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APOSTILA DE QUÍMICA FARMACÊUTICA

UNIDADE 1: Introdução a Química Farmacêutica (QF)

1. INTRODUÇÃO A QF

Química Medicinal (QF): É uma ciência multidisciplinar conforme se observa na


Figura 1. A QF é um disciplina que tem como base a química, envolvendo também aspectos
das ciências biológicas, médicas e farmacêuticas. Preocupa-se com a invenção, descoberta,
planejamento, identificação e preparação de compostos biologicamente ativos, com o estudo
do seu metabolismo, com a interpretação do seu modo de ação em nível molecular e com a
construção das relações entre a estrutura e a atividade (AMARAL et al., 2017).

Figura 1. Esquema da Química farmacêutica como ciência multidisciplinar.


Fonte: (AMARAL et al., 2017).

Assim, os fármacos serão estudados sob os aspectos de nomenclatura, estrutura


química, propriedades eletrônicas, estéricas e hidrofóbicas, mecanismo de ação molecular,
modificações moleculares relacionadas à alteração da atividade biológica, transformações
químicas e metabólicas que interferem na ação terapêutica e eliminação dos fármacos
(AMARAL et al., 2017).

2. HISTÓRIA

Desde antiguidade, tem se utilizado drogas para tratamento de doenças antes mesmo
da escrita. As primeiras drogas eram de origem natural como plantas, animais e minerais.
Assim, povos como antigos como chineses, hindus, maias e outros conheciam o emprego
terapêutico relacionado com empirismo e o influência dos deuses (KOROLKOVAS,
BURCKHALTER, 1988).
Interessante que muitas práticas antigas possibilitaram avanço e descoberta de drogas
como também o uso de algumas drogas até os dias atuais. O imperador chinês Shen Nung
(cerca de 3000 a.C), considerado "o pai da medicina chinesa", em seus escritos recomendava
o uso da planta Ch’ ang shang para o tratamento da malária; agora sabe-se que a planta
contêm alcaloides como a febrifugina dotados de ação antimalárica. Os índios brasileiros
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empregavam a raiz da ipeca para disenteria e diarreia; e foi identificado a emetina que
apresenta tais atividades. Os incas do Peru usava a casca da quina para combater a febre e a
malária, e desta planta foi isolado a quinina, alcaloide utilizado até hoje como antimalárico
(KOROLKOVAS, BURCKHALTER, 1988).
Como mencionado anteriormente a química orgânica se dedicava inicialmente a
compreensão dos efeitos de substâncias naturais, principalmente botânicas e posteriormente se
aperfeiçoo na purificação dos compostos ativos das plantas, ainda que as suas estruturas
químicas fossem desconhecidas. Pode se mencionado o boticário Friedrich Sertürner que
purificou a morfina a partir do ópio em 1805 (RANG et al., 2011).
Até que no inicio do século XX, o progresso da química sintética revolucionou a
industria farmacêutica, em especial a química farmacêutica, pois novos fármacos sintéticos
como barbitúricos e anestésicos locais começaram a aparecer com destaque para a era da
quimioterapia antimicrobiana (RANG et al., 2011).
Paul Ehrlich faz descoberta em 1909 de compostos arsenicais para o tratamento da
sífilis. Descoberta das sulfonamidas, como fármacos antimicrobianos, foram descobertos por
Gerhard Domagk em 1935. Desenvolvimento da penicilina por Howard Florey e Ernest
Chain, responsáveis pelo isolamento, durante a segunda guerra mundial a parti dos trabalhos
iniciais, descoberta por acaso do fungo produtor da penicilina no ano de 1928, de Alexander
Fleming (RANG et al., 2011; NOSSA CAPA, 2009).

Figura 2. Alexander Fleming, Howard Florey e Ernest Chain envolvidos na descoberta da penicilina.
Fonte: em.wikipedia.org.

