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INTRODUÇÃO À

FARMACOLOGIA
Introdução à Farmacologia
 FARMACOCINÉTICA:  Orientação ao paciente.
 Avalia o que o organismo faz com o fármaco.  Ação certa.
o Absorção do fármaco.  Registro certo.
o Distribuição do fármaco.  Compatibilidade certa.
o Biotransformação.  Prescrição certa.
o Eliminação do fármaco.  Forma farmacêutica certa.
o Relação dose-concentração:
 Validade certa.
 Determina a rapidez e o tempo
 Tempo de administração certo.
levado para a droga aparecer no
 Direito de recusa.
órgão-alvo.

 FARMACODINÂMICA:
 Avalia o que o fármaco faz no organismo.
o Mecanismo de ação.
o Efeitos bioquímicos.
o Efeitos fisiológicos.
o Relação concentração-efeito:
 A resposta e a sensibilidade
determinam a magnitude do
efeito de determinada
concentração.

 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:  ERROS DE MEDICAÇÃO:


 VIAS ENTERAIS:  Prática profissional.
o Todas aquelas que têm contato com o  Produtos usados na área de saúde.
trato gastrointestinal.  Procedimentos.
 VIAS PARENTERAIS:  Problemas de comunicação.
o DIRETAS  Tem o uso de dispositivos  Preparação.
invasivos.  Dispensação.
o INDIRETAS  Não tem o uso de  Distribuição.
dispositivos invasivos.  Administração.
 Educação.
 PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:  Monitoramento.
 Oral.  Uso de medicamentos.
 Sublingual.
 Nasal.
 Intramuscular.
 Intravenosa.
 Subcutânea.
 Transdérmico (sistêmico).
 Dérmica (tópica).
 Retal.

 OS CERTOS:
 Monitoramento certo.
MAPAS MENTAIS
QUESTÕES

1. (FEPESE – 2019) A extensão com que uma droga, quando administrada, atinge seu local de ação, é denominada:

(A) Biodisponibilidade.
(B) Farmacocinética.
(C) Metabolização.
(D) Excreção.
(E) Absorção.

2. (FUNDEP – 2018) De acordo com o Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de


Medicamentos (Brasil, 2013), os nove certos não garantem que os erros de administração não ocorrerão, mas
segui-los pode prevenir significativa parte desses eventos, melhorando a segurança e a qualidade da assistência
prestada ao paciente durante o processo de administração de medicamentos. Fazem parte dos nove certos na
administração de medicamentos, exceto:

(A) Paciente certo, medicamento certo, ação certa.


(B) Via certa, hora certa, forma certa.
(C) Dose certa, registro certo, resposta certa.
(D) Razão, documentação, profissional hábil.

3. (INSTITUTOEXCELÊNCIA – 2018) Estudos recentesdemonstram que erros na administração de


medicamentos representam problemas na realidade dos serviços de saúde,
afetandonegativamente nos indicadores de assistência e nosresultados institucionais. Quanto à
administração demedicamentos no Brasil, é INCORRETO afirmar.

(A) O enfermeiro deve ater-se somente aos procedimentos técnicos e básicos da profissão e não aos caminhos
percorridos pelo medicamento desde o momento que o médico o prescreve.
(B) O enfermeiro é o profissional responsável pelo processo de administração de medicamentos, assumindo papel
fundamental tanto no cuidado ao pacienteque se encontra em terapia medicamentosa quanto na disseminação
do conhecimento para o restante da equipe de enfermagem.
(C) O enfermeiro deve ter algumas certezas básicas no processo de medicamentação, tais quais: usuário certo, dose
certa, via certa e hora certa.
(D) O erro na medicação é qualquer evento evitável que pode causar ou induzir ao uso inapropriado de medicamento
ou prejudicar o paciente enquanto o medicamento está sob controle do profissional de saúde, paciente ou
consumidor.

4. (IF-TO – 2019) Sobre as vias de administração demedicamentos, assinale a alternativa correta.

(A) A via Subcutânea fornece absorção mais rápida do medicamento que a via Intramuscular por causa da maior
vascularização do tecido.
(B) Os medicamentos com inaladores pela mão são dispersos através de spray, névoa ou pó em aerossol, que
penetram nas vias aéreas pulmonares.
(C) O Bolo Intravenoso é um método mais seguro de administrar medicamentos, pois a dose concentrada fornece
um efeito rápido.
(D) Medicamentos tópicos são administrados pela via intratecal, onde o aporte sanguíneo é reduzido e a absorção
do medicamento ocorre lentamente.
(E) Doslocais para administração de medicamentos pela via intramuscular, a região ventroglútea é o sítio mais
comum de apresentar lesões em decorrência da aplicação.

5. (FEPESE – 2019) Assinale a alternativa corretaacerca das vias de administração de medicamentos.

(A) Diante da necessidade de se realizar aplicação de medicação intramuscular em idoso, o músculo de primeira
escolha deverá ser a região do vasto lateral da coxa.
(B) Dentre as vias de administração possíveis, a endovenosa é umas das mais indicadas em situações de urgência
uma vez que permite a administração de grandes volumes, além de toleraruso de soluções hipo e hipertônicas.
(C) Dentre as opções de aplicação intramuscular em crianças, sobretudo abaixo de 10 anos, a região do deltoide é a
melhor opção, considerando o tamanho do músculo e o fácil acesso.
(D) A via intradérmica é indicada para aplicação de insulina e pode comportar volumes de até 2 ml, além de soluções
cristalinas e isotônicas.
(E) A hipodermóclise consiste na administração de grande quantidade de fluidos diretamente no músculo, de forma
contínua e intermitente.
6. (FEPESE – 2019) Sobre as vias de administração de
medicamentos, assinale a alternativa correta.

(A) A via intramuscular é a mais adequada para ser utilizada em situações de emergência em razão do seu rápido
efeito.
(B) Na via intramuscular, o local de primeira escolha éa região do deltoide.
(C) Quanto aos cateteres curtos com mandril usados para a punção venosa, quanto maior o número, mais calibroso é
o cateter.
(D) A via endovenosa proporciona absorção imediata da medicação, permite administrar grandes volumes, repondo
perdas por hemorragias e diarreias.
(E) Dentre as vias de administração, a ordem por tempo de absorção de forma decrescente é via endovenosa, via
subcutânea, via intramuscular e via intradérmica.

7. (INSTITUTO AOCP – 2017) Dentre as vias de administração de medicação, assinale a alternativa que apresenta
apenas vias Parenterais.

(A) Intradérmica ─ subcutânea.


(B) Subcutânea ─ sublingual.
(C) Oral ─ retal.
(D) Nasal ─ otológica.
(E) Endovenosa ─ oftálmica.
8. (COTEC – 2019) A via de administração compreende a forma como o medicamento entra em contato com o
organismo para exercer sua atividade farmacológica. De acordo com algumas condições, como o objetivo a ser
alcançado, as propriedades do medicamento ou as condições clínicas do paciente, há a indicação para uma via de
administração específica. A via intradérmica, uma das vias de administração de medicamentos, consiste na aplicação
de soluções no(a):

(A) epiderme, que está localizada entre a derme e otecido subcutâneo.


