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Codigo de Etica Esquematizado PDF
Codigo de Etica Esquematizado PDF
APOSTILA ESQUEMATIZADA
SUMÁRIO
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO
1.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
CF/88
Lei n.º 8.112/90
Lei n.º 8.429/92
1.2 CÓDIGO DE ÉTICA X REGIME DISCIPLINAR
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO
O Decreto n.º 1.171/94 veio ao encontro de um clamor da sociedade brasileira, que exigiu uma resposta
das autoridades, em razão dos inúmeros atos de corrupção generalizada por parte de nossos dirigentes,
que seduzidos pela impunidade no cometimento de condutas ilícitas e imorais, originadas, quase sempre,
pela ausência de valores éticos e morais, incorrem em locupletação indevida do dinheiro público.
A finalidade mais nobre na elaboração do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal é a de criar mecanismos de controle, objetivando uma ampla discussão sobre o assunto,
promovendo a reflexão necessária sobre o modus operandi do servidor, no que versa sua conduta
profissional e pessoal.
Como bem asseverado no Parágrafo da Exposição de Motivos nº 001/94, que deu origem ao Código de
Ética criado pelo Decreto nº 1.171, de 22.06.1994: “Toda a sociedade, conforme o evidenciam a
Constituição, as leis emergentes e a tradicional doutrina do Direito Administrativo, vem se convencendo de
que somente se a conduta de seus agentes for pautada por princípios rigorosamente conformes à
moralidade administrativa e à ética, a Administração poderá estabelecer a solidariedade social, como
forma de fortalecimento do Estado de Direito.”
A sociedade vem se conscientizando, conforme evidenciam a Constituição, as leis emergentes e a
tradicional doutrina do Direito Administrativo, de que apenas se a conduta dos agentes públicos for
baseada em princípios rigorosamente de acordo com a moralidade administrativa e a ética, a
Administração poderá estabelecer a solidariedade social, como forma de fortalecimento do Estado de
Direito.
Para fins de ilustração, trazemos à baila trecho da Exposição de Motivos nº 37, 21.8.2000, do CÓDIGO DE
CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL: "(...) Na verdade, o Código trata de um conjunto de normas às
quais se sujeitam as pessoas nomeadas pelo Presidente da República para ocupar qualquer dos cargos nele previstos,
sendo certo que a transgressão dessas normas não implicará, necessariamente, violação de lei, mas, principalmente,
descumprimento de um compromisso moral e dos padrões qualitativos estabelecidos para a conduta da Alta
Administração. Em consequência, a punição prevista é de caráter político: advertência e "censura ética". Além disso,
é prevista a sugestão de exoneração, dependendo da gravidade da transgressão”.
Assim, concluímos que todo Código de Ética Profissional tem como objetivo principal firmar o compromisso moral do
servidor, proporcionando elevado padrão de comportamento ético capaz de assegurar, em todos os casos, a lisura e
a transparência dos atos praticados na condução da coisa pública.
UNIDADE 1.1
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
O Decreto n.º 1.171/94 sofreu influência de dispositivos constitucionais e legais, para sua elaboração,
dentre os quais temos:
DECRETO Nº 1.171/94
CF/88 LEI Nº
LEI Nº 8.112/90
Art. 37 8.429/92
Art. 116 E 117
Art. 5º, inciso LXXIII Art. 10, 11 E 12
A Constituição Federal, em seu Art. 37, consolida o princípio da moralidade administrativa como
corolário a todo e qualquer ato da Administração Pública, atribuindo-lhe força cogente às práticas
do servidor. Desta forma, a ética passou a integrar o próprio cerne de qualquer ato estatal como
CF
JURISPRUDÊNCIA: Segundo esta norma constitucional, mesmo que não haja efetivo prejuízo de
ordem material ao patrimônio público, se o ato da Administração for lesivo à moralidade administrativa
deverá ser invalidado judicialmente, via ação popular ou mesmo, antes, revisto administrativamente,
conforme consagra posicionamento tradicional da jurisprudência: Súmula nº 473 do STF “A ADMINISTRAÇÃO
PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO
SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS
DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL”.
8.112/90
A Lei nº 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos), em seu Art. 116, IX, também
Lei nº
Em consonância com esse dispositivo constitucional, o legislador ordinário, por meio da Lei
8.429/92
suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e
ressarcimento ao erário em decorrência da prática de atos de improbidade administrativa,
que abrange todos os atos imorais, ímprobos ou aéticos.