Em pararelo essas descobertas foram feitos progressos no campo da fisiologia em


especial o papel dos mediadores químicos como hormônios, neurotransmissores e mediadores
químicos focado em identificar a interações entres as substancias químicas e os sistemas vivos
(RANG et al., 2011).
Destacando novamente o nome de Paul Ehrlich que foi um grande impulsor da QF,
pois, descobriu que certos agentes químicos apresentavam toxicidade seletiva para
determinados microorganismos. Além disso, Ehrlich insistia na ideia que a ação dos fármacos
deve ser explicada por interações químicas convencionais entre fármacos e tecidos e refutava
a ideia da época de “forças vitais” mágicas. Em resumo disse:“Corpora non agunt nisi
fixata”(“ Um fármaco não agirá, a menos que esteja ligado) (RANG et al., 2011).
Esses sítios de ligação são conhecidos como “alvos farmacológicos”, que em sua
maioria são de origem proteica. Muito tempo se acreditou que o papel dos anestésicos gerais
eram produzidos por meio da interação destes com os lipídeos das membranas contudo,
atualmente, parece que esses fármacos interagem principalmente com proteínas das
membranas. Alguns exceções são vários fármacos antimicrobianos e antitumorais, agentes
mutagênicos e carcinogênicos que interagem diretamente com DNA; bisfosfonatos, uteis no

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tratamento da osteoporose, ligam-se aos sais de cálcio da matriz óssea, tornando-a tóxica para
os osteoclastos (RANG et al., 2011).
Retomando aspectos da historio deve-se mencionar ainda alguns desastres do uso de
drogas e substancias na terapêutica. Destacando-se o desastre da Talidomida, um fármaco
descoberto no início dos anos 50 por Wihelm Kunz (alemão), posteriormente proibida por
seus efeitos deletérios, e nos últimos anos tem retornado para o tratamento de pacientes com
doenças como o câncer e a hanseníase. A tragédia envolvida com a talidomida se deu quando
passou a ser usada dentre varias aplicações como antiemético e relacionado a alarmante
número de casos de teratogenicidade em crianças de dez a quinze mil crianças afetadas
(MORO; INVERNIZZI, 2017). Posteriormente, avanços nos estudo da química farmacêutica
focando no metabolismo possibilitou evidenciar que tragédia se deu devido o medicamento
ser feito com uso da forma racêmica em que a quiralidade dos compostos deveria ter sido
observada com cuidado uma vez que fármacos quirais podem ser comportar de maneira
diferente. Nesse caso o enantiômero (S) da talidomida era seletivamente oxidado gerando
espécies reativas do tipo areno-óxido que reagem com nucleófilos biorgânicos, induzindo a
teratogenicidade. Enatiômero (R) era responsável elas propriedade sedativas e analgésicas
(Figura 3) (BARREIRO; FRAGA; 2008).

Figura 3. Estereoquímica da Talidomida.


Fonte: blogs.unicamp.br/quimikinha; (BARREIRO; FRAGA, 2008).

3. CONCEITOS
• Remédio: (re = novamente; medior = curar). Qualquer substância ou recurso utilizado
para obter cura ou alívio seja uma substância, procedimento, fé ou crença com
intenção benéfica (ANVISA, 2008);
• Droga: substância ou matéria-prima que tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária
(BRASIL, 1973); toda substância química, exceto alimento, capaz de produzir
alterações fisiológicas benéficas ou maléficas no organismo. A palavra droga, tem
aceitação popular para designar fármacos, medicamentos, matéria prima de
medicamentos, alucinógenos e agentes tóxicos (BORGES, 2015; TOXCEN, 2019);
• Fármaco: toda substância de estrutura química bem definida utilizada para modificar
ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos, para o benefício do
organismo receptor (TOXCEN, 2019);
• Medicamento: é um produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (BRASIL,
1973);

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• Profilática: quando a finalidade prevenção de doenças ex.: as vacinas