(B) derme, que está localizada entre a epiderme e o
tecido subcutâneo.
(C) epiderme, que é a camada mais superficial da pele.
(D) derme, que está localizada entre o tecidosubcutâneo e o músculo.
(E) tecido muscular.
GABARITO

1 A
2 D
3 A
4 B
5 B
6 D
7 A
8 B
CÁLCULO DE
MEDICAMENTOS
CÁLCULO DE MEDICAMENTOS
 CONCEITOS BÁSICOS  Para saber quanto de Keflin existe em cada ml,
deve-se seguir a Regra de Três

CADA mL DA DILUIÇÃO TERÁ 200MG

 MODOS DE ADMINISTRAÇÃO
 BOLUS  é a administração realizada em tempo
menor ou igual a 1 minuto  FRASCO-AMPOLA DE AMPLICILINA DE 500 MG -
 INFUSÃO RÁPIDA  é a administração realizada Deve-se diluir de preferência com 5 ml de solvente,
entre 1 e 30 minutos assim obtém-se uma solução medicamentosa total
 INFUSÃO LENTA  é a administração realizada de 5ml onde estarão 500 mg de Amplicilina
entre 30 e 60 minutos
 INFUSÃO CONTÍNUA  é a administração
realizada em tempo superior a, ininterruptamente
60 minutos
CADA mL DA DILUIÇÃO TERÁ 100MG
 EQUIVALÊNCIAS
 1 GOTA = 3 microgotas
 1 mL = 20 gotas= 60 microgotas
 1 MICROGOTA/MINUTO = 1 mL/h
 1 mg = 1.000 mcg
 1000 mL= 1 litro (L)
 1000 mg = 1 grama (g)
 100 mg = 0,1 g
 1000 g = 1 quilograma (Kg)
 mL/h EQUIVALE = mcg/min

 REGRA DE TRÊS
 Relação entre grandezas proporcionais
 A regra de três permite de forma simples,
estruturar o problema obtendo sua solução, que
neste caso, é a prescrição determinada
o 1º) Verificar se a regra é direta ou inversa
o 2º) Colocar na mesma fila as grandezas
iguais.

 DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
 FRASCO-AMPOLA DE KEFLIN DE 1G (CEFALOTINA
SÓDICA) - Deve-se diluir de preferência por um
volume de 5 ml de solvente, assim obtém-se uma GOTEJAMENTO:
solução total de 5ml
 Atualmente existem no mercado frascos de
insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de
insulina graduadas também em 100 UI/ml
 EXEMPLO:

 PRESCRIÇÃO MÉDICA = SG 5% 500ml



TEMPO = 8 horas


 SORO
  Pode-se manipular de forma a aumentar ou
 diminuir a concentração ou estabelecer uma nova
 PENICILINA CRISTALINA solução
 Antibiótico de largo espectro largamente utilizado
em unidades hospitalares tem frasco-ampola em
apresentações mais comuns com 5.000.000 UI e
10.000.000 UI
 Diferente da maioria das medicações, no solvente
da penicilina cristalina, deve-se considerar o
volume do soluto:
o Frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a
2 ml
 EXEMPLO:
Soro prescrito SF 7,5% 500 ml - Soro que se tem
disponível na unidade SF 0,9% 500 ml

o Frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml

 EXEMPLO:
Foi prescrito Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, na
unidade tem-se o frasco ampola de 10.000.000UI.
Como proceder?

 CÁLCULO DE INSULINA
 A insulina é sempre medida em unidades
internacionais (UI)
MAPAS MENTAIS
QUESTÕES

1. PREFEITURA FORTALEZA – 2018) Para a paciente


M. G. S. foi prescrito Flagyl EV em 100 ml para infundir em 50 minutos. Quantas gotas deverão ser infundidas por
minuto?

(A) 20 gotas/minuto.
(B) 30 gotas/minuto.
(C) 40 gotas/minuto.
(D) 50 gotas/minuto.

2. (FUNDEP – 2017) A prescrição médica indica a administração de 10 mL de solução de glicose a 20%. Porém, a
instituição de saúde só dispõe de ampolas de 20 mL de glicose hipertônica a 50% e de ampolas de 10 mL de água
destilada.
Diante do exposto, assinale a alternativa que indica o volume correto a ser associado dessas duas substâncias
para obedecer às especificações da prescrição.

(A) 5 mL de glicose a 50% + 5 mL de água destilada.


(B) 2 mL de glicose a 50% + 8 mL de água destilada.
(C) 6 mL de glicose a 50% + 10 mL de água destilada.
(D) 3 mL de glicose a 50% + 7 mL de água destilada.

3. (IBGP – 2017) Você recebeu a prescrição médica de administrar 2mg de dexametasona pela via endovenosa. A
apresentação disponível desta medicação é ampola de 4mg por ml com volume total de 2,5ml. Assinale a
alternativa que apresenta a quantidade em ml que deve ser administrada para o paciente receber a dose
prescrita.

(A) 1,5ml.
(B) 1,0ml.
(C) 0,5ml.
(D) 2,0ml.

4. (FCC – 2017) Foi prescrito a uma paciente Penicilina cristalina 3.500.000 UI EV de 8 em 8 horas. Cada frasco
ampola apresenta 10.000.000 UI que deverá ser diluído em 6 mL de água destilada. Ao calcular quantos mL da
medicação deverá ser administrado em cada horário, o profissional de enfermagem chegaao resultado, em mL, de

(A) 2,1.
(B) 35. (C) 3,5.
(D) 21. (E) 2,8.

5. (Marinha/2018/CAP) Para administrar 20 unidades internacionais (UI) de insulina regular em um paciente


diabético, utilizando-se um frasco de 100 UI e seringade 3 ml, deve-se aspirar:

(A) 0,2 ml.


(B) 0,5 ml.
(C) 0,7 ml.
(D) 1 ml.
(E) 1,2 ml.
GABARITO

1 C
2 B
3 C
4 C
5 A
ADMINISTRAÇÃO DE
INJEÇÕES
ADMINISTRAÇÃO DE INJEÇÕES
 PARA MINIMIZAR O DESCONFORTO DOS PACIENTES:
 Utilizar agulha com bisel agudo no menor calibre e comprimento adequados.
 Posicionar o paciente da melhor maneira possível para reduzir a tensão muscular.
 Selecionar o local de injeção adequado, usando os marcos anatômicos.
 Quando possível, aplicar spray refrescante ou anestésico tópico no local de injeção antes de administrar o
medicamento.
 Desviar a atenção do paciente da injeção por meio da conversa usando o questionamento com perguntas
abertas.
 Introduza a agulha com rapidez e suavidade para minimizar tracionar o tecido.
 Mantenha a seringa parada enquanto a agulha permanece nos tecidos.
 Injete o medicamento de forma lenta e contínua.

 INJEÇÕES SUBCUTÂNEAS:
 Envolve colocar os medicamentos dentro do tecidofrouxo sob a derme.
 A absorção do medicamento é mais lenta do que com as injeções IM, porém os medicamentos são absorvidos
por completo quando o estado circulatório.
 Melhores locais de injeção subcutânea:
o Face posterior externa dos braços.
o Abdômen.
o Faces posteriores das coxas.
o Outros locais: áreas escapulares do dorso,áreas glúteas dorsal ou ventral superior.
 O rodízio do local previne a formação de lipodistrofias como: lipo-hipertrofia ou lipoatrofia na pele.
 O peso corporal e a quantidade de tecido adiposo
do paciente indicam a profundidade da camada subcutânea.
 Em geral, uma agulha calibre 25 e de 15mm de comprimento (15 x 0,5 mm), inserida em um ângulo de 45 a 90
graus ou uma agulha de 13 mm de comprimento inserida em um ângulo de 90 graus, deposita o medicamento
no tecido subcutâneo de um paciente de tamanho normal.
 Uma criança geralmente requer uma agulha de 13 mm e de calibre 26 a 30 (0,45 a 0,3 mm), inserida
em um ângulo de 90 graus (Hockenberry e Wilson, 2009).
 Hunter (2008b) sugere que, para garantir que o medicamento atinja o tecido subcutâneo, a agulha deve ser
inserida em um ângulo de 90 graus.
 Se o paciente for obeso, pinçar o tecido e usar uma agulha longa o bastante para inserir através de todo o tecido
adiposo na base da dobra da pele.
 Pacientes magros muitas vezes têm tecido
insuficiente para injeções subcutâneas. subcutâneas. Portanto, a região superior do abdome é o melhor local de
injeção para pacientes com pouco tecido subcutâneo periférico.