A própria Carta Magna versa no § 4º, Art. 37, que os atos de improbidade administrativa importarão na
suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Adiante apresentamos esquema que demonstra a proporção da sanção aplicável, conforme a gravidade do
ato de improbidade, restando claro como a legislação ampliou o rol de sujeitos ativos, tendo havido
equiparação a servidor público em muitos casos, de forma que nenhum dos envolvidos se exime de
responsabilidades.
SUJEITOS ATIVOS
DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Todas as pessoas qualificadas como agentes públicos, da administração direta, indireta e fundacional,
ainda que transitoriamente, com ou sem remuneração
Representantes das empresas incorporadas ao patrimônio público e entidades que, para criação ou
custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual
Aqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou concorram para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma, direta ou indiretamente
A melhor definição de Ética Profissional está descrita no Código de Ética: “II - O servidor público não
poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal
e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da
Constituição Federal”.
UNIDADE 1.2
Não há que se confundir os ditames do Código de Ética (Decreto n.º 1.171/94), com o Regime Disciplinar do
servidor público previsto pela Lei n.º 8.112/90.
UNIDADE 2
REGRAS DEONTOLÓGICAS
Considerando que o Direito retrata o mínimo de moral para que o homem viva em sociedade e a
deontologia dele decorre posto que trata de direitos e deveres dos profissionais que estejam sujeitos a
especificidade destas normas, forram estabalecidas regras profissionais para o Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, por meio do Decreto n.° 1.171/94 – Código de Ética.
Os princípios éticos são elementos que se constituem enquanto normas, pelas quais o homem norteia seu
comportamento, tendo em vista uma filosofia moral dignificante. Os códigos de ética são dificilmente separáveis da
deontologia profissional, pelo que não é pouco frequente os termos ética e deontologia serem utilizados
indiferentemente.
ÉTICA DEONTOLOGIA
Do grego “ethiké” ou do latim “ethica” Vem do grego “déon, déontos” que significa
+
dever e “lógos” que significa discurso ou
(ciência relativa aos costumes), sendo o
tratado. Destarte, a deontologia seria o
domínio da filosofia que tem por objetivo
tratado do dever ou o conjunto de deveres,
o juízo de apreciação que distingue o
princípios e normas adaptadas por um
bem e o mal, o comportamento correto determinado grupo para o exercício
e o incorreto. profissional.
primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal.
Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e
da tradição dos serviços públicos.
TEMA COBRADO PELAS BANCAS EXAMINADORAS OBJETO DO PRESENTE INCISO É O FATO DA NORMA
CONSIDERAR PARA FINS DE CONDUTA, TANTO O COMPORTAMENTO DO SERVIDOR NO EXERCÍCIO DO
CARGO, OU FORA DELE, DETERMINANDO QUE A IMAGEM DA PESSOA PARTICULAR, REFLETIRÁ
SOBREMANEIRA NA IMAGEM DO SERVIDOR PÚBLICO, NÃO HAVENDO COMO DISSOCIÁ-LAS.
PELO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, A EFICÁCIA DE TODA ATIVIDADE ADMINISTRATIVA ESTÁ VINCULADA
AO ATENDIMENTO DA LEI E DO DIREITO. O SERVIDOR ESTÁ OBRIGATORIAMENTE VINCULADO AOS
MANDAMENTOS DA LEI.
O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim,
Inciso II
não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e
o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o
desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição
Federal.
A ABORDAGEM QUE AS BANCAS FAZEM ACERCA DESTE INCISO É TENTAR CONFUNDIR O CANDIDATO,
PERGUNTANDO SE O SERVIDOR DEVA SE COMPORTAR, PAUTADO NA CONDUTA ÉTICA, MESMO QUE
ESTA ESTEJA EM CONFLITO COM A LEGALIDADE. ORA, OBVIAMENTE QUE NÃO! UMA VEZ QUE A
MORALIDADE É PRINCÍPIO TAXATIVAMENTE ELENCADO NO ROL DO ART. 37 CF, A MORAL E O DIREITO
ESTÃO INTRINSECAMENTE LIGADOS, NÃO SENDO POSSÍVEL SEPARÁ-LOS, COMO BEM DESCRITO NO
DISPOSITIVO EM TELA.
