que contrária aos seus interesses ou da Administração. II. dignidade,
que deve estar refletida em comportamentos e atitudes direcionados à preservação da honra e da tradição dos
serviços públicos. III. moralidade, representada pelo equilíbrio entre a legalidade e a finalidade do ato. IV. decoro,
que deve ser mantido pelo servidor não apenas no local de trabalho, mas, também, fora dele. V. cortesia, boa
vontade e respeito pelo cidadão que paga os seus tributos.

UNIDADE 3

PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

Moral

ÉTICA

Direito

DEVERES FUNDAMENTAIS DO SERVIDOR PÚBLICO

Seção II - Inciso XIV


alínea “a”

a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de


que seja titular;

b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim


alínea “b”

ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias,


principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de
evitar dano moral ao usuário;

AQUI EXISTE A PREVISÃO DE POSSÍVEL DANO MORAL AO USUÁRIO DO SERVIÇO PÚBLICO, CASO O
SERVIDOR AJA COM PROCRASTINAÇÃO E DESÍDIA.

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

alínea “c”

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais
vantajosa para o bem comum;

NESTE ITEM, É INDICADO AO SERVIDOR SEMPRE AGIR EM OBSERVÂNCIA AO BEM COMUM – PRINCÍPIO
DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO.
alínea “d”

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos


bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

EMPREGA-SE NESTE INCISO O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA, QUE ENVOLVE DENTRE OUTROS ASPECTOS A
CELERIDADE.
alínea “e”

e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de


comunicação e contato com o público;

O INCISO EM TELA TRATA-SE DE UM DESDOBRAMENTO DO DEVER DE URBANIDADE, COROLÁRIO AOS


DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO.
alínea “f”

f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;

NESTA HIPÓTESE, VEMOS CLARAMENTE COMO A ÉTICA É UM COMPOSTO ENTRE O DIREITO E A MORAL,
POIS QUE ENVOLVE QUESTÕES SUBJETIVAS, QUE NEM SEMPRE CONSTAM NA LITERALIDADE DA LEI, MAS
QUE FAZEM PARTE DO SENSO COMUM DO HOMEM MEDIANO.

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade


alínea “g”

e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer


espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade,
religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes
dano moral;

NOVAMENTE, RETRATA O RISCO DE CAUSAR DANO AO USUÁRIO, CASO INCORRA O SERVIDOR EM


ALGUM TIPO DE PRECONCEITO.
alínea “h”

h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra


qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder
Estatal;
alínea “i”

i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,


interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

ESTE COMENTÁRIO DIZ RESPEITO ÀS ALÍNEAS “H” E “I”: EMBORA O SERVIDOR ESTEJA SUJEITO À
HIERÁRQUIA, À QUAL DEVE RESPEITAR, NÃO DEVE SE SUJEITAR À ORDEM ILEGAL OU EM DISSONÂNCIA
COM AS NORMAS ADMINISTRATIVAS, CABENDO, SE FOR O CASO, A DENUNCIAÇÃO DE QUALQUER
ILEGALIDADE OU ALICIAMENTO INDEVIDO.
alínea “j”

j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da


vida e da segurança coletiva;
alínea “l”

l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca


danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

COM REFERÊNCIA AOS DEVERES DE PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE AO SERVIÇO, OS QUAIS SE


DESATENDIDOS, GERAM DESEQUILÍBRIO AO BOM ANDAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS.
alínea “m”

m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato


contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
alínea “n”

n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos


mais adequados à sua organização e distribuição;
alínea “o”

o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do


exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
alínea “p”

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;


alínea “q”

q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação


pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

alínea “r”

r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as


tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e
rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.
alínea “s”

s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;


alínea “t”

t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam


atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

NÃO DEVE O SERVIDOR UTILIZAR-SE, A TODO TEMPO, DAS PRERROGATIVAS FUNCIONAIS QUE LHE
SEJAM ATRIBUÍDAS, DEVENDO FAZÊ-LO MODERAMENTE E EM OBSERVÂNCIA AO INTERESSE PÚBLICO.
alínea “u”

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com


finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades
legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

O SERVIDOR NÃO PODE SE PREVALECER DE SEU STATUS PARA TIRAR PROVEITO PRÓPRIO NEM EM
FAVOR DE TERCEIROS, DEVENDO GUIAR-SE PELOS LIMITES DO PODER QUE LHE É CONFERIDO, PARA NÃO
INCORRER EM ABUSO DE PODER.
alínea “v”

v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste


Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA


(Auditor Fiscal do Trabalho - MTE - ESAF 2010)
17 De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, o servidor
público deve escolher a opção que melhor atenda aos interesses do governo, quando estiver diante de mais de uma.