(ANVISA, 2008);
• Curativa: após o diagnóstico e confirmação da existência da patologia,
normalmente o médico prescreve determinado medicamento com o objetivo de
curar definitivamente o paciente. Ex.: o antibiótico, o qual age no combate de
infecções provocadas por bactérias (ANVISA, 2008);
• Paliativa: Os medicamentos com finalidade paliativa são aqueles que servem
para eliminar sintomas, e não curar doenças. Ex.: analgésicos na torção do pé;
medicamentos que atuam contra febre, náuseas e vômito (ANVISA, 2008);
• Para fins de diagnóstico: são medicamentos que auxiliam na detecção de
doenças ou na formação de um diagnóstico sobre determinado problema. Além
de auxiliar o diagnóstico, tais medicamentos também servem para avaliar o
funcionamento de órgãos. Ex.:os contrastes radiológicos (renal, hepático,
digestivo, entre outros), meios auxiliares para o diagnóstico oftalmológico e
outros diagnósticos (ANVISA, 2008).
• Toxina: Substância tóxica produzida por um organismo vivo (microorganismo, planta
ou animal) (TOXCEN, 2019).
• Veneno: Termo de uso popular que, embora em princípio, possa ser utilizado como
sinônimo de agente tóxico, é reservado especificamente para designar substâncias de
origem animal ou vegetal, utilizadas para autodefesa ou predação, como o caso dos
venenos ofídicos, de abelhas, entre outros (TOXCEN, 2019).
• Antídotos e antagonistas: São substâncias capazes de neutralizar ou reduzir os efeitos
de uma substância potencialmente tóxica. O antídoto é a substância que se opõe ao
efeito tóxico atuando sobre o toxicante, enquanto o antagonistaimpede o toxicante de
se ligar a seu alvo ou exerce ação oposta à do agente tóxico (agonista) (TOXCEN,
2019);
• Planta medicinal: é uma espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com propósito de
prevenir, curar ou aliviar sintomas e/ou doenças (ANVISA, 2008);
• Fitoterápico: é um produto obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto
substâncias isoladas, com finalidade de prevenir, curar ou aliviar sintomas e/ou
doenças. Ex.: tinturas, xaropes, comprimidos, entre outros (ANVISA, 2008; ANVISA,
2014). Vale ressaltar que a ação terapêutica do fitoterápico não é baseada numa única
substância química isolada, mas por um conjunto de moléculas que atuam
sinergicamente (NETTO et al., 2006).
• Formas farmacêuticas: são as formas físicas do medicamento, ou ainda, forma que se
apresenta ao paciente que servem para facilitar a administração de medicamentos por
pacientes de faixas etárias diferentes ou em condições especiais. Podem ser
classificadas em sólidas, líquidas, semissólidas e gasosas, sendo que cada uma delas se
relaciona à via de administração que vai ser utilizada (ANVISA, 2008);
• Via de administração: é a maneira como o medicamento entra em contato com o
organismo, é sua porta de entrada, podendo ser via oral, retal, intravenosa, tópica,
vaginal, nasal, dentre outras. Cada via é indicada para uma situação específica, e
apresenta vantagens e desvantagens. Uma injeção, por exemplo, é sempre incômoda e
muitas vezes dolorosa, mas possui um efeito mais rápido (ANVISA, 2008);
• Tautomeria: isomeria em que as substancias têm formulas estruturais distintas e
comportamentos químicos diferentes, mantendo-se sempre em equilíbrio
(BARREIRO; FRAGA; 2008);
• Grupamento farmacóforo: é o conjunto de características eletrônicas e estéricas que
caracterizam um ou mais grupos funcionais ou subunidades estruturais, necessários ao
melhor reconhecimento molecular pelo receptor e, portanto, para o efeito
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farmacológico desejado. Farmacóforo não é uma molécula real, nem associações de


grupo funcionais; ao contrário, é um conceito abstrato que representa as diferentes
capacidades de interações moleculares de um grupo de compostos com o sítio
receptor. O farmacóforo pode ser considerado como a “parte” molecular do fármaco
essencial à atividade desejada(BARREIRO; FRAGA; 2008);
• Grupamento toxicofórico: grupamentos químicos responsáveis pelos efeitos tóxicos de
determinada molécula (BARREIRO; FRAGA; 2008);
• Bioisóstero: são compostos resultantes da substituição de átomos ou grupo de átomos
em um outro, estruturalmente próximo, semelhante. Uma substituição biosostérica
produz um novo composto, estruturalmente similar ao original, com mesmo perfil
biológico. A substituição bioisotérica pode se fundamentar em propriedades físico-
químicas ou topológicas (BARREIRO; FRAGA; 2008);
• Farmacocinética: Estuda o que o organismo faz com o farmáco. É o estudo das etapas
que a droga sofre desde a administração até a excreção. Dividido nas etapas:
Absorção; Distribuição; Metabolismo ou biotransformação; e Excreção (CLARK et
al., 2013);
• Farmacodinâmica: Estuda o efeito de uma determinada droga (ou fármaco, ou
medicamento) em seu tecido-alvo. Entende-se tecido-alvo como o orgão ou sítio onde
uma determinada droga tem efeito (CLARK et al., 2013).

Figura 4. Farmacocinética ADME (Absorção, Distribuição, Metabolismo e Excreção)


Fonte: ibuprofeno20152016.com; sites.google.com/site/litiotmffup/farmacocinetica-farmacodinamica

Figura 5. Alfabeto grego


Fonte: https://www.infoescola.com/comunicacao/alfabeto-grego/

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Leitura do artigo Amaral et al. (2017) (ANEXO 1).


