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Sem tocar o sino da distribuição a quente, a distribuição a frio impõe-se no sector hospitalar e nas
grandes cozinhas colectivas. Uma escolha importante que implica sistemas de trabalho radicalmente
diferentes
Nunca ninguém contestou a Pierre Yves Tricault e a seu filho Gerard a invenção da
distribuição a frio. Este invento é hoje considerado como uma verdadeira revolução que
favoreceu o desenvolvimento das grandes cozinhas centrais. Pierre Yves Tricault, é com
efeito, um dos homens que fez progredir de maneira significativa a restauração colectiva.
Industrialmente deve-se a Ideco e mais tarde a Tricault. Nos anos sessenta a restauração
colectiva estava em plena expansão, e os responsáveis procuravam diminuir os custos de
produção por refeição. Para isso era necessário centralizar a produção e encontrar um
meio de transportar as refeições para as diferentes unidades.
2 - O exemplo de Clichy
O debate entre os dois parceiros destas duas formulas de distribuição, ainda mexe
com o mundo das cozinhas colectivas. Um debate tão surpreendente, como o suporte das
diferentes que sustentam os mesmos argumentos: fiabilidade e economia. Na base desta
conversa descobre-se uma máxima maior: nenhuma das técnicas será ultrapassada. Os
seus campos de aplicação serão simplesmente diferentes.
É a recomendação de Albert Heizer, responsável pelo gabinete da ATH, que
sublinha: “eu sou adepto das soluções lógicas”. A distribuição a quente está longe de ser
obsoleta, mas sobretudo, ela permite evitar bastantes despesas inerentes á colocação de
uma distribuição. Então para se optar por esta última solução para uma cozinha central
escolar, é necessário dotar-se de superfícies suplementares, de células de arrefecimento,
camiões de frio. Depois cada cozinha satélite deve ser equipada em consequência, o que
representa custos na ordem dos 200 000 a 500 000 francos franceses, em 1992, (ou seja
70 000 a 170 000 Euros em 2002, fora os custos de inflação dos últimos dez anos que
medeiam entre 1992 e 2002).
Tias investimentos, são por vezes a razão principal da inflexão da posição dos
exploradores. Quando participou na reflexão da cozinha central, Albert Heizer, viu
confiança para a missão de conceber um sistema misto permitindo praticar só a
distribuição fria ou quente.
Três mil refeições transitavam pelo sistema da primeira técnica e seiscentos na
Segunda com as cozinhas satélite, especialmente equipadas. Com tempo,
progressivamente, os municípios previam investir nas cozinhas satélite e generalizar a
distribuição a frio.