 INJEÇÕES INTRAMUSCULARES:
 A injeção IM deposita medicamento no tecido muscular profundo permitindo que o medicamento seja absorvido
mais rapidamente do que pela via subcutânea.
o Há grande risco com a injeção de medicamentos diretamente nos vasos sanguíneos.
 Uma injeção IM requer uma agulha mais longa e demaior calibre para penetrar no tecido muscular profundo.
o A viscosidade da medicação, o local da injeção, o peso do paciente e a quantidade de tecido adiposo
influenciam a seleção dotamanho da agulha.
 As injeções IM devem ser administradas de modo que a agulha fique perpendicular ao corpo do paciente e o
mais próximo de um ângulo de 90 graus possível.
 Deve ser feito rodízio dos locais de injeção IM paradiminuir o risco de hipertrofia.
 Músculos com perda de massa ou atrofiados absorvem pouco o medicamento; evite seu uso quando possível.
SELEÇÃO DO LOCAL DE APLICAÇÃO DE IM E VOLUME MÁXIMO A SER ADMINISTRADO, SEGUNDO FAIXA
ETÁRIA:SELEÇÃO DO LOCAL DE APLICAÇÃO DE IM E CALIBRE DA AGULHA, SEGUNDO




 CARACTERÍSTICAS DO PACIENTE:

 INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
 Limitações do deltoide: volume pequeno, risco delesão dos nervos radial e axilar.
 Dorsoglúteo: não é bem desenvolvido na criança <1 ano e risco de lesão no nervo isquiático (ciático).
 Em menores de 2 anos é preconizado o uso do músculo lateral da coxa devido a maior proporção muscular.
Porém é muito dolorosa, pela presença de nervo cutâneo-lateral.
 Ventroglúteo: fácil acessibilidade e fácil localização, deve ser utilizado acima de 7 meses, este local apresenta
menos risco pois é livre de vasos ou nervos importantes e tecido subcutâneo de menor espessura.
 Locais de preferência IM: Ventroglúteo > Dorsoglúteo > vasto lateral da coxa > deltoide.

 VENTROGLÚTEA:
 Injeção na região ventroglútea evita os principais nervos e vasos sanguíneos.
 Como localizar?
o Coloque a palma da mão sobre o trocânter maior do quadril do paciente com o punho perpendicular ao
fêmur.
o Use a mão direita para o quadril esquerdoe mão esquerda para o quadril direito.
o Aponte o polegar no sentido da virilha do paciente e o indicador no sentido da espinha ilíaca
anterossuperior.
o Estenda o dedo médio para trás, ao longo da crista ilíaca, no sentido da nádega.
o O indicador, o dedo médio e a crista ilíaca formam um triângulo em forma de V.
o O local da injeção é o centro do triângulo.
 VASTO LATERAL:
 Como localizar?
o Localiza-se na face lateral anterior da coxa, e se estende em um adulto desde a largura de uma mão acima
do joelho até a largurade uma mão abaixo do trocânter maior do fêmur.
o Use o terço médio do músculo para a injeção.

 DELTOIDE:
 Como localizar?
o Exponha totalmente a parte superior do braço e o ombro do paciente.
o Não enrole uma manga de camisa justa para cima.
o Faça com que o paciente relaxe o braço ao lado do corpo e flexione o cotovelo.
o O paciente pode sentar-se, ficar em péou deitar.
o Palpe a borda inferior da borda do acrômio, o qual forma a base do triangulo em linha com ponto
médio da face lateral do braço.
o O local da injeção está no centro do triangulo, cerca de 3 a 5cm abaixo do processo do acrômio.
o Pode-se também localizar o local colocando quatro dedos através do musculo deltoide, com dedo
superior ao longo do processo acrômio.
 MÉTODO DO TRAJETO EM Z:
 A - Puxando a pele sobrejacente com o dorso da mão durante a injeção IM, o tecido é movido para prevenir uma
trilha subsequente.
 B - A técnica do traçado em Z impede o vazamento do medicamento do local depositado para outros tecidos.

 INJEÇÕES INTRADÉRMICAS:
 Injeções ID são administradas para testes cutâneos.
 O teste cutâneo geralmente requer que o enfermeiro inspecione visualmente o local do teste e, portanto, certifique-
se que os locais ID estejam livres de lesões e ferimentos e sejam relativamente livre de pelos. A face interna do
antebraço e a partesuperior das costas são locais ideais.
 Para administrar uma injeção ID, usar uma seringa
pequena ou de TB com uma agulha curta 15 a 8 mmde comprimento e calibre fino, de 25 a 27 (0,5 a 0,4mm).
 O ângulo de inserção para uma injeção ID é de 5 a 15 graus.
 Injete apenas pequenas quantidades de medicamento (0,01 a 0,1 mL) por via intradérmica
 Administre apenas quantidades de até 0,1 mL a crianças (Hockenberry e Wilson, 2009). Se uma bolha não aparecer
ou se o local sangrar após a retirada da agulha, o medicamento pode ter entrado nos tecidos subcutâneos. Nessa
situação, os resultados dos testes cutâneos não serão válidos.
 ACESSO INTRAÓSSEO:
 Consiste na inserção de uma agulha rígida e calibrosa no interior da medula óssea de ossos longos, com a
finalidade de acessar o meio intravascular.
 Seu uso é bem estabelecido em crianças e adultos e é reservado para emergências quando não for possível a
obtenção de um acesso venoso periférico.
 Indicação:
o Parada cardiorrespiratória.
o Choques.
o Queimaduras extensas.
o Politraumas.
o Estados epiléticos prolongados.
o Desidratação grave.
 Pode ser utilizado para administração de grandes quantidades de fluidos como soluções cristaloides,
coloides, solução salina hipertônica, reposição de eletrólitos, bicarbonato e hemoderivados.
 Permite infusão de uma ampla variedade de medicações, tais como: drogas vasoativas, anticonvulsivantes,
sedativos, bloqueadores neuromusculares, analgésicos e antibióticos.

 COMPLICAÇÕES E CUIDADOS:
 O acesso intraósseo é considerado seguro e apresenta uma taxa menor que 1% de complicações graves.
 Os principais problemas relatados são:
o Extravasamento de fluidos que podem ocorrer em casos de penetração incompleta da agulha na cortical.
o Obstrução da agulha.
o Fratura do osso puncionado.
o Deslocamento da agulha ou quando o orifício do córtex é maior que o orifício da agulha.
o Fratura de ossos longos.
o Síndrome compartimental.
o Necrose de pele.
o Osteomielite.
o Infecções de partes moles.
o Abcesso subcutâneo.
MAPAS MENTAIS
QUESTÕES

1. (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO - RJ – 2019) O objetivo do rodízio das áreas de aplicação de insulina é evitar que
ocorra uma alteração da gordura subcutânea, causando depressão ou aparecimento de massas no local afetado e
gerando uma complicação chamada de:

(A) lipoaspiração
(B) lipólise
(C) lipoatrofia
(D) lipodistrofia

2. (NUCEPE – 2019) A administração parenteral consiste em injetar medicamentos nos tecidos corporais. Constituem
vias parenterais:

(A) oral e subcutânea.


(B) subcutânea e intradérmica.
(C) oral e intramuscular.
(D) anal e intravenosa.
(E) oral e intradémica.