INCLUSIVE TEMOS COMO EXEMPLO O CÓDIGO DE ÉTICA ESTABELECIDO PELA INTOSAI (INTERNATIONAL
ORGANIZATION OF SUPREME AUDIT INSTITUTIONS), QUE DETERMINA EM SEU ART. 12 A INTEGRIDADE
COMO O VALOR CENTRAL QUE UM AUDITOR DO SETOR PÚBLICO, DEVE POSSUIR É A LEGALIDADE.
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
AQUI O QUE DEVE SER SALIENTADO É O FATO DE QUE A MORALIDADE, MUITO ALÉM DA DISTINÇÃO
ENTRE O BEM E O MAL, DEVE TER SEMPRE COMO FINALIDADE PRECÍPUA O BEM COMUM, OU SEJA, O
INTERESSE PÚBLICO HÁ QUE SER PRESERVADO ACIMA DE TUDO!
indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida,
que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de
sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de
legalidade.
Inciso V
O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido
como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da
sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.
A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida
particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-
Inciso VI
a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida
funcional.
ESTE INCISO É COMPLEMENTAR AO INCISO I, TENDO EM VISTA QUE SENDO INDIVÍDUO SERVIDOR
PÚBLICO, NÃO HÁ COMO DISTINGUIR SUA POSTURA DA VIDA PARTICULAR COM A DA PROFISSIONAL,
UMA VEZ QUE SE TRATA DA MESMA PESSOA. POR ISSO É QUE OS FATOS E ATOS VERIFICADOS NA
CONDUTA DO SEU DIA-A-DIA PODERÃO ENSEJAR VIOLAÇÃO AO CÓDIGO DE ÉTICA, TORNANDO-O
PASSÍVEL DE CENSURA.
Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que
Inciso VIII
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a
qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao
Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu
tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.
Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em
Inciso X
que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
serviços públicos.
O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando
atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir
e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.
UNIDADE 3
Moral
ÉTICA
Direito
AQUI EXISTE A PREVISÃO DE POSSÍVEL DANO MORAL AO USUÁRIO DO SERVIÇO PÚBLICO, CASO O
SERVIDOR AJA COM PROCRASTINAÇÃO E DESÍDIA.
alínea “c”
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter,
escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais
vantajosa para o bem comum;
NESTE ITEM, É INDICADO AO SERVIDOR SEMPRE AGIR EM OBSERVÂNCIA AO BEM COMUM – PRINCÍPIO
DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO.
alínea “d”
EMPREGA-SE NESTE INCISO O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA, QUE ENVOLVE DENTRE OUTROS ASPECTOS A
CELERIDADE.
alínea “e”
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
NESTA HIPÓTESE, VEMOS CLARAMENTE COMO A ÉTICA É UM COMPOSTO ENTRE O DIREITO E A MORAL,
POIS QUE ENVOLVE QUESTÕES SUBJETIVAS, QUE NEM SEMPRE CONSTAM NA LITERALIDADE DA LEI, MAS
QUE FAZEM PARTE DO SENSO COMUM DO HOMEM MEDIANO.
ESTE COMENTÁRIO DIZ RESPEITO ÀS ALÍNEAS “H” E “I”: EMBORA O SERVIDOR ESTEJA SUJEITO À
HIERÁRQUIA, À QUAL DEVE RESPEITAR, NÃO DEVE SE SUJEITAR À ORDEM ILEGAL OU EM DISSONÂNCIA
COM AS NORMAS ADMINISTRATIVAS, CABENDO, SE FOR O CASO, A DENUNCIAÇÃO DE QUALQUER
ILEGALIDADE OU ALICIAMENTO INDEVIDO.
alínea “j”
alínea “r”
NÃO DEVE O SERVIDOR UTILIZAR-SE, A TODO TEMPO, DAS PRERROGATIVAS FUNCIONAIS QUE LHE
SEJAM ATRIBUÍDAS, DEVENDO FAZÊ-LO MODERAMENTE E EM OBSERVÂNCIA AO INTERESSE PÚBLICO.
alínea “u”
O SERVIDOR NÃO PODE SE PREVALECER DE SEU STATUS PARA TIRAR PROVEITO PRÓPRIO NEM EM
FAVOR DE TERCEIROS, DEVENDO GUIAR-SE PELOS LIMITES DO PODER QUE LHE É CONFERIDO, PARA NÃO
INCORRER EM ABUSO DE PODER.
alínea “v”
UNIDADE 4
alínea “e”
alínea “l”
(Auxiliar Judiciário - Serviços Gerais - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - FCC 2006)
27 Considere a figura.
A atitude do Auxiliar Judiciário de Serviços Gerais é inteligente, pois conhecendo o conteúdo das discussões mostrará
aos superiores como é bem informado.