Orientações
Os artigos científicos têm sido empregados como recurso didático para o ensino-
aprendizagem (SANTOS; SÁ; SALETE, 2006). Para a leitura de artigos científicos, antes de
qualquer coisa falar sobre a leitura em si, sendo apontada como uma prática vital que
contribui com desenvolvimento da capacidade de análise crítica e síntese além da
compreensão da realidade (TAFAREL, 2019). Diante do exposto é necessário reconhecer a
organização e estrutura que compõe os artigos científicos, descritas a seguir:
a) Título – apresenta-se acompanhado ou não por subtítulo, estabelece o
assunto e, às vezes, até a intenção do autor (LAKATOS; MARCONI, 2003);
b) Autor(es) – pessoa(s) física(s) responsável(is) pela criação intelectual ou
artístico do documento (PRESTES, 2012);
c) Resumo – na língua do texto ou resumo em inglês chamado de “abstract”,
em geral é um parágrafo justificado, fonte 10 com espaço simples. No resumo
devem ser ressaltado objetivo, metodologia, resultados e a conclusão (PRESTES,
2012);
d) Palavras-chave – até cinco palavras que representem o conteúdo abordado,
separadas por vírgula ou ponto e virgula;
e) Introdução – parte que será informado o que foi pesquisado e o porquê da
investigação. Envolve aspectos particulares da pesquisa, tais como a justificativa
para a sua realização, a originalidade e a lógica que guiou a investigação
(LAKATOS; MARCONI, 2003). O objetivo do artigo encontra-se habitualmente no
fim da introdução;
f) Referencial teórico ou Revisão de literatura – tem como finalidade
permitir verificar o estado do problema a ser pesquisado, sob o aspecto teórico por
meio de outros estudos e pesquisas já realizados (LAKATOS; MARCONI, 2003);
g) Metodologia ou Material e métodos – é o tópico do projeto de pesquisa que
abrange maior número de itens, pois responde as seguintes questões: Como? Com
quê? Onde? Quanto? (LAKATOS e MARCONI, 2003);
h) Resultados – É a apresentação dos dados e resultados obtidos após a
utilização da metodologia de forma objetiva, clara e sucinta. Podem-se utilizar
tabelas, gráficos, quadros e outras ilustrações para facilitar a exposição dos
resultados (LAKATOS e MARCONI, 2003);
i) Discussão – É a interpretação e análise crítica dos resultados obtidos em
relação à metodologia utilizada. É feita a comparação dos resultados alcançados com
os resultados obtidos pelos autores da revisão bibliográfica (LAKATOS e
MARCONI, 2003);
j) Conclusão ou considerações finais – É a parte final do trabalho em que são
apresentadas as conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses, ou seja, é
“responder” cada objetivo. Deverá ser concisa, exata e convincente, onde o autor
deverá expor um novo conhecimento ou reformulação de um conhecimento
existente e ainda sugerir outros estudos para respostas daquilo que não se obteve
explicação (LAKATOS e MARCONI, 2003);
k) Referências bibliográficas –é um conjunto padronizado de elementos
descritivos que se retiram de um texto, permitindo sua identificação individual
(PRESTES, 2012). As referências devem estar organizadas em ordem alfabética, se
houver o mesmo autor com artigos diferentes, organizar em ordem cronológica, do
mais antigo para o mais recente.
Ainda sobre o tema, o conhecimento na língua inglesa para leitura de artigos é
necessário para um melhor e maior acesso a informações e evidências científicas de impacto.
Assim, é importante conhecer o seu domínio do inglês. De acordo com um parâmetro
internacional o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR) existem seis