3. (FCC – 2018) A via intraóssea (IO) é utilizada principalmente em situações de emergência, inclusive no âmbito do
atendimento pré-hospitalar. Considerando essa atribuição profissional, é importante que o enfermeiro saiba que:

(A) O tempo de permanência da via IO é longo,podendo permanecer por até 12 dias.


(B) Os locais mais utilizados para a punção IO são as
regiões com presença de fraturas por facilitar aabsorção dos fluidos.
(C) O volume máximo a ser infundido em 24 horas é
de 500 ml em adultos.
(D) O volume máximo a ser infundido em pediatria éde 10 ml/kg de peso da criança em 24 horas.
(E) A região tibial e o maléolo medial são alguns doslocais mais utilizados para a punção IO em adultos.

4. (CPCON – 2019) Leia os itens abaixo em relação à seleção do local para uma injeção intramuscular.

I - Um dos cuidados a considerar se relaciona com a distância do local escolhido em relação a vasos, nervos e musculatura
para absorver o medicamento.
II - A espessura do tecido adiposo não interfere na escolha da via intramuscular, já que é no músculo.
III - A idade do indivíduo não interfere na escolha dolocal, pois o que é importante é o tipo de agulha.
IV - Os únicos locais para a aplicação da viaintramuscular são: deltoide e o ventroglúteo.

Está CORRETO o que se afirma apenas em:

(A) II e III.
(B) I.
(C) III e IV.
(D) II.
(E) III.

5. (IESES – 2019) Em relação à administração de fármacos por via intramuscular, identifique a assertiva
INCORRETA.
(A) A região ventroglútea ou Hochstetter é a primeira opção de escolha entre as intramusculares, uma vez que é de
fácil acesso, seguro, distante de nervos e vasos sanguíneos e que suporta grande volume de fármaco.
(B) A técnica em Z para a realização de injeção intramuscular minimiza a irritação da pele, pois promove o
selamento do local onde o medicamento foi depositado.
(C) A injeção intramuscular na região da FALC - Face Ântero-Lateral da Coxa é realizada no músculo vasto lateral da
coxa.
(D) A via intramuscular é uma via enteral para a administração de fármacos, com finalidade profilática ou
terapêutica, na qual se realiza a punção de um músculo com uma agulha acoplada a uma seringa.

6. (FCC – 2019) Para a administração de insulina por via subcutânea em adultos, as Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Diabetes recomendam que:

(A) Quando for utilizada agulha com comprimento acima de 8 mm, o ângulo de aplicação deve ser de90°.
(B) Quando realizada com todos os dedos, a prega subcutânea reduz o risco de injeção intramuscular.
(C) Após a introdução da agulha e antes de injetar a insulina, a prega subcutânea deve ser desfeita.
(D) Quando a região escolhida for escassa de tecido
subcutâneo, independente do comprimento da agulha usada, seja feita a prega subcutânea
(E) Após injetar a insulina com caneta recarregável, a agulha deve ser retirada do subcutâneo imediatamente.
GABARITO

1 D
2 B
3 E
4 B
5 D
6 D
ANTI-HIPERTENSIVOS
ANTI-HIPERTENSIVOS

 PRINCÍPIOS GERAIS NO TRATAMENTO  BB – Bloqueadores beta-adrenérgicos.


MEDICAMENTOSO:  Alfabloqueadores – Bloqueadores alfa-1
 Desde que exista indicação de tratamento com adrenérgicos.
medicamentos, o paciente deverá ser orientado  Vasodilatadores diretos.
sobre:  BCC - Bloqueador dos canais de cálcio.
o Importância do uso contínuo.  IECA - Inibidores da Enzima Conversora de
o Eventual necessidade de ajuste de doses. Angiotensina.
o Troca ou associação de medicamentos.  BRA - Bloqueadores dos receptores AT1 da
o Eventual aparecimento de efeitos angiotensina II.
adversos.  Inibidor direto da renina.
 Um medicamento para ser indicado deverá,
preferencialmente:  Diuréticos (DIU):
o Ter demonstrado a capacidade de reduzir  Os mecanismos de ação anti-hipertensiva dos
a morbimortalidade cardiovascular.
diuréticos relacionam-se inicialmente aos seus
o Ser eficaz por via oral. efeitos natriuréticos, com diminuição do volume
o Ser bem tolerado.
extracelular.
o Poder ser usado no menor número de
 Os DIU reduzem a PA e diminuem a
tomadas por dia.
morbimortalidade cardiovascular.
o Ser iniciado com as menores doses
 O efeito anti-hipertensivo não está diretamente
efetivas.
relacionado às doses utilizadas;
o Poder ser usado em associação.
o porém os efeitos colaterais estão.
o Ser utilizado por um período mínimo de
 Deve-se dar preferência aos DIU tiazídicos;
quatro semanas, antes de modificações,
o ou similares (clortalidona,
salvo em situações especiais.
hidroclorotiazida e indapamida);
o Ter controle de qualidade em sua
o em doses baixas;
produção.
o pois são mais suaves e com maior tempo
de ação.
 ESCOLHA DO MEDICAMENTO:
 Reservando-se os DIU de alça (furosemida e
 Todos os medicamentos anti-hipertensivos
bumetanida) aos casos de:
disponíveis podem ser utilizados desde que sejam
o insuficiência renal (creatinina > 2,0 mg/dl
observadas as indicações e contraindicações
ou RFG calculado < 30 ml/min/1,73m2);
específicas.
o e situações de edema (IC ou insuficiência
 A preferência inicial será sempre por aqueles em
renal).
que haja comprovação de diminuição de eventos
 Os poupadores de potássio (espironolactona e
cardiovasculares.
amilorida) são habitualmente utilizados em
 Ficando os demais reservados a casos especiais em
associação com os tiazídicos ou DIU de alça.
que haja a necessidade da associação de múltiplos
 Efeitos Adversos:
medicamentos para que sejam atingidas as metas
 Seus principais efeitos adversos são:
da PA.
 Fraqueza;
 Câimbras;
 ANTI-HIPERTENSIVOS DISPONÍVEIS:
 Hipovolemia;
 Inibidores adrenérgicos.
 E disfunção erétil.
 Ação central- Agonistas alfa-2 centrais.
 Do ponto de vista metabólico, o mais comum é a o E os inibidores dos receptores
hipopotassemia; imidazolínicos
 eventualmente acompanhada de o (moxonidina e rilmenidina).
hipomagnesemia;  O uso da clonidina pode ser favorável em situações
 que podem induzirarritmias ventriculares; de hipertensão associada a:
sobretudo extrassistolia. o Síndrome das pernas inquietas;
 Podem provocar intolerância à glicose; o Retirada de opioides;
 por reduzir a liberação de insulina; o “Flushes” da menopausa;
 aumentando o risco do desenvolvimento de DM o Diarreia associada a neuropatia diabética;
tipo 2. o E hiperatividade simpática em pacientes
o O aumento do ácido úrico é um efeito quase com cirrose alcoólica.
universal dos DIU;  Não apresentam efeito metabólico indesejadopor
 mas de consequências clínicas não documentadas; não interferirem na resistência periférica à insulina
 exceto pela precipitação de crises de gota nos nem no perfil lipídico.
indivíduos compredisposição.  Efeitos Adversos:
 O uso de doses baixas diminui o risco dos efeitos o A metildopa pode provocar reações
adversos sem prejuízo da eficácia anti- autoimunes, como:
hipertensiva;  Febre;
 Anemia hemolítica;
 especialmente quando em associação com outras
 Galactorreia;
classes de medicamentos.
 E disfunção hepática;
 A espironolactona pode causar hiperpotassemia,
 que na maioria dos casos
em particular em pacientes com déficit de função
desaparecem com a
renal.
cessação do uso.
 AGENTES DE AÇÃO CENTRAL: o No desenvolvimento de uma reação
 Os agentes alfa-agonistas de ação central agem adversa, esse pode ser substituído por
através do estímulo dos receptores α2 que estão outro alfa-agonista central.
envolvidos nos mecanismos simpatoinibitórios. o A clonidina apresenta um risco maior do
 Nem todos são seletivos. efeito rebote com a descontinuação;
 especialmente quandoassociada a
 Os efeitos bem definidos dessa classe são:
um BB;
o Diminuição da atividade simpática e do
 e pode ser perigosa em situações
reflexo dos barorreceptores;
pré-operatórias.
 contribuindo para bradicardia
o Os medicamentos dessa classe,
relativa e a hipotensão notada em
apresentam reações adversas decorrentes
ortostatismo;
da ação central, como:
o Discreta diminuição na RVP e no débito
 Sonolência;
cardíaco;
 Sedação;
o Redução nos níveis plasmáticos de renina;
 Boca seca;
o E retenção de fluidos.
 Fadiga;
 Representantes desse grupo:
 Hipotensão postural;
o Metildopa;
 E disfunção erétil.
o Clonidina;
o Guanabenzo;
 Betabloqueadores (BB):
 Promovem diminuição inicial do débito cardíaco e
da secreção de renina, havendo readaptação dos
barorreceptores e diminuição das catecolaminas
nas sinapses nervosas.
 Os fármacos de terceira geração (carvedilol,
nebivolol) além das ações anteriores, têm efeito
vasodilatador por mecanismos diferentes:
o O carvedilol, pelo seu efeito de bloqueio concomitante do receptor alfa-1 adrenérgico.
o O nebivolol, por aumentar a síntese e liberação de óxido nítrico no endotélio vascular.
 O propranolol mostra-se também útil em pacientes com:
o Tremor essencial;
o Síndromes hipercinéticas;
o Cefaleia de origem vascular;
o E hipertensão portal.
 Efeitos Adversos:
o Broncoespasmo, bradicardia, distúrbios da condução atrioventricular, vasoconstrição periférica, insônia,
pesadelos, depressão psíquica, astenia e disfunção sexual.
o Os BB de primeira e segunda geração são formalmente contraindicados a pacientes com:
 Asma brônquica;
 Doença pulmonar obstrutivacrônica (DPOC);
 E bloqueio atrioventricular de
segundo e terceiro graus.
o Podem acarretar intolerância à glicose, induzir ao aparecimento de novos casos de DM, hipertrigliceridemia
com elevação do LDL-colesterol e redução da fração HDL- colesterol.
o Os BB de terceira geração (carvedilol e o nebivolol) têm impacto neutro ou até podem melhorar o
metabolismo da glicosee lipídico;
 possivelmente em decorrência do efeito de vasodilatação com diminuição da resistência à insulina;
 e melhora da captação de glicose pelos tecidos periféricos.
o Estudos com o nebivolol também têm apontado para uma menor disfunção sexual, possivelmente em
decorrência do efeito sobre a síntese de óxido nítrico endotelial.