(Torquato, Gaudêncio. Cultura, poder, comunicação e imagem. São Paulo: Pioneira, 1991, p. 101)
UNIDADE 5
COMISSÕES DE ÉTICA
O Código de Ética prevê que o julgamento do servidor em falta será feito por uma Comissão de Ética.
As Comissões de Ética têm por escopo orientar e aconselhar sobre a ética na Administração Pública, por
meio da instauração de processo sobre ato, fato ou conduta passível de infringência a princípio ou norma
ética, de ofício ou mediante consulta, denúncia ou representação, formulada por qualquer pessoa que se
identifique ou entidade associativa de classe regularmente constituída, contra servidor público ou contra o
setor ou a repartição pública em que haja ocorrido a falta. Resultando na aplicação de sanção, caberá à
Comissão imputar a pena de censura, devendo a decisão ser registrada nos assentamentos funcionais do
servidor.
Cumpre-nos esclarecer que as Comissões de Ética anteriormente tinham seu regramento estabelecido no
Capítulo II, Incisos XVI e seguintes, do Decreto n.º 1.171/94. Com o advindo do Decreto n.º 6.029/2007,
foram introduzidas mudanças na matéria, inclusive a revogação de alguns incisos do Código de Ética.
Por meio do Decreto n.º 6.029/2007, foi instituído o Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo Federal, com a
finalidade de promover atividades que dispõem sobre a conduta ética no âmbito do Executivo Federal. O
mencionado Sistema passou a ser integrado pela Comissão de Ética Pública - CEP, instituída pelo Decreto de 26
de maio de 1999; Comissões de Ética de que trata o Decreto no 1.171, de 22 de junho de 1994; e, demais
Comissões de Ética e equivalentes nas entidades e órgãos do Poder Executivo Federal.
Decreto n.º 1.171/94, XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça
atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada
de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e
com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de
procedimento susceptível de censura.
MANTIDO
Decreto n.º 1.171/94, XVII -- Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e
respectivos suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar
passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda conhecer de consultas,
denúncias ou representações formuladas contra o servidor público, a repartição ou o setor em que haja
ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis para atender ou resguardar o
exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados
administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente
constituídas. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 5º. CADA COMISSÃO DE ÉTICA DE QUE TRATA O DECRETO NO 1171,
DE 1994, SERÁ INTEGRADA POR TRÊS MEMBROS TITULARES E TRÊS SUPLENTES, ESCOLHIDOS ENTRE
SERVIDORES E EMPREGADOS DO SEU QUADRO PERMANENTE, E DESIGNADOS PELO DIRIGENTE
MÁXIMO DA RESPECTIVA ENTIDADE OU ÓRGÃO, PARA MANDATOS NÃO COINCIDENTES DE TRÊS
ANOS.
Decreto n.º 1.171/94, XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos
www.beabadoconcurso.com.br/compras
INSSencarregados da execução Todos
do quadro de carreira dos servidores, os os direitos
registros sua conduta - 25 -
reservados.
sobre
ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos
próprios da carreira do servidor público.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESQUEMATIZADO
Decreto n.º 1.171/94, XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para
a apuração de fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética, em conformidade
com este Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o queixoso e o servidor, ou apenas
este, se a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao
respectivo Ministro de Estado. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 17. AS COMISSÕES DE ÉTICA, SEMPRE QUE CONSTATAREM
A POSSÍVEL OCORRÊNCIA DE ILÍCITOS PENAIS, CIVIS, DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
OU DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR, ENCAMINHARÃO CÓPIA DOS AUTOS ÀS AUTORIDADES
COMPETENTES PARA APURAÇÃO DE TAIS FATOS, SEM PREJUÍZO DAS MEDIDAS DE SUA
COMPETÊNCIA.
Decreto n.º 1.171/94, XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de
censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus
integrantes, com ciência do faltoso.