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níveis diferentes de domínio do inglês: A1, A2, B1, B2, C1 e C2. Descritos a seguir (COSTA,
2018):
O “A” refere-se aos níveis iniciais e básicos do idioma e significa que quem
o domina consegue compreender e usar expressões familiares e cotidianas que
satisfazem suas necessidades básicas. Aqui estão categorizados os alunos recentes,
que são capazes de se comunicar em tarefas simples e rotinas que exijam apenas
uma troca rápida e fácil de informações.
O “B” classifica um usuário com um pouco mais de conhecimento e
entendimento da língua. O B1 é o nível intermediário, no qual a pessoa compreende
as questões principais de assuntos que lhe são familiares e consegue reproduzir
discursos simples e coerentes sobre os temas que conhece. E, a partir do B2, já
vemos indivíduos mais independentes quanto ao uso do idioma, já que deve
compreender desde ideias principais de textos mais complexos sobre tópicos
concretos e abstratos, até discussões técnicas sobre sua área de especialidade. Além
disso, a partir daí ele começa a conseguir se comunicar com espontaneidade com
falantes nativos sem que haja uma tensão durante o diálogo.
Por fim, o “C” é o nível mais alto que se pode chegar. Ele simboliza o
usuário proficiente e é o nível solicitado na maioria das vezes para quem pretende
estudar ou trabalhar fora. O C1 significa a habilidade de compreender um vasto
número de textos longos e exigentes e se comunicar de forma fluente e espontânea
sem precisar pensar muito nas palavras, conseguir usar a língua de modo eficaz em
quase todas as suas áreas de convivência. E o C2 é o nível de domínio pleno de
inglês, em que o aluno compreende sem esforço algum praticamente tudo o que
ouve ou lê e consegue também se comunicar espontaneamente e de modo fluente
com exatidão.

4. CLASSIFICAÇÃO DOS FARMACOS

Os fármacos podem ser classificados quanto a (KOROLKOVAS; BURCKHALTER,


1988):
– Estrutura química (ácidos, álcoois, ésteres, amidas, etc.)(ANEXO 2);
– Ação farmacológica (fármacos cardiovasculares, antiinflamatórios, etc.);
– Emprego / classe terapêutica (semelhante ao anterior);
– Mecanismo de ação a nível molecular (fármacos que atuam sobre enzimas, que
suprimem a função gênica, etc. não são todos os mecanismos conhecidos).
Neste sentido um fármaco apresenta uma nomenclatura variada apresentando muitas
faz vez sigla, nome químico, nome oficial, genérico, ou DCI (divulgado pela OMS), nome
fantasia ou comercial, sinônimos (mais de 01 nome oficial, por atualização de nomenclatura)
(BRASIL, 2008).
Quadro 1. Nomenclatura de fármacos
Estrutura Nomeclatura
Sigla: AAS.
Nome químico: ácido 2-acetoxibenzóico.
N. oficial: ácido acetilsalisílico.
N. fantasia: Aspirina®.

N. químico: N-aceto--fr-aminofenol.
N. oficial: paracetamol.
N. fantasia: Tylenol®.
Sinônimo: acetaminofeno.

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N. químico: 2-(2,6-dioxopiperidin-3-il)-1H-isoindol
1,3 (2H)-diona
N. oficial: talidomida
N. fantasia: Thalomid ®

N. químico: 1-fenil-2,3-dimetil-4-
metilaminometanosulfonato de
sódio-5-pirazolona.
N. oficial: dipirona sódica.
N. fantasia: Novalgina® e Anador®.
Sinônimo: metamizol sódico.
Obs: Pirazolona é o nome do anel principal, que é o
núcleo fundamental deste fármaco.

Fonte: TÁVORA, 2019.

5. GÊNESE DE FÁRMACOS

Descoberta dos fármacos pode ser dado por várias maneiras: ao acaso, triagem
empírica, extração de fontes naturais, modificação molecular de fármacos conhecidos e
planejamento racional.

5.1 Acaso
Acaso também chamado de descoberta por “mero acidente”. Exemplo já mencionado
foi da penicilina que em 1928 o oficial médico inglês, Alexander Fleming dedicado a estudar
a bactéria Staphylococcus aureus, responsável pelos abscessos em feridas abertas. Certo dia,
exausto, resolveu tirar férias e saiu, deixando os recipientes de vidro do laboratório, com as
culturas da bactéria, sem supervisão. Esse desleixo fez com que, ao retornar, encontrasse um
dos vidros sem tampa e com a cultura exposta e contaminada com o mofo. Estava prestes a
jogar todo o material fora quando, ao olhar no interior do vidro, percebeu que onde tinha se
formado bolor, não havia Staphylococcus em atividade. Concluiu que o mofo, oriundo do
fungo Penicillium, agia secretando uma substância que destruía a bactéria (NOSSA CAPA,
2009).
O Viagra (citrato de sildenafila) também surgiu por acaso, quando a empresa
americana Pfizer pesquisava um novo medicamento para tratar a angina, uma doença
cardíaca. Até que em 1998, foi registrado que os homens que estavam sendo tratados com
medicamento tiveram ereções penianas como efeito colateral. A indústria farmacêutica
começou a financiar estudos e pesquisas. A repercussão do advento dessa droga tem sido tão
expressiva na mídia desde então, que o Viagra tornou-se um evento farmacológico e
mercadológico quase sem precedentes. As implicações e os interesses econômicos, sociais e
políticos em jogo no caso dessa descoberta são muito grandes (COUTO, 2011).