 ALFABLOQUEADORES:
 Os medicamentos dessa classe agem como antagonistas competitivos dos α1 -receptores pós- sinápticos, levando a
redução da RVP sem maioresmudanças no débito cardíaco.
 São representantes dessa classe a doxazosina,prazosina e terazosina.
 O efeito hipotensor é discreto como monoterapia, sendo a preferência pelo uso associado.
 Apresentam contribuição favorável e discreta nometabolismo lipídico e glicídico.
 Em especial na melhora da sintomatologiarelacionada à hipertrofia prostática benigna.
 Efeitos Adversos:
o Podem provocar hipotensão sintomáticana primeira dose.
o O fenômeno de tolerância é frequente aolongo do uso.
 Necessitando aumento da dose.
o Incontinência urinária em mulheres pode ser causada pelo uso de alfabloqueadores.
o Há evidência de que os pacientes tratados com doxazosina têm maior risco de incidência de ICC.

 VASODILATADORES DIRETOS:
 Os medicamentos que representam essa classe são
hidralazina e minoxidil.
 Atuam diretamente, relaxando a musculatura lisaarterial, levando a redução da RVP.
 Efeitos Adversos:
o Os efeitos colaterais da hidralazina são cefaleia, flushing, taquicardia reflexa e reação lupus-like (dose-
dependente).
o O uso dessa medicação deve ser cuidadoso em pacientes com Doença Arterial Coronariana
o e deve ser evitado naqueles com aneurisma dissecante da aorta e episódio recente de hemorragia
cerebral.
o Seu uso pode também acarretar anorexia,náusea, vômito e diarreia.
o Um efeito colateral comum do minoxidil é
o hirsutismo, que ocorre em aproximadamente 80% dos pacientes.
o Um efeito menos comum é a expansão generalizada de volume circulante e taquicardia reflexa.

 BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO (BCC):


 Agem primordialmente proporcionando redução da RVP como consequência da diminuição da quantidade de
cálcio no interior das células musculares lisas das arteríolas, decorrente do bloqueio dos canais de cálcio na
membrana dessascélulas.

 São classificados em 2 tipos básicos:


o Os BCC di-idropiridínicos:
 (amlodipino, nifedipino,
felodipino, nitrendipino,
manidipino, lercanidipino, levanlodipino, lacidipino,
isradipino, nisoldipino,nimodipino)
 exercem um efeito vasodilatador predominante, com mínima interferência na frequência e na
função sistólica.
o Os não di-idropiridínicos:
o como as fenilalquilaminas (verapamil) e asbenzotiazepinas (diltiazem).
o têm menor efeito vasodilatador,
 e podem ser bradicardizantes eantiarrítmicos,
 o que restringe seu uso a alguns casos específicos.
o Os BCC não di-idropiridínicos podem deprimir a função sistólica cardíaca, principalmente em pacientes que já
apresentavam tal disfunção antes do iníciodo seu uso.
 Deve-se dar preferência aos BCC de ação prolongada para que se evitem oscilações indesejáveis na FC e na PA.
 São anti-hipertensivos eficazes e reduzem a morbimortalidade CV.
 Efeitos Adversos
o Edema maleolar costuma ser o efeito colateral mais registrado, e resulta da própria ação vasodilatadora.
o Cefaleia latejante e tonturas não são incomuns.
o O rubor facial é mais comum com os BCC di-idropiridínicos de ação rápida.
o Hipercromia do terço distal das pernas e a hipertrofia gengival podem ocorrer ocasionalmente.
 Podem ser dose-dependentes.
o Verapamil e diltiazem podem agravar a IC,além de bradicardia e bloqueio atrioventricular.
o Obstipação intestinal é observada com verapamil.

 INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (IECA):


 São anti-hipertensivos eficazes que têmcomo ação principal a inibição da enzima conversora de angiotensina I,
impedindo a transformação de angiotensina I em angiotensina II, de ação vasoconstritora.
 São eficazes no tratamento da HA, reduzindo a morbimortalidade.
 São medicações comprovadamente úteis em muitas outras afecções cardiovasculares, como:
o Insuficiência Cardíaca com fração de ejeção reduzida;
o Anti-remodelamento cardíaco pós-infarto;
o Além de possíveis propriedades antiateroscleróticas.
 Também retardam o declínio da função renal em pacientes com nefropatia diabética ou de outras etiologias.
 Efeitos Adversos:
o Tosse seca é seu principal efeito colateral, acometendo 5 a 20% dos pacientes.
o Edema angioneurótico e erupção cutânea ocorrem mais raramente.
o Um fenômeno passageiro observado quando do seu uso inicial em pacientes com insuficiência renal é a
elevação de ureia e creatinina séricas.
o A longo prazo, revelam-se eficazes em reduzir a progressão da DRC.
o Podem provocar hiperpotassemia em pacientes com insuficiência renal, particularmente diabéticos.
o Podem promover redução do RFG e aumento de ureia, creatina e potássio em pacientes com estenose
uni ou bilateral das artérias renais.
o Seu uso é contraindicado na gravidez, pelorisco de complicações fetais.