(Técnico Administrativo - Receita Federal - ESAF 2009)


18 Conforme disciplinado pelo Decreto n. 1.171, de 22 de junho de 1994, são deveres fundamentais do servidor
público federal, exceto utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas.

(Agente Técnico Administrativo - UERN - CESPE/UnB 2010)


19 De acordo com o respectivo Código de Ética, constitui dever fundamental do servidor público ter a consciência de
que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos.

(Auxiliar Judiciário - TRT - 24ª REGIÃO - MS - FCC 2006)


20 O Auxiliar Judiciário de Serviços Gerais não está feliz. Nunca foi sua vontade exercer essa função, pois quer outros
cargos e funções no Tribunal. Por isso não se empenha no que faz, realiza suas tarefas superficialmente e sempre
procura fugir do trabalho mais pesado, alegando problemas de saúde. A atitude desse funcionário é eficiente, pois
poderá despertar o interesse de seus superiores para uma promoção.

(Professor - Matemática - MEC - CESGRANRIO 2009)


21 Estão corretos os itens que se seguem, relativos aos deveres fundamentais do servidor público.
I - Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o
público.
II - Omitir a verdade sobre fato para beneficiar o cidadão.
III - Ser eficiente no cumprimento de suas tarefas sem ter que estar regularmente presente ao local de trabalho.
IV - Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito.

(Analista Administrativo - ESAF 2009)


22 De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal: I. a ética no
serviço público exige do servidor uma conduta não apenas de acordo com a lei, mas, também, com os valores de
justiça e honestidade; II. o servidor não pode omitir a verdade, ainda que contrária aos interesses da Administração;
III. a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, salvo nos casos em que
a lei estabelecer o sigilo; IV. as longas filas que se formam nas repartições públicas não podem ser qualificadas como
causadoras de dano moral aos usuários dos serviços públicos porque não decorrem de culpa do servidor, mas sim da
Administração; V. para consolidar a moralidade do ato administrativo é necessário que haja equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade na conduta do servidor.

(Analista de Finanças e Controle - CGU - ESAF 2004)


23 De acordo com o Decreto n° 1.171/1994 (Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal), são deveres fundamentais do servidor público: I - tratar cuidadosamente os usuários dos serviços,
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público. II - ser assíduo e frequente ao serviço. III -
facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito.

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UNIDADE 4

VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO

VEDAÇÕES AO SERVIDOR PÚBLICO

Seção III – Inciso XV


alínea “a”

a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e


influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
alínea “b”

b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de


cidadãos que deles dependam;
alínea “c”

c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou


infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
alínea “d”

d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de


direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

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alínea “e”

e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do


seu conhecimento para atendimento do seu mister;
alínea “f”

f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou


interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os
jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores
ou inferiores;
alínea “g”

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda


financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de
qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o
cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o
mesmo fim;
alínea “h”

h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para


providências;
alínea “i”

i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em


serviços públicos;
alínea “j”

j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

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alínea “l”

l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer


documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
alínea “m”

m) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer


documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
alínea “n”

n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;


alínea “o”

o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a


honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
alínea “p”

p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a


empreendimentos de cunho duvidoso.

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA

(Analista Ambiental - II - MMA – CESPE/UnB 2011)


24 Com relação ao Código de Ética Profissional do servidor público civil do Poder Executivo Federal, julgue o próximo
item. As disposições desse código não se restringem à conduta do servidor público no âmbito do local de trabalho e
às funções precipuamente exercidas. Nesse código, também constam, entre as vedações que compreende, as que
dizem respeito a servidor embriagar-se fora do serviço habitualmente e a ligar seu nome a empreendimentos de
cunho duvidoso.