5.2 Triagem empírica

Utiliza todas as substâncias disponíveis e as submete a uma variedade de ensaios


biológicos. A variante mais aceita é a triagem empírica racionalmente dirigida exemplos:
Busca por antibióticos oriundos de microrganismos e plantas;
Isolamento e identificação de produtos do metabolismo de medicamentos;
 Paracetamol, da acetanilida e fenacetina (analgésico);
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 Desloratadina (Clarinex®), da loratadina (Claritin ®) (anti-histamínico);


 Fexofenadina (Allegra®), da terfenadina (anti-histamínico).

→ ←
fígado fígado

Acetanilida (C8H9NO) amida. Paracetamol ou Fenacetina: ação antipirética e


Nome de mercado: febrina. acetominofeno analgésica. Atualmente quase deixou de
Finalidade: substituir os ser usado devido os seus efeitos
derivados da morfina. hematológicos e nefrotoxicidade.
Figura 6. Paracetamol e seus precursores.
Fonte:http://cempeqc.iq.unesp.br/Jose_Eduardo/Semin%C3%A1rios%202010/P09_GRUPOS14e25_BAC_2010
.pdf


Fígado
(Citocromo
P450)

FeOH

+CH3CHO + CO2 + Fe3+


®
Loratadina (Claritin ) Desloratadina (Clarinex®)
Figura 7. Desloratadina obtida do metabolismo da loratadina
Fonte: (YUMIBE et al., 1996)


Fígado
CYP3A4

Terfenadina Fexofenadina (Allegra®)


Figura 8. Fexofenadina metabólito ativo da terfenadina.
Nota: a terfenadina apresenta baixo índice terapêutico, através da oxidação alquílica terminal
catalisada pelo CYP3A4. Assim, o metabólito foi investigado e visto que apresentava
potencia similar, mas, desprovido dos efeitos tóxicos sobre o sistema cardiovascular relatados
para a terfenadina. Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

5.3 Extração de princípios ativos de fontes naturais

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A busca do bem-estar e do prazer estimulou o homem a se aproximar da natureza, e


este passou a usar plantas e suas substancias. Produtos Naturais: vegetais; não-vegetais; e
origem Marinha (BARREIRO; FRAGA, 2008).

5.3.1 Produtos vegetais

Os alcaloides são vistos como substancias orgânicas naturalmente nitrogenadas e


farmacologicamente ativas. A obra de Simões et al. (2004) uma definições abrangente é:
“Um alcaloide seria um substância orgânica, de origem natural, cíclica, contendo um
nitrogênio em estado de oxidação negativo cuja distribuição é limitada entre os organismos
vivos”. Exemplos de alcaloides podem ser visto na figura. Neste sentido, é excluído
compostos nitrogenados como: aminas simples, aminoácidos, peptídeos, proteínas, ácidos
nucleicos, nucleotídeos, porfirinas, vitaminas e compostos nitro e nitroso.

Quinina Morfina Atropina


Figura 9. Exemplos de alcaloides: quinina, morfina e atropina.
Fonte: upload.wikimedia.org; ensinandoeaprendendo.com.br; upload.wikimedia.org.

No curare um veneno indígena foi isolado a tubocurarina um alcalóide


bisbenziltetraidroquinolínico, ação deste fármaco se dá por atua em receptores nicotínicos da
acetilcolina (músculo). Esta substância possibilitou o surgimento dos bloqueadores
ganglionares, relaxantes musculares em cirurgias intestinais podendo ser mencionado os
representantes hexametônio, succinilcolina e pancurônio (BARREIRO; FRAGA, 2008).

Tubocurarina Pancurônio

Hexametônio Succinilcolina
Figura 10. Tubocurarina e sais de amônio quartenário (hexametônio, succinilcolina e pancurônio)
Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

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A pilocarpina é um alcaloide imidazólico encontrada no Pilocarpus jaborandi


(jaborandi, folhas). Empregado na oftamologia para tratamento do glaucoma, pois, atua em
receptores muscarínicos da acetilcolina sendo considerado ainda alcalóide
parassimpaticomimético (BARREIRO; FRAGA, 2008).