 BLOQUEADORES DOS RECEPTORES AT1 DA ANGIOTENSINA II (BRA):


 Os BRA antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico dos receptores AT1, responsáveis
pelas ações vasoconstritoras, proliferativas e estimuladoras da liberação de aldosterona, próprias da
angiotensina II.
 No tratamento da HÁ proporcionam redução da morbimortalidade cardiovascular e renal (nefropatia diabética).
 Especialmente em populações de alto risco cardiovascular ou com comorbidades.
o Efeitos Adversos:São incomuns os efeitos adversos relacionados aos BRA, sendo o exantema
raramente observado.
o Pelas mesmas razões dos IECA, são contraindicados na gravidez, devendo os mesmos cuidados ser
tomados em mulheres em idade fértil.

 INIBIDORES DIRETOS DA RENINA:


 Alisquireno, único representante da classe disponível para uso clínico, promove a inibição direta da ação da
renina com consequente diminuição da formação de angiotensina II.
 Outras ações podem contribuir para a redução da PA e a proteção tissular, tais como:
o Redução da atividade plasmática derenina;
o Bloqueio de um receptor celular próprio derenina/pró-renina;
o E diminuição da síntese intracelular deangiotensina II.
 Estudos de eficácia anti-hipertensiva comprovam sua capacidade, em monoterapia, de redução da PA de
intensidade semelhante aos demais anti- hipertensivos.
 Não existem, contudo, evidências de seus benefícios sobre morbimortalidade.
 Efeitos Adversos:
o “Rash” cutâneo;
o Diarreia (especialmente com doseselevadas, acima de 300 mg/dia);
o Aumento de CPK;
o E tosse.
o São os eventos mais frequentes;
o porém, em geral, com incidência inferior a1%.
o Apresentam boa tolerabilidade.
o Seu uso é contraindicado na gravidez.

 COMBINAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
MAPAS MENTAIS
QUESTÕES
1. (AGIRH - 2019) Sobre os antihipertensivos mais utilizados, assinale a alternativa INCORRETA:

(A) O propranolol possui como mecanismo de ação o bloqueio do beta-adrenoreceptor e efeito colateral o
broncoespasmo.
(B) O anlodipino possui como mecanismo de ação a redução da resistência vascular periférica por diminuição da
concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares e efeito colateral o rubor facial e edema de
extremidades, sobretudo maleolar.
(C) O captopril possui como mecanismo de ação a inibição da enzima conversora da angiotensina (bloqueio da
transformação de angiotensinaI em angiotensinaII) e efeito colateral tosse seca por acúmulo de bradicinina.
(D) O losartana possui como mecanismo de ação a inibição adrenérgica de ação central e efeito colateral impotência
sexual e palpitação.

2. (FCC - 2018) O uso de alguns tipos de drogas diuréticas pode ocasionar hipocalemia por perda renal. Para a
correção do distúrbio primário, uma dasrecomendações é a

(A) reposição por via endovenosa de cloreto de sódio.


(B) administração de gluconato de cálcio 10 mL endovenoso em 2 a 3 minutos.
(C) administração de cálcio em conjunto com a vitamina C para acelerar a absorção do medicamento.
(D) reposição por via oral de potássio.
(E) administração de drogas quelantes por via oral.

3. (Prefeitura de Benedito Leite – MA - 2018) No tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica, é um


representante dos vasodilatadores direto:

(A) Indapamida.
(B) Atenolol.
(C) Hidralazina.
(D) Espironolactona.

4. (FUNDAÇÃO CEFETBAHIA - 2019) Na assistência de enfermagem a pessoas com hipertensão arterial sistêmica, o
Enfermeiro atua nos aspectos diversos do processo saúde-doença, sobretudo, na promoção da saúde com
orientações sobre os cuidados com a
doença e com os medicamentos em uso. Sobre os efeitos adversos de alguns medicamentos para
combater a hipertensão, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira.

(1)Captopril (2)Minoxidil (3)Propanolol

( ) Hirsutismo( ) Tosse seca


( ) Broncoespasmo

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

(A) 123
(B) 132
(C) 213
(D) 231
(E) 312

5. (FCC - 2019) A Agência Nacional de Vigilância Sanitária − Anvisa anunciou que recolheu medicamentos
contendo o princípio ativo losartana. Esse medicamento está indicado no tratamento de

(A) diabetes tipo 2.


(B) hipertensão intracraniana.
(C) aneurisma dissecante de aorta.
(D) trombose venosa profunda.
(E) hipertensão arterial.
GABARITO

1 D
2 D
3 C
4 C
5 E
ANTIDIABÉTICOS
ANTIDIABÉTICOS
 PÂNCREAS E SEUS HORMÔNIOS
 ILHOTA DE LANGERHANS
o Células Alfa  Glucagon
o Células Beta  Insulina; Amilina; Peptídeo
C
o Células Delta  Somatostatina
o Células PP  Polipeptídeo pancreático

 INSULINA
 Principal hormônio controlador do metabolismo
sendo o seu efeito mais notável diminuir a glicose
no sangue
 Hormônio anabólico
 PRINCIPAIS AÇÕES:
o GLICONEOGÊNESE
o CAPTAÇÃO DE GLICOSE
o SÍNTESE DE GLICOGÊNIO
o GLICOGENÓLISE
 PRINCIPAIS ESTÍMULOS PARA SECREÇÃO:
o Elevação aguda da glicemia
o Incretinas (GIP e GLP-1)
 PRINCIPAL EFEITO
o GLICEMIA

 CONTROLE DA LIBERAÇÃO DE INSULINA

 UTILIZAÇÃO DA INSULINA PELA CÉLULA


 GLUCAGON
 Hormônio de mobilização de fontes energéticas que estimulam a Gliconeogênese e Glicogenólise. Aumenta a
glicemia e aumenta a força de contração do coração
 PRINCIPAIS AÇÕES
o Gliconeogênese
o Glicogenólise
 Principais estímulos para secreção  Hipoglicemia
 Principal efeito  Glicemia

 DIABETES MELLITUS
 O diabetes mellitus é um distúrbio metabólico crônico caracterizado por hiperglicemia
 DIABETES TIPO 1
o Caracteriza-se por uma deficiência absoluta que resulta de uma destruição autoimune das células B
pancreáticas
o Pacientes normalmente jovens e não obesos, possui caráter genético
 DIABETES TIPO 2
o Caracteriza-se tanto por resistência à insulina quanto de comprometimento da secreção da insulina
o Pacientes frequentemente obesos e geralmente se manifesta na vida adulta

 INSULINOTERAPIA
 Constitui a base do tratamento de praticamente todos os pacientes com diabetes tipo 1 e de muitos portadores
de diabetes tipo 2
 As preparações de insulina são classificadas, deacordo com sua duração de ação:
o Ação curta
o Ação longa
 Fatores que afetam a absorção:
o Local da injeção
o Tipo de insulina
o Fluxo sanguíneo
o Volume

 PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
 PERFIL DA AÇÃO

 FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO
 Subcutânea
 Intramuscular
 Intravenosa
 Bomba de infusão

 EFEITOS ADVERSOS
 Hipoglicemia
o Dosagem errada
o Falta de alimentação
o Exercício não programado
 Reações alérgicas
 Lipodistrofia
 Resistência à insulina

 AGENTES HIPOGLICEMIANTES
 Sulfonilureias
 Biguanidas
 Glitazonas
 Gliptinas
 Inibidor de alfa glicosidase

 SULFONILUREIAS
 MECANISMO DE AÇÃO
o Bloqueio dos canais de K em células B o que favorece a entrada Ca e secreção de insulina
 ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS
o São bem absorvidos via oral de 2 a 4 horas
o Atravessa a placenta e está presente no leite materno sendo contra indicado durante a gravidez e lactação
 EFEITOS INDESEJÁVEIS
o Hipoglicemia (pode ser grave e prolongada)
o Ganho ponderal
 USO CLÍNICO
o São utilizados para estágios mais iniciais devido a necessidade de células B funcionais
o Pode ser usado associado à metformina e glitazonas

1° GERAÇÃO  TOBULTAMINA E
CLORPROPAMIDA

2° GERAÇÃO  GLIBENCLAMIDA E GLIPIZIDA

 BIGUANIDAS
 A metformina é a única Biguanida utilizadaclinicamente no tratamento do diabetes tipo 2
 MECANISMO DE AÇÃO
o Reduz a produção da glicose hepática inibindo o Complexo I da cadeia respiratória mitocondrial
 EFEITOS INDESEJÁVEIS
o Distúrbios gastrointestinais
o Raramente acidose lática
 USO CLÍNICO
o Não estimula o apetite e por isto é o fármaco de primeira escolha para pacientes obesos sem
comprometimento hepático e renal
o Pode ser usada em combinação com sulfonilureias, glitazonas ou insulina

METFORMINA

 GLITAZONAS
 EFEITOS
o Aumenta a eficácia da insulina endógena o que reduz a produção de glicose hepática e aumentando a
captação no músculo
 MECANISMO DE AÇÃO
o Se liga a receptores em células adiposas, musculares e no fígado promovendo a transcrição de genes da
via de sinalização da insulina
 EFEITOS ADVERSOS
o Aumento de peso
o Retenção de líquido
o Recomenda-se a monitorização da funçãohepática antes e durante o tratamento
 USO CLÍNICO
o Tem efeito aditivo com outros antidiabéticos orais
o Pode diminuir a progressão da intolerância à glicose reduzindo a necessidade de insulina exógena em
pacientes com DM2

PIOGLITAZON

 INIBIDORES DE ALFA GLICOSIDASE


 MECANISMO DE AÇÃO
o Retarda a absorção de carboidratos, reduzindo a elevação da glicemia pós- prandial
 EFEITOS ADVERSOS
o Flatulência
o Fezes amolecidas
o Dor abdominal
o Sensação de plenitude
 USO CLÍNICO
o Pode ser administrado em conjunto com a metformina
o Pacientes obesos portadores de DM2

ACARBOSE

 GLIPTINAS
 MECANISMO DE AÇÃO
o Inibe competitivamente a DPP-4 diminuindo a glicose no sangue ao potencializar as incretinas endógenas
 USO CLÍNICO
o São utilizados no DM2 para além de outrosantidiabéticos

SITAGLIPTINA, VILDAGLIPTINA,
SAXAGLIPTINA E LINAGLIPTINA
MAPAS MENTAIS
QUESTÕES

1. (NC-UFPR – 2016) A insulinoterapia faz parte do tratamento medicamentoso de diabetes mellitus do tipo 1.
Apesar da sua eficiência, há complicações decorrentes do seu uso. Assinale a alternativa que apresenta
complicações decorrentes do uso de insulinoterapia.

(A) Hiperglicemia, poliúria, nictúria, cetonúria, glicosúria e polifagia.

(B) Hipoglicemia, hiperglicemia, poliúria, nictúria e polifagia.

(C) Hipoglicemia, hiperglicemia, poliúria, polidipsia e polifagia.

(D) Hipoglicemia, lipodistrofia hipertrófica ou hipertrofia insulínica, edema insulínico e resistência insulínica.

(E) Hiperglicemia, lipodistrofia hipertrófica ou hipertrofia insulínica, edema insulínico e resistência insulínica.

2. (IESES – 2019) Todos os pacientes com DM 1 devem receber insulinoterapia em esquema basal-bolus com
múltiplas doses de insulina e com monitorização frequente da glicemia capilar (no mínimo antes das refeições e
quando suspeita de hipoglicemia). O esquema de insulinização deve incluir uma insulina de ação intermediária ou
lenta; e uma insulina de liberação rápida ou ultrarrápida, com doses fracionadas em três a quatro aplicações
diárias, as quais devem respeitar a faixa etária, peso do paciente, gasto energético diário incluindo atividade
física e dieta, levando-se em consideração possível resistência à ação da insulina e a farmacocinética desses
medicamentos.

Fonte: Ministério da Saúde. Protocolo Clínico eDiretrizes

Terapêuticas - Diabetes Mellitus Tipo 1. março, 2018.p. 19.

Sobre a farmacocinética das insulinas, verifique asassertivas e selecione a alternativa correta.

I. O início da ação ocorre de 2 a 4h; o pico de ação ocorre de 4 a 10h; a duração ocorre de 12 a 18h; é recomendada
dose noturna às 22h; e o aspecto dessa insulina é turvo.

II. O início da ação ocorre de 30 a 60 minutos; o pico de ação ocorre de 2 a 3h; a duração ocorre de 6 a 8h; é
recomendada dose 30 minutos antes das refeições; e oaspecto dessa insulina é cristalino.

III. O início da ação ocorre de 5 a 15 minutos; o pico de ação ocorre de 30 a 90 minutos; a duração ocorre de 4 a 6h; é
recomendada dose imediatamente antes ou após as refeições; e o aspecto dessa insulina é cristalino.

(A) I - NPH; II - Análoga de ação rápida; III - Regular.

(B) I - Análoga de ação rápida; II - Regular; III - NPH.

(C) I - Regular; II - NPH; III - Análoga de ação rápida.

(D) I - NPH; II - Regular; III - Análoga de ação rápida.

3. (FUNDATEC – 2019) Qual o mecanismo de ação da Metformina?

(A) Aumenta a secreção insulínica.

(B) Retarda a absorção de carboidratos.

(C) Aumenta a sensibilidade à insulina em músculo.

(D) Reduz a produção hepática de glicose com menoração sensibilizadora da ação insulínica.

(E) Aumenta o nível de GLP-1, com aumento da síntesee secreção de insulina.

4. (GUALIMP – 2019) Qual das sulfanilureias apresentadas a seguir é descrita como de primeira geração?
(A) Gliclazida.

(B) Glipizida.

(C) Clorpropamida.

(D) Glibenclamida

5. (ITAME – 2019) Fármacos antidiabéticos orais são substâncias que, quando ingeridas,têm a finalidade de baixar o
nível glicêmico e mantê-lo normal. Na atualidade, existem diferentes classes, que são discriminadas de acordo com
seu mecanismo de ação. Assinale abaixo a alternativa que apresenta, respectivamente, um antidiabético oral que
promove o retardo da absorção de carboidratos e um antidiabético oral que promove o aumento da sensibilidade à
insulina em músculo, adipócito e hepatócito (também chamados, sensibilizadores da insulina)
(A) metformina / glimepirida

(B) acarbose / pioglitazona

(C) metformina / repaglinida

(D) liraglutida / glibenclamida


GABARITO

1 D
2 D
3 D
4 C
5 B
DROGAS EM UTI
DROGAS EM UTI

 DROGAS EM UTI:  Alfa-2 (pré-sináptico):


 Vasoativas. o Promove feedback negativo de
 Sedativas. noradrenalina.
 Analgésicas.  Beta-1:
 Antibióticos. o Leva aumento da função cardíaca.
 QT.  Beta-2:
 Outras. o Sua estimulação vasodilatação arteriolar.
 Dopa-1 (pós-sinápticos):
 MEDICAÇÕES VASOATIVAS: o Produz vasodilatação e, ainda, em nível
 Apresentam efeitos vasculares periféricos, renal, inibição da aldosterona e do ADH,
pulmonares ou cardíacos, diretos ou indiretos e com aumento da diurese e natriurese
atuam em pequenas doses com resposta dose- (liberação de Na).
dependente, de efeito rápido e curto.  Dopa-2:
o As drogas vasoativas atuam no DC = VS X o Diminuição da resposta ventilatória, à
FC. hipoxemia e inibição da secreção de TSH e
o VS depende de pressões e dos volumes de prolactina.
enchimento ventricular (pré-carga), da
contratilidade do miocárdio e da  NORADRENALINA:
resistência ao esvaziamento ventricular  Promove o aumento do volume sistólico,
(pós-carga). diminuição reflexa da frequência cardíaca,
vasoconstricção periférica, com aumento da PA.
 PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO:  Principal indicação:
 Inotropismo: o atuar em choques vasodilatatórios,
o Força de contração. especialmente o choque séptico.
 Cronotropismo:  Limitação:
o Ritmo Cardíaco. o Vasoconstrictor visceral e renal.
 Dromotropismo:
o Condução elétrica.  DOPAMINA:
 Batmotropismo:  Precursor da noradrenalina.
o Auto excitabilidade.  Indicação:
 Lusitropismo: o Baixo débito com volemia controlada ou
o Distensibilidade e Relaxamento. aumentada. Choque com RVP diminuída.
 Os efeitos dependem da dose:
 SIMPATOMIMÉTICAS: o Baixas doses:
 Noradrenalina.  Vasodilatação renal.
 Dopamina. o Dose moderada:
 Dobutamina.  Inotrópica positiva ao coração
 Adrenalina. (beta 1), aumentando a
 Vasodilatadores. contratilidade e o VE, aumenta a
PAS, porém sem alterações na
 RECEPTORES: PAD.
 Alfa-1 (pós-sinápticos): o Doses altas:
o Promove vasoconstricção arteriolar.
 Estímulo receptores alfa, aumenta  O tratamento por 3 a 10 horas com
a RVP e vasoconstricção renal. 5 a 10 mcg/kg/min pode levar a
Aumento da PAS e PAD. intoxicação por cianeto.

 DOBUTAMINA:  NITROGLICERINA-TRIDIL:
 Ação Beta 1. Aumenta a contração muscular, sem  Vasodilatador coronariano, utilizado em IAM,
alterar a FC, não age na RVP. angina e ICC.
 É indicada nas condições de:  Composto ativo: óxido nítrico. Reduz a demanda
o Baixo DC, com volemia normal aumentada de O2 pelo miocárdio por reduzir a pré e pós carga.
e resistência periférica elevada.  Diluída em SF ou SG em 500ml.
o Choque cardiogênico.
o E ICC.  SEDAÇÃO:
 Envolve um amplo espectro de condições desde
 ADRENALINA: um simples estado de cooperação, tranquilidade e
 Estimula receptores alfa e beta, efeito vasopressor. vigília, com orientação preservada, até estados de
 Aumenta contração, FC e vasoconstrição periférica depressão das respostas aos comandos, podendo
mais eficaz. ou não incluir a hipnose.
 Relaxamento do músculo liso e broncodilatação,  Em níveis mais profundos de sedação, podem
aumenta a glicose no sangue. ocorrer depressão respiratória e instabilidade
 Indicação: Broncoespasmos, Choque cardiogênico hemodinâmica.
e PCR.  Principais drogas sedativas utilizadas na UTI são:
o Midazolan;
 VASODILATADORES: o Proporfol;
 São classificados em: o Precedex.
o Venodilatadores (nitroglicerina e nitratos).
o Arteríolo-dilatadores (fentolamina,  MIDAZOLAN (DORMONID):
hidralazina).  Agonista do receptor GABA.
o Ação mista (nitroprussiato de sódio,  Reversível com flumazenil.
inibidores da ECA, clorpromazina).  Desvantagem:
o Depressão ventilatória e hemodinâmica,
 NITROPRUSSIATO DE SÓDIO (NIPRIDE): agitação paradoxal e delirium.
 Metabólito ativo:
o Oxido nítrico.  PROPORFOL (DIPRIVAN):
 Vasodilatador misto (arterial e venoso), não  Agonista do receptor GABA.
apresenta efeito nas fibras cardíacas, ação sobre  Desvantagem:
redução da RVP, reduz a PA e o consumo de O2 o Hipotensão;
pelo miocárdio. o Depressão ventilatória.
o Indicação:
Crises Hipertensivas.  ANALGÉSICOS:
o Fotossensível, administrada diluída e em  Agonista do receptor de opióides.
BI.  Morfina, Fentanil, Tramadol.
 Intoxicação por nipride:  Reversível com naloxona.
o O cianeto é uma toxina mitocondrial que  Desvantagens:
está entre os tóxicos mais letais conhecido o Hipotensão e depressão ventilatória;
pelo homem. o Alteração da motilidade gastrointestinal.
o Na UTI, no tratamento de pacientes com
emergência hipertensiva, esta intoxicação
ganha importância, pois pode ocorrer com
o uso de doses elevadas e mantidas de
nitroprussiato de sódio
MAPAS MENTAIS
QUESTÕES
1. (UEM – 2019) Qual a indicação para uso denoradrenalina?

(A) Sedação.
(B) Analgesia.
(C) Hipoglicemia.
(D) Hipertensão.
(E) Hipotensão.

2. (PREFEITURA DE VARGEM GRANDE PAULISTA – 2020) Sobre o nitroprussiato de sódio, podemos afirmar
que é uma droga:

(A) Vasopressora
(B) Vasoconstritora.
(C) Diurético.
(D) Analgésica.

3. (INSTITUTO UNIFIL – 2019) A adrenalina é a droga fundamental no manejo da parada cardiorrespiratória.


Sobre a administração dessa droga, assinale a alternativa correta.

(A) Não deve ser diluída em adultos e crianças.


(B) A administração deve lenta, em bomba de infusãocontínua.
(C) A dose administrada é de 1mg endovenoso, a cada3 a 5 minutos.
(D) A dose pode ser repetida em até 3 vezes.

4. (FUNDATEC – 2019) Qual a medicação utilizada como antagonista dos opioides?

(A) Nandrolona.
(B) Flumazenil.
(C) Nalbufina.
(D) Naproxeno.
(E) Naloxona.

5. (AOCP – 2017) Paciente sob sedação prolongada em ambiente de UTI desenvolveu quadro de insuficiência
cardíaca, rabdomiólise, hiperlipidemia, acidose metabólica e insuficiência renal, todos estes não relacionados
com a doença causadora da internação. Qual droga pode estar associada a esse quadro?

(A) Etomidato.
(B) Midazolam.
(C) Fentanil.
(D) Propofol.
(E) Dexmedetomidina.

6. (QUADRIX – 2019) Assinale a alternativa que apresenta cuidado específico necessário da administração de
drogas vasoativas.

(A) Observação da frequência e das características daseliminações gastrintestinais e urinárias.


(B) Monitorar a função respiratória, os sinais de
broncoespasmo paroxístico e os sinais de toxidade.
(C) Avaliar o estado mental e os sinais de síndrome extrapiramidal e de síndrome neuroléptica maligna.
(D) Observação do aparecimento de descamação e prurido na pele após a administração do medicamento.
(E) Observação rigorosa do nível de consciência, dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios e da perfusão
tissular periférica.
GABARITO

1 E
2 A
3 C
4 E
5 D
6 E

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