(Agente Técnico Administrativo - UERN – CESPE/UnB 2010)


25 Lúcia, servidora pública, a fim de complementar sua renda, associou-se a um grupo de vizinhas para comercializar
um milagroso chá caseiro para emagrecer. O produto, vendido pelo grupo, era anunciado com a garantia de fazer
os usuários perderem 20 kg em uma semana. Lúcia violou as regras do Código de Ética do Servidor Público, pois é
vedado ao servidor exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho
duvidoso.

(Agente Técnico Administrativo - UERN - CESPE/UnB 2010)


26 Carlos, servidor público, excede-se na bebida aos fins de semana, quando costuma frequentar bares e casas
noturnas de sua localidade. Nessas ocasiões, Carlos costuma falar palavras de baixo calão, fazer gestos obscenos e
dirigir impropérios contra a vida conjugal de seus colegas de trabalho. Os excessos cometidos por Carlos referem-se
aos períodos de folga e fora de seu local de trabalho, portanto não afetam o serviço público.

(Auxiliar Judiciário - Serviços Gerais - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - FCC 2006)
27 Considere a figura.
A atitude do Auxiliar Judiciário de Serviços Gerais é inteligente, pois conhecendo o conteúdo das discussões mostrará
aos superiores como é bem informado.

(Torquato, Gaudêncio. Cultura, poder, comunicação e imagem. São Paulo: Pioneira, 1991, p. 101)

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

(Agente Técnico Administrativo - UERN – CESPE/UnB 2010)


28 Maria, servidora pública no estado do Rio Grande do Norte, portadora de necessidades especiais, necessita
dirigir-se periodicamente ao banheiro para esvaziar sua sonda. Ocorre que João, um antigo colega de escola,
trabalha agora com Maria na mesma repartição e, sabendo de seu apelido de infância - Maria Caixa D'água -,
frequentemente a constrange diante dos colegas e do público em geral referindo-se a ela nesses termos. A conduta
de João é reprovável, pois é vedado ao servidor público prejudicar deliberadamente a reputação de outros
servidores ou de cidadãos que deles dependam.

(Analista de Sistemas - INFRAERO - FCC 2011)


29 João, servidor público civil do Poder Executivo Federal, retirou da repartição pública, sem estar legalmente
autorizado, documento pertencente ao patrimônio público. Já Maria, também servidora pública civil do Poder
Executivo Federal, deixou de utilizar avanços técnicos e científicos do seu conhecimento para atendimento do seu
mister. Sobre os fatos narrados, é correto afirmar que apenas João cometeu conduta vedada pelo Código de Ética
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

(Analista Ambiental - II - MMA – CESPE/UnB 2011)


30 Com relação ao Código de Ética Profissional do servidor público civil do Poder Executivo Federal, julgue o próximo
item. As disposições desse código não se restringem à conduta do servidor público no âmbito do local de trabalho e
às funções precipuamente exercidas. Nesse código, também constam, entre as vedações que compreende, as que
dizem respeito a servidor embriagar-se fora do serviço habitualmente e a ligar seu nome a empreendimentos de
cunho duvidoso.

(Engenheiro - MPA - FEC 2010)


31 Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de
lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda
que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como
as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. É vedado ao servidor público deixar de utilizar os
avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister.

UNIDADE 5

COMISSÕES DE ÉTICA

O Código de Ética prevê que o julgamento do servidor em falta será feito por uma Comissão de Ética.
As Comissões de Ética têm por escopo orientar e aconselhar sobre a ética na Administração Pública, por
meio da instauração de processo sobre ato, fato ou conduta passível de infringência a princípio ou norma
ética, de ofício ou mediante consulta, denúncia ou representação, formulada por qualquer pessoa que se
identifique ou entidade associativa de classe regularmente constituída, contra servidor público ou contra o
setor ou a repartição pública em que haja ocorrido a falta. Resultando na aplicação de sanção, caberá à

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

Comissão imputar a pena de censura, devendo a decisão ser registrada nos assentamentos funcionais do
servidor.
Cumpre-nos esclarecer que as Comissões de Ética anteriormente tinham seu regramento estabelecido no
Capítulo II, Incisos XVI e seguintes, do Decreto n.º 1.171/94. Com o advindo do Decreto n.º 6.029/2007,
foram introduzidas mudanças na matéria, inclusive a revogação de alguns incisos do Código de Ética.
Por meio do Decreto n.º 6.029/2007, foi instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, com a
finalidade de promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Executivo Federal. O
mencionado Sistema passou a ser integrado pela Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto de 26
de maio de 1999; Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994; e, demais
Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal.

COMISSÕES DE ÉTICA CONFORME


CÓDIGO DE ÉTICA E SISTEMA DE GESTÃO DA ÉTICA

DECRETO N.º 1.171/94 DECRETO N.º 6.029/07

Decreto n.º 1.171/94, XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça
atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada
de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e
com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de
procedimento susceptível de censura.
MANTIDO

Decreto n.º 1.171/94, XVII -- Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e
respectivos suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar
passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda conhecer de consultas,
denúncias ou representações formuladas contra o servidor público, a repartição ou o setor em que haja
ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis para atender ou resguardar o
exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados
administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente
constituídas. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 5º. CADA COMISSÃO DE ÉTICA DE QUE TRATA O DECRETO NO 1171,
DE 1994, SERÁ INTEGRADA POR TRÊS MEMBROS TITULARES E TRÊS SUPLENTES, ESCOLHIDOS ENTRE
SERVIDORES E EMPREGADOS DO SEU QUADRO PERMANENTE, E DESIGNADOS PELO DIRIGENTE
MÁXIMO DA RESPECTIVA ENTIDADE OU ÓRGÃO, PARA MANDATOS NÃO COINCIDENTES DE TRÊS
ANOS.

Decreto n.º 1.171/94, XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos
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INSSencarregados da execução Todos
do quadro de carreira dos servidores, os os direitos
registros sua conduta - 25 -
reservados.
sobre
ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos
próprios da carreira do servidor público.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

Decreto n.º 1.171/94, XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para
a apuração de fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética, em conformidade
com este Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o queixoso e o servidor, ou apenas
este, se a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao
respectivo Ministro de Estado. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 12. O PROCESSO DE APURAÇÃO DE PRÁTICA DE ATO EM


DESRESPEITO AO PRECEITUADO NO CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO
FEDERAL E NO CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER
EXECUTIVO FEDERAL SERÁ INSTAURADO, DE OFÍCIO OU EM RAZÃO DE DENÚNCIA
FUNDAMENTADA, RESPEITANDO-SE, SEMPRE, AS GARANTIAS DO CONTRADITÓRIO E DA
AMPLA DEFESA, PELA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA OU COMISSÕES DE ÉTICA DE QUE
TRATAM O INCISOS II E III DO ART. 2º, CONFORME O CASO, QUE NOTIFICARÁ O
INVESTIGADO PARA MANIFESTAR-SE, POR ESCRITO, NO PRAZO DE DEZ DIAS.

Decreto n.º 1.171/94, XX - Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua


reincidência, poderá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e respectivo expediente
para a Comissão Permanente de Processo Disciplinar do respectivo órgão, se houver, e,
cumulativamente, se for o caso, à entidade em que, por exercício profissional, o servidor
público esteja inscrito, para as providências disciplinares cabíveis. O retardamento dos
procedimentos aqui prescritos implicará comprometimento ético da própria Comissão,
cabendo à Comissão de Ética do órgão hierarquicamente superior o seu conhecimento e
providências. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 17. AS COMISSÕES DE ÉTICA, SEMPRE QUE CONSTATAREM
A POSSÍVEL OCORRÊNCIA DE ILÍCITOS PENAIS, CIVIS, DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
OU DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR, ENCAMINHARÃO CÓPIA DOS AUTOS ÀS AUTORIDADES
COMPETENTES PARA APURAÇÃO DE TAIS FATOS, SEM PREJUÍZO DAS MEDIDAS DE SUA
COMPETÊNCIA.

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Decreto n.º 1.171/94, XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou
ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a
omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão, bem como remetidas às
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

Decreto n.º 1.171/94, XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de
censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus
integrantes, com ciência do faltoso.

MANTIDO

TEMA BASTANTE COBRADO PELAS BANCAS EXAMINADORAS, QUE TENTAM CONFUNDIR O


CANDIDATO, SUGERINDO QUE A COMISSÃO DE ÉTICA TENHA PODER DE APLICAR
ADVERTÊNCIA. PORTANTO, O CANDIDATO QUE ESTUDAR POR ESTE MATERIAL NÃO SERÁ
SURPREENDIDO POR ESTE TIPO DE QUESTÃO CAPICIOSA, POIS SABERÁ QUE A ÚNICA PENA
APLICADA PELA COMISSÃO DE ÉTICA É A DE CENSURA!

Decreto n.º 1.171/94, XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o
julgamento da falta de ética do servidor público ou do prestador de serviços contratado,
alegando a falta de previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos
princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões; (Revogado pelo Decreto nº 6.029,
de 2007)

DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 16. AS COMISSÕES DE ÉTICA NÃO PODERÃO ESCUSAR-SE DE
PROFERIR DECISÃO SOBRE MATÉRIA DE SUA COMPETÊNCIA ALEGANDO OMISSÃO DO
CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, DO CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL OU DO CÓDIGO
DE ÉTICA DO ÓRGÃO OU ENTIDADE, QUE, SE EXISTENTE, SERÁ SUPRIDA PELA ANALOGIA E
INVOCAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE,
PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA.

Decreto n.º 1.171/94,www.beabadoconcurso.com.br/compras


INSS
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por
Todos os direitos reservados. - 27 -
servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição
financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

Decreto n.º 1.171/94, XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer
cidadão houver de tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado,
perante a respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e
observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os princípios
éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes. (Revogado pelo Decreto
nº 6.029, de 2007)

DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 15. TODO ATO DE POSSE, INVESTIDURA EM FUNÇÃO
PÚBLICA OU CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO, DOS AGENTES PÚBLICOS
REFERIDOS NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 11, DEVERÁ SER ACOMPANHADO DA
PRESTAÇÃO DE COMPROMISSO SOLENE DE ACATAMENTO E OBSERVÂNCIA DAS REGRAS
ESTABELECIDAS PELO CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, PELO
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO
FEDERAL E PELO CÓDIGO DE ÉTICA DO ÓRGÃO OU ENTIDADE, CONFORME O
CASO. PARÁGRAFO ÚNICO. A POSSE EM CARGO OU FUNÇÃO PÚBLICA QUE SUBMETA A
AUTORIDADE ÀS NORMAS DO CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
DEVE SER PRECEDIDA DE CONSULTA DA AUTORIDADE À COMISSÃO DE ÉTICA
PÚBLICA, ACERCA DE SITUAÇÃO QUE POSSA SUSCITAR CONFLITO DE INTERESSES.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA


(Engenheiro - MPA - FEC 2010)
32 Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e fundacional, ou
em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as
pessoas e com o patrimônio público. À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da
execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. A pena
aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de suspensão e sua fundamentação constará do respectivo
parecer, assinado por todos os seus integrantes, sem ciência do faltoso.

(Técnico de Contabilidade - MS – CESPE/UnB 2010)

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

33 A pena aplicável ao servidor público pela comissão de ética é a de censura e sua fundamentação constará do
respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

(Oficial de Inteligência - ABIN – CESPE/UnB 2008)


34 A comissão de ética tem competência para aplicar a pena de censura ou advertência.

(Agente Técnico Administrativo - UERN - CESPE/UnB 2010)


35 A comissão de ética prevista no Código de Ética do Servidor Público é encarregada de orientar e aconselhar acerca
da ética profissional do servidor público, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público.

(Analista de Finanças e Controle - CGU - ESAF 2004)


36 As infrações de natureza ética apuradas pelas comissões de ética previstas no Código de Conduta do Servidor
Público Civil do Poder Executivo Federal devem ser informadas ao órgão encarregado da execução do quadro de
carreira do servidor infrator, para o efeito de instruir e fundamentar promoções.

(Analista de Finanças e Controle - CGU - ESAF 2004)


37 As comissões de ética previstas no Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal podem
conhecer de representação, formulada por entidade associativa regularmente constituída, contra servidor público,
por violação a norma ético-profissional.

(Analista de Finanças e Controle - CGU - ESAF 2004)


38 As decisões das comissões de ética previstas no Código de Conduta do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal devem ser resumidas em ementas, omitindo-se os nomes dos interessados; devem ser encaminhadas, se for
o caso, à entidade fiscalizadora do exercício profissional na qual o servidor público infrator estiver inscrito; e, quando
resumidas em ementas, devem ser encaminhadas às demais comissões de ética.

(Técnico em Regulação - ANATEL - CESPE/UnB 2006)


39 Com relação ao Código de Ética Profissional do Servidor Público, julgue os itens que se seguem. As decisões da
comissão de ética, após análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, devem ser
resumidas no Relatório de Desconformidade e, com a menção explícita dos nomes dos interessados, divulgadas no
próprio órgão, bem como remetidas às demais comissões de ética, criadas com o fito de formação da consciência
ética na prestação de serviços público

(Agente Administrativo - MPA - FEC 2010)


40 O servidor Ken é integrante da Comissão de Ética onde trabalha. Em todos os órgãos e entidades da
Administração Pública Federal direta, indireta, autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que
exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética encarregada de orientar e
aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público,
competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura. Para fins de
apuração do comprometimento ético; entende-se por servidor público todo aquele que: por ato jurídico, só preste
serviços de natureza permanente, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a
qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas
públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

UNIDADE 6

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CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO

GABARITOS COMENTADOS DAS QUESTÕES DE


PROVAS E SIMULADOS ANTERIORES PAUTADOS NA
FILOSOFIA DAS PRINCIPAIS BANCAS EXAMINADORAS
DO PAÍS

1. COMENTÁRIO: A questão está de acordo com o Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), II - O servidor público não poderá jamais desprezar o
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto
e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
1. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

2. COMENTÁRIO: A prática da conduta ética, jamais contrariará dispositivos legais. Lembrando que a ética
na função pública traduz-se precipuamente em seguir os seguintes princípios: LEGALIDADE,
IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA.
2. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

3. COMENTÁRIO: No que diz respeito ao Decreto n.º 1.171/94, EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Nº 37, DE
18.8.2000 APROVADO EM 21.8.2000, "(...) Na verdade, o Código trata de um conjunto de normas às quais
se sujeitam as pessoas nomeadas pelo Presidente da República para ocupar qualquer dos cargos nele
previstos, sendo certo que a transgressão dessas normas não implicará, necessariamente, violação de lei,
mas, principalmente, descumprimento de um compromisso moral e dos padrões qualitativos estabelecidos
para a conduta da Alta Administração. Em consequência, a punição prevista é de caráter político:
advertência e "censura ética". Além disso, é prevista a sugestão de exoneração, dependendo da
gravidade da transgressão".
3. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

4. COMENTÁRIO: Considerando que o Princípio da Publicidade é a divulgação oficial do ato para o


conhecimento público e início de seus efeitos externos; considerando que a publicidade não é elemento
formativo do ato, e sim, requisito de eficácia e moralidade, e por isso mesmo, os atos irregulares não se
convalidam com a publicação, nem os regulares a dispensam para sua exequibilidade, quando a lei ou
regulamento assim o exigem. Neste sentido, temos o “Inciso VII - Salvo os casos de segurança nacional,
investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados
em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento
ético contra o bem comum, imputável a quem a negar”.
4. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

5. COMENTÁRIO: A assertiva encontra esteio na literalidade do Decreto n.º 1.171/94, VI - A função


pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor

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público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer
ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
5. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

6. COMENTÁRIO: Com respaldo a assertiva no teor do Decreto 1.171/94, VII, - Salvo os casos de segurança
nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético
contra o bem comum, imputável a quem a negar.
6. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

7. COMENTÁRIO: Com efeito, prescreve o Decreto 1.171/94, VI. A função pública deve ser tida como
exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e
atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional.
7. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

8. COMENTÁRIO: Reza o Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal), III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem
e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é SEMPRE O BEM COMUM. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
8. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

9. COMENTÁRIO: Conforme teor do Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal), Das Regras Deontológicas, X - Deixar o servidor público qualquer pessoa
à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas
filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a
ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
9. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

10. COMENTÁRIO: Confere o Código de Ética e Normas de Auditoria da Intosai, em seu Art 12. A
integridade constitui o valor central de um Código de Ética. Os auditores são obrigados a cumprir normas
superiores de conduta, como por exemplo, honradez e imparcialidade, durante seu trabalho e em suas
relações com o pessoal das entidades fiscalizadas. Para preservar a confiança da sociedade, a conduta dos
auditores deve ser irrepreensível e deve estar, sobretudo, acima de qualquer suspeita.
10. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

11. COMENTÁRIO: A questão está de acordo com o Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), II - O servidor público não poderá jamais desprezar o
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o

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injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto


e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
11. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

12. COMENTÁRIO: Incorreta a afirmativa, pois prescreve exatamente o contrário o Decreto n.º 1.171/94, X
- Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas
funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do
serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave
dano moral aos usuários dos serviços públicos.
12. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

13. COMENTÁRIO: Apenas os itens III e IV estão corretos, o que transforma a questão errada, com base no
Decreto n.º 1.171/94, Das Regras Deontológicas, I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência
dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do
cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos,
comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços
públicos.
13. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

14. COMENTÁRIO: De acordo com o Decreto nº 1.171/94, XII - Toda ausência injustificada do servidor de
seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à
desordem nas relações humanas.
14. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

15. COMENTÁRIO: O dispositivo do Inciso II, Regras Deontológicas, referenciado no enunciado tem como
objetivo maior determinar um valor ético destinado a orientar a prática dos atos administrativos.
15. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

16. COMENTÁRIO: A assertiva está correta, vide Decreto n.º 1.171/94, Das Regras Deontológicas,
respectivamente Incisos XV, VIII, I, III, I e IX.
16. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

17. COMENTÁRIO: A afirmativa constante do enunciado não consta dentre as hipóteses do Decreto n.º
1.117/94, XIV - São deveres fundamentais do servidor público. Ademais, sua decisão deverá ser pautada no
que versa a norma legal, e em consonância ao princípio da Supremacia do Interesse Público, o bem comum
certamente deve ser a finalidade do ato administrativo.
17. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

18. COMENTÁRIO: Consoante regra do Decreto n.º 1.171/94, Dos Principais Deveres do Servidor Público
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: t) exercer com estrita moderação as prerrogativas

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funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
18. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

19. COMENTÁRIO: Assertiva correta, com amparo no Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), XIV. São deveres fundamentais do servidor público: f) ter
consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação
dos serviços públicos;
19. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

20. COMENTÁRIO: A assertiva não merece atenção, consoante sua discrepância com o teor do Decreto
n.º 1.171/94: XIV - São deveres fundamentais do servidor público: a) desempenhar, a tempo, as
atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; b) exercer suas atribuições com
rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações
procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos
serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; c) ser
probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; d) jamais retardar
qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a
seu cargo; e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e
contato com o público;
20. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

21. COMENTÁRIO: Apenas os itens I e IV estão corretos, de acordo com teor do Decreto nº 1171/94, XIV -
São deveres fundamentais do servidor público: e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público; s) facilitar a fiscalização de todos atos
ou serviços por quem de direito;
21. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

22. COMENTÁRIO: Todos os itens estão corretos de acordo com o ditames do Decreto n.º 1.171/94, exceto
o item IV, visto o disposto no Inciso XIV, b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento,
pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de
filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas
atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário.
22. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

23. COMENTÁRIO: A questão tem respaldo no Decreto n.º 1.171/94, XV - É vedado ao servidor público,
respectivamente, nas alíneas “e”, “ l” e “s”.
23. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

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24. COMENTÁRIO: Correta a assertiva no que reza o Decreto n.º 1.171/94, Seção III Das Vedações ao
Servidor Público: n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; p) exercer atividade
profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
24. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

25. COMENTÁRIO: Aduz o Decreto nº 1.171/94 XV: p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu
nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
25. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

26. COMENTÁRIO: A questão está totalmente contrária ao que reza o dispositivo do Decreto n.º 1.171/94
(Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), XV - É vedado ao
servidor público: b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que
deles dependam; n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
26. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

27. COMENTÁRIO: Totalmente incongruente o enunciado com o que versa a norma do Decreto n.º
1.171/94, XV - É vedado ao servidor público: a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo,
posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
27. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

28. COMENTÁRIO: Correta a questão, visto o amparo no Decreto n.º 1.171/94, XV - E vedado ao servidor
público; b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam; f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem
pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
28. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

29. COMENTÁRIO: As duas condutas são vedadas pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal (Decreto 1171/94): XV- É vedado ao servidor público:
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para
atendimento do seu mister; l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público.
29. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

30. COMENTÁRIO: Correta a assertiva no que reza o Decreto n.º 1.171/94, Seção III Das Vedações ao
Servidor Público: n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; p) exercer atividade
profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
30. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

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31. COMENTÁRIO: A questão recebe amparo legal, visto o Decreto n.º 1.171/94, XV - É vedado ao
servidor público: e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister;
31. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

32. COMENTÁRIO: Com respaldo no Decreto n.º 1.171/94, XXII - A pena aplicável ao servidor público pela
Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos
os seus integrantes, com ciência do faltoso.
32. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

33. COMENTÁRIO: Recebe acolhida na norma a questão, visto o Decreto n.º 1.171/94, XXII - A pena
aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do
respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
33. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

34. COMENTÁRIO: A questão quis nos confundir sobre o conceito de pena aplicável no código de ética com
as penalidades aplicadas pelas autoridades competentes do regime jurídico único. Quem tem competência
para aplicar as penalidades de advertência, suspensão e demissão são as autoridades mencionadas no Art.
141 da Lei n.º 8112/90. O inciso XXII do Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal (Decreto nº 1.171, de 1994) estipula que a pena aplicável ao servidor público pela Comissão de
Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus
integrantes, com ciência do faltoso. Portanto a pena de advertência não pode ser aplicada pela Comissão
de Ética!
34. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

35. COMENTÁRIO: Segundo regra do Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal), XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições
delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e
aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de
censura.
35. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

36. COMENTÁRIO: Questão certa, conforme Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), XVIII. À comissão de ética incumbe fornecer, aos
organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua
conduta Ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos
próprios da carreira do servidor público.
36. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

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37. COMENTÁRIO: Previsto pelo Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal), Das Comissões de Ética, XVII - Cada Comissão de Ética, integrada por três
servidores públicos e respectivos suplentes, PODERÁ INSTAURAR, DE OFÍCIO, processo sobre ato, fato ou
conduta que considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, PODENDO AINDA
CONHECER de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor público, A
REPARTIÇÃO OU SETOR EM QUE HAJA OCORRIDO A FALTA, cuja análise e deliberação forem
recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas
por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer
entidades associativas regularmente constituídas.
Cumpre-nos dizer que o comentário foi feito com base no dispositivo antes de ser revogado, pois a questão
foi objeto de concurso anterior. Atualmente, o Art.5.º do Decreto n.º 6.029/2007, é que trata da matéria.
37. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

38. COMENTÁRIO: À época do concurso em epígrafe, era previsto no Decreto n.º 1.171/94, XXI - As
decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela
levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no
próprio órgão, bem como remetidas às demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da
consciência ética na prestação de serviços públicos. Uma cópia completa de todo o expediente deverá ser
remetida à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República. Porém, vale dizer que tal
dispositivo foi Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007, que trata da matéria em seu Art. 18.
38. GABARITO DEFINITIVO: Certo.

39. COMENTÁRIO: Com base no Decreto n.º 1.171/94, XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise
de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e,
com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão, bem como remetidas às demais
Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência ética na prestação de serviços públicos.
Uma cópia completa de todo o expediente deverá ser remetida à Secretaria da Administração Federal da
Presidência da República. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007). Atenção, pois a prova em análise
data de concurso anterior à revogação do dispositivo, por isso mencionamos o mesmo como justificativa à
resposta. Atualmente, a questão encontra regramento no Art. 18 do Decreto 6.029/2007.
39. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

40. COMENTÁRIO: Incompatível a questão com a conceituação do Decreto n.º 1.171/94, XXIV - Para fins de
apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei,
contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional,
ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
40. GABARITO DEFINITIVO: Errado.

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UNIDADE 7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.planalto.gov.brVOLUÇÃO JURÍDICA DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS


ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado, 19 ed. São Paulo 2011:
Editora Método

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15 ed. São Paulo 2011: Editora Saraiva

MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo 2010: Editora Saraiva

PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo, 24 ed. São Paulo 2011: Editora Atlas

MELLO, Celso Antonio Bandeira. Curso de direito administrativo, 28 ed. São Paulo 2011: Editora Malheiros

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro, 37 ed. São Paulo 2010: Editora Malheiros
EVOLUÇÃO JURÍDICA DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

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