Pilocarpina Imidazol
Figura 11. Pilocarpina um alcaloide imidazólico e o anel imidazol característico.
Fonte: www.wikiwand.com; ro.wikipedia.org

O câncer motivou inúmeras pesquisas com produtos naturais em busca de sustâncias


com atividades no controle da proliferação de células neoplásicas. O paclitaxel foi um dos
alcaloides promissores apresentado uma estrutura complexa e mecanismo de ação inédito
sendo isolado do Taxus brevifolia uma espécie de teixo. Outras substancias de destaque são os
alcaloides indólicos vincristina e vimblastina isolados da Vinca rosea eficaz no tratamento de
leucemias infantis (BARREIRO; FRAGA, 2008).

Figura 12. Paclitaxel isolado do Taxus brevifolia


Fonte: wikimedia.org; www.webmd.com

Figura 13. Vincristina e vimblastina alcaloides indólicos isolados da Vinca rósea.


Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/qn/v28n1/23048f6.gif

Além dos alcaloides podemos mencionar outras classes fitoquimicas com fármacos de
interesse farmacológico como:
 Diterpenos: diésteres de forbol, forscolina, ginkgolídeos e etc.;
 Derivados fenólicos: Gossipol, hipericina etc.;
 Glicosídeos: Digoxina;
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 Flavonoides: quercetina, resveratrol e etc.

Figura 14. Ginkgolídeos (A, B, C e M) terpenos polioxigenados


extraídos do Ginkgo biloba (ginkgo).
Nota: Apresentam ação antitrombóticas por agirem como
antagonistas dos receptores do fator de ativação plaquetária.
Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

Figura 16. Forscolina é diterpeno isolado da


planta indiana Coleus forskohlii.
Figura 15. Diésteres de forbol são diterpenos. Nota: Acentuada atividade inotrópica e
Nota: Atua como indutor da biossintese de DNA vasodilatadora, devido estimular diretamente a
(crescimento celular), por meio da modulação da subunidade catalítica da adenilatociclase, resultado
enzima proteína-cinase C. no aumento da concentração intracelular de AMPc.
Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008). Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

Figura 17. Gossipol é derivado fenólico presente no óleo da semente do algodão (Gossypium sp.).
Nota: Atua como inibidor reversível da espermatogênese e recentemente ainda foi detectado ação antivirais
contra herpes genital. Na estrutura química a presença de uma função Peri-hidroxialdeído a leva à formação de
ligação-H intramolecular, que favorece a formação de anel lactol. Obs.: apresenta atropoisomerismo natural, com
padrão simétrico bis-α-naftol funcionaliado que assegura a atividade ótica, embora não possua nenhum centro
esterogênico e apresente um eixo de simetria C2. Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

5.3.2 Produtos não-vegetais

LIMA, R. Q. Apostila de Química Farmacêutica. 2019.


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Diversos produtos naturais foram identificam em microrganismos como: Fungos caso


da penicilina (Penicillium notatum) e Bactérias caso da Avermectina B1 (Streptomyces sp.)
(BARREIRO; FRAGA, 2008).

Figura 18. Penicilina isolada inicialmente do fungo Penicillium notatum


Fonte: Tortora, Funke e Case (2012)

Figura 19. Avermectina B1 é um macrolido isolado de Streptomyces sp. , sendo um potente anti-helmíntico com
amplo espectro de ação, ate para o combate do Schistosoma mansoni.
Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

Diversos agentes anticâncer são de origem natural, podendo cita novamente


Streptomyces sp., como os derivados antraciclinicos por exemplo a daunorubicina e o análogo
hidroxilado doxorubicina potente antineoplásicos (BARREIRO; FRAGA, 2008).

Daunorubicina Doxorubicina
Figura 20. daunorubicina e o análogo hidroxilado doxorubicina (antineoplasicos)
Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

LIMA, R. Q. Apostila de Química Farmacêutica. 2019.


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Na figura ainda que focado em fármacos anticâncer pode extrapolar que a extração de
princípios ativos de fontes naturais (vegetais e microrganismos) possibilitou a detecção de
vários fármacos como também possibilita desenvolvimento de novos farmacos por via
semisinteticas e sintéticas e consequentemente o conhecimento dos principais alvos
farmacológicos (BARREIRO; FRAGA, 2008).

Figura 21. Origem e alvos terapêuticos de alguns fármacos anticâncer.


Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

5.3.3 Produtos Naturais de Origem Marinha


Dentre as distintas fontes de produtos naturais de possível interesse terapêutico, o mar
representa importante depósito natural de extensa quimiodiversidade. Assim diversos
produtos de origem natural de origem marinha tem importantes propriedade farmacológicas
(QUADRO) (BARREIRO; FRAGA, 2008).
Quadro 2. Compostos anti-tumorais de fontes marinhas com licença para desenvolvimento

Fármaco Origem Marinha Estado Actual


Briostatina 1 Briozoário Ensaios Clínicos
Dolastatina 10 Molusco Ensaios Clínicos
Kahalalide F Molusco Ensaios Clínicos
Discodermolida Esponja Ensaios Clínicos
Isohomo-halicondrina B Esponja Ensaios Pré-clínicos avançados
Tiocoralina Microrganismo Ensaios Pré-clínicos avançados
Isograbulatimida Ascídia Licenciado
Bengamida Esponja Ensaios Clínicos
Hemiasterlinas A e B Esponja Licenciado
Girolina Esponja Licenciado

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Fonte: http://www.cienciaviva.pt/rede/oceanos/ohhseminar/farmac.asp

O monoalido um sesquisterpenóide isolado de espécie de esponja do Pacífico


Lufariaella variabilis, possui em sua estrutura um função lactol insaturada, envolvida em um
ciclo de 6 membros, e um unidade γ-hidroxiutirolactona, que corresponde ao lactol de um
aldeído-ácido também insaturado. O monoalido é um inibidor irreversível de fosfolipase A2.

Lufariaella variabilis
Figura 22. Formas tautoméricas cíclicas e não-ciclica do manoalido.
Fonte: (BARREIRO; FRAGA, 2008).

5.4 Modificação molecular de fármacos conhecidos


Consiste em utilizar uma substancia química bem determinada e de ação biológica
conhecida (protótipo) e daí sintetizar e ensaiar novos compostos que sejam análogos
estruturais do protótipo. As vantagens são (KOROLKOVAS; BURCKHALTER, 1988):
– Maior probabilidade de análogos com propriedades farmacológicas
semelhantes às do protótipo;
– Possibilidade de obter produtos farmacologicamente superiores;
– Síntese semelhante à do protótipo , com economia de tempo e dinheiro;
– Dados obtidos poderão elucidar a relação entre estrutura e atividade;
– Emprego dos mesmos métodos de ensaios biológicos utilizados para o
protótipo.

5.5 Planejamento racional


Descoberta de novos fármacos empregando conhecimento interdisciplinar. Sendo
destacado por Korolkovas e Burckhalter (1988):
1. Local e mecanismo de ação
2. Relações qualitativas e quantitativas entre estrutura química e atividade
biológica
3. Receptores de fármacos e topografia de receptores
4. Modo de interação fármaco-receptor
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5. Efeitos farmacológicos e grupos químicos específicos


6. Parâmetros físicos químicos relacionados com a atividade dos fármacos:
hidrofóbicos, estéricos e eletrônicos (empíricos e semi-empíricos)
7. Diferenças citológicas, bioquímicas e outras entre mamíferos e parasitos

Obs.: Métodos Semi-empíricos – são cálculos de orbital molecular que usam vários graus de
aproximação e que usam apenas elétrons de valência (SANT'ANNA, 2002).

Figura 23. Esquema do planejamento racional de fármacos.


1º definir o alvo, se será um enzima ou outro bioreceptor. 2º passo escolher se a molécula será retirada da
natureza, semi-sintese ou completamente sintetizada em laboratório. 3º estrutura química da molecula bem
definida. 4º Com a molecula poderá se feito em pequena escala o medicamento e realizar bioensaios in vitro e in
vivo para avaliação das ações farmacológicas do fármaco se é toxico ou não. 5º Partindo-se com a estrutura
química definida (agora visto como protótipo) para a química medicinal que será utilização ferramentas como o
CADD (Computer-Assisted Drug Design , Planejamento de Fármacos Auxiliado por Computador) e
modificações químicas deste protótipo. Para os análogos adquiridos realizar novamente os bioensaios.
Fonte: Química Farmacêutica Prof Ellen. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cr4IZIB0AEQ>,
Acesso em: 30/01/2019.

Obs.: CADD envolve todas as técnicas com o auxílio do computador usadas para descobrir,
planejar e otimizar compostos biologicamente ativos com uso suposto de fármacos (SANT'ANNA,
2002).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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anos da Sociedade Brasileira de Química. Quim. Nova, v. 40, n. 6, p. 694-700, 2017.
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01ae9-c5fb-4ed7-a443-2e69c7028fc3?version=1.0>, Acesso em: 30/01/2019.

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