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Invasões Napoleónicas
Invasões Napoleónicas
Revolução Francesa
Em 1789 aconteceu a Revolução Francesa que pôs fim à Monarquia Absoluta
em França. Esta revolução tinha como princípios a igualdade, a liberdade e
a separação dos poderes (liberalismo).
Os reis europeus absolutistas sentiram-se ameaçados com estas ideias liberais,
uniram-se e declararam guerra à França.
Napoleão Bonaparte estava à frente do governo francês e conseguiu derrotar os
seus opositores e passou a dominar grande parte da Europa, com excepção da
Inglaterra. Para os enfraquecer, ordenou que todos os portos europeus não
permitissem a entrada de navios ingleses – Bloqueio Continental.
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da Roliça e do Vimeiro e Junot assinou a Convenção de Sintra e abandonou
Portugal.
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A REVOLUÇÃO LIBERAL DE 1820
Situação do reino português após as invasões
francesas
A população encontrava-se bastante descontente:
A família real continuava no Brasil e sem intenções de voltar
O reino encontrava-se pobre e desorganizado
Os ingleses não saíram de Portugal e controlavam o comércio feito com o Brasil,
prejudicando assim os comerciantes portugueses
Grande parte da população, sobretudo o povo e a burguesia, começou a
defender as ideias liberais vindas de França.
Monarquia Liberal
Portugal passou a ter uma monarquia liberal. Foram criadas as Cortes
Constituintes que tiveram a função de criar a Constituição de 1822, onde
estavam definidos os direitos e deveres dos cidadãos. Nesta Constituição estava
definido que todos os cidadãos eram iguais perante a lei e estava estabelecida a
separação de poderes.
Independência do Brasil
O rei D. João VI regressou a Portugal, ficando o seu filho D. Pedro na regência
do Brasil. Durante a permanência do rei o Brasil teve um grande
desenvolvimento e os portos foram abertos aos comerciantes estrangeiros o que
favoreceu a burguesia brasileira. Estes apoiaram D. Pedro que declarou a
independência do Brasil em 1822.
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A LUTA ENTRE LIBERAIS E
ABSOLUTISTAS
Guerra Civil
Quando D. João VI morre, D. Pedro sucede-lhe mas abdica do trono para ficar
no Brasil. Passa a coroa para a sua filha Maria da Glória mas, como tinha apenas
7 anos, fica como regente o seu irmão D. Miguel.
D. Miguel prometeu governar segundo um regime liberal mas em 1828
dissolveu as cortes e passou a governar como rei absoluto com o apoio da
nobreza e do clero e perseguiu os liberais.
Em 1831, D. Pedro abdicou do trono brasileiro e rumou à Europa, instalando-se
com exilados liberais na Ilha Terceira, nos Açores.
Em 1832 desembarcou com as suas tropas numa praia próxima do Porto e
avançou sobre a cidade, sem encontrar resistência.
Assistimos assim a uma Guerra Civil em Portugal (de um lado os Absolutistas,
liderados por D. Miguel e do outro lado os Liberais, liderados por D. Pedro).
Só depois de várias derrotas é que D. Miguel assinou a paz através da
Convenção de Évora Monte em 1834.
O Liberalismo saiu vitorioso e implantou-se definitivamente no nosso país.