MANTIDO
Decreto n.º 1.171/94, XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o
julgamento da falta de ética do servidor público ou do prestador de serviços contratado,
alegando a falta de previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos
princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões; (Revogado pelo Decreto nº 6.029,
de 2007)
DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 16. AS COMISSÕES DE ÉTICA NÃO PODERÃO ESCUSAR-SE DE
PROFERIR DECISÃO SOBRE MATÉRIA DE SUA COMPETÊNCIA ALEGANDO OMISSÃO DO
CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, DO CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL OU DO CÓDIGO
DE ÉTICA DO ÓRGÃO OU ENTIDADE, QUE, SE EXISTENTE, SERÁ SUPRIDA PELA ANALOGIA E
INVOCAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE,
PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA.
Decreto n.º 1.171/94, XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer
cidadão houver de tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado,
perante a respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e
observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os princípios
éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes. (Revogado pelo Decreto
nº 6.029, de 2007)
DECRETO N.º 6.029/2007, ART. 15. TODO ATO DE POSSE, INVESTIDURA EM FUNÇÃO
PÚBLICA OU CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO, DOS AGENTES PÚBLICOS
REFERIDOS NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 11, DEVERÁ SER ACOMPANHADO DA
PRESTAÇÃO DE COMPROMISSO SOLENE DE ACATAMENTO E OBSERVÂNCIA DAS REGRAS
ESTABELECIDAS PELO CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, PELO
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PÚBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO
FEDERAL E PELO CÓDIGO DE ÉTICA DO ÓRGÃO OU ENTIDADE, CONFORME O
CASO. PARÁGRAFO ÚNICO. A POSSE EM CARGO OU FUNÇÃO PÚBLICA QUE SUBMETA A
AUTORIDADE ÀS NORMAS DO CÓDIGO DE CONDUTA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
DEVE SER PRECEDIDA DE CONSULTA DA AUTORIDADE À COMISSÃO DE ÉTICA
PÚBLICA, ACERCA DE SITUAÇÃO QUE POSSA SUSCITAR CONFLITO DE INTERESSES.
33 A pena aplicável ao servidor público pela comissão de ética é a de censura e sua fundamentação constará do
respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
UNIDADE 6
1. COMENTÁRIO: A questão está de acordo com o Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), II - O servidor público não poderá jamais desprezar o
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto
e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
1. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
2. COMENTÁRIO: A prática da conduta ética, jamais contrariará dispositivos legais. Lembrando que a ética
na função pública traduz-se precipuamente em seguir os seguintes princípios: LEGALIDADE,
IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE E EFICIÊNCIA.
2. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
3. COMENTÁRIO: No que diz respeito ao Decreto n.º 1.171/94, EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Nº 37, DE
18.8.2000 APROVADO EM 21.8.2000, "(...) Na verdade, o Código trata de um conjunto de normas às quais
se sujeitam as pessoas nomeadas pelo Presidente da República para ocupar qualquer dos cargos nele
previstos, sendo certo que a transgressão dessas normas não implicará, necessariamente, violação de lei,
mas, principalmente, descumprimento de um compromisso moral e dos padrões qualitativos estabelecidos
para a conduta da Alta Administração. Em consequência, a punição prevista é de caráter político:
advertência e "censura ética". Além disso, é prevista a sugestão de exoneração, dependendo da
gravidade da transgressão".
3. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer
ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
5. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
6. COMENTÁRIO: Com respaldo a assertiva no teor do Decreto 1.171/94, VII, - Salvo os casos de segurança
nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético
contra o bem comum, imputável a quem a negar.
6. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
7. COMENTÁRIO: Com efeito, prescreve o Decreto 1.171/94, VI. A função pública deve ser tida como
exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e
atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom
conceito na vida funcional.
7. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
8. COMENTÁRIO: Reza o Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal), III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem
e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é SEMPRE O BEM COMUM. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato
administrativo.
8. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
9. COMENTÁRIO: Conforme teor do Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal), Das Regras Deontológicas, X - Deixar o servidor público qualquer pessoa
à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas
filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a
ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
9. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
10. COMENTÁRIO: Confere o Código de Ética e Normas de Auditoria da Intosai, em seu Art 12. A
integridade constitui o valor central de um Código de Ética. Os auditores são obrigados a cumprir normas
superiores de conduta, como por exemplo, honradez e imparcialidade, durante seu trabalho e em suas
relações com o pessoal das entidades fiscalizadas. Para preservar a confiança da sociedade, a conduta dos
auditores deve ser irrepreensível e deve estar, sobretudo, acima de qualquer suspeita.
10. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
11. COMENTÁRIO: A questão está de acordo com o Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), II - O servidor público não poderá jamais desprezar o
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o
12. COMENTÁRIO: Incorreta a afirmativa, pois prescreve exatamente o contrário o Decreto n.º 1.171/94, X
- Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas
funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do
serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave
dano moral aos usuários dos serviços públicos.
12. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
13. COMENTÁRIO: Apenas os itens III e IV estão corretos, o que transforma a questão errada, com base no
Decreto n.º 1.171/94, Das Regras Deontológicas, I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência
dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do
cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos,
comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços
públicos.
13. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
14. COMENTÁRIO: De acordo com o Decreto nº 1.171/94, XII - Toda ausência injustificada do servidor de
seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à
desordem nas relações humanas.
14. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
15. COMENTÁRIO: O dispositivo do Inciso II, Regras Deontológicas, referenciado no enunciado tem como
objetivo maior determinar um valor ético destinado a orientar a prática dos atos administrativos.
15. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
16. COMENTÁRIO: A assertiva está correta, vide Decreto n.º 1.171/94, Das Regras Deontológicas,
respectivamente Incisos XV, VIII, I, III, I e IX.
16. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
17. COMENTÁRIO: A afirmativa constante do enunciado não consta dentre as hipóteses do Decreto n.º
1.117/94, XIV - São deveres fundamentais do servidor público. Ademais, sua decisão deverá ser pautada no
que versa a norma legal, e em consonância ao princípio da Supremacia do Interesse Público, o bem comum
certamente deve ser a finalidade do ato administrativo.
17. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
18. COMENTÁRIO: Consoante regra do Decreto n.º 1.171/94, Dos Principais Deveres do Servidor Público
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: t) exercer com estrita moderação as prerrogativas
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
18. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
19. COMENTÁRIO: Assertiva correta, com amparo no Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), XIV. São deveres fundamentais do servidor público: f) ter
consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação
dos serviços públicos;
19. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
20. COMENTÁRIO: A assertiva não merece atenção, consoante sua discrepância com o teor do Decreto
n.º 1.171/94: XIV - São deveres fundamentais do servidor público: a) desempenhar, a tempo, as
atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; b) exercer suas atribuições com
rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações
procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos
serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; c) ser
probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; d) jamais retardar
qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a
seu cargo; e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e
contato com o público;
20. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
21. COMENTÁRIO: Apenas os itens I e IV estão corretos, de acordo com teor do Decreto nº 1171/94, XIV -
São deveres fundamentais do servidor público: e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público; s) facilitar a fiscalização de todos atos
ou serviços por quem de direito;
21. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
22. COMENTÁRIO: Todos os itens estão corretos de acordo com o ditames do Decreto n.º 1.171/94, exceto
o item IV, visto o disposto no Inciso XIV, b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento,
pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de
filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas
atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário.
22. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
23. COMENTÁRIO: A questão tem respaldo no Decreto n.º 1.171/94, XV - É vedado ao servidor público,
respectivamente, nas alíneas “e”, “ l” e “s”.
23. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
24. COMENTÁRIO: Correta a assertiva no que reza o Decreto n.º 1.171/94, Seção III Das Vedações ao
Servidor Público: n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; p) exercer atividade
profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
24. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
25. COMENTÁRIO: Aduz o Decreto nº 1.171/94 XV: p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu
nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
25. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
26. COMENTÁRIO: A questão está totalmente contrária ao que reza o dispositivo do Decreto n.º 1.171/94
(Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), XV - É vedado ao
servidor público: b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que
deles dependam; n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
26. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
27. COMENTÁRIO: Totalmente incongruente o enunciado com o que versa a norma do Decreto n.º
1.171/94, XV - É vedado ao servidor público: a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo,
posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
27. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
28. COMENTÁRIO: Correta a questão, visto o amparo no Decreto n.º 1.171/94, XV - E vedado ao servidor
público; b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam; f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem
pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
28. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
29. COMENTÁRIO: As duas condutas são vedadas pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal (Decreto 1171/94): XV- É vedado ao servidor público:
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para
atendimento do seu mister; l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público.
29. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
30. COMENTÁRIO: Correta a assertiva no que reza o Decreto n.º 1.171/94, Seção III Das Vedações ao
Servidor Público: n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; p) exercer atividade
profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
30. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
31. COMENTÁRIO: A questão recebe amparo legal, visto o Decreto n.º 1.171/94, XV - É vedado ao
servidor público: e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu
conhecimento para atendimento do seu mister;
31. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
32. COMENTÁRIO: Com respaldo no Decreto n.º 1.171/94, XXII - A pena aplicável ao servidor público pela
Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos
os seus integrantes, com ciência do faltoso.
32. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
33. COMENTÁRIO: Recebe acolhida na norma a questão, visto o Decreto n.º 1.171/94, XXII - A pena
aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do
respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.
33. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
34. COMENTÁRIO: A questão quis nos confundir sobre o conceito de pena aplicável no código de ética com
as penalidades aplicadas pelas autoridades competentes do regime jurídico único. Quem tem competência
para aplicar as penalidades de advertência, suspensão e demissão são as autoridades mencionadas no Art.
141 da Lei n.º 8112/90. O inciso XXII do Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal (Decreto nº 1.171, de 1994) estipula que a pena aplicável ao servidor público pela Comissão de
Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus
integrantes, com ciência do faltoso. Portanto a pena de advertência não pode ser aplicada pela Comissão
de Ética!
34. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
35. COMENTÁRIO: Segundo regra do Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público
Civil do Poder Executivo Federal), XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições
delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e
aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de
censura.
35. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
36. COMENTÁRIO: Questão certa, conforme Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal), XVIII. À comissão de ética incumbe fornecer, aos
organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua
conduta Ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos
próprios da carreira do servidor público.
36. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
37. COMENTÁRIO: Previsto pelo Decreto n.º 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal), Das Comissões de Ética, XVII - Cada Comissão de Ética, integrada por três
servidores públicos e respectivos suplentes, PODERÁ INSTAURAR, DE OFÍCIO, processo sobre ato, fato ou
conduta que considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, PODENDO AINDA
CONHECER de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor público, A
REPARTIÇÃO OU SETOR EM QUE HAJA OCORRIDO A FALTA, cuja análise e deliberação forem
recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas
por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer
entidades associativas regularmente constituídas.
Cumpre-nos dizer que o comentário foi feito com base no dispositivo antes de ser revogado, pois a questão
foi objeto de concurso anterior. Atualmente, o Art.5.º do Decreto n.º 6.029/2007, é que trata da matéria.
37. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
38. COMENTÁRIO: À época do concurso em epígrafe, era previsto no Decreto n.º 1.171/94, XXI - As
decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela
levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no
próprio órgão, bem como remetidas às demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da
consciência ética na prestação de serviços públicos. Uma cópia completa de todo o expediente deverá ser
remetida à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República. Porém, vale dizer que tal
dispositivo foi Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007, que trata da matéria em seu Art. 18.
38. GABARITO DEFINITIVO: Certo.
39. COMENTÁRIO: Com base no Decreto n.º 1.171/94, XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise
de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e,
com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão, bem como remetidas às demais
Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência ética na prestação de serviços públicos.
Uma cópia completa de todo o expediente deverá ser remetida à Secretaria da Administração Federal da
Presidência da República. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007). Atenção, pois a prova em análise
data de concurso anterior à revogação do dispositivo, por isso mencionamos o mesmo como justificativa à
resposta. Atualmente, a questão encontra regramento no Art. 18 do Decreto 6.029/2007.
39. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
40. COMENTÁRIO: Incompatível a questão com a conceituação do Decreto n.º 1.171/94, XXIV - Para fins de
apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei,
contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional,
ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder
estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as
sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.
40. GABARITO DEFINITIVO: Errado.
UNIDADE 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15 ed. São Paulo 2011: Editora Saraiva
MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo 2010: Editora Saraiva
PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di. Direito Administrativo, 24 ed. São Paulo 2011: Editora Atlas
MELLO, Celso Antonio Bandeira. Curso de direito administrativo, 28 ed. São Paulo 2011: Editora Malheiros
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro, 37 ed. São Paulo 2010: Editora Malheiros
EVOLUÇÃO JURÍDICA DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS